Mas este raciocínio lógico serve para o ser humano? Não é por nenhuma lógica que o homem corra atrás dessas coisas, porque tem a ver com as emoções do homem, que não tem tanta lógica.Hader escreveu:
Meu caro Brasileiro,
Estás extrapolando meu raciocínio via dicto simpliciter... Falo de Sociedade e não de Estado...e isso faz toda diferença. Além do quê estamos discutindo o embasamento teórico de uma proposta de raciocínio lógico. A idéia de que tudo que um Indivíduo faz a sí mesmo, no recesso do lar, no uso de suas atribuições mentais normais, não diz respeito à Sociedade é uma falácia, tendo em vista que a nossa Sociedade não está organizada em torno do Indivíduo. É começar uma discussão lógica por um pressuposto falso, ou seja, um silogismo erístico.
Abraços!
A única coisa que eu vejo é que há intrínseco ao ser humano, de uma forma coletiva, em primeiro lugar a busca do prazer. A segunda coisa que eu vejo é a auto-destruição que advém da busca pelo prazer.
Se quer evitar a auto-destruição, vai ter de evitar o prazer, se quer evitar o prazer, está evitando o ser humano, o que é absurdo.
A gente se auto-destrói o tempo inteiro, com sal, açúcar e gordura, com ficar parado na frente da televisão, com ouvir música alta ou se queimar com Sol na praia, com o ato sexual desprotegido. É intrínseco, faz parte do homem a busca do prazer e a auto-destruição. Que tal sermos francos e admitir?
Admitir é mais saudável, já que admitindo vamos ter liberdade para criar mecanismos saudáveis para abrandar a auto-destruição. Todo este 'auto-flagelo' não incide também só sobre o indivíduo, é claro que o Sol, o sal e a gordura influem negativamente de uma forma coletiva. Mas nós temos uma cultura saudável de lidar com ela, sem punição, porque conhecemos a natureza permanente destes hábitos.
Deixo para você o trabalho de expandir para si próprio este raciocínio, para outras áreas do saber.
abraços]