X2!lelobh escreveu:Pelo que já li creio que o governo publica de forma clara em quais meios gasta seus recursos (além das formalidades dispostas na lei), mas posso estar enganado (razão pela qual considero viagem esse papo do NoblatTúlio escreveu:Concordo. Ninguém se lembra mais da "convocação" aos milhares na net. Então, não existe. De resto, que diferença faz?).
Acredito que um blog por si não possui poder algum, ao contrário do poder econômico associado à difusão da mídia televisiva/rádio. Obviamente só é assim pela falta de regulamentação. Um pensar único, como o praticado entre alguns grandes meios de comunicação, não existe em nenhuma sociedade pluralista e democrática sadia. A internet deu voz à tal "opinião pública", antes refém de sequestradores que por ela falavam. Se os blogs de esquerda surfam na net com grande credibilidade talvez se deva ao fato de serem uma caixa de ressonância mais fidedigna das expectativas de grande parte da população brasileira, o que os meios de comunicação tradicionais já deixaram de ser, se é que um dia foram. Enfim, é o que acho.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O PT é maldito, cara.
Comprou a mídia.
Comprou a oposição.
E agora, compra até blogs e contas do twitter.

Comprou a mídia.
Comprou a oposição.
E agora, compra até blogs e contas do twitter.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
x3!Rodrigoiano escreveu:X2!lelobh escreveu: Pelo que já li creio que o governo publica de forma clara em quais meios gasta seus recursos (além das formalidades dispostas na lei), mas posso estar enganado (razão pela qual considero viagem esse papo do Noblat).
Acredito que um blog por si não possui poder algum, ao contrário do poder econômico associado à difusão da mídia televisiva/rádio. Obviamente só é assim pela falta de regulamentação. Um pensar único, como o praticado entre alguns grandes meios de comunicação, não existe em nenhuma sociedade pluralista e democrática sadia. A internet deu voz à tal "opinião pública", antes refém de sequestradores que por ela falavam. Se os blogs de esquerda surfam na net com grande credibilidade talvez se deva ao fato de serem uma caixa de ressonância mais fidedigna das expectativas de grande parte da população brasileira, o que os meios de comunicação tradicionais já deixaram de ser, se é que um dia foram. Enfim, é o que acho.
Parebens Lelo!
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
x4 é a realidade, só não vê e percebe isto, quem vive no passadoPedro Gilberto escreveu:x3!Rodrigoiano escreveu: X2!
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- rodrigo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Caem uns para se levantarem outros. O tal do 247, patrocinado pelo Daniel Dantas, vai indo muito bem. Collor e Lula vão conseguir suas vinganças, e que sirva de lição para ninguém mais colocar em dúvida esses homens seríssimos da história do Brasil.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A fixação de Collor na VEJA.
Ricardo Noblat - 14.05.12.
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O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) tem uma nova fixação desde que começou a funcionar a CPMI de Cachoeira: pela ordem, o jornalista Policarpo Jr., diretor em Brasília da sucursal da VEJA, Roberto Civita, dono da Editora Abril que publica a VEJA, e a própria revista.
Foi à VEJA que Pedro Collor denunciou a corrupção que acabaria por derrubar seu irmão da presidência da República. Fernando não desculpa a revista. Nem seus jornalistas. Nem seu dono. Para Fernando virou uma questão de honra provar que VEJA e Cachoeira têm tudo a ver.
De honra, não. Digamos que virou um capricho.
Sobre Policarpo, que tinha Cachoeira como uma de suas muitas fontes de informação, disse Collor, esta tarde, em discurso no Senado:
- Até quando o fato de ser uma fonte jornalística pode justificar a preservação de suas atividades criminosas por parte de um confrade? Não seria aqui o caso também de se questionar se não se trata de cerceamento à informação de interesse público? Por que um sigilo de Estado, Sr. Presidente, deve ter data marcada para ser aberto e o sigilo da fonte deve ser eterno?
