TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- soultrain
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Já agora, importam-se de postar a intervenção Francesa?
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- Túlio
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ambas as propostas que analisamos até agora parecem excelentes, falta ainda a da Dassault mas não me sai da memória uma frase do Mr. Gower, publicada nem entrevista do Site DB:
"Os outros fazem promessas, nós fazemos contratos..."
É de pensar...
"Os outros fazem promessas, nós fazemos contratos..."
É de pensar...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- soultrain
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Continuo com a minha questão o que o Brasil vai aprender a mais com o NG, que não aprenda com o SH ou Rafale?
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Simples, integração pura e real, não teórica....soultrain escreveu:Continuo com a minha questão o que o Brasil vai aprender a mais com o NG, que não aprenda com o SH ou Rafale?
Todo o software da aeronave será desenvolvido com a participação da Embraer e poderá ser modificado e alterado no futuro sem a presença da Saab.
Editado pela última vez por Wardog em Qua Out 14, 2009 9:29 pm, em um total de 1 vez.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Relembrando,nada vai fugir disso aqui.
Mangabeira Unger,um dos coordenadores da END,comentários sobre o FX2.
"É possível perceber o impacto de tal mudança no caso da aquisição de novos caças para a Força Aérea Brasileira. Em discussão há alguns anos, a opção em pauta era basicamente uma: adquirir, com base nos critérios definidos pela FAB, o modelo mais moderno possível, para que ficasse em serviço por um prazo relativamente longo.
Foram avaliados os modelos da chamada quarta geração e a concorrência internacional estava na fase final. Foi ela interrompida. Caso se mantenha a opção pela compra de aeronaves de quarta geração, deve-se incluir a capacitação da indústria nacional no conteúdo tecnológico da plataforma.A interrupção do processo licitatório firmou a percepção de que não há decisão tomada: todas as propostas continuam na mesa. A reavaliação das hipóteses de emprego abre novas possibilidades não contempladas pela sistemática anterior.
Sendo o monitoramento do território a tarefa principal, cabe questionar a prioridade da aquisição de novos caças em relação aos demais equipamentos e sistemas necessários. Uma das opções que agora se apresentam é o adiamento da compra, direcionando os recursos para outras quatro iniciativas, todas estreitamente vinculadas ao monitoramento do território brasileiro.
A primeira iniciativa seria a modernização máxima dos aviões já existentes, buscando-se a modernização dos sistemas de armas, até o limite da estrutura física dos atuais aviões. (Em andamento)
A segunda seria ampliar os investimentos nos projetos brasileiros para desenvolvimento dos veículos aéreos não-tripulados (VANTs), tanto voltados para a vigilância quanto para o combate. Observe-se que o uso dos VANTs pode trazer inovações profundas também nas práticas operacionais das outras Forças.
A terceira iniciativa possível seria a busca de um parceiro internacional que domine as tecnologias envolvidas para o desenvolvimento de um caça de quinta geração.
Esta última teria a desvantagem de retardar a disponibilização de aeronaves de última geração para a FAB, mas apressaria o processo de aquisição de tecnologias avançadas nesse segmento.
A quarta iniciativa seria o investimento maciço na formação de recursos humanos em tecnologias avançadas, em especial as necessárias para um conflito no espaço cibernético (cyberspace). Ressalte-se que não se discute qual a solução mais barata, discute-se, isto sim, eficiência no cumprimento das tarefas."
"A quarta idéia é a de que as nossas parcerias com países estrangeiros, em matéria de tecnologias de defesa, devem estar sempre condicionadas à contribuição que elas possam dar ao fortalecimento de nossas capacitações tecnológicas autônomas.
Vou exemplificar esta idéia abstrata com um problema concreto que é a substituição de nossa frota de caças de combate. Posso fazê-lo com alguma clareza inclusive porque o processo [Request For Information] do projeto F-X2 já se concluiu, já terminamos a primeira etapa desse procedimento.
Nós enfrentamos um dilema que é corriqueiro para potências médias ou potências regionais. Nós não podemos tolerar o perigoso hiato de desproteção aérea. E temos que substituir a nossa frota de aviões de combate num intervalo temporal entre 2015 e 2025. Ao mesmo tempo, porém, insistimos em não sacrificar o futuro ao presente. Queremos resolver esse problema de uma maneira que contribua com a nossa independência tecnológica. Há mais de uma maneira de fazer isto.
Então vamos tomar dois exemplos: suponhamos um determinado avião, de quarta geração. Vou dar o exemplo do Gripen, o avião anglo-sueco, já que foi um dos selecionados no procedimento que está em curso. Digamos que ele apresenta certas limitações técnicas, como raio de ação, a falta de tecnologia de baixa assinatura radar, e a limitação de capacidade para manobras radicais, o chamado impulso vetorado.
