Sobre o KC-390

[marcelo bahia]

É, eu sei.
Mas não vai trazer problemas não.

Pois é, CM!

Se nós não exigirmos alguma contrapartida comercial muito boa, como, por exemplo, a fabricação destes componentes localmente por meio de uma licença para a AEL, vamos jogar pela janela uma oportunidade de agregar valor à produção local que sabe-se quando aparecerá novamente. Vamos gerar trabalho lá nos states!!! E a indústria nacional que se lixe!! É dose!!

Sds.

[Carlos Mathias]

a fabricação destes componentes localmente por meio de uma licença para a AEL

Hã...
Pode esquecer.

[Penguin]

Pois é, acho que so o pessoal da Embraer conhece o projeto.

A avionica foi escolhida.

KC-390 - EMBRAER Defesa e Segurança Define Aviônicos
Rockwell Collins fornecerá o moderno sistema Pro Line FusionTM

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Rockwell Collins Deseja Expandir nas Áreas de Aviação, Defesa e Segurança


São José dos Campos, 4 de maio de 2011 – A Embraer Defesa e Segurança selecionou o sistema aviônico Pro Line FusionTM, fabricado pela Rockwell Collins, para equipar a
aeronave de transporte militar KC-390.

“A Embraer escolheu a melhor solução de aviônica de última geração disponível nomercado, o que trará maior eficiência operacional para o KC-390. O já profundo relacionamento comercial e técnico entre a Embraer e a Rockwell Collins será fortalecido com mais esta parceria, agora na área de defesa e segurança”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações da Embraer Defesa e Segurança.

“A escolha do nosso sistema integrado de aviônicos pela Embraer disponibilizará aos pilotos a mais avançada capacidade em aviônica comercial, robustecida para atender aos requisitos de missões militares”, disse Dave Nieuwsma, Vice-Presidente e Diretor-Geral de Mobilidade e Soluções para Asas Rotativas da Rockwell Collins. “Os pilotos contarão com uma consciência situacional aprimorada e carga de trabalho reduzida para cumprir com sucesso as missões.”

O sistema Pro Line FusionTM da Rockwell Collins incorpora ao KC-390 o que há de mais moderno em aviônicos e atende às necessidades atuais e futuras da aeronave em termos de comunicação, navegação e vigilância. A ferramenta atende aos mais recentes requisitos deCNS/ATM (Communication, Navigation and Surveillance for Air Traffic Management, ou Comunicação, Navegação e Vigilância para Gerenciamento do Tráfego Aéreo), com avançada interface homem-máquina, capacidade de reconfiguração automática em caso de avarias e barramento de troca de dados de alta capacidade.

O início dos ensaios em vôo do KC-390 com os novos aviônicos está previsto para 2014 e a entrada em serviço da aeronave para o final de 2015.

Sobre a Rockwell Collins

A Rockwell Collins (http://www.rockwellcollins.com) é pioneira no desenvolvimento e introdução em serviço de soluções inovadoras em comunicações e eletrônica embarcada para aplicação nos mercados comercial e governamental. A expertise da Rockwell Collins em aviônicos e eletrônica de cabine, comunicações de missão, gestão da informação, simulação e treinamento é materializada por 20 mil empregados e uma malha de serviços e suporte que cobre 27 países

Sera que a Aeroeletronica não teria capacidade para fornecer estes avionicos não???

Pro Line Fusion Obtains FAA TSO Approval
By: Chad Trautvetter
May 2, 2011
Business Aviation Engines


Rockwell Collins’s Pro Line Fusion integrated avionics system received FAA technical standard order (TSO) approval on April 21. This sets the stage for STC approval on the avionics manufacturer’s Challenger 601 testbed and certification on the Bombardier Global Express XRS. Pro Line Fusion will include synthetic vision on a head-up display (HUD), networked capability enabling interoperability between onboard and ground systems and large high-resolution displays. The Pro Line Fusion system has been selected for the Bombardier Global XRS, Global 5000, Learjet 85 and C Series; Embraer Legacy 450/500; Gulfstream G250; and Mitsubishi Regional Jet.

http://www.ainonline.com/news/single-ne ... val-29409/

O competidor desse sistema é o Honeywell’s Primus Epic suite

[FCarvalho]

O que poderá vir a ser.





abs

[marcelo bahia]

a fabricação destes componentes localmente por meio de uma licença para a AEL

Hã...
Pode esquecer.

