CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Hader

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2101 Mensagem por Hader » Seg Mai 31, 2010 7:03 pm

soultrain escreveu:
Carlos Mathias escreveu:E ainda querem dar razão aos soldados de Israel... :roll:
Carlos, eles estão a cumprir ordens e a fazer o que julgam necessário para proteger o seu país. As ordens vieram directamente do primeiro ministro.

[[]]'s
Parabéns Soultrain. Tua análise está perfeita.
A Shayetet 13 é realmente uma unidade muito, mas muito especial mesmo. Fez uma incursão cujo objetivo foi atingido plenamente. As aparências enganam.


[]'s




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2102 Mensagem por marcelo l. » Seg Mai 31, 2010 7:06 pm

Sobre Turquia... país sede do navio atacado.

http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... ortos.html

Seis soldados turcos morreram e dez ficaram feridos nesta segunda em um ataque de um comando do ilegal Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK) contra uma base militar na parte sul do país, informou a imprensa local.
Os rebeldes do PKK atacaram a base de logística naval de Iskenderun com mísseis e rifles no começo da madrugada.
Com este novo ataque, o número de soldados turcos mortos nos últimos três dias pelo PKK aumenta para 13.
Segundo a agência de notícias pró-curda Firat, três dos soldados turcos feridos estão em estado grave e foram levados para um hospital militar em Ancara.
As estradas de saída de Iskenderun foram bloqueadas pelo exército e forças especiais iniciaram uma operação de busca dos supostos terroristas.

Poucas horas depois do ataque, dezenas de manifestantes enfurecidos atacaram o escritório local do partido pró-curdo BDP.

Quem treina a guerrilha?






"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
joaozinho
Sênior
Sênior
Mensagens: 1047
Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
Localização: São João Del Rei (MG)
Agradeceram: 9 vezes
Contato:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2103 Mensagem por joaozinho » Seg Mai 31, 2010 7:23 pm

Israel: a lógica por trás da selvageria
Por Tomás Rosa Bueno
ANTES UM FIM HORRÍVEL QUE UM HORROR SEM FIM?

A hipótese mais pessimista confirmou-se, e o impensável aconteceu: uma flotilha de seis barcos levando civis desarmados e ajuda humanitária foi atacado com força letal em águas internacionais por comandos israelenses, resultando na morte de pelo menos dez pessoas – mas há relatos que falam em vinte mortos e três vezes mais feridos.

Os suspeitos de sempre já se espalharam pela mídia, dizendo que isso era de esperar, culpando os mortos pelas mortes e acusando as vítimas de terem atacado comandos israelenses portando armas de guerra com cabos de vassoura e facas de cozinha, forçando os pobres rapazes a abrir fogo a queima-roupa com as suas armas automáticas para se defenderem.

Israel, dizem eles, não podia permitir que os navios da flotilha chegassem a Gaza, furando um bloqueio legítimo de um território habitado por 1,8 milhão de bandidos e terroristas.

Deixando de lado a questão da legitimidade e da legalidade do bloqueio de Gaza pelos israelenses e admitindo, para facilitar a discussão, que as leis internacionais dão-lhes o direito de deter a flotilha pelos meios que se fizessem necessários, por que foi preciso enviarem comandos para tomar de assalto os navios antes do amanhecer, em águas internacionais, em descarada violação dessas mesmas leis internacionais?

Havia outros meios de deter os navios sem correr o risco de matar civis. Poderam, para ficar apenas num exemplo óbvio, esperar que eles chegassem em águas territoriais de Israel, desabilitar os sistemas de comando dos barcos e rebocá-los calmamente para um dos seus portos, acusando a todos os passageiros de entrada ilegal no país e deixando-os guardados por um tempo até esfriarem a cabeça. Ninguém poderia acusá-los de coisa alguma e eles ainda poderiam dar umas boas risadas às custas do fiaco da flotilha.