Nos anos 70 - e por pouco tempo -, Collor foi repórter do Jornal do Brasil em Brasília. Um repórter medíocre, registre-se. Curiosa sua sugestão de quebra do sigilo da fonte jornalística uma vez transcorrido certo tempo. Quem contaria segredos a jornalistas sabendo que depois teria sua identidade revelada?
Collor com a palavra:
- Por que um segredo de justiça deve ser violado e o sigilo de uma fonte criminosa não? Até que ponto e em que condições uma fonte criminosa tem que ser acobertada pelos meios? Não terá chegado o momento, depois de quase uma década de relações, de o Sr. Policarpo Júnior, abrir seus segredos de jornal a bem da transparência dos fatos e do interesse público? Onde está o limite entre as benesses de se preservar uma fonte e as vantagens em acabar com sua rede de crimes e contravenções? E mais: até que ponto a liberdade de Imprensa não está se transformando em libertinagem da Imprensa?
De libertinagem Collor entende. Entendia quando era um jovem farrista em Brasília, capaz de presentear ex-namoradas com gravações que elas desconheciam a existência. Continuou entendendo quando assumiu a presidência da República e cortejou a própria cunhada.
Collor com a palavra:
- Eu falo a verdade. E, em nome da verdade, eu desafio o chefe maior desse grupelho, o Sr. Roberto Civita, a comparecer também à CPMI para falar da co-habitação que, a seu mando, a revista de sua propriedade e alguns de seus jornalistas mantém com o crime organizado. (...) Acho que está na hora de desmascararmos este Sr. Roberto Civita e suas atividades paralegais. Se a razão do Sr. Civita é tão patente e lúcida, se sua defesa da liberdade é tão consistente, não terá este capodecina qualquer receio de se manifestar pessoalmente, de ser as "vozes da nação".
Collor é a mais barata "boca de aluguel" do PT. A respeito da VEJA, do seu dono e dos seus profissionais, diz tudo que o PT não tem coragem de dizer. Se não fosse quem é poderia chamar alguma atenção.
Ricardo Noblat - 14.05.12.
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O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) tem uma nova fixação desde que começou a funcionar a CPMI de Cachoeira: pela ordem, o jornalista Policarpo Jr., diretor em Brasília da sucursal da VEJA, Roberto Civita, dono da Editora Abril que publica a VEJA, e a própria revista.
Foi à VEJA que Pedro Collor denunciou a corrupção que acabaria por derrubar seu irmão da presidência da República. Fernando não desculpa a revista. Nem seus jornalistas. Nem seu dono. Para Fernando virou uma questão de honra provar que VEJA e Cachoeira têm tudo a ver.
De honra, não. Digamos que virou um capricho.
Sobre Policarpo, que tinha Cachoeira como uma de suas muitas fontes de informação, disse Collor, esta tarde, em discurso no Senado:
- Até quando o fato de ser uma fonte jornalística pode justificar a preservação de suas atividades criminosas por parte de um confrade? Não seria aqui o caso também de se questionar se não se trata de cerceamento à informação de interesse público? Por que um sigilo de Estado, Sr. Presidente, deve ter data marcada para ser aberto e o sigilo da fonte deve ser eterno?
Nos anos 70 - e por pouco tempo -, Collor foi repórter do Jornal do Brasil em Brasília. Um repórter medíocre, registre-se. Curiosa sua sugestão de quebra do sigilo da fonte jornalística uma vez transcorrido certo tempo. Quem contaria segredos a jornalistas sabendo que depois teria sua identidade revelada?
Collor com a palavra:
- Por que um segredo de justiça deve ser violado e o sigilo de uma fonte criminosa não? Até que ponto e em que condições uma fonte criminosa tem que ser acobertada pelos meios? Não terá chegado o momento, depois de quase uma década de relações, de o Sr. Policarpo Júnior, abrir seus segredos de jornal a bem da transparência dos fatos e do interesse público? Onde está o limite entre as benesses de se preservar uma fonte e as vantagens em acabar com sua rede de crimes e contravenções? E mais: até que ponto a liberdade de Imprensa não está se transformando em libertinagem da Imprensa?
