VENEZUELA

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irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2131 Mensagem por irlan » Dom Nov 30, 2008 7:48 pm

esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?




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Sterrius
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2132 Mensagem por Sterrius » Dom Nov 30, 2008 11:00 pm

quando se domina os 3 poderes... fraude eleitoral é o de menos :P




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cvn73
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2133 Mensagem por cvn73 » Seg Dez 01, 2008 12:26 am

irlan escreveu:esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?
Bem lembrado, irlan.

Acredito que a confiança vem do fato mencionado pelo Sterrius.




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Guerra
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2134 Mensagem por Guerra » Seg Dez 01, 2008 10:27 pm

irlan escreveu:esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?

Irlan da olhada nessa noticia:
Chávez ameaça cassar licença se mídia descumprir lei eleitoral

REUTERS

CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou na sexta-feira revogar a licença dos meios de comunicação que não cumprirem uma norma que proíbe a divulgação de resultados eleitorais antes do primeiro boletim da autoridade oficial, a poucos dias de eleições locais.

O presidente acusa as redes privadas identificadas com a oposição, a quem chamou de "cavaleiros do Apocalipse", de tentar divulgar dados durante processos de votação para influenciar o restante dos eleitores a favorecer seus adversários.

- Emissora de rádio ou de televisão que viole as normas eleitorais em 23 de novembro, que anuncie resultados antes que o Conselho Nacional o faça, será tirada do ar, e isso será motivo para a suspensão da licença para que nunca mais transmitam nada. Não tenham a menor dúvida que vou fazer isso, disse Chávez durante ato político.

Porém, até agora, os meios de comunicação não violaram o mandato do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

- Alguns andam sugerindo que eles terão suas próprias pesquisas e que vão anunciar resultados antecipados. Não, nenhum meio de comunicação, ninguém pode anunciar resultados, acrescentou o presidente.

A disputa de Chávez contra a mídia alcançou seu ponto mais alto no ano passado, quando decidiu não renovar a concessão ao canal opositor RCTV. Isso provocou uma onda de protestos na Venezuela e no exterior.

Essa medida, segundo analistas e pesquisadores, contribuiu para a derrota em dezembro da iniciativa de Chávez de reformar a Constituição para ampliar seus poderes.
É a versão venezuelana da lei falcão.

To dizendo, o Brasil era "democratico demais" até 1985...os brasileiro é que não sabiam.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2135 Mensagem por BomRetiro » Ter Dez 02, 2008 10:50 am

O democrata Chavez agora quer outra consulta popular sobre o mesmo tema, é tão democrático ele.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2136 Mensagem por Edu Lopes » Qui Dez 04, 2008 5:57 pm

Uh, ah, Chávez no se vá

O caudilho Hugo Chávez não se emenda. Durante a campanha para as eleições regionais de novembro, ele ameaçou deixar à míngua de recursos os Estados e municípios que elegessem candidatos oposicionistas. A estes ameaçou de prisão, simplesmente porque a perspectiva de sua vitória eleitoral colocava em risco o projeto do "socialismo do século 21". Temendo que isso não bastasse para intimidar os candidatos e influenciar o eleitorado, mais de uma vez anunciou que mandaria tanques e blindados para esmagar os "traidores". Na véspera do pleito, advertiu que, se perdesse o controle dos Estados e municípios mais populosos, 2009 seria "um ano de guerra" com seus oponentes. Os novos governadores e prefeitos imediatamente depois de eleitos se ofereceram para trabalhar em conjunto com o governo federal para superar os problemas econômicos e sociais do país.

Mas Hugo Chávez declarou guerra aos novos governantes, alegando que os "fascistas" não têm outro plano para governar, além do de derrubá-lo com a ajuda do "império" e do "paramilitarismo colombiano". E conclamou seus partidários a "varrer do mapa" os oposicionistas. Também ordenou às Forças Armadas que se preparem para eventualmente "neutralizar" as forças policiais dos governos de oposição - cujos chefes, lembrou o ministro da Justiça, só podem ser nomeados após a aprovação do governo central, como manda a "lei habilitante" aprovada em outubro. Invocando outra "lei habilitante", Chávez retirou do governador distrital de Caracas - da oposição - a competência para administrar escolas, hospitais e outras instalações metropolitanas.

Concluída a manobra de intimidação dos oposicionistas que conquistaram nas urnas os governos das cidades e regiões mais ricas e populosas do país, o coronel golpista passou a tratar do que realmente lhe interessa. Mandou o seu Partido Socialista Unificado da Venezuela preparar, imediatamente, um projeto de emenda constitucional que permita sua reeleição indefinida. O projeto deve estar pronto em janeiro, para ser votado em referendo em fevereiro.

"Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se não é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo. Uma jornada longa, não", esclareceu o caudilho. E anunciou que o lema dessa "batalha" será Uh, ah, Chávez no se vá, convocando para a luta os "batalhões" e "patrulhas" das milícias bolivarianas. De quebra, foi avisando que "não existe chavismo sem Chávez, nem dissidentes, mas traidores".

Quando os venezuelanos rejeitaram em referendo, há um ano, a constituição bolivariana, que condenaria o país a um regime totalitário, chefiado por um ditador vitalício, Hugo Chávez anunciou publicamente que não voltaria a apresentar um projeto de emenda constitucional para se perpetuar no poder. E Chávez, como se sabe, é um homem de palavra. A nova emenda não será apresentada por ele, mas pela Assembléia Nacional, onde se contam nos dedos das mãos os deputados que se opõem a seus projetos ditatoriais. Se for levantada a inconstitucionalidade da proposta - pois a Constituição em vigor, aliás redigida por Chávez em 1999, proíbe a realização de referendo sobre matéria já derrotada, numa mesma legislatura -, o caso irá ao Tribunal Supremo de Justiça, composto também por fiéis seguidores do caudilho.

É mais que provável, portanto, que o novo projeto seja submetido a referendo no exíguo prazo determinado por Chávez. Sua pressa não se deve ao alegado desejo de não sustentar um debate sobre se é ou não tirano. O fato é que a popularidade do ditador continua alta, mas diminui rapidamente a possibilidade de impor sua vontade e seus projetos aos venezuelanos. Perdeu o referendo do ano passado, sofreu uma grave derrota nas eleições regionais de 23 de novembro e as oposições, antes fragmentadas, finalmente descobriram que a união é o único caminho para vencer o ditador.

Além disso, os venezuelanos estão se dando conta de que a retórica revolucionária de Chávez tem um custo elevadíssimo. Não falta dinheiro para financiar movimentos bolivarianos na Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba. Mas na Venezuela faltam bens de primeira necessidade, moradias e condições dignas de vida, pioradas por uma grave crise fiscal e uma inflação de mais de 30%.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8173,0.php




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2137 Mensagem por Sterrius » Qui Dez 04, 2008 9:38 pm

agora é ver se a população abre os olhos a tempo e tem coragem de votar contra a resolução. (ja que a intimidação sera alta).

A venezuela vai ficar no minimo "interessante" se essa proposta falhar.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2138 Mensagem por Alcantara » Sex Dez 05, 2008 3:17 pm

Putz... da nojo saber que tem gente aqui dentro do Brasil que defende esse cara. :evil:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2139 Mensagem por Adriano Mt » Sex Dez 05, 2008 3:37 pm

Alcantara escreveu:Putz... da nojo saber que tem gente aqui dentro do Brasil que defende esse cara. :evil:
2x




Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2140 Mensagem por ademir » Sex Dez 05, 2008 9:20 pm

Inflação na Venezuela chega a 27,6% em 2008

Caracas, 5 dez (EFE).- A inflação venezuelana subiu 2,3% em novembro, elevando para 27,6% a taxa acumulada nos 11 primeiros meses do ano, informou hoje o Banco Central da Venezuela (BCV).

A taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de novembro foi levemente inferior à de outubro (2,4%), ambas inferiores ao recorde mensal deste ano, estabelecido em maio (3,2%).

O acumulado anual supera em 0,6 ponto a nova "projeção" anual das autoridades de 27% para o ano, uma vez que a expectativa inicial, de 11%, foi amplamente superada.

O ritmo de crescimento dos preços na Venezuela disparou desde meados de 2007, ano em que concluiu com uma inflação de 22,5%, mais de dez pontos percentuais acima da previsão oficial. EFE




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2141 Mensagem por irlan » Sáb Dez 06, 2008 10:09 am

Chávez esvazia poder de opositores eleitos
1 hora, 40 minutos atrás



"Não temos medo desses fascistas", afirmou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em seu programa dominical Alô, Presidente!, referindo-se a governadores e prefeitos opositores recém-eleitos. "Preparemo-nos, generais, almirantes, porque os varreremos. Não lhes daremos trégua." O que ele entende por "não dar trégua" não demorou muito para vir à tona: na semana passada, uma série de decretos e medidas trataram de passar o controle de escolas, hospitais, cartórios e até edifícios públicos da prefeitura de Caracas e do populoso Estado de Miranda, agora governados por opositores, para ministérios e órgãos ligados ao governo central. Só na quinta-feira à noite, um decreto fez Miranda perder o controle de 18 hospitais e ambulatórios. Caracas perdeu mais de 90 escolas públicas e 30 hospitais, além da emissora de televisão Ávila TV.