Em vez disso, preferiram abordar a bala seis barcos com setecentos civis desarmados a bordo, em águas internacionais, juntando a pirataria ao homicídio. Todos sabemos, sobretudo depois que eles foram praticar tiro-ao-alvo com civis de Gaza em 2008, que a noção de relações públicas dos israelenses é meio bizarra, mas isto parece ser demais mesmo para eles: matar palestinos é coisa corriqueira, já estamos acostumados. Matar brancos europeus é inaudito.

O que aconteceu? Será que estão perdendo o controle? Será que a gangue governante deles está decidida a dar razão aos que dizem que são loucos?

Não. Há metodo na loucura deles: estão mandando um recado prà gente. Com a maré da opinião pública mundial voltando-se contra as práticas delinquentes eles, frente à derrota certa da iniciativa conjunta deles com os EUA de imporem mais sanções ilegais ao Irã, vendo o seu arsenal nuclear condenado por unanimidade por 189 países em uma declaração que atéos seus aliados mais próximos foram forçados a assinar e prestes de serem arrastados aos tribunais internacionais pelo que fizeram em Gaza em 2008, os israelenses nos estão dizendo que farão o que for preciso para defender os seus interesses – e que não ligam a mínima para o que o mundo acha deles.

Vão abater a tiros que ficar no caminho deles, vão invadir os vizinhos quando lhes der na telha, vão enviar submarinos com ogivas nuclearres para o litoral iraniano e *vão usá-los* se for preciso. Nada pode detê-los.

Este é recado dos vinte mortos em alto mar: não mexam conosco, podemos tudo.

Está claro que a população israelense, mergulhada em uma barragem de propaganda que os convenceu de que *eles* são as vítimas e que o mundo todo está atrás do couro deles, não vai fazer nada para deter os bandidos que os governam e, ao contrário vão elegê-los de novo até o fim dos tempos. De modo que já está mais que na hora de a comunidade internacional tome uma atitude firme e unida contra as loucuras deles. Se os EUA não assumem as suas responsablidades de pôr um freio nos seus aliados ensandecidos, outros deverão fazer isso por eles.

Urgentemente. Antes que nos arrastem a todos para o Armageddon que parecem desejar tão ardentemente.




Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2104 Mensagem por Sterrius » Seg Mai 31, 2010 8:05 pm

Vão abater a tiros que ficar no caminho deles, vão invadir os vizinhos quando lhes der na telha, vão enviar submarinos com ogivas nuclearres para o litoral iraniano e *vão usá-los* se for preciso. Nada pode detê-los.

Este é recado dos vinte mortos em alto mar: não mexam conosco, podemos tudo.
Nao tente ler literalmente, pegue apenas a ideia "Podemos tudo".

È o tipo de extremismo que tem aumentando. Decadas de proteção exagerada e a falsa percepção que se israel não ganha-se em todos os embates seria destruida criaram uma geração de politicos que dão esse status de intocavel como garantido e quase como um direito!

Pouco a pouco israel esta virando o monstro que jurou combater! O que da revolta na gente é ver que alguns preferem fechar os olhos e deixar que isto continue, mesmo quando ainda é tempo de retornar para o caminho certo.




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2105 Mensagem por kurgan » Seg Mai 31, 2010 8:09 pm

31/05/2010 - 18h00 / Atualizada 31/05/2010 - 18h09
Brasil pede 'declaração forte' da ONU após ataque israelense

Brasilia, Brasil, 31 Mai 2010 (AFP) -O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu nesta segunda-feira "ação" e "uma declaração forte" das Nações Unidas ante o ataque militar de Israel contra um barco que levava ajuda humanitária internacional para a Faixa de Gaza.

"Não poderíamos ter ficado mais chocados do que com um evento deste tipo. (...) Espero que o Conselho de segurança dê uma declaração forte. (...) É algo que realmente necessita de algum tipo de ação da ONU, porque vai ficar uma marca muito forte", disse Amorim à imprensa em Brasília.

