NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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saullo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2146 Mensagem por saullo » Seg Ago 31, 2009 2:31 pm

orestespf escreveu:
gaitero escreveu:Salve Salve molecada...

Gostaria de disponibilizar o E-Mail de reposta do nosso amigo JÚLIO DELGADO - Lembram??? :twisted: :twisted:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009.

Acuso recebimento de seu e-mail ao mesmo tempo em que me desculpo pela demora em respondê-la. Sua colaboração certamente me ajudou, mas vai de encontro com pedidos de Informação que fizemos ao Ministério da Defesa. Aí vai um equívoco de sua parte: em momento nenhum defendi a compra do tal IKL 214. Só disse que gostaria que fosse feito a licitação para compra. Gostaria de informar que no dia de hoje teremos uma reunião com o Ministro da Defesa para tratarmos mais uma vez do assunto.

Atenciosamente,



JÚLIO DELGADO
Deputado Federal - PSB/MG

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
O nobre Deputado continua cometendo erros... Disse que gostaria que fosse feito uma licitação sem explicar os motivos, um erro crasso para aquele que defende algo, me passou a ideia que não sabe sobre o que fala (e ele é de JF...). Erra ainda mais ao propor licitação para equipamentos estratégicos, sugere claramente que não percebeu o enorme problema que existe em licitar tais equipamentos. Licitação é feita para se obter melhores preços, também pode ser compreendida como um procedimento pelo qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa, quando compra bens e serviços ou faz outras transações. Mas veja bem, como se define proposta mais vantajosa quando se trata de equipamentos estratégicos? Estratégia é inerente a uma política de Estado, logo os "preços" têm outra conotação e que em hipótese alguma consegue ser mensurado via licitação.

Sinto muito, nobre Deputado, continua se pautando em tese sem sustentação, neste caso, fica difícil ouvir suas defesas sobre o tema.


Mui respeitosamente,

Orestes
Perfeito Orestes, já pensou licitação por menor preço pra equipamento estratégico e de segurança nacional ?

Só pra descontrair:
Submarino por menor preço: ganha aquele modelo das FARC de menos de 100 ton. e é baratinho...
Daí o político pensa: vamos comprar 100 desses dos companheiros, ao invés de 4 Scorpènes, ora bolas, 100 é bem mais do que 4...
O duro é que muitos habitantes da ilha da fantasia no planalto central pensam parecido... :twisted:

Manda seu post para ele, que ficou curto, conciso e objetivo.

Abraços




Editado pela última vez por saullo em Seg Ago 31, 2009 2:37 pm, em um total de 1 vez.
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Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2147 Mensagem por Marino » Seg Ago 31, 2009 2:33 pm

orestespf escreveu:
gaitero escreveu:Salve Salve molecada...

Gostaria de disponibilizar o E-Mail de reposta do nosso amigo JÚLIO DELGADO - Lembram??? :twisted: :twisted:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009.

Acuso recebimento de seu e-mail ao mesmo tempo em que me desculpo pela demora em respondê-la. Sua colaboração certamente me ajudou, mas vai de encontro com pedidos de Informação que fizemos ao Ministério da Defesa. Aí vai um equívoco de sua parte: em momento nenhum defendi a compra do tal IKL 214. Só disse que gostaria que fosse feito a licitação para compra. Gostaria de informar que no dia de hoje teremos uma reunião com o Ministro da Defesa para tratarmos mais uma vez do assunto.

Atenciosamente,

JÚLIO DELGADO
Deputado Federal - PSB/MG

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
O nobre Deputado continua cometendo erros... Disse que gostaria que fosse feito uma licitação sem explicar os motivos, um erro crasso para aquele que defende algo, me passou a ideia que não sabe sobre o que fala (e ele é de JF...). Erra ainda mais ao propor licitação para equipamentos estratégicos, sugere claramente que não percebeu o enorme problema que existe em licitar tais equipamentos. Licitação é feita para se obter melhores preços, também pode ser compreendida como um procedimento pelo qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa, quando compra bens e serviços ou faz outras transações. Mas veja bem, como se define proposta mais vantajosa quando se trata de equipamentos estratégicos? Estratégia é inerente a uma política de Estado, logo os "preços" têm outra conotação e que em hipótese alguma consegue ser mensurado via licitação.

Sinto muito, nobre Deputado, continua se pautando em tese sem sustentação, neste caso, fica difícil ouvir suas defesas sobre o tema.


Mui respeitosamente,

Orestes
Exato. O nobre deputado acha que comprar armamento, dentro de uma estratégia de longo prazo, é o mesmo que comprar cimento na esquina.
É falacioso quando tenta engrupir os leitores com uma licitação em que entrariam contendores que não possuem o que eu quero comprar, a tecnologia do SSN.
Parece que gostou de usar KY, já que quer mais encontros com o NJ. :lol: :lol: :lol:




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2148 Mensagem por Marino » Seg Ago 31, 2009 3:42 pm

Na resenha do MD, disponível em seu site, clicar em carta Capital para ver a reportagem:
https://www.defesa.gov.br/imprensa/inde ... ge=resenha




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2149 Mensagem por WalterGaudério » Seg Ago 31, 2009 3:49 pm

Marino escreveu:
orestespf escreveu: O nobre Deputado continua cometendo erros... Disse que gostaria que fosse feito uma licitação sem explicar os motivos, um erro crasso para aquele que defende algo, me passou a ideia que não sabe sobre o que fala (e ele é de JF...). Erra ainda mais ao propor licitação para equipamentos estratégicos, sugere claramente que não percebeu o enorme problema que existe em licitar tais equipamentos. Licitação é feita para se obter melhores preços, também pode ser compreendida como um procedimento pelo qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa, quando compra bens e serviços ou faz outras transações. Mas veja bem, como se define proposta mais vantajosa quando se trata de equipamentos estratégicos? Estratégia é inerente a uma política de Estado, logo os "preços" têm outra conotação e que em hipótese alguma consegue ser mensurado via licitação.

Sinto muito, nobre Deputado, continua se pautando em tese sem sustentação, neste caso, fica difícil ouvir suas defesas sobre o tema.


Mui respeitosamente,

Orestes
Exato. O nobre deputado acha que comprar armamento, dentro de uma estratégia de longo prazo, é o mesmo que comprar cimento na esquina.
É falacioso quando tenta engrupir os leitores com uma licitação em que entrariam contendores que não possuem o que eu quero comprar, a tecnologia do SSN.
Parece que gostou de usar KY, já que quer mais encontros com o NJ. :lol: :lol: :lol:
O que esse nobra deputado aí quer fazer,(e está) é jogo de cena para passara imagem de defensor do bom uso do dinheiro público, como se ele efetivamente se preocupasse seriamente com isso.

Se pelo menos ele entendesse o minimo do assunto, vá lá.., mas parece que não entende chongas nem da lei de licitações(excessões ) :evil:




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2150 Mensagem por soultrain » Seg Ago 31, 2009 4:11 pm

Um argumento que ele usa é a não venda dos Scorpene ao Paquistão e à India, não percebo...

Os IKL foram recentemente abortados no Paquistão, os Scorpene estão em em fase de inicio de construção, com adiamentos do lado Indiano, por falta de capacidade dos mesmos.

????





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2151 Mensagem por tykuna » Ter Set 01, 2009 8:34 am

Problemas técnicos que a Marinha terá de enfrentar no Scorpène

Imagem

A análise abaixo é fruto do conhecimento obtido em visitas à força de Submarinos do Chile, publicações especializadas e conversas com oficiais submarinistas da MB que embarcaram e operaram em submarinos classe Scorpène.
1) Dificuldades de Manutenção:
- os submarinos franceses possuem uma manutenção mais cara e complexa que os alemães; oficiais chilenos informaram que todos os sistemas possuem pressões e capacidades nominais maiores que os congêneres alemães, o que dificulta a sua manutenção. Ex. os disjuntores da propulsão nos submarinos alemães de 2 e 3 KVA, são de 10 KVA no Scorpene, potencializando as dificuldades e custos de manutenção.
- Os oficiais mais antigos compararam as dificuldades de manutenção com os antigos submarinos classe Oberon ingleses, que foram operados tanto pela marinha do Chile e do Brasil.
- A Marinha do Chile tem grande dificuldade para obter prazos e preços de fornecimento dos itens sobressalentes das indústrias francesas.
- Os periscópios optrônicos dos dois Scorpenes chilenos ficaram inoperantes e a divisão responsável da SAGEM não conseguia atender satisfatoriamente à marinha daquele país.
- Todos os sistemas são dotados de muito sensores, aumentando o custo de manutenção do navio.
- A qualidade do material de construção é em geral muito inferior ao alemão (esta observação é uma unanimidade entre os chilenos).
- Para se ter acesso a alguns equipamentos na livre circulação é necessária à retirada de partes do convés, dificultando e aumentando o tempo de manutenção.
- Os scorpene chilenos estão em média com 150 sensores avariados cada um (sistemas de baterias, motores, hidráulicos …).
- Os MAGE e Radar têm alto índice de falhas.
- Uma avaria ocorrida nos dois navios na válvula de cúpula (equivalente do flap interno nos submarinos classe 209) ocasionou a indisponibilidade nos navios por mais de 30 dias devido as interferências que necessitaram ser desmontadas para se ter acesso as válvulas.

