Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Mai 08, 2012 2:40 pm
Mais um pouco disso.
Por que Veja não demitiu Policarpo Junior?
Marco Araújo<br /><b>Crédito: </b> Divulgação / R7 / cp
Marco Araújo
Crédito: Divulgação / R7 / cp
O jornalista Marco Antonio Araujo, que mantém uma coluna diária no site R7, da Record, afirmou ontem que a revista Veja deveria "ser coerente com seu histórico de arrogância e usar contra o diretor da publicação em Brasília, Policarpo Junior, os mesmos métodos fascistas e truculentos que a consagraram como Diário Oficial da Nova Inquisição". "Nem que fosse por hipocrisia, outra marca do semanário da família Civita", disse o articulista.
Para Araújo, a credibilidade do jornalista Policarpo Junior virou pó. "Se ele fosse ministro do governo Dilma, estaria queimando numa fogueira de denúncias em praça pública. Mas não. Sabe o que Veja fez no primeiro dia útil deste 2012? Promoveu Policarpo a redator-chefe, ao lado de Thaís Oyama, Fábio Altman e Lauro Jardim, com a saída de Mário Sabino no último dia de 2011", pondera o articulista do R7. Para ele, "não há mais dúvidas de que a relação do escrevinhador" com o bicheiro Carlos Cachoeira foi "criminosa ou, no mínimo, promíscua e incompatível" com o mais frouxo dos códigos de ética jornalística. Na sua opinião, não param de vir à tona novos fatos que comprovam que Policarpo era usado como "porta-voz e escriba dos interesses do crime organizado".
Araújo vai ainda mais longe, opinando que, para a sociedade, o cara (o diretor de Veja) "já está morto profissionalmente". "Mais que uma fonte, Cachoeira praticamente pautava a publicação, sempre "a partir dos interesses mais espúrios." Gravações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, deixam isso muito claro. O jornalismo "investigativo dos Civita" (família proprietária da revista) "foi feito com informações repassadas por um bicheiro com o único objetivo de beneficiar um grupo criminoso", diz Araújo. Para aplicar essa "política editorial", denuncia ele, "recrutaram mentirosos, arapongas e gente desqualificada". "Eles devem explicações não só a seus leitores, mas à opinião pública. É preciso insistir neste assunto, diante do pacto de silêncio decretado pela chamada grande mídia. Nós não veremos nem ouviremos nada sobre isso na Folha de S.Paulo e nas Organizações Globo. Por que essa blindagem, essa cortina de fumaça, esse cordão de isolamento? São perguntas sérias, que a CPI do Cachoeira, instalada em Brasília, tem a obrigação de responder. E nós, a de cobrar", argumenta Araújo em artigo publicado ontem no site R7, da Record.
http://www.correiodopovo.com.br/Impress ... cia=420208
Por que Veja não demitiu Policarpo Junior?
Marco Araújo<br /><b>Crédito: </b> Divulgação / R7 / cp
Marco Araújo
Crédito: Divulgação / R7 / cp
O jornalista Marco Antonio Araujo, que mantém uma coluna diária no site R7, da Record, afirmou ontem que a revista Veja deveria "ser coerente com seu histórico de arrogância e usar contra o diretor da publicação em Brasília, Policarpo Junior, os mesmos métodos fascistas e truculentos que a consagraram como Diário Oficial da Nova Inquisição". "Nem que fosse por hipocrisia, outra marca do semanário da família Civita", disse o articulista.
Para Araújo, a credibilidade do jornalista Policarpo Junior virou pó. "Se ele fosse ministro do governo Dilma, estaria queimando numa fogueira de denúncias em praça pública. Mas não. Sabe o que Veja fez no primeiro dia útil deste 2012? Promoveu Policarpo a redator-chefe, ao lado de Thaís Oyama, Fábio Altman e Lauro Jardim, com a saída de Mário Sabino no último dia de 2011", pondera o articulista do R7. Para ele, "não há mais dúvidas de que a relação do escrevinhador" com o bicheiro Carlos Cachoeira foi "criminosa ou, no mínimo, promíscua e incompatível" com o mais frouxo dos códigos de ética jornalística. Na sua opinião, não param de vir à tona novos fatos que comprovam que Policarpo era usado como "porta-voz e escriba dos interesses do crime organizado".
Araújo vai ainda mais longe, opinando que, para a sociedade, o cara (o diretor de Veja) "já está morto profissionalmente". "Mais que uma fonte, Cachoeira praticamente pautava a publicação, sempre "a partir dos interesses mais espúrios." Gravações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, deixam isso muito claro. O jornalismo "investigativo dos Civita" (família proprietária da revista) "foi feito com informações repassadas por um bicheiro com o único objetivo de beneficiar um grupo criminoso", diz Araújo. Para aplicar essa "política editorial", denuncia ele, "recrutaram mentirosos, arapongas e gente desqualificada". "Eles devem explicações não só a seus leitores, mas à opinião pública. É preciso insistir neste assunto, diante do pacto de silêncio decretado pela chamada grande mídia. Nós não veremos nem ouviremos nada sobre isso na Folha de S.Paulo e nas Organizações Globo. Por que essa blindagem, essa cortina de fumaça, esse cordão de isolamento? São perguntas sérias, que a CPI do Cachoeira, instalada em Brasília, tem a obrigação de responder. E nós, a de cobrar", argumenta Araújo em artigo publicado ontem no site R7, da Record.
http://www.correiodopovo.com.br/Impress ... cia=420208