Então nós podemos conceber uma fórmula do seguinte tipo: vamos propor ao parceiro estrangeiro fabricar no Brasil em parceria com empresas brasileiras uma nova versão, uma seqüela da versão existente desse avião, porque assim ajudaríamos a resolver simultaneamente dois problemas: o problema das habilitações técnicas e o problema suscitado pelo desejo de não sacrificar o futuro ao presente e de priorizar a capacitação tecnológica nacional.
Não resolveria um terceiro problema, que é a importância que tem nesse avião os componentes americanos. E, é claro que não queremos que a solução do nosso problema do hiato e desproteção aérea nos coloque numa posição de dependência tecnológica em relação a uma potência que notoriamente resiste à transferência de tecnologia e usa as tecnologias ilimitadas para exercer influência política.
Agora, consideremos uma segunda fórmula, que é o outro avião escolhido como um dos candidatos ao curso dessa primeira etapa: o Rafale francês, um avião novo. Não vamos propor uma nova versão, mas imaginemos que o Estado francês se disponha a operar uma transferência irrestrita de tecnologia, inclusive os códigos-fonte, e que nossas empresas nacionais nos assegurem que com esses elementos elas sejam capazes na etapa imediatamente subseqüente de fabricar sozinhas os ganhos daquele avião.
Ai haveria duas questões práticas: qual é o nível mínimo de compra que detonaria essa transferência irrestrita de tecnologia, e como podemos renegociar as cláusulas para organizar o mercado mundial em seguida e assegurar nossa capacidade de fabricarmos sozinho um novo avião em futuro próximo, com base na posse daquelas tecnologias transferidas?
São apenas duas fórmulas. E o que eu quero ilustrar com esse exemplo é que há mais de uma maneira de resolver o problema, de não sacrificar o futuro ao presente. E nós temos de considerar todas as alternativas sem, ao mesmo tempo, deixarmos de assegurar a prioridade da nossa capacitação e da nossa independência."
"Na entrevista coletiva após a palestra, Mangabeira descreveu os resultados de sua recente viagem à França, Rússia, Israel e Ucrânia. Disse que a parceria estratégica com a França está mais adiantada do que com a Rússia, cujo presidente, Dmitri Medvedev, visita o Brasil na semana que vem . ( Onde está a Suécia aqui?? )
O ministro disse ver como natural a resistência da Rússia a temas como a divisão de poder em organismos internacionais, já que o País se beneficia ainda hoje das configuração de poder do pós-guerra. "Para isso a Rússia teria que largar o osso", afirmou. "É natural que sejam ambivalentes".
END
"Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento
da Força Aérea, a que inspira cuidados mais vivos e prementes é a
maneira de substituir os atuais aviões de combate no intervalo entre
2015 e 2025, uma vez esgotada a possibilidade de prolongar-lhes a
vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e
de partes de sua estrutura e fuselagem.
O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda a parte:
manter a prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais,
sem tolerar desproteção aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe
assegurem potencial de fabricação independente de seus meios aéreos
de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado de um escudo aéreo
enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução
a dar a esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados
sobre a situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que
transcende uma mera discussão de equipamento e merece ser entendida
como parte integrante da Estratégia Nacional de Defesa.
O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas -
simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta
geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões
existentes, nos projetos de aviões não-tripulados, no desenvolvimento,
junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e
na formação maciça de quadros científicos e técnicos.
Convém soluçãohíbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo
temporal necessário mas que o faça de maneira a criar condições para
a fabricação nacional de caças tripulados avançados.
Tal solução híbrida poderá obedecer a um de dois figurinos. Embora
esses dois figurinos possam coexistir em tese, na prática um terá
de prevalecer sobre o outro. Ambos ultrapassam de muito os limites
convencionais de compra com transferência de tecnologia ou “off-set” e
envolvem iniciativa substancial de concepção e de fabricação no Brasil.
Atingem o mesmo resultado por caminhos diferentes.
De acordo com o primeiro figurino, estabelecer-se-ia parceria com
outro país ou países para projetar e fabricar no Brasil, dentro do
intervalo temporal relevante, um sucedâneo(Qualquer coisa que possa substituir outra e tenha igual valôr) a um caça de quinta
geração à venda no mercado internacional. Projeta-se e constrói-se
o sucedâneo de maneira a superar limitações técnicas e operacionais
significativas da versão atual daquele avião (por exemplo, seu raio
de ação, suas limitações em matéria de empuxo vetorado, sua
falta de baixa assinatura radar). A solução em foco daria resposta
simultânea aos problemas das limitações técnicas e da independência
tecnológica.