2) Dificuldades Operacionais:
- Não existem ejetores de sinais pirotécnicos nos scorpene, obrigando o uso de sistemas externos de ejeção de sinais, que são mais caros e nunca foram operados pela MB, o que certamente aumentará também as dificuldades de manutenção.
- Os periscópios SAGEM dos Scorpène não possuem estadimetro e o sistema eletrônico instalado não tem precisão e não funcionam na determinação da distancia periscópica.
- É importante salientar que estes periscópios não são os utilizados pela marinha da França.
- A câmara de salvamento dos Scorpene é de difícil acesso e não foi aprovada pelas tripulações chilenas.
- O sistema de compensação de lastro do submarino é lento e não atende às necessidades operacionais de uma rápida imersão ou uma situação de emergência; foram observados tempo superiores há 20 minutos para um submarino retornar à cota periscópica, o que pode colocar em risco o submarino ou o sucesso de um ataque.
- O Scorpène manobra mal na superfície, pior que o classe 209, porque o leme vertical fica 70 % fora da água.
- O sonar SUBTICS tem um rendimento inferior ao CSU-90 (informação dos operadores sonar chilenos).
- Os beliches do Scorpène possuem diversas restrições ao conforto da tripulação, tais como: São fixados no sentido BE/BB, ou seja quando o navio dá ponta o tripulante ou acorda ou cai !!! São 10cm menores em extensão e largura (deve ser porque os franceses são menores que os alemães). São insuficientes para toda a tripulação, caso o submarino embarque a sua dotação completa de torpedos.
- Os compartimentos habitáveis são muito menores que os do classe 214, os banheiros incomodam um tripulante com mais de 1,70 m e a praça d’armas é extremamente pequena e mal comporta 5 oficiais.
- A arquitetura pesada do SUBTICS obriga um enorme contingente de operadores sonar nos submarinos (7) o que desguarnece o departamento de máquinas do navio (informação confirmada pelos imediatos dos navios).

fonte: Podre Naval :twisted:




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Corsário01
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2152 Mensagem por Corsário01 » Ter Set 01, 2009 8:52 am

Este suposto relatório apresentado não tem fonte confiável, afinal não existe autor.

Alguns itens criticados são ridículos, outros, se verdade, preocupantes.

Reproduzo abaixo algo que considero com mais credibilidade. 8-]


CONSTRUCCIÓN SUBMARINOS “SCORPÈNE”
Capitán de Fragata Raúl ORTÚZAR Maturana
Ingeniero Naval Mecánico (M.Sc.)
Dirección de Ingeniería de Sistemas Navales
Armada de Chile
rortuzarm@armada.cl

RESUMEN

Descripción de la construcción de los primeros Submarinos Scorpène, de tipo convencional
diesel-eléctrico y de altos rendimientos operacionales, que fueron construidos para la
Armada de Chile, en los Astilleros DCN (Francia) y NAVANTIA (España).
El proceso constructivo de los Submarinos obligó a realizar un sinnúmero de controles
intermedios, desde el taller hasta el montaje, operación a bordo y desarrollo de controles y
pruebas finales. Para todo lo anterior, se requirió de una muy buena organización para
realizar el proceso de aceptación de los equipos y sistemas, desde el Taller hasta la
aceptación final de cada Submarino.
Este trabajo expone la lógica constructiva y las experiencias más importantes obtenidas,
tanto en las fases de diseño, construcción y validación de los Sistemas de Plataforma y del
Sistema de Combate. Como también, las experiencias en el seguimiento de las actividades
constructivas y en el proceso de pruebas de los Submarinos primeros de su clase.

ABSTRACT

A summarized description of the construction of the first Scorpène Class diesel-electric
submarines and their high operational performances as built for the Chilean Navy by DCN
(France) and NAVANTIA (Spain) shipyards .
The construction process of the Submarines forced us to make an endless number of
intermediate controls, from the factory to the assembly, operation on board and
accomplishment of the tests and trials. For each of the previous phases, a good and solid
organization was required to successfully face the challenge of the acceptance process of
the equipments and systems, until final acceptance of each Submarine was achieved .
This work presents the construction logic as well as the most important experiences in the
phases of design, construction and validation of the Platform and Weapons Systems.
Additionally, post construction and trials/tests procedures for the first submarine of its
class will be also presented within the scope of this work.

1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS

El 17 de Diciembre de 1997, la Armada de Chile firmó un Contrato con las firmas DCN de
Francia y Bazán (actualmente NAVANTIA) de España, para la adquisición de dos
Submarinos clase Scorpène para reemplazar los Submarinos de la clase Oberon, “Hyatt” y
“O´Brien”.
Dentro de este contexto, el Consorcio DCN-NAVANTIA construyó el SS.“O'Higgins”, el
que fue puesto en el agua por los Astilleros DCN en Cherbourg (Francia), en Octubre del
año 2003, siendo posteriormente bautizado en una ceremonia realizada el 01 de Noviembre
del mismo año.
La segunda Unidad de combate del Programa lo constituyó el SS.”Carrera”, siendo
construido en forma seccionada en ambos Astilleros, similar al primer casco y finalmente
botado en Cartagena (España), un año más tarde, en los Astilleros de NAVANTIA,
España.