Amorim qualificou o episódio de violência como "um ato muito grave".

"Esperamos que a ONU possa adotar alguma ação e que Israel possa também atender ao que for solicitado", acrescentou.

De acordo com o chanceler brasileiro, os dados disponíveis indicam que os ativistas que iam a bordo do barco atacado por forças israelenses "eram pessoas pacíficas, que não significavam nenhuma ameaça, e que estavam procurando realizar uma ação humanitária".

"Não se pode dizer que eram terroristas perigosos", acrescentou.

A missão da frota atacada "não seria nem necessária se terminasse o bloqueio a Gaza, que já está durando tanto tempo", advertiu o ministro.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... lense.jhtm




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2106 Mensagem por kurgan » Seg Mai 31, 2010 8:11 pm

31/05/2010 - 18h34 / Atualizada 31/05/2010 - 18h44
Ataque israelense contra frota em Gaza causa comoção internacional

ashdod, Israel, 31 Mai 2010 (AFP) -Comandos da Marinha israelense atacaram nesta segunda-feira uma frota de ajuda humanitária internacional que se dirigia a Gaza, deixando pelo menos nove mortos, e provocando uma avalanche de críticas da comunidade internacional à Israel.

O ataque ocorreu em águas internacionais contra a frota que queria forçar o bloqueio imposto desde 2007 por Israel à Faixa de Gaza.

Segundo o Exército israelense, nove passageiros foram mortos e pelo menos sete soldados ficaram feridos, dois em estado grave, durante os episódios de violência, que se limitaram ao barco turco "Mavi Marmara". Uma ONG turca em Gaza falou de pelo menos 15 mortos, turcos na maioria.

Entre os ativistas da "frota da liberdade" estaria a cineasta brasileira Iara Lee.

O incidente obrigou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a interromper uma visita ao Canadá e aos Estados Unidos, onde iria se reunir com o presidente Barack Obama na terça-feira.

Em Ottawa, Netanyahu ressaltou que "lamenta" as perdas de vidas humanas, mas declarou que os soldados israelenses "tiveram que defender suas vidas".

Durante uma conversa por telefone com Netanyahu, Obama pediu que sejam reveladas "o mais rápido possível" as circunstâncias exatas da abordagem e "lamentou profundamente" as perdas de vidas humanas.

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu com urgência para debater a intervenção israelense contra os seis navios que transportavam centenas de militantes pró-palestinos e toneladas de ajuda para Gaza.

Durante o debate público, o chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu, afirmou que Israel, que já foi um aliado estratégico de Ancara, "perdeu toda a legitimidade internacional", enquanto o representante de Israel na ONU, Daniel Carmon, acusou a frota de não ter "nada de missão humanitária".

A Turquia, que tem vários cidadãos entre as vítimas, acusou Israel de "terrorismo de Estado" e convocou seu embaixador em Tel-Aviv. O Estado hebreu pediu a seus cidadãos que não viajem à Turquia.

As autoridades israelenses, que haviam anunciado sua intenção de bloquear a "frota da liberdade" mesmo com o uso da força, acusaram os organizadores de terem "desencadeado a violência" a bordo do 'ferry' turco Mavi Marmara. Mas estes garantem que os comandos abriram fogo sem justificativa.

Imagens gravadas no Mavi Marmara mostram comandos vestidos de preto descendo de um helicóptero para o navio, depois confrontos com militantes a bordo, além de pessoas feridas caídas no convés.

"Amparados pela escuridão, os comandos israelenses desceram de helicópteros sobre o barco turco e começaram a atirar no momento em que seus pés tocaram o convés", segundo uma declaração divulgada no site do movimento Free Gaza.

"Fizemos todos os esforços possíveis para evitar esse incidente. Os militares tinham recebido instruções para que agissem como em uma operação de polícia e com o máximo de cautela", disse o porta-voz de Netanyahu, Mark Regev.