De libertinagem Collor entende. Entendia quando era um jovem farrista em Brasília, capaz de presentear ex-namoradas com gravações que elas desconheciam a existência. Continuou entendendo quando assumiu a presidência da República e cortejou a própria cunhada.
Collor com a palavra:
- Eu falo a verdade. E, em nome da verdade, eu desafio o chefe maior desse grupelho, o Sr. Roberto Civita, a comparecer também à CPMI para falar da co-habitação que, a seu mando, a revista de sua propriedade e alguns de seus jornalistas mantém com o crime organizado. (...) Acho que está na hora de desmascararmos este Sr. Roberto Civita e suas atividades paralegais. Se a razão do Sr. Civita é tão patente e lúcida, se sua defesa da liberdade é tão consistente, não terá este capodecina qualquer receio de se manifestar pessoalmente, de ser as "vozes da nação".
Collor é a mais barata "boca de aluguel" do PT. A respeito da VEJA, do seu dono e dos seus profissionais, diz tudo que o PT não tem coragem de dizer. Se não fosse quem é poderia chamar alguma atenção.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Um caso hipotético de associação da mídia com o crime
Enviado por luisnassif, qui, 10/05/2012 - 08:46
Por Jotavê
Vamos fazer uma analogia.
Suponha que você tem um informante dentro de uma quadrilha atuando num dos morros do Rio de Janeiro. Esse informante lhe passa gravações que demonstram o envolvimento de políticos e policiais com a quadrilha rival, mas pede sigilo da fonte. O que você faz? Publica, ou não? Mantém o pacto de sigilo, ou não?
Suponha que você publique aquele material, e que esse informante (um bandido, não nos esqueçamos disso) lhe diz que pode lhe conseguir muitas outras informações, desde que você mantenha com ele um pacto de não revelar de onde vêm essas informações. Você publica uma, duas, três reportagens a respeito da quadrilha rival e de seus aliados no aparelho de Estado. Mantém o pacto com seu informante. Não revela seu nome. Anos se passam, e várias reportagens sobre o grupo rival vêm à tona. Nenhuma sobre o grupo de seu informante. Você agiu corretamente, ou não?
Suponha que, ao longo desses anos, você fique sabendo que o seu informante também tem conexões dentro do aparelho de Estado. Você sabe os nomes, e poderia perfeitamente montar reportagens denunciando esse OUTRO esquema. Sabe, porém, que a partir do momento que fizer isso, a fonte seca. O que você faz? Deixa a denúncia desse outro esquema para outros órgãos de imprensa? Conclui que, no final das contas, as informações que você ainda pode obter daquela fonte são mais importantes do que as informações que você divulgaria agora, arruinando assim grande parte de seu trabalho futuro? (Veja que, até aqui, você pode estar raciocinando levando em consideração apenas o bem público.)
Suponha, no entanto, que você não apenas silencie a respeito das conexões da quadrilha de seus informantes com o aparelho de Estado. Você passa a PROMOVER deputados, juízes e delegados que estão associados aos "seus" traficantes. Dá primeira capa para um. Páginas amarelas para outro. Foto com roupas de mosqueteiro para um terceiro, e assim por diante. Claramente, você terá ultrapassado os limites de qualquer código de ética jornalística.
Suponha, finalmente, algo ainda pior. Você está, desde o início, associado a um certo grupo de políticos, e empenhado em destruir o grupo adversário. Quem o leva até o seu informante é um desses políticos. Ele o apresenta ao traficante (que, por sinal, tem uma série de negócios LEGAIS, que usa para lavar o dinheiro obtido no mundo do crime). O traficante passa a ser seu informante, e a fornecer munição para você atacar exatamente o grupo que, desde o começo, você estava interessado em destruir. Você não tem nenhuma simpatia por esse traficante, é claro. Mas tem simpatia pelo grupo político ao qual ele está ligado. Estabelece com ele, então, uma relação simbiótica: "me ajude a destruir tais e tais políticos, que eu não atrapalho o seu negócio, e ainda por cima ajudo a promover os políticos que irão apoiá-lo". Aqui, talvez tenhamos resvalado para o campo propriamente criminal.