Não é nenhuma divagação minha. Essa possibilidade foi ouvida por um conhecido nosso, mas não sei o que rolou de fato.

Sds.

[Carlos Mathias]

Sim, pode existir essa vontade/desejo, mas daí os caras permitirem fabricar aqui...
Daí o meu "pode esquecer".

[marcelo bahia]

Sim, pode existir essa vontade/desejo, mas daí os caras permitirem fabricar aqui...
Daí o meu "pode esquecer".

Não deveria ter essa história da Rockwell C. "permitir". Foram o GF e a FAB que permitiram que o interesse comercial da Embraer prevalecesse sobre nosso interesse estratégico. Deveriam ter batido o pé e exigido um bom acordo de contrapartida com a Rockwell C. A Embraer teria alegado que são atualmente os melhores aviônicos de voo disponíveis no mercado, e que se não fossem parte do projeto, degradariam as perspectivas de venda do KC-390 para o mercado internacional.

Sds.

[Carlos Mathias]

Sim, mas não dava prá oferecer uma alternativa que fosse?

Tipo:

- Olha, vocês vendem o avião pros outros com televisão até da PQP, mas os meus vão ter que usar as da AEL.
Ou então você vai pegar dinheiro lá na RC ao invés do BNDES.

[marcelo bahia]

Sim, mas não dava prá oferecer uma alternativa que fosse?

Tipo:

- Olha, vocês vendem o avião pros outros com televisão até da PQP, mas os meus vão ter que usar as da AEL.
Ou então você vai pegar dinheiro lá na RC ao invés do BNDES.

Exatamente!!

De fato, o BNDES pressionou sim!

O problema é que a Rockwell vai faturar em torno de US$ 1 bilhão com esse negócio, então é possível que os EUA também tenham pressionado (ameaçado) a Embraer e a FAB com o argumento de que podem dificultar a venda de outros componentes sensíveis para o projeto e talvez insubstituíveis no curto prazo, como colocou certa vez o colega Knight.

Sds.

[mauri]

Camaradas,

Estes aviônicos são os mesmo dos Legacys, puramente comercial, portanto não têm isso de offset ou transferência de tecnologia ou fabricação local.

Mauri

[mauri]

Camaradas,

Estes aviônicos são os mesmo dos Legacys, puramente comercial, portanto não têm isso de offset ou transferência de tecnologia ou fabricação local.

Mauri

Rockwell Collins Pro Line Fusion ™ atinge marco importante com a aprovação final do TSO

Cedar Rapids, Iowa (21 de abril, 2011) - A Rockwell Collins Pro Line Fusion ™, companhia mais novo sistema aviônico integrado, atingiu um marco importante hoje, recebendo o seu final Technical Standard Order (TSO). O TSO, emitido pela Federal Aviation Administration (FAA), certifica o hardware e software para o Pro Line Fusion e define o palco para Supplemental Type Certification (STC) no Challenger da Rockwell Collins aeronave de teste 601 * e certificação em * Bombardier Global Express * XRS * aeronave.

Pro Line Fusion é mais avançada da Rockwell Collins oferecendo aviônicos que está trazendo novas funcionalidades ainda não disponíveis no mercado, incluindo a visão sintética em um head-up display (HUD), capacidade de rede, permitindo a interoperabilidade entre os sistemas a bordo e em terra, ea maior displays de alta resolução.

"Agora que todo o hardware e 50 ORT software para o Pro Line Fusion for aprovado, nós estamos focando o próximo marco importante - o da STC o sistema completo de nossas aeronaves de teste", disse Greg Irmen, vice-presidente e gerente geral, Negócios e Sistemas Regionais de Rockwell Collins. "Estamos indo a toda velocidade para alcançar esta certificação, nos próximos dias."