"Infelizmente, eles foram atacados com extrema violência pelas pessoas no barco, com barras de ferro, facas e tiros", ressaltou.

O chefe do Estado-Maior israelense, general Gaby Ashkenazi, afirmou que houve uma violenta explosão quando suas forças chegaram a bordo. "Foi premeditado, e havia armas, barras de ferro, facas, e, em um certo momento, armas de fogo talvez tenham sido usadas contra os soldados".

Mas o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan afirmou que os barcos tinham sido "rigidamente revistados" e que não continham nada além "de ajuda humanitária" e de "voluntários civis".

Após o ataque, os seis barcos foram encaminhados sob escolta para o porto de Ashdod (sul de Israel).

Oitenta e três ativistas são mantidos presos até o momento, sendo que 25 aceitaram ser expulsos, segundo a Polícia de Imigração. "Os outros vão para a prisão", afirmou, acrescentando que "outras centenas" de prisões estavam sendo esperadas durante a noite.

Para evitar eventuais "desordens" na terça-feira nas cidades árabes-israelenses, a polícia aumentou seu nível de alerta após a convocação de uma jornada de greve e de manifestações.

O movimento islâmico Hamas, no poder em Gaza, pediu que árabes e muçulmanos façam um "levante" diante das embaixadas de Israel, enquanto que o presidente palestino, Mahmud Abbas, decretou três dias de luto na Cisjordânia e em Gaza, pedindo que os responsáveis pelo ataque "bárbaro" respondam diante da justiça internacional como "criminosos de guerra".

Várias manifestações de protesto contra o Estado hebreu foram realizadas na Jordânia, no Líbano, no Egito, no Irã, em Gaza, no Iraque e na Turquia, assim como em várias cidades europeias.

A ONU se disse "chocada" com o ataque e a União Europeia condenou "o uso da violência", exigindo uma "investigação completa". Os embaixadores israelenses em vários países ocidentais e árabes foram convocados.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu "ação" e "uma declaração forte" das Nações Unidas ante o ataque militar.

Uma reunião especial da Otan está prevista para terça-feira a pedido de Ancara, assim como uma reunião extraordinária da Liga Árabe.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ional.jhtm




Quiron
Sênior
Sênior
Mensagens: 1375
Registrado em: Sáb Abr 01, 2006 9:41 pm
Localização: Brasília-DF.
Agradeceram: 76 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2107 Mensagem por Quiron » Seg Mai 31, 2010 8:12 pm





kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2108 Mensagem por kurgan » Seg Mai 31, 2010 8:14 pm

Turquía habla de "terrorismo de Estado inhumano" y avisa a Israel de que asuma las "consecuencias"
La Liga Árabe convoca una reunión de urgencia e Irán califica la acción de "inhumana".- El Consejo de Seguridad se reúne de urgencia por el ataque israelí y Ban Ki-moon habla de "baño de sangre"

AGENCIAS - Ankara - 31/05/2010

La conmoción por el ataque israelí contra el convoy que trasladaba ayuda humanitaria a la franja de Gaza ha sacudido a Estados, ONG y asociaciones y organizaciones internacionales y ha provocado una cadena de reacciones de repulsa y la llamada de varios países a los embajadores israelíes acreditados en su territorio. La Presidencia española de la UE ha declarado que los hechos son "inaceptables" y el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, ha condenado "el baño de sangre" y ha pedido a Tel Aviv "una explicación urgente". Naciones Unidas tiene previsto analizar la crisis hoy mismo, mientras que la OTAN abordará el ataque mañana.

La Administración estadounidense ha lamentado la acción israelí y la UE ha convocado a todos los embajadores del Comité Político y de Seguridad para elaborar una respuesta común. Egipto y Jordania, los dos únicos países árabes que mantienen relaciones diplomáticas con Israel, han convocado a sus respectivos embajadores israelíes, y en España la repulsa de las fuerzas políticas y sociales ha sido unánime.