Em: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/um ... om-o-crime
Um fraternal abraço,
Enviado por luisnassif, qui, 10/05/2012 - 08:46
Por Jotavê
Vamos fazer uma analogia.
Suponha que você tem um informante dentro de uma quadrilha atuando num dos morros do Rio de Janeiro. Esse informante lhe passa gravações que demonstram o envolvimento de políticos e policiais com a quadrilha rival, mas pede sigilo da fonte. O que você faz? Publica, ou não? Mantém o pacto de sigilo, ou não?
Suponha que você publique aquele material, e que esse informante (um bandido, não nos esqueçamos disso) lhe diz que pode lhe conseguir muitas outras informações, desde que você mantenha com ele um pacto de não revelar de onde vêm essas informações. Você publica uma, duas, três reportagens a respeito da quadrilha rival e de seus aliados no aparelho de Estado. Mantém o pacto com seu informante. Não revela seu nome. Anos se passam, e várias reportagens sobre o grupo rival vêm à tona. Nenhuma sobre o grupo de seu informante. Você agiu corretamente, ou não?
Suponha que, ao longo desses anos, você fique sabendo que o seu informante também tem conexões dentro do aparelho de Estado. Você sabe os nomes, e poderia perfeitamente montar reportagens denunciando esse OUTRO esquema. Sabe, porém, que a partir do momento que fizer isso, a fonte seca. O que você faz? Deixa a denúncia desse outro esquema para outros órgãos de imprensa? Conclui que, no final das contas, as informações que você ainda pode obter daquela fonte são mais importantes do que as informações que você divulgaria agora, arruinando assim grande parte de seu trabalho futuro? (Veja que, até aqui, você pode estar raciocinando levando em consideração apenas o bem público.)
Suponha, no entanto, que você não apenas silencie a respeito das conexões da quadrilha de seus informantes com o aparelho de Estado. Você passa a PROMOVER deputados, juízes e delegados que estão associados aos "seus" traficantes. Dá primeira capa para um. Páginas amarelas para outro. Foto com roupas de mosqueteiro para um terceiro, e assim por diante. Claramente, você terá ultrapassado os limites de qualquer código de ética jornalística.
Suponha, finalmente, algo ainda pior. Você está, desde o início, associado a um certo grupo de políticos, e empenhado em destruir o grupo adversário. Quem o leva até o seu informante é um desses políticos. Ele o apresenta ao traficante (que, por sinal, tem uma série de negócios LEGAIS, que usa para lavar o dinheiro obtido no mundo do crime). O traficante passa a ser seu informante, e a fornecer munição para você atacar exatamente o grupo que, desde o começo, você estava interessado em destruir. Você não tem nenhuma simpatia por esse traficante, é claro. Mas tem simpatia pelo grupo político ao qual ele está ligado. Estabelece com ele, então, uma relação simbiótica: "me ajude a destruir tais e tais políticos, que eu não atrapalho o seu negócio, e ainda por cima ajudo a promover os políticos que irão apoiá-lo". Aqui, talvez tenhamos resvalado para o campo propriamente criminal.
Em: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/um ... om-o-crime
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
15/05/2012 - 09h03
Collor volta a atacar revista e cobra comparecimento de editor à CPI
Integrante da CPI do Cachoeira, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez ontem no plenário do Senado ataques à revista "Veja" e ao empresário Roberto Civita, editor do Grupo Abril.
Ao citar o jornalista Policarpo Júnior, chefe da sucursal de "Veja" em Brasília, o senador disse que a publicação utilizou-se do empresário Carlinhos Cachoeira "para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem".