O Pro Line Fusion sistema está em desenvolvimento para as seguintes aeronaves anunciou:

Bombardier Global Express XRS / 5000 Bombardier Global *
Bombardier Learjet 85 *
CSeries da Bombardier *
Embraer Legacy 450 / 500
Gulfstream G250
Mitsubishi Regional Jet

Fonte: Rockwell Collins

Mauri

[marcelo bahia]

Camaradas,

Estes aviônicos são os mesmo dos Legacys, puramente comercial, portanto não têm isso de offset ou transferência de tecnologia ou fabricação local.

Mauri

Mauri,

Na boa! Que lance "puramente comercial" é esse?? Não entendi.

O Legacy pode ser definido como puramente comercial, porque é um projeto que pertence exclusivamente à Embraer e seus parceiros e que foi financiado por deus sabe quem. O que temos aqui é outra história. O KC-390 é um projeto que pertence à FAB/GF, com financiamento público (BNDES) e que deve, portanto, atender aos interesses nacionais e às especificações técnicas de quem contratou o projeto.

Sds.

[Penguin]

Camaradas,

Estes aviônicos são os mesmo dos Legacys, puramente comercial, portanto não têm isso de offset ou transferência de tecnologia ou fabricação local.

Mauri

Mauri,

Na boa! Que lance "puramente comercial" é esse?? Não entendi.

O Legacy pode ser definido como puramente comercial, porque é um projeto que pertence exclusivamente à Embraer e seus parceiros e que foi financiado por deus sabe quem. O que temos aqui é outra história. O KC-390 é um projeto que pertence à FAB/GF, com financiamento público (BNDES) e que deve, portanto, atender aos interesses nacionais e às especificações técnicas de quem contratou o projeto.

Sds.

Os fornecedores do KC-390 passam pelo crivo do GF/FAB (que zelam pelos interesses nacionais).
Se o GF/FAB quisesse, os fornecedores deste programa seriam marcianos. Se eles topassem fornecer

[]s

[FCarvalho]

Aviônicos como turbinas podem ser selecionados de acordo com o gosto do cliente. A Embraer já fez isso com os Tucanos franceses e ingleses. Não será diferente agora.

Se eventualmente o GF autorizou o uso dos aviônicos da Rocwell, é pois válido acreditar que a Embraer tem/teve argumentos suficientemente sólidos para convencer a quem de direito sobre a segurança do fornecedor em não oferecer problemas posteriores no projeto.

Ademais, Embraer, GF e Rocwell Collins sabem muito bem que neste campo especifico, não estamos mais de mãos atadas, sem opções viaveis nacionais ou importadas. Com a manutenção da logica do investimento na idustria nacional de defesa, tendo a acreditar que um dos argumentos usados por aquela empresa para convencer de vez o GF sobre a adoção de sua aviônica seria justamente o fato de investir aqui em sua filial, no sentido de capacitá-la não só a fornecer "MRO eletronico" como se necessário, parceria na produção/nacionalização de algum componente menos sensível. Talvez essa "virgula" no contrato com a Embraer tenha condicionado a escolha.

Não sei os valores exatos, mas a RC está investindo uma pancada de dinheiro em sua filial brasileira, não só em função do KC-390, mas antes, mais em função da extensa pareceria com a Embraer e seus jatos executivos, que são um mercado muitíssimo maior que o de cargueiros militares.

E como parece que a coisa toda envolve muito dinheiro, fica facil explicar então a disposição do governo em aquiescer a escolha da empresa americana.

abs.

[Juliano_ssa]

Gostei do cocpit porem eu preferiria que a Embraer escolhesse de uma empresa europeia pois assim diminuiria as pessas americanas e assim possiveis vetos amoricanos na hora da venda seria menor e ou zero, na verdade sou contra colocar qualquer peça no kc-390 que seja americano, a Embraer deveria investir mais nesse setor de eletrônica para acabar com essa depedência de peças americanas.