2. DISEÑO SS.SCORPÈNE.

2.1. Objetivos del Diseño:
El Submarino Scorpène fue diseñado teniendo en cuenta los siguientes objetivos:
a) Una alta disponibilidad operativa, diseñado para estar en la mar 240 días al año.
b) Una baja vulnerabilidad frente a las amenazas previsibles en el presente y en las
próximas décadas.
c) Alto performance de discreción acústica, combinada con un tamaño moderado.
Factores determinantes para obtener una baja susceptibilidad a ser detectado.
d) Altas prestaciones de sus sensores, que contribuyen a obtener una ventaja acústica
sobre sus eventuales adversarios.
2.2. Características principales del Submarino:
- Eslora total ...................................................... 66,40 metros.
- Eslora casco resistente ...................................................... 50,43 metros.
- Diámetro del casco resistente ...................................................... 6,20 metros.
- Manga total, incluyendo hidroplanos .................................................... 8,00 metros.
- Puntal total ...................................................... 16,40 metros.
- Calado a proa ...................................................... 5,30 metros.
- Calado a popa ....................................................... 5,50 metros.
- Calado medio ....................................................... 5,40 metros.
- Coeficiente de flotabilidad ....................................................... 9,3 %.
- Desplazamiento en sumergido .................................................. 1.711 toneladas.
- Desplazamiento en superficie .................................................. 1.560 toneladas.
2.3. Misiones del Submarino:
El Submarino Scorpène está diseñado para realizar misiones para la guerra antisuperficie,
anti-submarina y ejecución de operaciones especiales. Lo anterior, debido
principalmente a sus altos performances en discreción acústica, capacidad de detección,
capacidad para lanzar armas (6 TLT’s y 18 armas), y ejecución de misiones de
inteligencia.
Es así como el submarino Scorpène está diseñado para hacer frente a las amenazas
provenientes de:
· Buques de superficie, con sonares activos y pasivos.
· Aeronaves anti-submarinas con radar, MAD, sonoboyas activas y pasivas, y
sonar de profundidad.
· Submarinos nucleares y convencionales de diseño avanzado.
· Campos minados.
2.4. Secuencia de Diseño:
El diseño del Submarino Scorpène abarcó una secuencia lógica que se muestra a
continuación, intercalándose procesos de validación, entre cada fase, de los diseños de
sistemas y sub-sistemas.
Normas
Diseño
Arquitecto
Contrato
Espec. Téc.
Diseño
Preliminar
Diseño
Detalle
Producción
Validación Pruebas
Validación
Validación
Validación
Figura N°1: Secuencia del Diseño SS.Scorpène.
2.5. Situaciones Operacionales:
Los diferentes escenarios y situaciones que debe enfrentar el Submarino durante su
operación pueden clasificarse de la siguiente forma:
2.5.1. Patrulla: Esta es la situación de navegación normal del submarino,
disponiendo de condiciones de discreción y detección acústica
extremadamente buenas. En esta situación, la velocidad media es de 4 nudos y
el submarino está diseñado para permanecer largos períodos de tiempo a gran
profundidad, manteniendo al mínimo la frecuencia de operaciones snorkel.
2.5.2. Tránsito: En esta situación, el submarino puede alcanzar su zona de patrulla en
un período de pocos días. La velocidad media es de 8 nudos. Los períodos de
snorkel se determinan, entre otros, según las amenazas aéreas y de superficie.
2.5.3. Aproximación: Esta es la situación adoptada por el submarino cuando se
prepara para lanzamiento de armas contra un objetivo a larga distancia. Se
requiere mantener la velocidad durante un período de tiempo limitado a unas
pocas horas.
2.5.4. Ataque: Esta es la situación adoptada por el submarino cuando está en
preparación para el lanzamiento de sus armas. Esta situación no requiere
normalmente de altas velocidades. Cada tipo de arma podría tener restricciones
de velocidad ó profundidad cuando se dispone a lanzar.
2.5.5. Evasión: Esta es la situación adoptada por el submarino cuando quiere escapar
de la detección de un oponente. Esta situación requiere normalmente una baja
velocidad.
2.5.6. Bottoming: El Submarino Scorpène está diseñado para posarse en el fondo a la
máxima profundidad operativa, para lo cual el timón inferior de gobierno está
reforzado y además, dispone de una apropiada disposición de las rejillas de
aspiración y descarga sus circuitos de enfriamiento.
2.6. Firmas:
Debido a la importancia de la discreción en este tipo de buques, el Submarino dispone
de medios para minimizar la vulnerabilidad frente a amenazas previstas. Es así como
está diseñado teniendo en cuenta su firma Acústica, Óptica, Electromagnética,
Magnética e Infrarroja.
Por otra parte, el diseño del casco y hélice ha sido optimizado ante el flujo
hidrodinámico propio. Esto asegura una mayor discreción acústica, reduciendo el ruido
hidrodinámico y de propulsión propia.
A continuación, se indican cada una de las firmas optimizadas en el diseño:
2.6.1. Firma Acústica: La firma acústica generada por el submarino puede ser
clasificarla en función de las distintas fuentes de origen del ruido.
Existen las fuentes internas, generalmente originadas por las vibraciones que
son transmitidas al mar, a través del casco y estructura propia del submarino.
El ruido, generado por la maquinaria y equipos instalados en el interior del
buque, se transmite al casco a través de los soportes de fijación de la
maquinaria, apoyos elásticos y/o plataforma suspendida, según sea el caso.
Para minimizar el ruido transmitido por la maquinaria a la estructura, se
utilizan acoplamientos elásticos. Para el caso de los equipos más ruidosos se
utilizan plataformas suspendidas con doble barrera de acoplamientos elásticos.
Para el caso del Motor Propulsor, éste fue diseñado teniendo en cuenta
también los ruidos de los partidores electromecánicos y dispositivos de
acoplamiento.
Por otra parte, el ruido aéreo también es transmitido al mar a través del casco
del submarino. Las ondas sonoras, generadas por la maquinaria y equipos, se
transmiten al casco a través del aire contenido en el interior del buque.
Otra grupo de fuentes de ruido corresponden a las fuentes externas. Es decir, el
ruido producido en la superficie exterior del casco del submarino por efecto
del flujo hidrodinámico, debido al movimiento relativo entre el agua y el
Submarino. Por lo tanto, el diseño del contorno del submarino tiene un rol
importante para reducir la magnitud del ruido producido por los vórtices del
flujo turbulento.
Para minimizar la firma acústica creada por el flujo hidrodinámico fue
optimizada la forma hidrodinámica del casco y sus elementos exteriores sobre
el mismo, con el objeto de minimizar el efecto de la separación de flujo
laminar y aparición de flujo turbulento. En este tópico, es optimizado el diseño
de las aperturas del casco, como pasadas de casco, escotillas, rejillas,
apéndices y transiciones entre superficies.
Otra fuente externa de ruido es aquel producido por el flujo creado por el
movimiento de la hélice propulsora. Este ruido es el de mayor magnitud de los
generados por el submarino, cuando está en movimiento. Luego, para
minimizar la firma acústica creada por la hélice, se optimizó el diseño de la
configuración de elementos exteriores en la popa que limitan la perturbación
del flujo en la hélice propulsora, como así también el diseño de sus palas para
disminuir los efectos de la cavitación en función de la velocidad de rotación y
la profundidad.
También, existe otra fuente externa de ruido, correspondiente aquel producido
por el flujo de los gases de descarga, cuando el submarino está en una
situación de snorkel. Para lo cual se optimizó la forma y disposición el difusor
de gases, montado sobre la estructura de la Vela del Submarino.
2.6.2. Firma óptica: Cuando el buque navega cerca de la superficie, en particular
cuando está en situación de snorkel, se enfrenta a un mayor riesgo de
indiscreción, lo cual aumenta su vulnerabilidad. Para limitar el riesgo de
indiscreción se han tenido en cuenta para el diseño los siguientes aspectos:
· La frecuencia de subida a profundidad de periscopio para realizar snorkel
para carga de baterías se limita al mínimo necesario, utilizando máquinas
diesel-generadores de alta potencia capaces de realizar una carga rápida de
los celdas de baterías.
· Los mástiles izables están cubiertos con pinturas de camuflaje.
· El comportamiento del sistema de gobierno garantiza que la profundidad
de periscopio se mantenga con un mínimo de fluctuaciones.
· Se limitan ó retardan las descargas de flujos indiscretas, tales como aguas
servidas u otras susceptibles de indicar la presencia del submarino a un
observador de superficie ó aéreo.
· El exterior del casco está pintado de negro sin símbolos ni nombres.
· Todos los fluidos hidráulicos susceptibles de llegar al exterior del buque
deben ser miscibles con el agua de mar.
2.6.3. Firma magnética: Durante la construcción del submarino se ha tenido en
cuenta el campo magnético. Al final de la fase de construcción se llevó a cabo
una medición de la firma magnética y se previo en caso necesario, que éste
fuese sometido a un tratamiento de deperming para eliminar el magnetismo
remanente y conseguir así una firma magnética casi neutra.
2.6.4. Firma electromagnética,: El tamaño y diseño de todos los dispositivos izables
permiten reducir la superficie reflectora expuesta al radar (Radar Cross
Section, RCS). Además, se definió la utilización de recubrimientos
absorbentes de radiación.
2.6.5. Firma infrarroja: Las fuentes de calor que irradia el submarino corresponden a
las descargas de los circuitos de enfriamiento de agua de mar cuando el buque
está sumergido y adicionalmente, la descarga de gases de las máquinas diesel
cuando el submarino está en condición snorkel.
Para limitar la firma infrarroja, el sistema de enfriamiento con agua de mar
está diseñado para que el incremento de temperatura entre la entrada y salida
de los circuitos de agua de mar no sea superior a 10ºC.
Además, los gases de descarga de las máquinas diesel, en condición snorkel
pasan a través de un difusor en forma de rejilla para disminuir el tamaño de las
burbujas del flujo y así poder aumentar la superficie total de intercambio de
calor con el agua de mar.

3. LÓGICA Y SECUENCIA CONSTRUCTIVA.

Por ser un programa de construcción binacional la lógica constructiva aplicada se
definió de acuerdo a lo indicado en la siguiente Figura N°2:
Outfitting SS.O’Higgins
Construcción SS.O’Higgins
Casco de presión
Navantia - Cartagena DCN - Cherbourg
SS 1
SS 2
Outfitting SS.Carrera
Ensamble y Terminación O’H
Ensamble y Terminación CA.
Pruebas y Aceptación O’H
Construcción SS.Carrera
Casco de presión
Pruebas y Aceptación CA.
CHERBURGO
CARTAGENA
Submarino O’Higgins
Submarino Carrera

4. CASCO Y ESTRUCTURAS

El Casco resistente es del tipo monocasco con formas de revolución. Las formas
exteriores son asimismo de revolución en la zona entre la línea de tangencia de la
superestructura con el casco resistente y la quilla, así como en las partes extremas de
proa y popa.
La estructura del submarino esta compuesta en términos generales por el casco
resistente, casco exterior de popa y de proa, la vela, y una superestructura situada en la
parte superior del casco resistente.
El Casco resistente está constituido por secciones y sub-secciones soldadas, divididas en
cuatro grandes sectores, que albergan a todos los departamentos y estanques interiores
del submarino. Los estanques de lastres principales están ubicados en las estructuras no
resistentes de proa y popa del submarino.
El Casco resistente es de acero de alta resistencia 80 HLES, templado y revenido,
estando definido en las siguientes áreas o partes: cuadernas, bulárcamas, mamparos
elípticos de extremos en popa y proa, refuerzos de transición y refuerzos locales,
torrecilla de acceso al puente de gobierno, la cúpula y pozo del mástil de inducción
snorkel y la cámara de escape para operaciones especiales y salvamento. Elementos que
se describen en la siguiente Figura N°3.

5. CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES SISTEMAS.

5.1. Planta Propulsora:
Las características más importantes de la planta propulsora son las siguientes:
· Propulsión diesel-eléctrica.
· Línea de eje con una hélice de paso fijo de alto rendimiento.
· Motor Eléctrico Principal (MEP) de tipo sincrónico de imanes permanentes, con una
potencia continua de 2.915 [KW] a 150 r.p.m., suficiente para proporcionar una
velocidad máxima en sumergida mayor a 20 nudos.
· Dos departamentos de baterías, tales baterías son del tipo plomo-ácido, de 180
celdas cada uno, capaces de suministrar energía eléctrica al Motor Propulsor y a los
sistemas auxiliares para obtener las autonomías especificadas. Las baterías necesitan
ser recargadas periódicamente por las máquinas diesel-generadores, siendo el
sistema dependiente del aire.
El Submarino Scorpène está preparado para incorporar en el futuro una sección
completa conteniendo un Sistema AIP (Air Independent Propulsion) con una incidencia
mínima en el diseño original.
Figura N°4: Distribución General del Submarino Scorpène.
5.2. Características Planta Eléctrica:
Submarino posee cuatro máquinas diesel modelo MTU 12V 396 SE84 con sus
correspondientes generadores rectificadores JEMOUNT INDUSTRIES 580 [KW],
capaces de efectuar la carga de baterías al régimen necesario para el cumplimiento de la
tasa de indiscreción requerida.
Cada máquina diesel-generador incorpora su propio rectificador de tal forma que la
corriente eléctrica producida sea continua.
El Submarino Scorpène dispone de red eléctrica principal continua, redes de corriente
alterna de 115 [Volts], 60 y 400 [Hz]; 220 [Volts], 60 [Hz], y una red de corriente
continua a 28 [Volts] de seguridad y emergencia.
5.3. Características del Sistema de Combate:
El Sistema de Combate se puede clasificar a su vez en los sub-sistemas: Combat
Management System (CMS); Navegación; Detección de Aeronaves y Unidades de
Superficie; Comunicaciones Submarinas, y mediciones ambientales.
El sistema integrado de gestión y control SUBTICS (Submarine Tactical Information
and Command System), integra la detección acústica, la detección aire/superficie,
navegación y el control de las armas. El SUBTICS en general realiza las siguientes
funciones desde 6 consolas multifunción (MFCC):
· Vigilancia acústica.
· ESM, y radar de vigilancia (operación y adquisición de datos).
· Adquisición de datos y vídeo del periscopio optrónico y de ataque.
· Transmisión y adquisición data link del sistema de telecomunicaciones
exteriores.
· Adquisición de datos de navegación (hora, rumbo, cabeceo, balanceo,
profundidad, velocidad, latitud y longitud).
· Gestión de rastreo y análisis de movimiento del blanco.
· Identificación y clasificación.
· Elaboración y evaluación de situación.
· Control de armas.
· Localización de averías y monitorización de comportamiento.
5.4. Sistemas de Detección:
El submarino posee los siguientes tipos de sonares para la detección acústica:
· Sonar Activo (AA), utilizado para transmitir en frecuencia modulada.
· Sonar Cilíndrico (CA), utilizado para detección acústica panorámica 360º.
· Sonar Distribuido (DA), utilizado para detección acústica de los costados del
buque.
· Sonar de Interceptación (IA), utilizado para vigilancia de pulsos acústicos.
· Sonar de Flanco (FA), utilizado para detección pasiva de los costados del
buque.
Para la detección de superficie el submarino posee un Periscopio de ataque, un mástil
Optrónico, un mástil de Radar, un mástil de comunicaciones y un mástil ESM.
5.5. Sistema de Navegación:
El Submarino posee equipos de navegación y de ayuda como: Central inercial de
navegación, Girocompás, Corredera electromagnética, Receptor GPS, Ecosonda y
Sistema de información horaria.
5.6. Sistema Armamento:
El sistema de control de armas fue diseñado para operar en dos modos: centralizado y
local. En el modo centralizado, los procedimientos de combate se realizan desde la
Central de Combate (PCNO), siendo la vigilancia, configuración, lanzamiento y guía de
los torpedos realizada desde cualquier consola MFCC. Por otra parte, en el modo local,
el lanzamiento y guía de los torpedos puede realizarse directamente desde las consolas
de lanzamiento locales, cuando el buque se encuentra en una condición degradada.
El submarino posee seis Tubos Lanzatorpedos (TLT’s) de 21” capaces de lanzar
torpedos pesados filo-guiados y misiles anti-buque encapsulados en un contenedor
submarino (VSM), siendo las armas integradas al SS.Scorpène los torpedos Black
Shark y SUT266 filo-guiados, y misiles Exocet SM39.
Los seis TLT’s están acondicionados con dispositivos de seguridad mecánicas,
hidráulicas, neumáticas y eléctricas, para evitar situaciones riesgosas, tal como una
posible inundación con agua de mar.

6. PROCESO DE PRUEBAS.

6.1. Organización del Proceso de Aceptación:
La organización de las pruebas de aceptación fue definida desde el comienzo, de
acuerdo al Contrato de construcción de ambos submarinos, en donde se estableció el
procedimiento, composición, organización y competencia de la Comisión de
Aceptación, formada por representantes de ambas partes, para el tratamiento de las
Inspecciones y Pruebas.
El proceso de aceptación tuvo por objetivo probar, verificar y/o chequear que los
sistemas cumpliesen con las funcionalidades y performances definidas en las
Especificaciones Técnicas del Contrato.
Este proceso consistió en la realización de pruebas e inspecciones. Las pruebas se
dividieron en “Tests” o chequeos internos, por medio de los cuales el Contratista se
aseguró de la calidad y validez del sistema, sub-sistema y/o equipo y de “Trials” ó
pruebas contractuales, que constituyeron una operación de inspección formal requerida
para la declaración de aceptación por parte de la Marina de Chile. Además, se
definieron inspecciones parciales y contractuales de los distintos Departamentos y/o
Estanques del Submarino. El procedimiento de aceptación contractual fue organizado
por el Contratista, seguido y finalizado por la Comisión de Aceptación. En el caso del
primer Submarino, fue organizado tal proceso por el Astillero DCN y para el segundo,
por NAVANTIA.
6.2. Protocolos de Pruebas:
El contenido de los Protocolos de Pruebas de Aceptación, PTP, describe el
procedimiento de detalle para probar que la funcionalidad, definida explícitamente en
las Especificaciones Técnicas, fuese cumplida.
En el proceso de revisión de los Protocolos de Pruebas, el Panel de expertos de ambas
partes, TMP (Trials Managing Panel), y la Comisión de Aceptación, acordaron su
aceptación en detalle, separando a su vez cada protocolo en pruebas elementales.
Así se definieron 73 protocolos de pruebas en fábrica, FAT; 121 protocolos de pruebas
en puerto, HAT, y 95 protocolos de pruebas en la mar, SAT.
6.3. Lógica de Pruebas:
Submarino en Grada Submarino a flote
Primera puesta a flote
Setting to Work
Chequeos Industriales
Pruebas en Puerto
Mar
Unión de Secciones
Embarque de Baterías
Salida grada y transferencia
Sistema Lastres principales, Sistema
soplado y desahogos (DV y DB).
Molinetes (EX).
Primera Inmersión
estática
Prueba Estabilidad
Prueba Cámara Escape
Sistemas principales y Aux’s:
Seguridad Inmersión.
Propulsión.
Comunicaciones.
Sistema Combate.
Mástiles.
Prueba crucero amarrado.
6.4. Pruebas de Aceptación:
Las pruebas, ya sea FAT, HAT y SAT, tuvieron por objeto asegurar la completa y
satisfactoria operación de los equipos y sistemas integrados a bordo del Submarino, por
medio de la verificación de sus capacidades. Las pruebas se dividieron en dos
categorías:
· Pruebas Tipo: que se efectuaron sólo en el primer Submarino de la clase.
· Pruebas Standard: que se afectaron en ambos Submarinos.
Los protocolos de pruebas definieron pruebas elementales o parciales; es así como para
ambos submarinos se realizaron 1.608 pruebas, sin contar las de fábrica, desglosadas
en: 998 pruebas HAT y 610 pruebas SAT.
La cantidad total de observaciones y comentarios que se presentaron durante el proceso
ascendieron a 3.027, distribuidos en 1.736 observaciones para el primer submarino y
1.291, para el segundo. Tales observaciones fueron tratadas, analizadas y sancionadas
por la Comisión de Aceptación, quedando corregidas al final del proceso.
6.5. Inspecciones de Instalación:
Las Inspecciones tuvieron por objeto inspeccionar y/o verificar aquellas áreas que, por
si mismas, no pueden ser sometidas a pruebas. Estas Inspecciones fueron divididas en
tres fases:
· Inspección de Departamentos (CIF1): Inspección que se realizó antes de la
instalación de los equipos con el objeto de verificar el estado de la superficie y
pintura de las superficies antes de la instalación de éstos. Esta Inspección se
realizó por Locales o Departamentos.
· Inspección de montaje de los equipos y equipamiento en cada Local (CIF2):
Inspección que se realizó para verificar el correcto montaje de los equipos,
accesorios y/o sistemas, en cumplimiento a los planos de Arreglo General y
montaje, y el acceso a las operaciones de mantenimiento que requieran
efectuarse a bordo. Tales inspecciones se realizaron por bigrama/departamentos.
· Inspección Final de Departamentos (CIF3): Inspección que consistió en una
inspección visual, a efectuarse al término de las pruebas en la mar, dirigida a
verificar el estado final de pintura, limpieza de los Departamentos y estado
general de las superficies de trabajo.
En general, la mayor cantidad de inspecciones se realizaron a las instalaciones de los
equipos y sistemas, es decir, CIF2, efectuándose 1.500 inspecciones en cada submarino.
En tales inspecciones se generaron 9.618 observaciones, desglosadas en 4.581 para el
primer submarino y 5.037, para el segundo.