22
De acordo com o segundo figurino, seria comprado um caça de quinta
geração, em negociação que contemplasse a transferência integral de
tecnologia, inclusive as tecnologias de projeto e de fabricação do avião
e os “códigos-fonte”. A compra seria feita na escala mínima necessária
para facultar a transferência integral dessas tecnologias. Uma empresa
brasileira começa a produzir, sob orientação do Estado brasileiro,
um sucedâneo àquele avião comprado, autorizado por negociação
antecedente com o país e a empresa vendedores. A solução em foco
dar-se-ia por seqüenciamento e não por simultaneidade.
A escolha entre os dois figurinos é questão de circunstância e de
negociação. Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de
preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em
relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a
comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação,
inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil."
---------------------------
Sds.
PS:Voces estão sabendo do projeto do governo de 20 Bilhões para a MB?
Mangabeira Unger,um dos coordenadores da END,comentários sobre o FX2.
"É possível perceber o impacto de tal mudança no caso da aquisição de novos caças para a Força Aérea Brasileira. Em discussão há alguns anos, a opção em pauta era basicamente uma: adquirir, com base nos critérios definidos pela FAB, o modelo mais moderno possível, para que ficasse em serviço por um prazo relativamente longo.
Foram avaliados os modelos da chamada quarta geração e a concorrência internacional estava na fase final. Foi ela interrompida. Caso se mantenha a opção pela compra de aeronaves de quarta geração, deve-se incluir a capacitação da indústria nacional no conteúdo tecnológico da plataforma.A interrupção do processo licitatório firmou a percepção de que não há decisão tomada: todas as propostas continuam na mesa. A reavaliação das hipóteses de emprego abre novas possibilidades não contempladas pela sistemática anterior.
Sendo o monitoramento do território a tarefa principal, cabe questionar a prioridade da aquisição de novos caças em relação aos demais equipamentos e sistemas necessários. Uma das opções que agora se apresentam é o adiamento da compra, direcionando os recursos para outras quatro iniciativas, todas estreitamente vinculadas ao monitoramento do território brasileiro.
A primeira iniciativa seria a modernização máxima dos aviões já existentes, buscando-se a modernização dos sistemas de armas, até o limite da estrutura física dos atuais aviões. (Em andamento)
A segunda seria ampliar os investimentos nos projetos brasileiros para desenvolvimento dos veículos aéreos não-tripulados (VANTs), tanto voltados para a vigilância quanto para o combate. Observe-se que o uso dos VANTs pode trazer inovações profundas também nas práticas operacionais das outras Forças.
A terceira iniciativa possível seria a busca de um parceiro internacional que domine as tecnologias envolvidas para o desenvolvimento de um caça de quinta geração.
Esta última teria a desvantagem de retardar a disponibilização de aeronaves de última geração para a FAB, mas apressaria o processo de aquisição de tecnologias avançadas nesse segmento.
A quarta iniciativa seria o investimento maciço na formação de recursos humanos em tecnologias avançadas, em especial as necessárias para um conflito no espaço cibernético (cyberspace). Ressalte-se que não se discute qual a solução mais barata, discute-se, isto sim, eficiência no cumprimento das tarefas."
"A quarta idéia é a de que as nossas parcerias com países estrangeiros, em matéria de tecnologias de defesa, devem estar sempre condicionadas à contribuição que elas possam dar ao fortalecimento de nossas capacitações tecnológicas autônomas.
Vou exemplificar esta idéia abstrata com um problema concreto que é a substituição de nossa frota de caças de combate. Posso fazê-lo com alguma clareza inclusive porque o processo [Request For Information] do projeto F-X2 já se concluiu, já terminamos a primeira etapa desse procedimento.
Nós enfrentamos um dilema que é corriqueiro para potências médias ou potências regionais. Nós não podemos tolerar o perigoso hiato de desproteção aérea. E temos que substituir a nossa frota de aviões de combate num intervalo temporal entre 2015 e 2025. Ao mesmo tempo, porém, insistimos em não sacrificar o futuro ao presente. Queremos resolver esse problema de uma maneira que contribua com a nossa independência tecnológica. Há mais de uma maneira de fazer isto.
Então vamos tomar dois exemplos: suponhamos um determinado avião, de quarta geração. Vou dar o exemplo do Gripen, o avião anglo-sueco, já que foi um dos selecionados no procedimento que está em curso. Digamos que ele apresenta certas limitações técnicas, como raio de ação, a falta de tecnologia de baixa assinatura radar, e a limitação de capacidade para manobras radicais, o chamado impulso vetorado.
