Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Eu só queria saber como a HV de nosso caça vai ser 4,5 k e o do Gripen C é 7,5 k.
Vou ficar perguntando isso em todos os tópicos que tratam de nosso caça.

Marino
Em aviação, é normal que as versões mais modernas de uma aeronave apresentem custos operacionais inferiores às mais antigas. De uma versão para a outra, não se investe apenas em sensores e armamentos. Há o desenvolvimento de softwares mais apurados de monitoração, o que reduz as inspeções, que são custosas, Fadecs mais apurados, que reduzem o consumo de combustível, etc.
Não conheço grande coisa sobre o Gripen, seja que versão for, e nem mesmo sobre manutenção de caças. Se os valores são ou não os apresentados, não faço a mínima idéia, mas, a grosso modo, não vejo absurdo na diferença.
Como exemplo, sem citar valores, cito a diferença entre o EC-725 e o AS-532 Mk2. Em 400 hv, o AS-532 sofrerá 30 inspeções previstas, de maior e menor monta, enquanto o EC-725 apenas 8. Inspeções são os maiores custos de uma aeronave.
Pode ser por aí a diferença.

Salve amigo.
O Spock/Kirk e eu tivemos no fórum irmão uma discussão parecida e ele, na tentativa de justificar o preço da HV, postou a imagem abaixo mostrando o custo da HV do MIII, e que era possível sim o Gripen NG ter uma HV em torno de 4K (lembre que os suecos anunciaram a HV do Gripen C em 7,5 K).

Mas eu respondi usando a mesma imagem e chamando atenção para o custo da HV do M 2000.
É uma aeronave mais moderna, de geração superior, etc.
Mas há que usar um pouco de pura lógica: como uma aeronave que voa mais longe, usa mais combustível, carrega mais armas, necessita de maior geração de energia, etc, vai ter o custo da HV menor?
Eu continuo a nao acreditar que a Hv do NG será < 4K como aparece no site da FAB.
É este tipo de marketing que desacredita a aeronave.
Forte abraço

Sea Gripen: Marinha deverá participar da próxima reunião entre FAB e SAAB


Segundo nosso leitor Luiz Monteiro, que frequentemente colabora trazendo novidades de dentro da Marinha do Brasil, representantes da MB deverão participar da próxima reunião entre a Força Aérea Brasileira e a SAAB, fabricante do caça Gripen.

A participação da Marinha ficará restrita à viabilidade, custos e os prazos para desenvolvimento de uma versão naval do Gripen NG, para emprego em navios-aeródromo dotados de cabos de parada e catapultas.


http://www.naval.com.br/blog/2014/04/25 ... -e-a-saab/

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Mais notícias do Comandante Luiz Monteiro:

Luiz Monteiro
25 de abril de 2014 at 18:25 #
Pelo planejamento atual, a MB pretende que o futuro NAe substitua o NAe São Paulo em 2028.

Os Falcões modernizados têm sua baixa programada para o mesmo ano.

Dessa forma, a futura aeronave deverá estar 100% operacional em 2028.

Luiz Monteiro
25 de abril de 2014 at 18:31 #
Vale lembrar que, representantes da SAAB, em conversas informais, disseram que o Sea Gripen operaria sem restrições no NAe São Paulo

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Esta questão do Sea Gripen será decidida na relação custo x benefício entre custo de produção e desenvolvimento e mercado potencial. Se não houver uma solução de consenso para estas duas situações, nem MB e nem SAAB irão ter um caça naval. 48 undes ainda é muito pouco para se abrir uma linha de produção e custear o desenvolvimento de um caça naval.

Fosse, ao menos, 3 vezes esse número a demanda de mercado interno mais exportações, talvez o projeto se viabilize econômica e financeiramente.

abs.

lynx escreveu:

Marino escreveu:Eu só queria saber como a HV de nosso caça vai ser 4,5 k e o do Gripen C é 7,5 k.
Vou ficar perguntando isso em todos os tópicos que tratam de nosso caça.

Marino
Em aviação, é normal que as versões mais modernas de uma aeronave apresentem custos operacionais inferiores às mais antigas. De uma versão para a outra, não se investe apenas em sensores e armamentos. Há o desenvolvimento de softwares mais apurados de monitoração, o que reduz as inspeções, que são custosas, Fadecs mais apurados, que reduzem o consumo de combustível, etc.
Não conheço grande coisa sobre o Gripen, seja que versão for, e nem mesmo sobre manutenção de caças. Se os valores são ou não os apresentados, não faço a mínima idéia, mas, a grosso modo, não vejo absurdo na diferença.
Como exemplo, sem citar valores, cito a diferença entre o EC-725 e o AS-532 Mk2. Em 400 hv, o AS-532 sofrerá 30 inspeções previstas, de maior e menor monta, enquanto o EC-725 apenas 8. Inspeções são os maiores custos de uma aeronave.
Pode ser por aí a diferença.

Lynx, me desculpe, mas tua premissa está errada.
Caças de geração mais nova possuem, via de regra hora de voo mais cara.

FCarvalho escreveu:Esta questão do Sea Gripen será decidida na relação custo x benefício entre custo de produção e desenvolvimento e mercado potencial. Se não houver uma solução de consenso para estas duas situações, nem MB e nem SAAB irão ter um caça naval. 48 undes ainda é muito pouco para se abrir uma linha de produção e custear o desenvolvimento de um caça naval.