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Incitados por autoridades ligadas a Chávez, grupos de funcionários públicos também começaram a ameaçar não cooperar com as novas administrações. O líder opositor, Manuel Rosales, novo prefeito de Maracaibo, foi formalmente acusado de corrupção e enriquecimento ilícito e, de quebra, Chávez ainda relançou um projeto rejeitado no referendo sobre a reforma constitucional, em dezembro de 2007: o de reeleições ilimitadas para o presidente. "Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo", disse o líder venezuelano, pedindo que seus aliados promovessem até fevereiro uma consulta popular sobre uma emenda constitucional que derrube o limite de dois mandatos.

Motiva a contra-ofensiva de Chávez o fato de a oposição ter conseguido nas eleições regionais do dia 23 uma chance de crescer no cenário político venezuelano. Opositores venceram nas duas principais cidades - Caracas e Maracaibo - e em cinco Estados que concentram 45% da população e 70% da atividade econômica venezuelana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2142 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 06, 2008 10:54 am

Este homem é um verdadeiro democrata!!! :roll:

Oposição= [006]

Resposta do grande lider= [002] [003]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: CHAVEZ: de novo.

#2143 Mensagem por irlan » Sáb Dez 06, 2008 10:57 am

eu teria vergonha de me chamar de presidente para a comunidade internacional depois desses atos.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#2144 Mensagem por Tupi » Sáb Dez 06, 2008 2:25 pm

Como disse o Molusco.
Na Venezuela existe excesso de democracia. :evil:





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: CHAVEZ: de novo.

#2145 Mensagem por irlan » Qua Dez 17, 2008 11:10 pm

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite, por 265 votos a 61, o projeto de decreto legislativo (387/07) que contém o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Seis parlamentares se abstiveram de votar.

A matéria segue para apreciação do Senado. Assim, o governo brasileiro atingiu apenas em parte a sua meta de aprovar a matéria durante a sua permanência na presidência temporária do Mercosul neste segundo semestre de 2008.

O protocolo foi assinado em Caracas, em 4 de julho de 2006, pelos presidentes dos quatro países que integram o bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e pelo governo venezuelano. Parte da oposição votou contra, alegando que a Venezuela poderá atrapalhar as negociações comerciais do bloco, o que foi negado pelos governistas.

A votação só foi viabilizada depois que governo e a oposição fecharam um acordo para também votar assuntos de interesse da minoria, como a indicação do ex-senador José Jorge (DEM-PE) para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

A tramitação do projeto foi marcada por uma disputa verbal travada entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e os parlamentares brasileiros por causa da demora do Congresso em aprovar a proposta.

Protocolo
Pelos termos do protocolo, a entrada sem tarifas e restrições no mercado venezuelano dos produtos originários da Argentina e do Brasil - países mais desenvolvidos do Mercosul - deve começar no máximo a partir de 1º de janeiro de 2010, excetuando-se os denominados produtos sensíveis (aqueles que podem causar prejuízos à economia nacional, como têxteis e calçados), para os quais o prazo de adequação à área de livre comércio poderá estender-se até 1º de janeiro de 2014.

Os países de menor desenvolvimento (Paraguai e Uruguai) terão tratamento diferenciado. Embora o prazo limite geral para o ingresso sem restrições dos bens oriundos desses países no mercado da Venezuela seja 1º de janeiro de 2013, os principais produtos da pauta exportadora do Paraguai e do Uruguai poderão ingressar no mercado venezuelano com tarifa zero logo após a entrada em vigor do Protocolo de Adesão.

De outro lado, até 1º de janeiro de 2012, os bens produzidos na Venezuela deverão entrar sem restrições nos mercados da Argentina e do Brasil, excetuando-se os produtos considerados sensíveis, para os quais o prazo se estende até 1º de janeiro de 2014.

Inclusão social
O protocolo também define, entre seus princípios, que os Estados partes reafirmam o compromisso com a inclusão social, a erradicação da pobreza e o fortalecimento do Mercosul. Além dos quatro países e da Venezuela, Chile e Bolívia participam do grupo na condição de estados associados.

O protocolo cita que, com a adesão da Venezuela, o Mercosul passará a contar com mais de 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de km² e Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 1,85 trilhão), o que corresponde a 76% do PIB da América do Sul.

Com informações da Agência Câmara e da Reuters
OBS:Tenho que assumir que não esperava ler uma notícia dessas nem tão cedo.




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