ISRAEL
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Re: ISRAEL
'Israel using Eritrean bases to spy on Iran'
Report by US-based strategic analysis firm says Israel maintains 'small but significant presence' in northeastern African nation in an effort to boost intelligence gathering ops on Islamic Republic
Israel is trying to increase its intelligence gathering efforts vis-à-vis Iran and is now using Eritrea to that effect, a new report by Stratfor Global Intelligence said Tuesday.
According to the strategy consultancy firm, Eritrea, which sits on the eastern shore of the Red Sea, has become an arena of operations for both Israel and Iran, as both are trying to bolster their influence on the Horn of Africa.
cont...
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Quem pensa que Israel não tem uma política externa muito bem feita para proteger seus interesses fica sempre surpreso quando vê essas notícias ou sobre a presença deles no Azerbaijão.
Report by US-based strategic analysis firm says Israel maintains 'small but significant presence' in northeastern African nation in an effort to boost intelligence gathering ops on Islamic Republic
Israel is trying to increase its intelligence gathering efforts vis-à-vis Iran and is now using Eritrea to that effect, a new report by Stratfor Global Intelligence said Tuesday.
According to the strategy consultancy firm, Eritrea, which sits on the eastern shore of the Red Sea, has become an arena of operations for both Israel and Iran, as both are trying to bolster their influence on the Horn of Africa.
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Quem pensa que Israel não tem uma política externa muito bem feita para proteger seus interesses fica sempre surpreso quando vê essas notícias ou sobre a presença deles no Azerbaijão.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: ISRAEL
Já pensou o porque deles lá no Azerbaijão? Talvez os russos desçam lá a marreta, como na Geórgia. Foi morta uma galinha em aviso para as raposas. Quem entendeu entendeu, quem não entendeu......
- marcelo l.
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Re: ISRAEL
O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, renunciou ao cargo nesta sexta-feira após ser indiciado por abuso de confiança e fraude em um dos casos de corrupção em que é investigado. O processo contra ele foi aberto na quinta (13).
Lieberman era um dos principais integrantes do governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e era o principal representante do Beitenu, partido de direita que faz coligação com o governista Likud. A renúncia acontece pouco mais de um mês antes da eleição parlamentar de janeiro.
A principal acusação que pesava sobre Lieberman, de financiamento ilegal das campanhas eleitorais com utilização de empresas de fachada, foi arquivada, segundo um comunicado do procurador-geral Yehuda Weinstein.
"Depois de ter examinado o processo, cheguei à conclusão de que não há provas suficientes para acusá-lo no primeiro caso e decidi encerrá-lo", explicou Weinstein em um comunicado.
No entanto, Weinstein indiciou o ministro por "quebra de confiança e fraude" por ter recebido material oficial da investigação contra ele do ex-embaixador israelense em Belarus, Zeev Ben Arieh.
O enviado teria recebido os documentos do Ministério das Relações Exteriores, que buscava informações adicionais das autoridades de Belarus sobre Lieberman. O embaixador fez um acordo sobre o processo no início deste ano.
Nesse processo, ele corria o risco de ser acusado oficialmente de lavagem de dinheiro, suborno de testemunhas, abuso de confiança e fraudes, acusações pelas quais poderia ser condenado a mais de dez anos de prisão.
Os fatos envolvendo "vários milhões" de dólares remontam ao período 2001-2008 quando Lieberman era deputado e acumulava o cargo com uma série de pastas ministeriais (Infraestrutura Nacional, Transportes, Assuntos Estratégicos).
CUMPRE PROMESSA
Lieberman cumpriu a promessa de renunciar ao cargo de chanceler em caso de indiciamento por um dos casos de corrupção. Ele seguiu o mesmo caminho do ex-premiê Ehud Olmert, que saiu do poder em 2008 antes de imputado em casos de corrupção.
A saída do líder do Beitenu acontece em meio a um processo eleitoral em que a coalizão liderada por ele e Netanyahu estava à frente nas pesquisas de opinião. Netanyahu expressou seu "desejo" de que Lieberman "prove sua inocência".
"Acredito no Judiciário de Israel e o respeito. O direito de defesa que é dado a todos os cidadãos de Israel também é conferido ao ministro Lieberman", disse o premiê em breve comunicado emitido pouco depois que o procurador-geral anunciasse o indiciamento.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1201 ... aude.shtml
Lieberman era um dos principais integrantes do governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e era o principal representante do Beitenu, partido de direita que faz coligação com o governista Likud. A renúncia acontece pouco mais de um mês antes da eleição parlamentar de janeiro.