Então nós podemos conceber uma fórmula do seguinte tipo: vamos propor ao parceiro estrangeiro fabricar no Brasil em parceria com empresas brasileiras uma nova versão, uma seqüela da versão existente desse avião, porque assim ajudaríamos a resolver simultaneamente dois problemas: o problema das habilitações técnicas e o problema suscitado pelo desejo de não sacrificar o futuro ao presente e de priorizar a capacitação tecnológica nacional.
Não resolveria um terceiro problema, que é a importância que tem nesse avião os componentes americanos. E, é claro que não queremos que a solução do nosso problema do hiato e desproteção aérea nos coloque numa posição de dependência tecnológica em relação a uma potência que notoriamente resiste à transferência de tecnologia e usa as tecnologias ilimitadas para exercer influência política.
Agora, consideremos uma segunda fórmula, que é o outro avião escolhido como um dos candidatos ao curso dessa primeira etapa: o Rafale francês, um avião novo. Não vamos propor uma nova versão, mas imaginemos que o Estado francês se disponha a operar uma transferência irrestrita de tecnologia, inclusive os códigos-fonte, e que nossas empresas nacionais nos assegurem que com esses elementos elas sejam capazes na etapa imediatamente subseqüente de fabricar sozinhas os ganhos daquele avião.
Ai haveria duas questões práticas: qual é o nível mínimo de compra que detonaria essa transferência irrestrita de tecnologia, e como podemos renegociar as cláusulas para organizar o mercado mundial em seguida e assegurar nossa capacidade de fabricarmos sozinho um novo avião em futuro próximo, com base na posse daquelas tecnologias transferidas?
São apenas duas fórmulas. E o que eu quero ilustrar com esse exemplo é que há mais de uma maneira de resolver o problema, de não sacrificar o futuro ao presente. E nós temos de considerar todas as alternativas sem, ao mesmo tempo, deixarmos de assegurar a prioridade da nossa capacitação e da nossa independência."
"Na entrevista coletiva após a palestra, Mangabeira descreveu os resultados de sua recente viagem à França, Rússia, Israel e Ucrânia. Disse que a parceria estratégica com a França está mais adiantada do que com a Rússia, cujo presidente, Dmitri Medvedev, visita o Brasil na semana que vem . ( Onde está a Suécia aqui?? )
O ministro disse ver como natural a resistência da Rússia a temas como a divisão de poder em organismos internacionais, já que o País se beneficia ainda hoje das configuração de poder do pós-guerra. "Para isso a Rússia teria que largar o osso", afirmou. "É natural que sejam ambivalentes".
END
"Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento
da Força Aérea, a que inspira cuidados mais vivos e prementes é a
maneira de substituir os atuais aviões de combate no intervalo entre
2015 e 2025, uma vez esgotada a possibilidade de prolongar-lhes a
vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e
de partes de sua estrutura e fuselagem.
O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda a parte:
manter a prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais,
sem tolerar desproteção aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe
assegurem potencial de fabricação independente de seus meios aéreos
de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado de um escudo aéreo
enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução
a dar a esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados
sobre a situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que
transcende uma mera discussão de equipamento e merece ser entendida
como parte integrante da Estratégia Nacional de Defesa.
O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas -
simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta
geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões
existentes, nos projetos de aviões não-tripulados, no desenvolvimento,
junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e
na formação maciça de quadros científicos e técnicos.
Convém soluçãohíbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo
temporal necessário mas que o faça de maneira a criar condições para
a fabricação nacional de caças tripulados avançados.
Tal solução híbrida poderá obedecer a um de dois figurinos. Embora
esses dois figurinos possam coexistir em tese, na prática um terá
de prevalecer sobre o outro. Ambos ultrapassam de muito os limites
convencionais de compra com transferência de tecnologia ou “off-set” e
envolvem iniciativa substancial de concepção e de fabricação no Brasil.
Atingem o mesmo resultado por caminhos diferentes.
De acordo com o primeiro figurino, estabelecer-se-ia parceria com
outro país ou países para projetar e fabricar no Brasil, dentro do
intervalo temporal relevante, um sucedâneo(Qualquer coisa que possa substituir outra e tenha igual valôr) a um caça de quinta
geração à venda no mercado internacional. Projeta-se e constrói-se
o sucedâneo de maneira a superar limitações técnicas e operacionais
significativas da versão atual daquele avião (por exemplo, seu raio
de ação, suas limitações em matéria de empuxo vetorado, sua
falta de baixa assinatura radar). A solução em foco daria resposta
simultânea aos problemas das limitações técnicas e da independência
tecnológica.