Tras conocerse los hechos, la reacción más rápida ha sido la de Turquía, que ha manifestado su "enérgica condena" por el ataque "brutal e inhumano". La respuesta turca fue aumentando de intensidad a lo largo del día. En un principio, el Ministerio de Exteriores de ese país expresó en un comunicado que el asalto militar era "inaceptable" y que Israel tenía "que afrontar las consecuencias de ese comportamiento". La nota oficial denunciaba que el Ejército israelí había usado la fuerza contra un grupo de ayuda humanitaria con "ancianos, mujeres y niños", algo "inaceptable".

Posteriormente, el primer ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que se encuentra en Chile y ha cancelado su visita a Latinoamérica, acusó a Israel de "terrorismo de Estado". "Es una acción totalmente contraria a los principios del derecho internacional, es un terrorismo de Estado inhumano. Nadie puede pensar que nos quedaremos callados ante esto", ha asegurado.

El barco atacado es turco y entre los integrantes de la expedición humanitaria, que partió de Estambul el pasado 22 de mayo, hay numerosos ciudadanos de esa nacionalidad. Turquía también ha convocado al embajador israelí en Ankara.

Reunión de urgencia

La Liga Árabe se va a reunir de emergencia este martes para analizar la situación creada tras el asalto a la flotilla solidaria, según ha informado el negociador jefe de la Organización para la Liberación de Palestina (OLP), Saeb Erekat. La reunión ha sido convocada por el secretario general de la Liga Árabe, Amer Musa, a petición del presidente de la Autoridad Palestina, Mahmud Abbas, ha precisado Erekat, citado por la edición digital del diario israelí Yediot Ahronoth.. Poco antes, el primer ministro del Gobierno de Hamás en la Franja de Gaza, Ismail Haniyeh, había pedido a la Liga Árabe, a la Organización de la Conferencia Islámica y al Consejo de Seguridad de la ONU que se reúnan de emergencia para estudiar la situación.

Musa ha asegurado en Doha que el asalto es una "clara señal de que Israel no está preparado para la paz". "Estamos todavía ante una gran peligro que amenaza con incidir en la continuación del conflicto árabe-israelí y con prohibir a los palestinos que tengan un Estado independiente con Jerusalén este como capital", ha dicho Musa. "Pedimos que Israel sea como los demás países y que respete las leyes internacionales y sus resoluciones", ha añadido. Además, consideró que "no es verdad" que el Estado israelí quiera levantar el bloqueo impuesto a la franja de Gaza, "porque si fuera verdad, no habría matado a un grupo que sólo quería llevar ayuda" a los palestinos.

Rusia, por su parte, ha expresado su profunda preocupación por estos hechos y ha pedido que se esclarezcan las circunstancias de lo ocurrido. "Es evidente que el uso de las armas contra civiles y la detención de barcos en mar abierto es una violación flagrante (del derecho internacional)", ha subrayado el portavoz del Ministerio de Exteriores ruso, Andréi Nesterenko. Alemania, con dos miembros del Bundestag entre las personas que viajaban en una de las embarcaciones, se ha declarado impactada por el ataque israelí contra la flotilla humanitaria. El portavoz del Ejecutivo, Ulrich Wilhelm, ha explicado que aunque todos los Gobiernos de Alemania han apoyado "incondicionalmente" el "derecho de Israel a la autodefensa", en esta ocasión no parece, a primera vista, que se haya respetado "el principio básico" de la proporcionalidad en el ataque.

Ahmadineyad: "Son actos inhumanos"

En Irán, el presidente, Mahmud Ahmadineyad, ha calificado el ataque israelí como una acción "inhumana" que no muestra "la fortaleza del régimen sionista, sino que pone en evidencia sus debilidades". Ahmadineyad ha asegurado en varias ocasiones que el Estado israelí desaparecerá. Frente a ello, Israel alega que su existencia está amenazada por el programa nuclear iraní, y teme que este dirigido a desarrollar armas nucleares que podrían ser usadas contra su país, algo que Teherán niega.