7. CONCLUSIONES.

El Submarino Scorpène ha sido beneficiado de los últimos desarrollos del submarino
balístico francés (SSBN) de la clase “Le Triomphant”. Esto incluye una optimización
hidrodinámica de la forma “albacora”, la utilización de material fibra reforzada, GRP
(Glass reinforced plastic) y el mejoramiento en el diseño de circuitos y equipos
eléctricos.
Además, el Submarino Scorpène ha implementado en su diseño la utilización de
plataformas suspendidas aisladas del casco de presión, donde van instalados los equipos
principales sobre montajes elásticos, que impiden la transferencia de los ruidos de baja
frecuencia desde los departamentos, vía casco, hacia el océano, reduciendo de esta
forma sustancialmente su firma acústica.
El diseño, construcción y montaje de los sistemas contempló un muy alto nivel de
modularidad, lo que permite un alto nivel de accesibilidad y mantenibilidad de sus
sistemas.
El alto nivel de control y supervisión de los sistemas de la plataforma ha permitido una
excelente herramienta operacional, eficiente y segura.
Un proceso exigente de control de calidad, puesta en servicio (setting to work) e
inspecciones para chequear cada sistema y su rendimiento permitió operar con
seguridad los submarinos primeros de la clase, durante el exigente proceso de pruebas.
Los resultados obtenidos durante las pruebas y durante el primer año de operación
evidencian un alto nivel de los performances definidos al inicio del programa de
construcción, en aspectos como:
- Propulsión.
- Maniobrabilidad.
- Endurance.
- Discreción acústica.
- Detección de sensores acústicos.
- Integración del Sistema de Combate.
Es así como se puede concluir que el Submarino Scorpène es considerado el submarino
convencional más moderno y letal del mundo.

8. BIBLIOGRAFIA;

· Apuntes internos Armada de Chile.
· “Materiales para la Construcción de Buques”, CF. Raúl Ortúzar Maturana,
Revista de Marina N°2/1999.


Espero que ajude a todos! :wink:




Abraços,

Padilha
Bender

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2153 Mensagem por Bender » Ter Set 01, 2009 9:27 am

Corsário01 escreveu:Este suposto relatório apresentado não tem fonte confiável, afinal não existe autor.
Alguns itens criticados são ridículos, outros, se verdade, preocupantes.

Reproduzo abaixo algo que considero com mais credibilidade. 8-]


CONSTRUCCIÓN SUBMARINOS “SCORPÈNE”
Capitán de Fragata Raúl ORTÚZAR Maturana
Ingeniero Naval Mecánico (M.Sc.)
Dirección de Ingeniería de Sistemas Navales
Armada de Chile
rortuzarm@armada.cl

8. BIBLIOGRAFIA;

· Apuntes internos Armada de Chile.
· “Materiales para la Construcción de Buques”, CF. Raúl Ortúzar Maturana,
Revista de Marina N°2/1999.


Espero que ajude a todos! :wink:
Esse tipo de informação,sim! ajuda!

O do poder Naval também ajuda,a campanha difamatória do autor do artigo:HDW :wink:

Sds.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2154 Mensagem por Marino » Ter Set 01, 2009 9:57 am

Se conseguir, vou fazer uma série de comentários sobre os artigos do Poder Naval que estão sendo publicados.
Sei que o Galante e o pessoal de lá lê o DB, e isto por um motivo muito simples: quando eu transcrevi uma nota do BONO para o DB, mais especificamente o exercício de lançamento de bombas pelos A-4 em Natal, eu CORTEI O NOME DOS PILOTOS, PROPOSITALMENTE, e esta nota foi colocada no Blog como de origem da MB, mas na realidade foi uma cópia de meu post.
Então digo claramente ao Galante, aqui, pois me recuso a postar lá, em um Blog em que os mantenedores assumiram uma posição e a defendem contra toda lógica e fatos.
Primeiro artigo:
Reinventando a roda’

Desde que a Marinha do Brasil decidiu dar continuidade ao Programa de Construção de submarinos, uma grande luta foi travada nos bastidores para ver quem é que conseguiria fechar o novo contrato bilionário.

Os alemães, que nos últimos 25 anos ajudaram o Brasil a construir localmente quatro submarinos IKL-209/1400 no AMRJ (foto acima) vamos começar com a terminologia correta: MONTAR seus submarinos, como lego, eram os favoritos. Além de contar com a base já instalada, que precisaria de modificações mínimas para construir seus submarinos U-214 deveria provar esta afirmação. É difícil concordar, mesmo para alguém sem conhecimento técnico, bastando uma pequena pesquisa na net. Os 209 foram subs pequenos, comerciais, enquanto os 214 são maiores, sofisticados, complexos tecnologicamente, principalmente seu sistema de AIP (que os alemães se recusavam a vender sem) a hidrogêneo., os alemães possuem experiência na transferência de tecnologias para vários países e escala para garantir um produto mais barato escala para qual submarino, o 209 ou o 214? Se estiver tratando do 214 a escala era a mesma que os franceses..

Mas os franceses, aproveitando-se da troca de comando da Marinha aqui uma falácia que este blog usa costumeiramente, a troca de comando na MB, como se isso alterasse o planejamento, como se fosse pessoal as decisões.e de uma aproximação do Governo Francês com o Brasileiro, acenaram com a venda de seus submarinos Scorpène e a transferência de tecnologia para o casco de um submarino nuclear.

Enquanto os estaleiros alemães não contavam com apoio de seu Governo no negócio, que coisa, o governo alemão não agendou uma entrevista com o Lula em uma visita a Alemanha especificamente para tratar do tema? A Angela Merkel não enviou uma carta cobrando uma posição do governo brasileiro? O que é isso, senão apoio e pressão do governo alemão? os franceses contaram com total apoio do seu para a sua proposta.

A tranferência de tecnologia alemã ao Brasil
Tudo o que a Marinha diz que será novo com os franceses, na verdade é uma repetição do que já ocorreu no passado com os alemães leia, e principalmente transcreva no Blog, as notas da MB.

Quando o Ministro da Defesa diz que não houve transferência de tecnologia ao Brasil para a construção de submarinos ele contradiz tudo o que a Marinha disse até hoje sobre o assunto Vamos ver.

