Fórum Defesa Brasil

AlbertoRJ escreveu:Eu não discuto mais FX-2 a sério, não aguento mais.
Só faço isso depois do resultado.

P.S.: Cheguei ao ponto de procurar notícias em sueco.

[]'s

X2. Vamos aguardar os novos acontecimentos. Só me pronuncio após a escolha.

Marino escreveu:O nada é uma abstração filosófica, e como tal não pode ser definida.
É o vazio, a nulidade, o não ser.

Marino,
Filosofando assim, o Fábio terá um verdadeiro nó em sua cabeça...

Os americanos também procuraram deixar claro que, qualquer que seja o resultado da concorrência, os EUA teriam em mãos, se fosse o caso, o poder de vetar potenciais vendas pelo Brasil tanto dos caças Rafale (França) como dos Gripen (Suécia) que viessem a ser montados ou construídos no país:

- Caso os EUA decidissem restringir o uso de sua tecnologia pelo Brasil, isso afetaria todos os competidores, pois há tecnologia americana tanto no Gripen como no Rafale.

Eu gostaria de ver, por favor, comentários sobre esta parte da noticia postada pelo JP...

Não é verdade, num dos casos, mas se tal fosse possível acontecer, os EUA iriam ter um grave problema em exportar qualquer caça no futuro.

Izaias Maia escreveu:

Os americanos também procuraram deixar claro que, qualquer que seja o resultado da concorrência, os EUA teriam em mãos, se fosse o caso, o poder de vetar potenciais vendas pelo Brasil tanto dos caças Rafale (França) como dos Gripen (Suécia) que viessem a ser montados ou construídos no país:

- Caso os EUA decidissem restringir o uso de sua tecnologia pelo Brasil, isso afetaria todos os competidores, pois há tecnologia americana tanto no Gripen como no Rafale.

Eu gostaria de ver, por favor, comentários sobre esta parte da noticia postada pelo JP...

Voadoras no sac frances, no saken sueco e no papo de venda do F-X2 para países "problemáticos".

Confrontados com a promessa da França, que baixou os seus preços e prometeu permitir que o Brasil vendesse os seus caça Rafale a países da América do Sul, os funcionários americanos rebateram:

- Bom, isso agora é uma questão de ver o que o Brasil prefere: entrar no mercado global de aviação (de mãos dadas com a Boeing) ou ter a possibilidade de vendas muito hipotéticas na região.

-----------------------------------------

Fornecedores americanos do Rafale:

1) Hexcel Composites
2) Magnolia Plastics
3) Eaton Aerospace
4) Goodrich Sensors & Integrated Systems
5) Ducommun Incorporated
6) Rexnord Aerospace
7) HiRel Connectors, Inc.
8) Avibank Mfg. Inc.,
9) Ho-Ho-Kus, Inc,
10) Orelube Corporation Synthetic Lubricants

Os americanos também procuraram deixar claro que, qualquer que seja o resultado da concorrência, os EUA teriam em mãos, se fosse o caso, o poder de vetar potenciais vendas pelo Brasil tanto dos caças Rafale (França) como dos Gripen (Suécia) que viessem a ser montados ou construídos no país:

- Caso os EUA decidissem restringir o uso de sua tecnologia pelo Brasil, isso afetaria todos os competidores, pois há tecnologia americana tanto no Gripen como no Rafale.

Esses caras são de uma arrogância que ultrapassa o limite do tolerável. Atentam até contra futuros relacionamentos comerciais, expõe as vísceras do que deveria ser velado. Aliás, não é uma ameaça velada é uma intimidação.
Não é possível que um executivo de uma CIA possa desferir um impropério desses, em uma compra governamental, e saia sem levar o troco.

jp escreveu:

Os americanos também procuraram deixar claro que, qualquer que seja o resultado da concorrência, os EUA teriam em mãos, se fosse o caso, o poder de vetar potenciais vendas pelo Brasil tanto dos caças Rafale (França) como dos Gripen (Suécia) que viessem a ser montados ou construídos no país:

- Caso os EUA decidissem restringir o uso de sua tecnologia pelo Brasil, isso afetaria todos os competidores, pois há tecnologia americana tanto no Gripen como no Rafale.

Esses caras são de uma arrogância que ultrapassa o limite do tolerável. Atentam até contra futuros relacionamentos comerciais, expõe as vísceras do que deveria ser velado. Aliás, não é uma ameaça velada é uma intimidação.
Não é possível que um executivo de uma CIA possa desferir um impropério desses, em uma compra governamental, e saia sem levar o troco.

JP,

Realpolitik! Embora verdadeiro, poderia não ser dito.

O troco é investir fortemente em P&D internamente.

Quando se depende tecnologicamente de terceiros, fica-se submetido a eventuais restrições comerciais. Isso parece valer para a Saab e Dassault.

As supostas vantagens alardeadas, possibilidade de vender para qq país, não são totalmente verdadeiras. Em tese, NJ, Celso Amorim e MAG não podem mais alardear isso como vantagem da proposta francesa.

[]s

Santiago escreveu:

Izaias Maia escreveu:
Eu gostaria de ver, por favor, comentários sobre esta parte da noticia postada pelo JP...

Voadoras no sac frances, no saken sueco e no papo de venda do F-X2 para países "problemáticos".

Confrontados com a promessa da França, que baixou os seus preços e prometeu permitir que o Brasil vendesse os seus caça Rafale a países da América do Sul, os funcionários americanos rebateram:

- Bom, isso agora é uma questão de ver o que o Brasil prefere: entrar no mercado global de aviação (de mãos dadas com a Boeing) ou ter a possibilidade de vendas muito hipotéticas na região.