"Los actos inhumanos del régimen sionista contra los palestinos y que pretende evitar la llegada de ayuda humanitaria al pueblo de Gaza no muestra la Fortaleza del régimen sionista sino que muestra sus debilidades", ha señalado Ahmadineyad a la televisión pública iraní IRIB. "Todas estas acciones indican el fin de ese régimen repulsivo y falso y lo aproximan al final de su existencia", ha añadido.

El Vaticano ha expresado este lunes "preocupación" por el ataque. Según el director de la sala de prensa de la Santa Sede, el padre Federico Lombardi, "se trata de un hecho muy doloroso, en particular, por la inútil pérdida de vidas humanas". El portavoz ha subrayado que El Vaticano está siguiendo la situación con gran atención y preocupación".

Amnistía Internacional ha pedido a Israel que ponga en marcha inmediatamente una investigación "independiente y creíble sobre el asesinato". El director de Amnistía Internacional para Oriente Medio y África del Norte, Malcolm Smart, ha matizado que "está claro que las fuerzas israelíes parecen haber usado una fuerza excesiva". "Israel dice que sus fuerzas actuaron en defensa propia, alegando que habían sido atacados por los manifestantes, pero parece que han actuado fuera de toda proporción con respecto a cualquier amenaza", ha explicado. Por ello, y como primer paso, Amnistía Internacional ha pedido a las autoridades israelíes que hagan público de inmediato "las reglas de enfrenamientos emitidas a las tropas que llevaron a cabo este ataque letal".

Por su parte, la Federación de Sindicatos de Periodistas (FeSP) ha hecho público un comunicado en el que condena "la brutal y desproporcionada agresión" de Israel.

Amenaza de guerra, según Siria y Líbano

"Siria y el Líbano condenan el crimen atroz cometido por Israel a través del brutal ataque contra civiles desarmados a bordo de la Flotilla de la Libertad", han señalado en una declaración conjunta el presidente sirio, Bashar al Asad, y el primer ministro libanés, Saad Hariri, tras la reunión en Damasco.

A juicio de Beirut y Damasco, las violaciones israelíes de las normas humanitarias básicas y las leyes internacionales amenazan con sumir a Oriente Medio en una guerra que no sólo afectará a la región", han agregado.

EFE

http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_4/Tes




Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceram: 31 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2109 Mensagem por tflash » Seg Mai 31, 2010 8:24 pm

Há sempre duas faces da mesma moeda. Não acredito que os Israelitas fossem provocar a reacção que provocaram intencionalmente. Quem está a ganhar, e muito, com este incidente é o hamas.

Isso não branqueia a acção Israelita, teria sido muito mais sensato esperar que os navios entrassem em àguas nacionais de Israel ou pura e simplesmente bloquear-los no porto. Eu não acredito num Médio Oriente com bons e maus. O hamas não interessa a ninguém, tal como este governo de extrema-direita israelita e os extremistas que parecem andar à vontade nas fileiras da IDF. Não nos podemos esquecer que também tem árabes muçulmanos no exército e sociedade israelita.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2110 Mensagem por kurgan » Seg Mai 31, 2010 8:27 pm

Un desastre diplomático para Obama
El primer ministro israelí, Netanyahu suspende su visita a Washington

ANTONIO CAÑO | Washington 31/05/2010

El ataque israelí contra la flotilla de ayuda a Gaza representa un desastre diplomático para la Administración de Barack Obama, que confiaba en relanzar precisamente las negociaciones de paz entre Israel y los palestinos. Esa posibilidad, por la que el Gobierno norteamericano ha apostado fuertemente desde hace meses, se aleja ahora de nuevo y, con ello, toda la política de Obama en Oriente Próximo se ve seriamente comprometida.