22
De acordo com o segundo figurino, seria comprado um caça de quinta
geração, em negociação que contemplasse a transferência integral de
tecnologia, inclusive as tecnologias de projeto e de fabricação do avião
e os “códigos-fonte”. A compra seria feita na escala mínima necessária
para facultar a transferência integral dessas tecnologias. Uma empresa
brasileira começa a produzir, sob orientação do Estado brasileiro,
um sucedâneo àquele avião comprado, autorizado por negociação
antecedente com o país e a empresa vendedores. A solução em foco
dar-se-ia por seqüenciamento e não por simultaneidade.
A escolha entre os dois figurinos é questão de circunstância e de
negociação. Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de
preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em
relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a
comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação,
inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil."
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Sds.
PS:Voces estão sabendo do projeto do governo de 20 Bilhões para a MB?
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O FX-2 Não acabou, creio que o anúncio do Lula foi porque ele "ingeriu umas e outras"
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Já estava quase te perguntando por que não colocava um Super Hornet de volta na sua assinatura GDA_Fear. rs...
Grande Abraço
Grande Abraço
"Sorte ocorre quando preparação encontra oportunidade."
- Túlio
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Primeiro, Bender véio, ou o Zappa vai fazer suas necessidades em outro lugar ou começo a te chamar de...c*gão...
Segundo, o MU já era, tá lecionando nos EUA, que eu saiba...
Terceiro, se tiraram o Flanker, para mim tanto faz, mas se tivesse que fazer uma lista (não é provocação, posso e vou explicar):
1) SH. Caça poderoso, pronto e com logística impecável, que é a atualmente usada pelo grosso da FAB.
2) Rafale. Caça possivelmente poderoso mas decepcionante perto do que eu esperava dele: esta do IRST me deixou desanimado...
3 NG. Incógnita. Tanto pode acabar sendo o melhor dos três quanto um fracasso.
Mas vamos ver...
Segundo, o MU já era, tá lecionando nos EUA, que eu saiba...
Terceiro, se tiraram o Flanker, para mim tanto faz, mas se tivesse que fazer uma lista (não é provocação, posso e vou explicar):
1) SH. Caça poderoso, pronto e com logística impecável, que é a atualmente usada pelo grosso da FAB.
2) Rafale. Caça possivelmente poderoso mas decepcionante perto do que eu esperava dele: esta do IRST me deixou desanimado...
3 NG. Incógnita. Tanto pode acabar sendo o melhor dos três quanto um fracasso.
Mas vamos ver...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Olá Gomugomu,gomugomu escreveu: Você como admirador da aviação, considera muito as qualidades técnicas de um caça. O Brasil, pelo estágio econômico que se econtra, deve pensar primeiro no desenvolvimento de sua indústria aeronáutica. O Brasil tem que pensar grande, mas dentro dos seus padrões, ja estamos com uma série de problemas aí como a falta de verbas para a restituição do IRPF, falta de verba pra financiamento de trem bala, etc. Não é questão de pensar grande, cada um faz o que pode, atualmente, o melhor cenário para o Brasil seria o NG, um caça de primeira linha, com uma competência tecnológica muito forte, produzido conjuntamente e também comercializado. Não é questão de ter o caça mais possante, o que esta em jogo é o desenvolvimento da indústria brasileira, que virá sim, com um caça competente e de primeira linha.
Acho que a divergência de opiniões se posta muito no fator de prioridades, que para mim é o desenvilvimento aeroespacial industrial brasileiro, para você, é o aspecto técnico de ter uma FA de dar inveja, quando talvez não seja o mais indicado.
Grande abraço.
não sou admirado da aviação, já fui na adolescência, atualmente sou admirador de países que ousam defender seriamente seus territórios. Jamais dei valor as qualidades técnicas de um caça (hardware, apelido dado pelo Marino e adotado por mim), isto é coisa para empolgados, esta minha fase já passou, mas respeito muito os que pensam ao contrário (eu dizia a mesma coisa tempos atrás, gastava tempo e dinheiro comprando livros que muito falavam e nunca diziam; cansei, optei pela postura do livre pensamento).
Confesso que não entendi esta sua frase: "O Brasil, pelo estágio econômico que se encontra, deve pensar primeiro no desenvolvimento de sua indústria aeronáutica." Como desenvolver uma indústria aeronáutica no Brasil? Já temos e esta é a terceira maior do planeta, acha pouco? Partindo o princípio que tal coisa já existe, então sua frase sugere uma forte defesa aos interesses financeiros/industriais e jamais interesses sobre defesa.