Sobre a construção dos submarinos Tupi segue um texto da Marinha:
“Durante o período de construção do submarino Tupi no estaleiro HDW, um grupo de Engenheiros, Técnicos e Operários, perfazendo um total de 70 funcionários, foi enviado àquele estaleiro para a realização de estágios ESTÁGIOS, não curso de PROJETO DE SUBMARINO, como vai acontecer agora com os franceses, de acordo com as suas especializações técnicas. A duração média destes estágios foi de aproximadamente 5 meses lindo, não preciso escrever mais nada. Um ESTÁGIO de 5 meses qualificou os engenheiros a projetar submarinos.. Nesta oportunidade foi possível acompanhar as principais etapas da construção e adquirir os conhecimentos técnicos necessários à realização e construção no Brasil correto, a montagem no Brasil. Todas as informações obtidas no decorrer dos períodos de treinamento dos estagiários foram registrados em inúmeros relatórios, para que pudessem posteriormente, já no Brasil, servirem de fonte de consulta e banco de dados para a preparação das equipes de construção” correto, os chamados "cadernos da alemanha", onde eram tiradas as dúvidas da MONTAGEM no Brasil.

Sobre a transferência da tecnologia do casco resistente:
“A tecnologia de construção do casco resistente, absorvida pela Marinha no estaleiro HDW, foi então implantada na NUCLEP o aço HY-80. Isto só pode ser viabilizado através da participação conjunta do pessoal técnico daquela empresa com o pessoal técnico da Marinha que havia sido treinado na Alemanha.”

Sobre a transferência de tecnologia ao pessoal brasileiro para o projeto do submarino brasileiro (SNAC-I), que seria o precursor do submarino nuclear:
O então Ministério da Marinha contratou a HDW / IKL para fornecer um programa de treinamento treinamento não significa preparo acadêmico para realizar PROJETO DE SUBMARINOS para a elaboração de um projeto próprio de submarino no Brasil. Para esta finalidade, cerca de 30 engenheiros foram destacados para participar do treinamento durante os anos 1985 e 1986, seguido de uma fase de concepção de projeto entre os anos 1986 e 1990 deveria fazer uma consulta à USP, onde são formados os engenheiros navais brasileiros, para saber a validade deste TREINAMENTO.

Houve treinamento de projeto de submarino no Rio de Janeiro, na forma de palestras, de 1º de abril a 7 de maio de 1985 Lindo, PROJETO DE SUBMARINOS POR MEIO DE PALESTRAS, COM DURAÇÃO DE UM MÊS. Foram abordados os assuntos hidrodinâmica, resistência de materiais, termodinâmica, arquitetura naval de submarinos, física e química relacionada a submarinos.

Também foi feito o treinamento de projeto de submarinos na IKL em Lübeck, Alemanha, na forma de palestras, de 20 de maio a 19 de julho de 1985 mais palestras, agora com duração de dois meses.. Foram abordados os assuntos de projeto de casco de submarinos, propulsão, “lay-out” e eletricidade de submarinos.

Entre 5 de agosto a 6 de dezembro de 1985, foram abordados temas sobre mecânica, elétrica, automação e eletrônica, comunicações e sensores/sistemas de combate de submarinos.

Entre janeiro de 1986 e junho de 1990 (54 meses), o treinamento o Blog precisa entender que a formação de um engenheiro não se dá a partir de palestras, mas de uma formação acadêmica formal, científica, com fase final de projeto e teseconsistiu da Fase de Projeto de Concepção de um projeto próprio, baseado nos requisitos da Marinha do Brasil para um submarino convencional de grande porte, compreendendo as seguintes partes:
1.Estudo de Viabilidade (janeiro de 1986 a março de 1986)
2.Projeto de Concepção (abril de 1986 a dezembro de 1986)
3.Fase Preliminar do Projeto (janeiro de 1987 a maio de 1987)
4.Fase de Projeto de Contrato (julho de 1988 a junho de 1990).

Em 1º de outubro de 1990, todas as atividades foram interrompidas por parte da Marinha do Brasil.

Então, quando o Ministro da Defesa diz que não houve transferência de tecnologia alemã para projetos de submarinos, ele deve estar no mínimo mal informado.
Para ser transparente, deixar os leitores não especializados terem suas conclusões, deveria transcrever IN TOTUN os textos da MB. Não fazer isso é parcialidade.


Submarino Nacional I - SNAC-I

‘Jogando fora a água da banheira junto com o bebê’
A impressão que fica é que para justificar a compra dos submarinos franceses, a Marinha resolveu desqualificar seus atuais submarinos e todo o trabalho que já foi feito até agora.
Chega de engrupir Galante. A MB escolheu o 214 quando não havia perspectiva do nuclear seguir adiante. Com a mudança de prioridade do governo, com o Lula, o nuclear passou a ser prioridade absoluta, e os alemães simplesmente não possuem tecnologia para transferir.
Esquecem-se de que até 2015, os únicos submarinos que farão parte da Força de Submarinos do Brasil serão os 5 classe “Tupi” que foram construídos aqui com transferência de tecnologia alemã. E daí? O que tem a ver com o tema?

Uma falácia que está sendo usada é dizer que os alemães não sabem construir um submarino nuclear, pois nunca construíram um para contradizer a "falácia" da MB, diga o nome e publique fotos do SSN alemão. Se não fizer, de quem é a falácia?. Não mencionam que a Alemanha já construiu um navio de propulsão nuclear ISTO É FALÁCIA, usar argumentos falhos para chegar a uma conclusão não sustentável. Qual a relação entre um MERCANTE de superfície com um SSN? As tecnologias são iguais? O espaço é o mesmo? As LEIS alemãs´permitem a construção de um SSN? e que qualquer casco de submarino convencional com diâmetro suficiente, pode receber uma planta de propulsão nuclear, com pequenas adaptações como blindagem anti-radiação e outros detalhes outra falácia, não é apenas colocar um reator, mas a reengenharia de todo o esquema de redes, de válvulas, etc. Trata-se de um sub novo, com nenhuma relação com o anterior. Coisas que o Brasil também deverá fazer sozinho, pois a França só vai ajudar no projeto do casco e não na parte nuclear.

Agora que o contrato com a França está prestes a ser assinado, resta-nos torcer para que os atrasos na construção dos submarinos não sejam grandes como estão ocorrendo na Índia aqui já não é falácia, mas mentira. Todos aqui no DB lemos a notícia original, comentada pelo Soultrain, de que os problemas são com os indianos, com sua incapacidade (dos estaleiros) de receberem a tecnologia e que o projeto do casco do submarino nuclear brasileiro possa fluir de acordo com o cronograma pq não fluiria?.

E, finalizando, que os futuros governos não interrompam novamente este novo ciclo de construção naval militar, para que não tenhamos novamente que reinventar a roda no futuro. Por isso o envio ao Congresso dos planos e projetos, por isso a aprovação no Senado da República, por isso a END é um documento de Estado, não de Governo, apartidário, como devem ser os documentos relativos a segurança do Estado.
Que bom que nem todos os leitores agem como gado, não Galante?
Que bom que há os que pensam, que debatem, que questionam.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2155 Mensagem por Marino » Ter Set 01, 2009 10:11 am

Bender escreveu:
Corsário01 escreveu:Este suposto relatório apresentado não tem fonte confiável, afinal não existe autor.
Alguns itens criticados são ridículos, outros, se verdade, preocupantes.

Reproduzo abaixo algo que considero com mais credibilidade. 8-]


CONSTRUCCIÓN SUBMARINOS “SCORPÈNE”
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Ingeniero Naval Mecánico (M.Sc.)
Dirección de Ingeniería de Sistemas Navales
Armada de Chile
rortuzarm@armada.cl

8. BIBLIOGRAFIA;

· Apuntes internos Armada de Chile.
· “Materiales para la Construcción de Buques”, CF. Raúl Ortúzar Maturana,
Revista de Marina N°2/1999.


Espero que ajude a todos! :wink:
Esse tipo de informação,sim! ajuda!

O do poder Naval também ajuda,a campanha difamatória do autor do artigo:HDW :wink:

Sds.
X2!
Valeu Padilha. Artigo com fonte, bibliografia, etc.
Vou dizer uma coisa comentada comigo com um grande amigo da ACh: os scorpene obrigaram a marinha de superfície a reverem todos os seus procedimentos, tal a ameaça.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2156 Mensagem por EDSON » Ter Set 01, 2009 10:26 am

Marino escreveu:
Bender escreveu: Esse tipo de informação,sim! ajuda!

O do poder Naval também ajuda,a campanha difamatória do autor do artigo:HDW :wink:

Sds.
X2!
Valeu Padilha. Artigo com fonte, bibliografia, etc.
Vou dizer uma coisa comentada comigo com um grande amigo da ACh: os scorpene obrigaram a marinha de superfície a reverem todos os seus procedimentos, tal a ameaça.
Gostaria muito de ler isto quando estra disponível?Posta aí Marino!