El primer ministro israelí, Benjamin Netanyahu, debía estar este martes en la Casa Blanca anunciando, según lo que se esperaba, su disposición a iniciar el diálogo directo con las autoridades palestinas. En lugar de eso, Netanyahu suspendió la visita y regresó precipitadamente a su país desde Canadá, donde le sorprendió el suceso de la flotilla, para ponerse al frente de la crisis.

El episodio es tan grave y sus consecuencias tan peligrosas que la Administración norteamericana ha decidido extremar la prudencia. Un primer comunicado de la presidencia se limitaba a "lamentar profundamente la pérdida de vidas" y anunciar un estudio para "entender las circunstancias" en las que ocurrió lo que definió como una "tragedia".

Para Obama, además de la frustración por el nuevo revés a un proceso de paz en el que ha trabajado tan afanosamente, este incidente es una enorme complicación con múltiples repercusiones: complica sus relaciones, ya difíciles, con Netanyahu, obstaculiza la apertura norteamericana hacia el mundo islámico y crea nuevos inconvenientes en la política sobre Irán.

Netanyahu y Obama, que hablaron por teléfono sobre lo ocurrido frente a las costas de Gaza, parecían haber firmado su reconciliación a finales de marzo pasado durante la última visita a Washington del primer ministro israelí. Después de fuertes y públicas disputas por la exigencia norteamericana de que Israel detuviera las construcciones en el sector árabe de Jerusalén, Obama y Netanyahu habían llegado a un acuerdo que permitía a ambos salvar la cara y reanudar el proceso de paz.

Netanyahu debía confirmarlo en Washington, a donde la próxima semana está previsto que venga también el presidente de la Autoridad Palestina, Mahmud Abbas, con el mismo propósito. Todo parecía dispuesto para lo que debía de presentarse como un gran éxito de la política exterior norteamericana.

Tras el suceso de la flotilla, las cosas, sin embargo, vuelven a donde estaban o incluso a varias estaciones atrás. Obama se ve de nuevo presionado a distanciarse de Netanyahu en una actuación que ha despertado la condena internacional casi unánime. Obama se ve de nuevo, tras tantos discursos y tantos esfuerzos, bajo la sospecha de los países árabes y musulmanes, que desearían de él en este momento una conducta que jamás podrá tener. Obama se ve de nuevo ante el riesgo de que la alianza internacional tan costosamente tejida para aislar a Irán salte por el aire como consecuencia de este desastre.

En el caso de la flotilla se ve implicado uno de los países musulmanes a los que más insistentemente ha cortejado Obama, Turquía, cuya presencia actual en el Consejo de Seguridad de la ONU y su influencia sobre toda la comunidad de su misma confesión religiosa, lo convierten en un actor determinante de cara a Irán.

El Consejo de Seguridad está discutiendo la situación creada por la acción israelí. Podía ser una primera oportunidad para que Estados Unidos tomase posiciones en el caso y empezase a contener riesgos.

Pero no va a ser sencillo atajar pronto las consecuencias de este ataque. La propia estabilidad política interna de Israel puede verse afectada. El camino a tomar por Netanyahu respecto a los palestinos queda ahora en duda. De parte palestina, resulta imposible retomar el diálogo de paz en estas condiciones. Además, el ataque potencia moralmente a los radicales, Hamás y sus socios, que se oponen a la negociación, y debilita a los moderados, Abbas y su Gobierno, que no tienen más alternativa que solidarizarse con quienes en su día intentaron destruirles.

Este es, por tanto, un gran día para los amantes de la desestabilización y el caos. Es un gran día para quienes pescan en aguas revueltas y pretenden eternizar en Oriente Próximo las eternas rivalidades y los mismos victimismos. Es un mal día para quienes deseaban cambiar ese statu quo.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_11/Tes




Avatar do usuário
Paisano
Sênior
Sênior
Mensagens: 16163
Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
Agradeceram: 285 vezes
Contato:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2111 Mensagem por Paisano » Seg Mai 31, 2010 8:40 pm

soultrain escreveu:
Carlos Mathias escreveu:E ainda querem dar razão aos soldados de Israel... :roll:
Carlos, eles estão a cumprir ordens e a fazer o que julgam necessário para proteger o seu país. As ordens vieram directamente do primeiro ministro.