Sinto pela franqueza, mas os padrões do Brasil não é o financeiro/industrial, tais falas existiam nos anos 80 e 90, as décadas de nosso fracasso, onde um dizia uma coisa e outro (no poder) fazia outra. Você acredita em falta de verbas para restituição do IRPF??? Isto não existe, conversa pra boi dormir, tanto que hoje no JN já foi garantido que tudo será como antes, sem atrasos. O motivo é bem outro, mas não cabe debater isso aqui e agora.
Outra frase que não entendo: "atualmente, o melhor cenário para o Brasil seria o NG". De onde o amigo tirou essa? Opinião? Sempre terá o meu respeito por elas... Mas dizer algo de forma tão taxativa sem ao menos apresentar um argumento sequer, nem peço que seja digno, louvável, etc., apenas que se apresente algum, o amigo nunca faz isso, o que sugere querer vencer um debate na marra. No DB o que se faz é trocar aprendizagens e não impor as coisas; bem, até fazemos isso, mas eco não existem, morrem antes da praia.
Mais uma: como dizer que o virótico NG "com uma competência tecnológica muito forte"? Competência dos suecos para projetá-lo, até pode, faria algum sentido; porém competência tecnológica em relação a um caça que não existe e nem se sabe se existirá (só se os geniais decisores optarem por mais um AMX da vida, serei o primeiro a cobrar explicações, principalmente do PSBD. ), não faz sentido algum, a frase do amigo é menos do que vazia, é desprovida de significado (mas isto não é ofensa ao amigo, apenas uma crítica a frase solta, em particular).
Amigo Gomugomu, veja o que escreveu (n-vezes, diga-se de passagem): "produzido conjuntamente e também comercializado". Comercializado?????????????? O amigo é ingênuo ou optou em rotular os DBistas de tal forma? Não importa se o vencedor será F-18, Rafale ou o Gripen NG, dificilmente algum terá chance real de ser comercializado a partir do Brasil, isto se for pelo país de origem. Torça sempre, mas ignore esta parte, nem meu filho de 11 acredita nisso (ele é um empolgado pelo tema).
Mais uma... (n-ésima): "para mim (prioridade) é o desenvolvimento aeroespacial industrial brasileiro, para você, é o aspecto técnico de ter uma FA de dar inveja, quando talvez não seja o mais indicado". Quem deseja FFAA para provocar inveja é Chávez, não o Brasil, não o Orestes (o que não faria diferença alguma, visto que sua opinião não implica em nada). O que o Orestes deseja é que seu país seja verdadeiramente defendido e não em ter, apenas, um equipamento novo (novo por novo, qualquer coisa comprada por aí se aplica ao conceito, mas que não diz nada).
Você fala que "talvez não seja o mais indicado", mas não argumenta, logo não deve existir um, apenas mais uma crendice, mas que respeito, porém o debate fica pobre quando se fala e nada se argumenta, tal coisa remete ao clássico dono da verdade...
Se o amigo puder argumentar solidamente, ok, serei o primeiro a ler e cometar, quiçá voltar atrás em minhas opiniões, porém ficar lendo achismos, bem, fico com os meus, ao menos são pensados e sem intenções terceiras, apenas abstrações para exercitar o cérebro. E este tem, insistentemente, me dito para usar SBP quando penso no Gripen, uma espécie de proteção aos possíveis males do amanhã...
Forte abraço,
Orestes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O Brasil vai aprender como montar num porco aqui em SJC, e ir até a Suécia.soultrain escreveu:Continuo com a minha questão o que o Brasil vai aprender a mais com o NG, que não aprenda com o SH ou Rafale?
O Brasil vai aprender a não comprar mais gato por lébre.
O Brasil vai aprender,que nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais.
O Brasil vai aprender que não se compra nada que não exista e que não se pode testar antes.
O Brasil vai aprender que o que se diz no panfleto sobre o radar que não está operacional,não era verdade.
O Brasil vai aprender que tem que tomar decisões sem levar em conta a vontade ambiciosa,de industrias privadas que só pensam em seus interesses e lucros e não no país.
O Brasil vai aprender o que é um "on the job" no seu trazeiro.
O Brasil vai aprender como se monta um légo de 4.a geração.
O Brasil vai aprender que o barato sai caro.
O Brasil vai aprender a fabricar asas e estruturas.
O Brasil não vai aprender a integrar componentes eletrônicos nem displays,pois os F5M já ensinaram.
O Brasil vai aprender o que é testar um caça até 2018.
Sds.