Nas escutas legais da Operação Monte Carlo da PF, há diversas citações ao jornalista. Conversas diretas de Policarpo com o grupo de Cachoeira são duas. Segundo o delegado que conduziu a investigação, não há indícios de ligações que ultrapassem o contato entre jornalista e fonte.
Num ataque direto a Policarpo, o senador afirmou que "quando uma pessoa adere ao intento criminoso de outrem, torna-se coautor do crime."
E prosseguiu: "Desafio o chefe maior desse grupelho, o senhor Roberto Civita, a comparecer também à CPMI para falar da co-habitação que, a seu mando, a revista de sua propriedade e alguns de seus jornalistas mantem com o crime organizado."
Procurada, a Editora Abril disse que não iria comentar.
Apesar das críticas, Collor disse ser um "defensor da liberdade de imprensa".
Hoje senador, ele deixou a Presidência da República em 1992 devido a acusações de corrupção que surgiram na imprensa e que foram apuradas por uma CPI.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1090 ... -cpi.shtml
Collor volta a atacar revista e cobra comparecimento de editor à CPI
Integrante da CPI do Cachoeira, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez ontem no plenário do Senado ataques à revista "Veja" e ao empresário Roberto Civita, editor do Grupo Abril.
Ao citar o jornalista Policarpo Júnior, chefe da sucursal de "Veja" em Brasília, o senador disse que a publicação utilizou-se do empresário Carlinhos Cachoeira "para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem".
Nas escutas legais da Operação Monte Carlo da PF, há diversas citações ao jornalista. Conversas diretas de Policarpo com o grupo de Cachoeira são duas. Segundo o delegado que conduziu a investigação, não há indícios de ligações que ultrapassem o contato entre jornalista e fonte.
Num ataque direto a Policarpo, o senador afirmou que "quando uma pessoa adere ao intento criminoso de outrem, torna-se coautor do crime."
E prosseguiu: "Desafio o chefe maior desse grupelho, o senhor Roberto Civita, a comparecer também à CPMI para falar da co-habitação que, a seu mando, a revista de sua propriedade e alguns de seus jornalistas mantem com o crime organizado."
Procurada, a Editora Abril disse que não iria comentar.
Apesar das críticas, Collor disse ser um "defensor da liberdade de imprensa".
Hoje senador, ele deixou a Presidência da República em 1992 devido a acusações de corrupção que surgiram na imprensa e que foram apuradas por uma CPI.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1090 ... -cpi.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Há fantasmas que nunca deixam de assombrar o país. E voltam incorporados em alianças inacreditáveis.

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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Boss escreveu:O PT é maldito, cara.
Comprou a mídia.
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E agora, compra até blogs e contas do twitter.
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
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Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- marcelo bahia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Marquei em negrito a contradição da sua afirmação. Uma afirmação completamente fora da realidade. Se alguém tem relações comerciais (apoio financeiro, com armas, etc) com as FARC deve ser chamada de canalha também. Mas uma coisa é negociar com as FARC para conseguir a liberação de reféns, outra é ter uma relação "carnal".Guerra escreveu:[...]Segundo a revista colombiana Cambio, asFARCs mantém estreitas relações com ministros, deputados eum montedegente do altoescalão da nossa politca.marcelo bahia escreveu:Os comunistas não eram flor que se cheire, não valiam nada (como qualquer radical), mas certamente aparecerão por aqui alguns canalhas pra defender esses caras que promoveram o atentado!! Daqui a pouco vem o primeiro.![]()
Tendo em vista que as FARCs tb cometem atentados a bomba (matram um bebe essa semana com uma bomba) Esses pessoal todo (inclusive um tal partido), são canalhas ou apenas flores para não serem cheiradas?
Claramente é seu ponto de vista, os pontos de vista não se discutem, se trocam. O problema é a dificuldade no intercâmbio de pontos de vista quando alguém se supõe possuidor da verdade. Por que discutir com alguém que se arroga a capacidade de definir que é mentira tudo o que diz o GF e de que é verdade tudo aquilo que vem da oposição? A verdade assim proposta é uma construção rígida, monolítica e que esconde os fios de sua construção.