Fosse, ao menos, 3 vezes esse número a demanda de mercado interno mais exportações, talvez o projeto se viabilize econômica e financeiramente.

abs.

Olá camarada, se não houver o SEA GRIPEN para MB, qual você acredita que seria a possível solução para a força no futuro?
*SUPER HORNET-NUMA ASSOCIAÇÃO EMBRAER-BOEING;
* RAFALE M - DEVIDO A ASSOCIAÇÃO DA MB COM PROJETOS FRANCESES.

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ABULDOG74 escreveu:

FCarvalho escreveu:Esta questão do Sea Gripen será decidida na relação custo x benefício entre custo de produção e desenvolvimento e mercado potencial. Se não houver uma solução de consenso para estas duas situações, nem MB e nem SAAB irão ter um caça naval. 48 undes ainda é muito pouco para se abrir uma linha de produção e custear o desenvolvimento de um caça naval.

Fosse, ao menos, 3 vezes esse número a demanda de mercado interno mais exportações, talvez o projeto se viabilize econômica e financeiramente.

abs.

Olá camarada, se não houver o SEA GRIPEN para MB, qual você acredita que seria a possível solução para a força no futuro?
*SUPER HORNET-NUMA ASSOCIAÇÃO EMBRAER-BOEING;
* RAFALE M - DEVIDO A ASSOCIAÇÃO DA MB COM PROJETOS FRANCESES.

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Após 2020 a única solução ocidental será o F-35C. O F/A-18 e Rafale já terão saído de produção, ou estarão em vias de.
E até lá espera-se ter resolvido seus problemas (do F-35), inclusive de custos. Então, este pode vir a ser uma boa opção para a Marinha, se pensarmos em algo para depois de 2025.


abraços]

Brasileiro escreveu:

ABULDOG74 escreveu: Olá camarada, se não houver o SEA GRIPEN para MB, qual você acredita que seria a possível solução para a força no futuro?
*SUPER HORNET-NUMA ASSOCIAÇÃO EMBRAER-BOEING;
* RAFALE M - DEVIDO A ASSOCIAÇÃO DA MB COM PROJETOS FRANCESES.

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Após 2020 a única solução ocidental será o F-35C. O F/A-18 e Rafale já terão saído de produção, ou estarão em vias de.
E até lá espera-se ter resolvido seus problemas (do F-35), inclusive de custos. Então, este pode vir a ser uma boa opção para a Marinha, se pensarmos em algo para depois de 2025.


abraços]

Quem sabe a versão F-35B; pois além de operar nos 02 futuros NAE`S eles poderiam cumprir a missão em futuros NPM(LHD`S); que estão definidos na END.

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Falando em Rafale já não deveria ser assinado o contrato com a India?

Que eu saiba a Índia vai comprar/montar apenas Rafales convencionais, sem versão naval.



abraços]

Mas o Rafale mal chegou ao mercado...

Brasileiro escreveu:

ABULDOG74 escreveu: Olá camarada, se não houver o SEA GRIPEN para MB, qual você acredita que seria a possível solução para a força no futuro?
*SUPER HORNET-NUMA ASSOCIAÇÃO EMBRAER-BOEING;
* RAFALE M - DEVIDO A ASSOCIAÇÃO DA MB COM PROJETOS FRANCESES.

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Após 2020 a única solução ocidental será o F-35C. O F/A-18 e Rafale já terão saído de produção, ou estarão em vias de.
E até lá espera-se ter resolvido seus problemas (do F-35), inclusive de custos. Então, este pode vir a ser uma boa opção para a Marinha, se pensarmos em algo para depois de 2025.


abraços]

Concordo plenamente. Após 2020 o único caça ocidental CATOBAR disponível será o F-35C, o que nos leva a algumas questões : Como estará o nosso relacionamento com os EUA ? Como ficará o ego da FAB ? O F-35C caberá no orçamento da MB ? Enfim, torço para que nossa aviação naval esteja plenamente consolidada até lá.

eagle escreveu:

Brasileiro escreveu: Após 2020 a única solução ocidental será o F-35C. O F/A-18 e Rafale já terão saído de produção, ou estarão em vias de.
E até lá espera-se ter resolvido seus problemas (do F-35), inclusive de custos. Então, este pode vir a ser uma boa opção para a Marinha, se pensarmos em algo para depois de 2025.


abraços]

Concordo plenamente. Após 2020 o único caça ocidental CATOBAR disponível será o F-35C, o que nos leva a algumas questões : Como estará o nosso relacionamento com os EUA ? Como ficará o ego da FAB ? O F-35C caberá no orçamento da MB ? Enfim, torço para que nossa aviação naval esteja plenamente consolidada até lá.

Olá camarada, vamos torcer para o SEA GRIPEN emplacar

ABULDOG74 escreveu:

eagle escreveu:
Concordo plenamente. Após 2020 o único caça ocidental CATOBAR disponível será o F-35C, o que nos leva a algumas questões : Como estará o nosso relacionamento com os EUA ? Como ficará o ego da FAB ? O F-35C caberá no orçamento da MB ? Enfim, torço para que nossa aviação naval esteja plenamente consolidada até lá.

Olá camarada, vamos torcer para o SEA GRIPEN emplacar

Valerá a pena torcer por um 4º Geração em plena década de 30 do Séc. XXI ?