PS:Mas o Brasil não vai ter que aprender nada disso,pois a Suécia é um país sem peso algum no cenário mundial,e o parceiro escolhido pelo governo é o país chamado França,por um acaso o avião francês é o Rafale.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ah tá, agora só se pode debater sobre o que se diz por aí... Tá...gomugomu escreveu:Prazo de entrega estipulado em contrato é 2014.soultrain escreveu:Pak-FA? Quem falou nisso? Mas cheira-me que vai voar primeiro que o NG, esse NG supostamente fabricado no Brasil em quantidade perto da centena, ou seja em 2030 o Brasil ainda vai estar a fabricar um caça de 4ª geração para exportar, para quem? Para o Borquinafaço?
Agora se ficar discutindo mentira ou verdade....
Caro Gomugomu, você está pedindo para os DBistas não pensarem e não serem críticos em seus pensamentos sobre as mentiras ou exageros que saem na mídia??? Pense sobre tal coisa, pois isto é chamar as pessoas de estúpidas!!! E só estou usando este tom, e só agora, porque o amigo tem usado tal argumento de forma reincidente no fórum (ou seja, não se discutir se é verdade ou mentira).
Tal procedimento é digno dos mandatários que defendem o adestramento, mas isto só na caserna, no mundo geral, não se aplica, ok?
Putz, depois o Orestes é que tem o estopim curto...
Orestes, "ofendido".
PS: pelas falas e não com o amigo Gomugomu.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Gomugomu, a vida nos ensina o seguinte: a boca diz o que quer, só acredita quem não tem juízo.gomugomu escreveu:
Fonte é o próprio Bengt Janér, que deixou bem claro no discurso a comissão de tecnologia da câmara hoje que o caça será uma co-prodção Brasil-Suécia com direito de patente intelectual conjunto da Embraer e da SAAB.
A Saab está disposta a negociar com a Embraer, dentro do escopo da parceria estratégica a ser firmada caso o Governo Brasileiro escolha o Gripen NG Brasil, a co-propriedade industrial das tecnologias específicas do Gripen NG Brasil, tornando aquela aeronave um verdadeiro produto Embraer-Saab.
Acreditamos que a Saab tenha sido a única empresa a oferecer a possibilidade de co-propriedade intelectual da aeronave ofertada.
Grande abraço,
Orestes
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Primeiro o Tiête é minha praiaTúlio escreveu:Primeiro, Bender véio, ou o Zappa vai fazer suas necessidades em outro lugar ou começo a te chamar de...c*gão...
Segundo, o MU já era, tá lecionando nos EUA, que eu saiba...
Terceiro, se tiraram o Flanker, para mim tanto faz, mas se tivesse que fazer uma lista (não é provocação, posso e vou explicar):
1) SH. Caça poderoso, pronto e com logística impecável, que é a atualmente usada pelo grosso da FAB.
2) Rafale. Caça possivelmente poderoso mas decepcionante perto do que eu esperava dele: esta do IRST me deixou desanimado...
3 NG. Incógnita. Tanto pode acabar sendo o melhor dos três quanto um fracasso.
Mas vamos ver...
Segundo,ele está nos EUA mas a mão dele tá em tudo isso ai,queiram ou não,e as coisas que estão no papél,foram anunciadas por ele também lá em Brasilia.
Terceiro,para mim,os caças não tem importância alguma,só servem para sacanearmos uns aos outros,o que importa e decide são as escolhas por "paises" possíveis de nos associarmos,e o texto que eu recoloquei aqui,é só para lembrança dos incautos,de que made in USA nunca serviu,desde o inicio,e continua não servindo,inclusive que tem um pé lá também.
Abraços,se quiser puxa a cordinha.
O Velho Frank manda saudações sentado no vaso
PS:Muito Legal a Fenix dessa semana
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Sem direito a tréplica, entendo sua opinião porém discordo veementemente, as minhas opiniões são embasadas em posts anteriores, inclusive com artigos retirados de reportagens e declarações.orestespf escreveu:Olá Gomugomu,gomugomu escreveu: Você como admirador da aviação, considera muito as qualidades técnicas de um caça. O Brasil, pelo estágio econômico que se econtra, deve pensar primeiro no desenvolvimento de sua indústria aeronáutica. O Brasil tem que pensar grande, mas dentro dos seus padrões, ja estamos com uma série de problemas aí como a falta de verbas para a restituição do IRPF, falta de verba pra financiamento de trem bala, etc. Não é questão de pensar grande, cada um faz o que pode, atualmente, o melhor cenário para o Brasil seria o NG, um caça de primeira linha, com uma competência tecnológica muito forte, produzido conjuntamente e também comercializado. Não é questão de ter o caça mais possante, o que esta em jogo é o desenvolvimento da indústria brasileira, que virá sim, com um caça competente e de primeira linha.