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2157 Mensagem por Marino » Ter Set 01, 2009 10:31 am

tykuna escreveu:Problemas técnicos que a Marinha terá de enfrentar no Scorpène

Imagem

A análise abaixo é fruto do conhecimento obtido em visitas à força de Submarinos do Chile, publicações especializadas e conversas com oficiais submarinistas da MB que embarcaram e operaram em submarinos classe Scorpène. Fácil começar um artigo assim: neguinho me falou...
1) Dificuldades de Manutenção:
- os submarinos franceses possuem uma manutenção mais cara e complexa que os alemães qual alemão, o 209 ou 0 214? A comparação tem que ser com o 214. Como os chilenos não possuem este tipo de SSK, duvido que tenham comparado com o mesmo. ;
- oficiais chilenos informaram que todos os sistemas possuem pressões e capacidades nominais maiores que os congêneres alemães, o que dificulta a sua manutenção. Ex. os disjuntores da propulsão nos submarinos alemães de 2 e 3 KVA, são de 10 KVA no Scorpene, potencializando as dificuldades e custos de manutenção. De novo, qual alemão? O que significa operacionalmente "pressões (de que?) e capacidades nominais (de que?) maiores que os alemães? Significa que possuem maiores capacidades que os SSK alemães?
- Os oficiais mais antigos compararam as dificuldades de manutenção com os antigos submarinos classe Oberon ingleses, que foram operados tanto pela marinha do Chile e do Brasil e que foram mantidos muito bem pelas duas marinhas.
- A Marinha do Chile tem grande dificuldade para obter prazos e preços de fornecimento dos itens sobressalentes das indústrias francesas FUENTES?.
- Os periscópios optrônicos dos dois Scorpenes chilenos ficaram inoperantes e a divisão responsável da SAGEM não conseguia atender satisfatoriamente à marinha daquele país FUENTES?.
- Todos os sistemas são dotados de muito sensores, aumentando o custo de manutenção do navio. Há, um Submarino tem muitos sensores? :lol:
- A qualidade do material de construção é em geral muito inferior ao alemão (esta observação é uma unanimidade entre os chilenos). FUENTES? Neguin chileno?
- Para se ter acesso a alguns equipamentos na livre circulação é necessária à retirada de partes do convés, dificultando e aumentando o tempo de manutenção. FUENTES? Poste uma fotos de um scorpene chileno sem parte do convés, apesar de que EU acredito ser verdadeira a informação para TODOS OS TIPOS DE SSK, por restrição de espaço.
- Os scorpene chilenos estão em média com 150 sensores avariados cada um (sistemas de baterias, motores, hidráulicos …). Seria incrível a ACh divulgar dados SECRETOS da CONDIÇÃO DE EFICIÊNCIA DE SEUS SSK. FUENTES?
- Os MAGE e Radar têm alto índice de falhas. FUENTES?
- Uma avaria ocorrida nos dois navios na válvula de cúpula (equivalente do flap interno nos submarinos classe 209) ocasionou a indisponibilidade nos navios por mais de 30 dias devido as interferências que necessitaram ser desmontadas para se ter acesso as válvulas. FUENTES?

2) Dificuldades Operacionais:
- Não existem ejetores de sinais pirotécnicos nos scorpene, obrigando o uso de sistemas externos de ejeção de sinais, que são mais caros e nunca foram operados pela MB, o que certamente aumentará também as dificuldades de manutenção. Não estou mais com saco de continuar. SE ISSO FOR VERDADE, será que não leu que os ´scorpene brasileiros serão diferentes, outro projeto, principalmente da primeira versão chilena?
- Os periscópios SAGEM dos Scorpène não possuem estadimetro e o sistema eletrônico instalado não tem precisão e não funcionam na determinação da distancia periscópica. FUENTES, valendo minha resposta acima. É difícil de aceitar uma afirmação deste tipo.
- É importante salientar que estes periscópios não são os utilizados pela marinha da França não sei.
- A câmara de salvamento dos Scorpene é de difícil acesso e não foi aprovada pelas tripulações chilenas. FUENTES?
- O sistema de compensação de lastro do submarino é lento e não atende às necessidades operacionais de uma rápida imersão ou uma situação de emergência; foram observados tempo superiores há 20 minutos para um submarino retornar à cota periscópica, o que pode colocar em risco o submarino ou o sucesso de um ataque. FUENTES de um dado SECRETO?
- O Scorpène manobra mal na superfície, pior que o classe 209, porque o leme vertical fica 70 % fora da água. não sei
- O sonar SUBTICS tem um rendimento inferior ao CSU-90 (informação dos operadores sonar chilenos). FUENTES? Difícil de acreditar que um sonar de uma geração posterior tenha um desempenho inferior.
- Os beliches do Scorpène possuem diversas restrições ao conforto da tripulação, tais como: São fixados no sentido BE/BB, ou seja quando o navio dá ponta o tripulante ou acorda ou cai !!! São 10cm menores em extensão e largura (deve ser porque os franceses são menores que os alemães). São insuficientes para toda a tripulação, caso o submarino embarque a sua dotação completa de torpedos. não sei, vou pedir que o SUT comente
- Os compartimentos habitáveis são muito menores que os do classe 214, os banheiros incomodam um tripulante com mais de 1,70 m e a praça d’armas é extremamente pequena e mal comporta 5 oficiais. como em todos os SSK
- A arquitetura pesada do SUBTICS obriga um enorme contingente de operadores sonar nos submarinos (7) o que desguarnece o departamento de máquinas do navio (informação confirmada pelos imediatos dos navios). vou pedir ao SUT para comentar.
Bom, agora um comentário em que EU sou a fonte. EU li o relatório da inspeção/visita da MB ao scorpene chileno. Não havia NADA do que está escrito aqui, muito pelo contrário, era extremamente elogioso.
NEGUIM tá dando muita informação, né Galante?
Escrever assim é fácil, sem fonte, sem bibliografia, sem documentação, citando o NEGUIM.

fonte: Podre Naval :twisted:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2158 Mensagem por Marino » Ter Set 01, 2009 10:35 am

Gostaria muito de ler isto quando estra disponível?Posta aí Marino!
Edson, foi um comentário do primeiro Comandante de scorpene chileno, que fala um português fluente, fez curso de comandante de submarinos no Brasil, e a quem prezo muito.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2159 Mensagem por alex » Ter Set 01, 2009 12:40 pm

Li este artigo ontem no Poder Naval e achei extremamente tendencioso como as series de artigos endeusando os alemães. Se me lembro bem o pessoal deste forum teve as despesas pagas para uma visita a Alemanha para conhecer os submarinos alemães.
Depois disso só ouvimos louvores a industria alemã.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2160 Mensagem por LeandroGCard » Ter Set 01, 2009 1:11 pm

Marino escreveu: A tranferência de tecnologia alemã ao Brasil

Tudo o que a Marinha diz que será novo com os franceses, na verdade é uma repetição do que já ocorreu no passado com os alemães leia, e principalmente transcreva no Blog, as notas da MB.

Quando o Ministro da Defesa diz que não houve transferência de tecnologia ao Brasil para a construção de submarinos ele contradiz tudo o que a Marinha disse até hoje sobre o assunto Vamos ver.

Sobre a construção dos submarinos Tupi segue um texto da Marinha:
“Durante o período de construção do submarino Tupi no estaleiro HDW, um grupo de Engenheiros, Técnicos e Operários, perfazendo um total de 70 funcionários, foi enviado àquele estaleiro para a realização de estágios ESTÁGIOS, não curso de PROJETO DE SUBMARINO, como vai acontecer agora com os franceses, de acordo com as suas especializações técnicas. A duração média destes estágios foi de aproximadamente 5 meses lindo, não preciso escrever mais nada. Um ESTÁGIO de 5 meses qualificou os engenheiros a projetar submarinos.. Nesta oportunidade foi possível acompanhar as principais etapas da construção e adquirir os conhecimentos técnicos necessários à realização e construção no Brasil correto, a montagem no Brasil. Todas as informações obtidas no decorrer dos períodos de treinamento dos estagiários foram registrados em inúmeros relatórios, para que pudessem posteriormente, já no Brasil, servirem de fonte de consulta e banco de dados para a preparação das equipes de construção” correto, os chamados "cadernos da alemanha", onde eram tiradas as dúvidas da MONTAGEM no Brasil.

Sobre a transferência da tecnologia do casco resistente:
“A tecnologia de construção do casco resistente, absorvida pela Marinha no estaleiro HDW, foi então implantada na NUCLEP o aço HY-80. Isto só pode ser viabilizado através da participação conjunta do pessoal técnico daquela empresa com o pessoal técnico da Marinha que havia sido treinado na Alemanha.”