Daí a virulência ao propor que aquilo que é do outro é uma proposta ideológica e o próprio não é. Isso é cair na armadilha do discurso de sentido comum que desmerece o ideológico como negativo ou mentiroso. Só se pode acusar o outro de "ideológico" se alguém se crê portador da verdade, e aí já entramos em um discurso mágico, religioso. Sempre se pensa e se fala desde algum lugar, esse lugar não pode ser de outra maneira que não seja ideológico, pois o pensamento é situado. Neste ponto não me refiro somente a você.
Se você quiser fatos que comprovem a relação do GF com as FARC, vai encontrá-los para validar seu ponto de vista e para validar o contrário também, se assim o quiser, logo é uma eleição ética e de responsabilidade social poder assinalar a ambos e assumir a contradição. Descentrar-se, afastar-se da doxa e da opinião de sentido comum é uma tarefa que devemos a nós mesmos e uma responsabilidade com o todo ao qual fazemos parte.
O problema dos fatos é que não podem ser visto escindidos de seu contexto. Mais que de fatos teríamos que poder falar de processos, neste caso, poderíamos chegar a entender um pouco mais a complexidade da realidade social e o entrelaçamento de causalidades.
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
rodrigo escreveu:Há fantasmas que nunca deixam de assombrar o país. E voltam incorporados em alianças inacreditáveis.

Engraçado. Lembro bem que na época a Revista Veja foi a última mídia a pular fora do barco furado chamado Collor de Mello. Deu apoio incondicional durante as eleições, manteve o apoio durante parte do escândalo PC e depois fechou o pacto com a elite que foi traída por Collor. Se não houvesse um ladrão roubando outros ladrões (os mesmos que o elegeram), não haveria movimento pelo impeachment algum.

Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Eu incluiria os partidos, mas mensalão é invenção da direita golpista, em parceria com a imprensa golpistal com apoio do Serra golpistaBoss escreveu:O PT é maldito, cara.
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
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A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Alguém tem duvida que o unico que vai ser punido nessa história é o caseiro?
[/img]Em depoimento sigiloso à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mela Rodrigues, que coordenou a Operação Monte Carlo, citou uma lista com 82 nomes que tiveram relações ou foram apenas citados em conversas de Carlos Augusto Ramos, O Carlinhos Cachoeira.
A lista inclui os nomes de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e até mesmo da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez um apelo aos parlamentares para que não comentassem com a imprensa os nomes da lista, uma vez que o fato de estarem citados em conversas do grupo não significa que tenham envolvimento com o esquema de Cachoeira. Os nomes podem ter sido usados pelo grupo do contraventor sem conhecimento dos citados.
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A Folha teve acesso a lista dos nomes citados pelo delegado e alguns dos nomes foram citados em gravações telefônicas que já são conhecidas. O nome da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, é citado em conversas do grupo de Cachoeira ao comentar a crise no Ministério dos Transportes.
Outro a aparecer na lista, o senador José Sarney (PMDB-AP) teve por acaso conversas gravadas pela operação da PF, conforme revelou a coluna de "Mônica Bergamo" no mês passado. Nelas, Raimundo Costa Ferreira, o Ferreirinha, funcionário da Infraero, faz relatos sobre nomeações na estatal, que administra aeroportos do país. O servidor da estatal foi monitorado por supostamente atuar pelo grupo de Cachoeira no aeroporto de Brasília.
O caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) também é conhecido. Interceptações telefônicas revelaram que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) intercedeu diretamente junto ao tucano para empregar uma prima de Cachoeira no governo de Minas. Aécio afirmou que, na época em que Demóstenes fez o pedido, não sabia do envolvimento do senador com Cachoeira e diz ter se sentido "traído".
Na lista, porém, faltam nomes de pessoas que já foram citadas em gravações que vazaram, como do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo, citado em áudios da operação Monte Carlo.