Acho que a divergência de opiniões se posta muito no fator de prioridades, que para mim é o desenvilvimento aeroespacial industrial brasileiro, para você, é o aspecto técnico de ter uma FA de dar inveja, quando talvez não seja o mais indicado.
Grande abraço.
não sou admirado da aviação, já fui na adolescência, atualmente sou admirador de países que ousam defender seriamente seus territórios. Jamais dei valor as qualidades técnicas de um caça (hardware, apelido dado pelo Marino e adotado por mim), isto é coisa para empolgados, esta minha fase já passou, mas respeito muito os que pensam ao contrário (eu dizia a mesma coisa tempos atrás, gastava tempo e dinheiro comprando livros que muito falavam e nunca diziam; cansei, optei pela postura do livre pensamento).
Confesso que não entendi esta sua frase: "O Brasil, pelo estágio econômico que se encontra, deve pensar primeiro no desenvolvimento de sua indústria aeronáutica." Como desenvolver uma indústria aeronáutica no Brasil? Já temos e esta é a terceira maior do planeta, acha pouco? Partindo o princípio que tal coisa já existe, então sua frase sugere uma forte defesa aos interesses financeiros/industriais e jamais interesses sobre defesa.
Sinto pela franqueza, mas os padrões do Brasil não é o financeiro/industrial, tais falas existiam nos anos 80 e 90, as décadas de nosso fracasso, onde um dizia uma coisa e outro (no poder) fazia outra. Você acredita em falta de verbas para restituição do IRPF??? Isto não existe, conversa pra boi dormir, tanto que hoje no JN já foi garantido que tudo será como antes, sem atrasos. O motivo é bem outro, mas não cabe debater isso aqui e agora.
Outra frase que não entendo: "atualmente, o melhor cenário para o Brasil seria o NG". De onde o amigo tirou essa? Opinião? Sempre terá o meu respeito por elas... Mas dizer algo de forma tão taxativa sem ao menos apresentar um argumento sequer, nem peço que seja digno, louvável, etc., apenas que se apresente algum, o amigo nunca faz isso, o que sugere querer vencer um debate na marra. No DB o que se faz é trocar aprendizagens e não impor as coisas; bem, até fazemos isso, mas eco não existem, morrem antes da praia.
Mais uma: como dizer que o virótico NG "com uma competência tecnológica muito forte"? Competência dos suecos para projetá-lo, até pode, faria algum sentido; porém competência tecnológica em relação a um caça que não existe e nem se sabe se existirá (só se os geniais decisores optarem por mais um AMX da vida, serei o primeiro a cobrar explicações, principalmente do PSBD. ), não faz sentido algum, a frase do amigo é menos do que vazia, é desprovida de significado (mas isto não é ofensa ao amigo, apenas uma crítica a frase solta, em particular).
Amigo Gomugomu, veja o que escreveu (n-vezes, diga-se de passagem): "produzido conjuntamente e também comercializado". Comercializado?????????????? O amigo é ingênuo ou optou em rotular os DBistas de tal forma? Não importa se o vencedor será F-18, Rafale ou o Gripen NG, dificilmente algum terá chance real de ser comercializado a partir do Brasil, isto se for pelo país de origem. Torça sempre, mas ignore esta parte, nem meu filho de 11 acredita nisso (ele é um empolgado pelo tema).
Mais uma... (n-ésima): "para mim (prioridade) é o desenvolvimento aeroespacial industrial brasileiro, para você, é o aspecto técnico de ter uma FA de dar inveja, quando talvez não seja o mais indicado". Quem deseja FFAA para provocar inveja é Chávez, não o Brasil, não o Orestes (o que não faria diferença alguma, visto que sua opinião não implica em nada). O que o Orestes deseja é que seu país seja verdadeiramente defendido e não em ter, apenas, um equipamento novo (novo por novo, qualquer coisa comprada por aí se aplica ao conceito, mas que não diz nada).
Você fala que "talvez não seja o mais indicado", mas não argumenta, logo não deve existir um, apenas mais uma crendice, mas que respeito, porém o debate fica pobre quando se fala e nada se argumenta, tal coisa remete ao clássico dono da verdade...
Se o amigo puder argumentar solidamente, ok, serei o primeiro a ler e cometar, quiçá voltar atrás em minhas opiniões, porém ficar lendo achismos, bem, fico com os meus, ao menos são pensados e sem intenções terceiras, apenas abstrações para exercitar o cérebro. E este tem, insistentemente, me dito para usar SBP quando penso no Gripen, uma espécie de proteção aos possíveis males do amanhã...
Forte abraço,
Orestes
Abraço.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Bem, acabei de ver um número "cabalistico": + de 160%!!! [[[Olha ai Orestes... ]]]
[]'s a todos!
[]'s a todos!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."