-----------------------------------------

Fornecedores americanos do Rafale:

1) Hexcel Composites
2) Magnolia Plastics
3) Eaton Aerospace
4) Goodrich Sensors & Integrated Systems
5) Ducommun Incorporated
6) Rexnord Aerospace
7) HiRel Connectors, Inc.
8) Avibank Mfg. Inc.,
9) Ho-Ho-Kus, Inc,
10) Orelube Corporation Synthetic Lubricants

Chocado aqui!
Os homi são onipresentes! Só russo mesmo que esnoba eles! Sou cada vez mais Flankeiro!
Santiago. Vc sabe exatamente que componentes essas empresas fornecem e qual o grau de "substitubilidade" deles?

Como disse o jp, é muita arrogância. O cara, na mínima provocação, solta uma dessas. Alguém duvida que se minimamente contrariados eles vão fazer uso desses vetos sem qualquer pesar? Quantos vetos não se tornaram públicos. Algo como pressão de bastidores, onde os clientes dos EUA tiveram que ceder as pressões e nada foi divulgado. Aguém acha que alguma força aérea se sentiria orgulhosa e anunciaria aos quatro ventos: "Estou sob veto, se quizerem me atacar pode vir que meus aviões não vão decolar!"

Vejamos, a arrogância foi dos americanos por falar a verdade ou dos franceses ao divulgar que o Rafale é 100% francês? Cada um que julgue.

O Santiago mostrou insistentemente aqui no DB infos que mostram quais as empresas (não francesas) fornecedoras, e os seus respectivos componentes, para o Rafale. Muitos disseram que não era bem assim, mas depois que o pessoal da Rafale International foi emparedado naquela comissão a verdade veio a tona:

Representante da francesa Dassault, Jean-Louis Montel reconheceu que o país não detém 100% da tecnologia do Rafale. "O domínio é francês", disse. Mas, segundo ele, isso não será um problema: "Os fornecedores podem ser trocados". O Rafale é o preferido do ministro Nelson Jobim (Defesa).

http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... -cacas.php


Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:Vejamos, a arrogância foi dos americanos por falar a verdade ou dos franceses ao divulgar que o Rafale é 100% francês? Cada um que julgue.

O Santiago mostrou insistentemente aqui no DB infos que mostram quais as empresas (não francesas) fornecedoras, e os seus respectivos componentes, para o Rafale. Muitos disseram que não era bem assim, mas depois que o pessoal da Rafale International foi emparedado naquela comissão a verdade veio a tona:

Representante da francesa Dassault, Jean-Louis Montel reconheceu que o país não detém 100% da tecnologia do Rafale. "O domínio é francês", disse. Mas, segundo ele, isso não será um problema: "Os fornecedores podem ser trocados". O Rafale é o preferido do ministro Nelson Jobim (Defesa).

http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... -cacas.php


Abraços,

Wesley

Eles responderam (ouvi o audio) que se tratavam de componentes comerciais, como dos nossos celulares, com vários fornecedores possíveis e que eles compraram dos que tinham o melhor preço, que não justificava seu desenvolvimento para uso exclusivo em um caça. Algum forista sabe tecnicamente até que ponto isso procede?

Exemplo besta: (foi o único que achei numa procurada rápida)

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/co ... id=1299088

Essa é a única empresa de Portugal que produz Bíblias. Não que outras não sejam capazes em caso de necessidade. Mas essa empresa já superou todas as dificuldades técnicas, já dominou e otimisou o processo. É mais simples e barato comprar dela do que passar por todo o processo de apredizado e investimento em outra empresa.

czarccc escreveu: Eles responderam (ouvi o audio) que se tratavam de componentes comerciais, como dos nossos celulares, com vários fornecedores possíveis e que eles compraram dos que tinham o melhor preço, que não justificava seu desenvolvimento para uso exclusivo em um caça. Algum forista sabe tecnicamente até que ponto isso procede?

Posso estar enganado, mas parece que na lista constava o Spectra.


Abraços,

Wesley

Vejam, eu não vi a lista de componentes do Rafale que são fabricados por indústrias americanas. Presumo, sub censura, que não sejam motivadas por questões tecnológicas imprescindíveis mas - genericamente - por questões de escala de produção, tecnologias mais baratas e, consequêntemente, custos.

Creio, ainda sob crivo dos mais informados, que excetuando-se chips e semicondutores que, aliás, a Rússia compra aos borbotões (não deve ser incrível que não sejam instalados em seus aviões), a França não dependa tanto dos americanos que fiquem com as calças nas mãos (deles). Penso mesmo que a França conseguiu resguardar uma boa distância da excessíva dependência americana, em relação à Inglaterra por exemplo.

Claro, isto tem um preço (lteralmente falando). Porque não se pode comparar o poderio industrial yanque, que resulta em mastodonticos investimentos em pesquisa e produção tecnológica, com a escala francesa. Isto se traduz em maiores custos e soluções tecnológicas - às vezes - mais complicadas.

Erro.

FIGHTERCOM escreveu:

czarccc escreveu: Eles responderam (ouvi o audio) que se tratavam de componentes comerciais, como dos nossos celulares, com vários fornecedores possíveis e que eles compraram dos que tinham o melhor preço, que não justificava seu desenvolvimento para uso exclusivo em um caça. Algum forista sabe tecnicamente até que ponto isso procede?

Posso estar enganado, mas parece que na lista constava o Spectra.


Abraços,

Wesley

Esse foi até bem propagado pela Saab, pois é ela que fornece um sistema de medição de distâncias a laser do Spectra, mas o Spectra é composto de vários subsistemas. Tem algum americano também?

jp escreveu:Erro.