O delegado cuidou da Operação Monte Carlo, deflagrada em novembro de 2010 e que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e membros de seu grupo em fevereiro deste ano. Os 82 nomes citados se referem a esta operação, e não à Vegas, ação policial semelhante encerrada em 2009.
Constam três ministros do STF, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Dias Toffoli; dos governadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Marconi Perillo (PSDB-GO), Beto Richa (PSDB-PR) e Agnelo Queiroz (PT-DF).
A CPI mista no Congresso investiga as relações do grupo de Cachoeira com agentes públicos e privados.
Veja lista que a Folha conseguiu identificar de deputados federais, senadores, ministros e governadores citados na lista por ordem alfabética:
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Deputado distrital do DF Agaciel Maia (PTC-DF)
Governador Agnelo Queiroz (PT-DF)
Presidente DEM-DF Alberto Fraga
Secretário de Indústria e Comércio de Goiás Alexandre Baldy
Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia
Suplente de senador Ataides de Oliveira
Procurador-geral da Justica de Goiás Benedito Torres
Governador do Paraná Beto Richa (PSDB)
Senador Blairo Maggi (PR-MT)
Senador Demostenes Torres (sem partito-DF)
Diretor da Delta Carlos Pacheco
Diretor Regional da Delta no Centro-Oeste Claudio Abreu
Jornalista Claudio Humberto
Ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz Claudio Monteiro
Ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli
Presidente Dilma Rousseff
Ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso
Ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB)
Ex-chefe de gabinete do governo de Goiás Eliane Pinheiro
Vereador de Goiânia Elias Vaz (PSOL)
Secretário Estadual de Comunicação de Santa Catarina Ênio Branco
Dono da construtora Delta Fernando Cavendish
Vereador de Anápolis Fernando Cunha
Presidente da Caesb Fernando Leite
Prefeito de Águas Lindas (GO) Geraldo Messias (PP)
Prefeito de Nerópolis (GO) Gil Tavares (PTB)
Deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR)
Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes
Diretor da Delta na região Sul e em São Paulo Heraldo Puccini
Policial Militar, assessor do senador Demóstenes, Hrillner Ananias
Presidente da Agetop Jayme Rincon
Ex-sub-secretário de Esportes do DF João Carlos Feitosa, o Zunga
Secretário de Segurança de Goiás João Furtado
Jornalista João Unes
Diretor do Serviço de Limpeza Urbana do DF João Monteiro Neto
Jornalista Jorge Cajuru
Prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB)
Deputado federal Sandes Junior (PP-GO)
Senador Jose Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
Vice-governador de Goiás José Eliton (DEM)
Desembargador do TRT de Goiás Julio Cesar Brito
Deputado federal Jovair Arantes (PP-GO)
Deputado federal Leonardo Vilela (PMDB-GO)
Presidente do PRTB Levy Fidelis
Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux
Governador Marconi Perillo (PSDB-GO)
Deputado federal Marcos Monti (DEM-MG)
Jornalista Mino Pedrosa
Diretor da Anvisa Norberto Rech
Jornalista Policarpo Jr, da revista Veja
Deputado federal Protogenes Queiroz (PC do B-SP)
Deputado distrital do DF Raad Massouh (PPL)
Secretário de Segurança do Paraná Reinaldo Sobrinho
Deputado federal Stephan Necessian (PPS-RJ)
Jornalista Renato Alves
Ex-procurador-geral do Estado de Goiás Ronald Bicca
Vereador em Goiânia Santana Gomes
Vice-governador do DF Tadeu Filippelli (PMDB-DF)
Vereador em Anápolis Wesley Silva
Secretário de infra-estrutura de Goiás Wilder Morais
Ex-comandante da PM de Goiás Carlos Antonio Elias
Ex-governador de Tocantis Marcelo Miranda (PMDB)
Prefeito de Anápolis Antonio Gomide (PT)
Ex-vereador de Goiania e apontado como braço político do grupo de Cachoeira, Wladimir Garcêz
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!