[[]]'s
Esse tipo de alegação também foi usada em Nuremberg, no ano de 1945. :?




Hezekiah
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 202
Registrado em: Dom Mar 29, 2009 9:48 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2112 Mensagem por Hezekiah » Seg Mai 31, 2010 8:42 pm

Sterrius escreveu:
Vão abater a tiros que ficar no caminho deles, vão invadir os vizinhos quando lhes der na telha, vão enviar submarinos com ogivas nuclearres para o litoral iraniano e *vão usá-los* se for preciso. Nada pode detê-los.

Este é recado dos vinte mortos em alto mar: não mexam conosco, podemos tudo.
Nao tente ler literalmente, pegue apenas a ideia "Podemos tudo".

È o tipo de extremismo que tem aumentando. Decadas de proteção exagerada e a falsa percepção que se israel não ganha-se em todos os embates seria destruida criaram uma geração de politicos que dão esse status de intocavel como garantido e quase como um direito!

Pouco a pouco israel esta virando o monstro que jurou combater! O que da revolta na gente é ver que alguns preferem fechar os olhos e deixar que isto continue, mesmo quando ainda é tempo de retornar para o caminho certo.
Mais do mesmo de sempre. Israel sempre certo, reação sempre adequada , nunca é punido, e alguem sempre passando a mão na cabeça igual pai de criança mimada.
A cada dia que passa, os radicais de ambos os lados demonstram terem razão.
Uma nação que foi (re)criado em cima de outra só pode dar isso.
Provavelmente Israel sera condenado na ONU, Obama veta , e a ultima credibilidade americana no OM sera reduzida a zero.
Parabens aos Falcões, conseguiram novamente.




Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2113 Mensagem por soultrain » Seg Mai 31, 2010 8:42 pm

Hader escreveu:
soultrain escreveu: Carlos, eles estão a cumprir ordens e a fazer o que julgam necessário para proteger o seu país. As ordens vieram directamente do primeiro ministro.

[[]]'s
Parabéns Soultrain. Tua análise está perfeita.
A Shayetet 13 é realmente uma unidade muito, mas muito especial mesmo. Fez uma incursão cujo objetivo foi atingido plenamente. As aparências enganam.


[]'s
Já conseguiram, o Netanyahu já não vai a Washington, como o colega Kurgan colocou. Por muito frio que possa parecer, é isso mesmo a Realpolitik. Ele tinha sido humilhado há pouco tempo, pelo Obama e iria ser novamente.

O "engraçado" é que a Haganah fez muito pior, com a imigração ilegal. Organizou frotas para furar o bloqueio Inglês, os Israelitas fizeram inúmeros atentados, assassinaram negociadores da paz e até um ministro Inglês, que chocou o mundo na altura.

Muita gente fala sem saber o que se passou no passado, a tal história.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2114 Mensagem por soultrain » Seg Mai 31, 2010 8:44 pm

Paisano escreveu:
soultrain escreveu: Carlos, eles estão a cumprir ordens e a fazer o que julgam necessário para proteger o seu país. As ordens vieram directamente do primeiro ministro.

[[]]'s
Esse tipo de alegação também foi usada em Nuremberg, no ano de 1945. :?
Paisano,

Quem foi julgado em Nurenberg, foram os mandantes, não os executores. Houve algum soldado julgado?

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
Paisano
Sênior
Sênior
Mensagens: 16163
Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
Agradeceram: 285 vezes
Contato:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2115 Mensagem por Paisano » Seg Mai 31, 2010 8:47 pm

Todos os que foram julgados em Nuremberg usaram dessa alegação. Todos!!! :?




Responder