Sobre a transferência de tecnologia ao pessoal brasileiro para o projeto do submarino brasileiro (SNAC-I), que seria o precursor do submarino nuclear:
O então Ministério da Marinha contratou a HDW / IKL para fornecer um programa de treinamento treinamento não significa preparo acadêmico para realizar PROJETO DE SUBMARINOS para a elaboração de um projeto próprio de submarino no Brasil. Para esta finalidade, cerca de 30 engenheiros foram destacados para participar do treinamento durante os anos 1985 e 1986, seguido de uma fase de concepção de projeto entre os anos 1986 e 1990 deveria fazer uma consulta à USP, onde são formados os engenheiros navais brasileiros, para saber a validade deste TREINAMENTO.

Houve treinamento de projeto de submarino no Rio de Janeiro, na forma de palestras, de 1º de abril a 7 de maio de 1985 Lindo, PROJETO DE SUBMARINOS POR MEIO DE PALESTRAS, COM DURAÇÃO DE UM MÊS. Foram abordados os assuntos hidrodinâmica, resistência de materiais, termodinâmica, arquitetura naval de submarinos, física e química relacionada a submarinos.

Também foi feito o treinamento de projeto de submarinos na IKL em Lübeck, Alemanha, na forma de palestras, de 20 de maio a 19 de julho de 1985 mais palestras, agora com duração de dois meses.. Foram abordados os assuntos de projeto de casco de submarinos, propulsão, “lay-out” e eletricidade de submarinos.

Entre 5 de agosto a 6 de dezembro de 1985, foram abordados temas sobre mecânica, elétrica, automação e eletrônica, comunicações e sensores/sistemas de combate de submarinos.

Entre janeiro de 1986 e junho de 1990 (54 meses), o treinamento o Blog precisa entender que a formação de um engenheiro não se dá a partir de palestras, mas de uma formação acadêmica formal, científica, com fase final de projeto e teseconsistiu da Fase de Projeto de Concepção de um projeto próprio, baseado nos requisitos da Marinha do Brasil para um submarino convencional de grande porte, compreendendo as seguintes partes:
1.Estudo de Viabilidade (janeiro de 1986 a março de 1986)
2.Projeto de Concepção (abril de 1986 a dezembro de 1986)
3.Fase Preliminar do Projeto (janeiro de 1987 a maio de 1987)
4.Fase de Projeto de Contrato (julho de 1988 a junho de 1990).

Em 1º de outubro de 1990, todas as atividades foram interrompidas por parte da Marinha do Brasil.

Então, quando o Ministro da Defesa diz que não houve transferência de tecnologia alemã para projetos de submarinos, ele deve estar no mínimo mal informado.
Para ser transparente, deixar os leitores não especializados terem suas conclusões, deveria transcrever IN TOTUN os textos da MB. Não fazer isso é parcialidade.
Quanto aos demais ítens não posso dizer nada, mas com relação especificamente ao programa de transferência de tecnologia tenho uma opinião diversa da sua, amigo Marino.

Um curso de engenharia (mecânica, naval, etc...) dura de 5 a 6 anos, mas boa parte deste tempo é dedicado ao ensino das matérias básicas (cálculo, física, etc...) e gerais (resistência dos materiais, mecânica dos fluidos, cálculo de estruturas, etc...). Pelo menos 3 anos do curso são tomados por estas disciplinas básicas, seja na Alemanha, na França ou no Brasil. Em princípio, considerando-se boas escolas e bons alunos tanto lá quanto aqui, não existe diferença na formação de engenheiros em nenhum destes três países, então não precisaríamos mandar ninguém para fora do Brasil para efetuar esta parte do curso.

As atividades listadas pelo Galante como tendo sido efetuadas pelos engenheiros na Alemanha somam um tempo de mais dois ou três anos, o que em princípio deveria sim ser suficiente para formar o pessoal de engenharia. O fato de algumas delas terem sido aplicadas como palestas poderia ser um problema, pois os cursos de engenharia geralmente são mais passo-à-passo e com constantes avaliações dos alunos. Mas na verdade não imagino que a MB teria enviado alunos de graduação para estes treinamentos e sim engenheiros formados, inclusive com pós-graduação no curso de estruturas de submarinos da USP (que eu pessoalmente completei). Os trabalhos de formatura e eventualmente até as defesas de tese já deveriam ter sido feitas antes do pessoal sair do país. Se o pessoal enviado tinha esta formação, a forma dos treinamentos foi perfeitamente adequada, é assim mesmo que se formam engenheiros especialistas em áreas específicas. Se o pessoal não tinha este background, então o erro foi da MB em tê-los enviado, e não dos alemães.

Em paralelo à equipe e engenheiros de projeto deve ter sido preparada uma outra, constituída agora de técnicos e supervisores (estes geralmente também engenheiros) de construção, e estes sim fariam apenas estágios para aprender como “montar o lego” dos submarinos projetados pelos engenheiros de projeto, mas aí não se esperava mesmo que tivessem grande domínio sobre os porquês dos procedimentos que estariam executando, apenas que os efetuassem de forma adequada. Acho que os tais “cadernos da Alemanha” eram notas deste grupo.

Outro ponto muito importante é que treinamentos, por mais longos e detalhados que sejam, não formam engenheiros realmente capazes de efetuar projetos em nenhum lugar do universo conhecido. Apenas a prática faz isso. O que o treinamento faz é dar aos engenheiros a base de conhecimentos necessária para entender os detalhes da aplicação prática e posteriormente acompanhar as decisões baseadas nela e nos requisitos dos novos projetos. Mas para tomar estas estas decisões é necessário ter experiência prévia no assunto em questão. Quando se transfere tecnologia (meu trabalho do dia-à-dia) isto é feito em uma etapa posterior ao treinamento, chamada normalmente de "projeto piloto", que consiste na execução de um projeto pelos novos engenheiros e técnicos especialistas recém-treinados, sob a supervisão de uma equipe que já tenha experiência na área. Pela descrição do programa com os alemães isto foi feito entre 1986 e 1990, com o projeto próprio de um submarino convencional de grande porte. A última etapa e única faltante seria a construção deste submarino e seus testes a seco e principalmente no mar, para confirmar o acerto e descobrir os erros das decisões de projeto tomadas. Se isto nunca foi feito novamente a culpa não seria dos alemães.


Portanto, supondo que tudo o que foi mencionado de fato aconteceu, em termos de transferência de tecnologia a descrição do Poder Naval está perfeitamente correta, com os prazos e atividades que se esperariam ver em um trabalho bem feito neste sentido. Agora, não participei pessoalmente de nenhum destes treinamentos nem do projeto piloto, então não posso dizer se nas salas de aula/palestras e nos trabalhos do projeto piloto tudo correu a contento ou se os instrutores fizeram apenas teatro. Mas neste último caso caberia novamente à MB cobrar pela entrega do que havia sido contratado. Também não sei se estes treinamentos incluiriam todos os detalhes do projeto e construção de sub's, ou se alguns itens foram deixados de fora (sensores, tubos de torpedo, etc...). Mas caberia à MB cobrar pelo que foi contratado, e desenvolver o resto por conta própria ou efetuar outro contrato específico para estes itens.

O que se pode considerar hoje é que tudo o que foi dito acima aconteceu quase 20 anos atrás, e como de lá para cá nenhum projeto novo foi desenvolvido no Brasil nesta área o conhecimento naturalmente se perdeu, o que era de se esperar, e agora temos que comprar tudo de novo. É inclusive possível que mesmo a formação básica na área de sub’s não exista mais no Brasil (não sei se o curso na USP ainda funciona), ou esteja obsoleta (na época que fiz o curso por exemplo o pessoal da USP não trabalhava com simulações por elementos finitos no cálculo das estruturas, e hoje isto é praticamente obrigatório). Então é até provável que o pessoal que está sendo treinado hoje tenha mesmo que começar do zero, indo para a França para estudar desde o cálculo e a física mais básicos, e que os alemães tenham se recusado a aceitar estes alunos.

Mas daí não se pode deduzir automaticamente que os alemães agiram de má-fé quando do primeiro programa de submarinos da MB, pelo que foi descrito (e supondo que seja verdade), se não obtivemos ou perdemos depois o domínio da tecnologia que tentamos adquirir naquela época, tudo leva a crer que a culpa foi nossa por não termos dado continuidade ao programa (o Tikuna não conta, pois não era um projeto novo) e não deles. Acho que a MB e o MD devem tomar muito cuidado com argumentos neste sentido.


Um grande abraço,


Leandro G. Card




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