Fórum Defesa Brasil

Senhores, eu estou parando de acompanhar este tópico por ordens médicas.

Explico: As minhas recentes tonturas foram diagnosticadas pelos médicos como sendo causadas por excesso de loopings.
Então vou ficar um pouco no chão para ver se melhoro.

Cuidado, isso pode acontecer também com você!







Depois de tantos, só parando mesmo.

Calma azulados, calma!
A Suécia leva, e os motores vão continuar sendo os mesmos, com as mesmíssimas implicações de 60 anos atrás, ao final da II-GM.

Mandamento XI - Flankeiros jamais se rendem.

Bom dia aos amigos

Por favor. Uma dúvida:

Muito se tem batido em cima do custo alto de operação do Rafale.
Não tenho conhecimento de operação e manutenção de aeronaves. O pouco conhecimento que
tenho é em custos gerados em linha de produção industrial.
Mas dentro de conceitos simples, não é possível realizar levantamentos e mapear
os ítens e serviços mais complexos, mais caros e rotineiros das manutenções requeridas,
exigir o repasse de tecnologia nestas áreas para se fazer aqui e diminuir estes custos?
Porquê acredito, se o GovFed está pedindo no FX-2 transferência de tecnologias
avançadas visando a qualificação do país, deve também estar exigindo tais coisas
em cima da manutenção feita aqui.
Com este planejamento, diferente do que o país podia fazer nos anos 70 com o MIII,
não se conseguirá uma manutenção mais enxuta e eficiente do que estamos acostumados
a ver na FAB?
Aguardo a ajuda dos amigos que conhecem o ramo aeronáutico e queiram comentar
mais sobre o que é a manutenção-operação de uma aeronave sofisticada e o que
pode-se fazer em cima de um planejamento adequado ao caso.
Obrigado

Franz Luiz

Olá, Franz! Bom dia!

Olha, não estou íntimo da manutenção de caças modernos, mas na aviaçào geral moderna, hoje em dia, o que pega são justamentes os itens sofisticados. Os tais portadores dos códigos, os computadores FCC(flight controls computers), os FADEC e por aí vai... e a manutençào deles é toda modular. Em geral, manutençào em campo só de software. Reset mesmo, igual a PC. Se mais sério, tira e poe outro(na base, que em geral são poucos...). O "em pane" vai para o construtor ou autorizado, por CLS ou não.
A figura do mecanico cheio da graxa é só para pneu, motor e hidraulicos nas periódicas e preventivas. No geral, esses itens dào até menos manutençào hoje em dia, seja pela confiabilidade destes, seja pela grande quantidade de computadores sujeitos a dar pau, pelo outro lado...
E conseguir que os donos liberem as "caixas pretas" é que pega... Ou seja, é difícil responder sua pergunta sem cair na velha história de quem libera Know how de anos e anos...

abs!!

Luís Henrique escreveu:kkkk

A campanha vai surtir efeito, o Su-35BM será o escolhido.

O BM leva AMPLA vantagem em quase todos os quesitos.

DOBRO do raio de ação
DOBRO do alcance de detecção do radar
50% mais em carga bélica
MUITO mais manobrável
MAIS veloz
MAIS rápido (aceleração/razão de subida)
MAIOR supercruise (M 1,3 com 6 misseis)
MAIS barato de adquirir
50% mais potência que o SH, 100% mais potência que o Rafale e 200% mais potência que o Gripen NG.

Flanker Rulez.

Mach 1.3 com seis AAM´s? Alguma coisa oficial?
Que eu saiba nenhum dos protótipos ainda sequer vôou com AAM´s!

Abraço

Que eu saiba nenhum dos protótipos ainda sequer vôou com AAM´s!

X2.

Carlos Mathias escreveu:X2.

Isso, agora bate no ceguinho...

Que aviãozinho ruim é esse? Coisa feia...

Aquele pendurado no cabide ventral do Su-35BM? É um Gripen-NG, cresceu e agora dá até prá levar, antes era pequeno e fraco demais até prá ser carga do BM.

TOMA!!!! TOMA!!!! TOMA!!!!

Túlio escreveu:Mandamento XI - Flankeiros jamais se rendem.

"Aqueles que pedirem perdão por escolherem outros caças serão salvos"

[]'s

Franz Luiz escreveu:Bom dia aos amigos

Por favor. Uma dúvida:

Muito se tem batido em cima do custo alto de operação do Rafale.
Não tenho conhecimento de operação e manutenção de aeronaves. O pouco conhecimento que
tenho é em custos gerados em linha de produção industrial.
Mas dentro de conceitos simples, não é possível realizar levantamentos e mapear
os ítens e serviços mais complexos, mais caros e rotineiros das manutenções requeridas,
exigir o repasse de tecnologia nestas áreas para se fazer aqui e diminuir estes custos?
Porquê acredito, se o GovFed está pedindo no FX-2 transferência de tecnologias
avançadas visando a qualificação do país, deve também estar exigindo tais coisas
em cima da manutenção feita aqui.
Com este planejamento, diferente do que o país podia fazer nos anos 70 com o MIII,
não se conseguirá uma manutenção mais enxuta e eficiente do que estamos acostumados
a ver na FAB?
Aguardo a ajuda dos amigos que conhecem o ramo aeronáutico e queiram comentar
mais sobre o que é a manutenção-operação de uma aeronave sofisticada e o que
pode-se fazer em cima de um planejamento adequado ao caso.
Obrigado

Franz Luiz

Olá Franz,
O Alcmartins já respondeu quase tudo o que eu também iria falar, mas até mesmo os proprietários dos equipamentos embarcados, que possuem todo o conhecimento do desenvolvimento, da produção e do pós-entrega, além das linhas de montagem com seu ferramental estabelecido, não conseguem reduzir os custos porque podemos achar que nós brasileiros conseguiríamos?
Essa tal transferência de tecnologia é um tanto quanto duvidosa, pois só passar determinado conhecimento sem necessidade e emprego imediato é quase igual a nada...
Vamos continuar por um bom tempo dependentes em aviônica embarcada, radares de caça, sistemas ESM, motores a reação de alto desempenho, etc...
Só para se ter uma idéia, quando um item crítico dá pane, é preciso recolher esse item da aeronave, fazer os registros internos no sistema de logística (às vezes o parque central é em outra localidade), fazer um processo de exportação e envio, conserto na fábrica de origem, processo de importação de volta, recebimento na alfândega (quando a receita NÃO está em greve leva algumas semanas), registro na logística, recebimento no cliente final, serviço de reinstalação, cheques de aceitação e pronto!!! Quantos meses você acha que isso levou??
Abraços