A principal acusação que pesava sobre Lieberman, de financiamento ilegal das campanhas eleitorais com utilização de empresas de fachada, foi arquivada, segundo um comunicado do procurador-geral Yehuda Weinstein.
"Depois de ter examinado o processo, cheguei à conclusão de que não há provas suficientes para acusá-lo no primeiro caso e decidi encerrá-lo", explicou Weinstein em um comunicado.
No entanto, Weinstein indiciou o ministro por "quebra de confiança e fraude" por ter recebido material oficial da investigação contra ele do ex-embaixador israelense em Belarus, Zeev Ben Arieh.
O enviado teria recebido os documentos do Ministério das Relações Exteriores, que buscava informações adicionais das autoridades de Belarus sobre Lieberman. O embaixador fez um acordo sobre o processo no início deste ano.
Nesse processo, ele corria o risco de ser acusado oficialmente de lavagem de dinheiro, suborno de testemunhas, abuso de confiança e fraudes, acusações pelas quais poderia ser condenado a mais de dez anos de prisão.
Os fatos envolvendo "vários milhões" de dólares remontam ao período 2001-2008 quando Lieberman era deputado e acumulava o cargo com uma série de pastas ministeriais (Infraestrutura Nacional, Transportes, Assuntos Estratégicos).
CUMPRE PROMESSA
Lieberman cumpriu a promessa de renunciar ao cargo de chanceler em caso de indiciamento por um dos casos de corrupção. Ele seguiu o mesmo caminho do ex-premiê Ehud Olmert, que saiu do poder em 2008 antes de imputado em casos de corrupção.
A saída do líder do Beitenu acontece em meio a um processo eleitoral em que a coalizão liderada por ele e Netanyahu estava à frente nas pesquisas de opinião. Netanyahu expressou seu "desejo" de que Lieberman "prove sua inocência".
"Acredito no Judiciário de Israel e o respeito. O direito de defesa que é dado a todos os cidadãos de Israel também é conferido ao ministro Lieberman", disse o premiê em breve comunicado emitido pouco depois que o procurador-geral anunciasse o indiciamento.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1201 ... aude.shtml
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Re: ISRAEL
fox...poderia detalhar mais?FoxTroop escreveu:Já pensou o porque deles lá no Azerbaijão? Talvez os russos desçam lá a marreta, como na Geórgia. Foi morta uma galinha em aviso para as raposas. Quem entendeu entendeu, quem não entendeu......
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Re: ISRAEL
Nada novo no front!
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http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html
Israel acusa ex-ministro e líder de extrema-direita por fraude
30 de Dezembro de 2012 • 10h22
O líder de extrema direita israelense Avigdor Lieberman foi acusado neste domingo de fraude e quebra de confiança, alegações que levaram a sua renúncia do cargo de ministro do exterior há duas semanas, afirmaram oficiais da Justiça.
Lieberman, que negou as acusações, continua como líder do partido Yisrael Beitenu, que formou uma coalizão com a legenda de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud, antes da eleição parlamentar de 22 de janeiro.
Autoridades da Justiça israelenses disseram que Lieberman foi indiciado por acusações relacionadas com a promoção de um diplomata israelense que teria lhe dado informações ilegalmente sobre um inquérito policial contra ele.
De acordo com a lei israelense, a condenação por acusações de fraude e quebra de confiança pode impedir que Lieberman ocupe um posto gabinete do próximo governo.
Lieberman, que vive em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada, tem criado polêmica ao questionar a lealdade de um milhão e meio de cidadãos árabes de Israel.
Seus comentários geraram acusações de racismo, mas também lhe deram um grande número de eleitores, além da sua base de seguidores de língua russa.
No começo do mês, ele irritou a União Europeia ao dizer que ela não tinha condenado suficientemente os discursos dos islamistas do Hamas, que pediam a destruição de Israel, comparando o fato ao fracasso da Europa em deter o genocídio nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O chefe de política exterior da UE disse que os comentários eram ofensivos e reiterou o compromisso do bloco com a segurança de Israel.
Nascido na Moldávia, Lieberman emigrou para Israel em 1978. Ele se tornou o chefe administrativo do partido Likud em 1993 e administrou o escritório do primeiro-ministro de 1996 a 1997, durante o primeiro mandato de Netanyahu. Ele deixou o partido e formou o Yisrael Beitenu em 1999.
Lieberman é o mais recente de uma série políticos israelenses a enfrentar acusações de corrupção nos últimos anos. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert renunciou em 2008, depois de ser acusado, porém até agora, ele foi absolvido da maioria das acusações contra ele.
(Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)
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Israel acusa ex-ministro e líder de extrema-direita por fraude
30 de Dezembro de 2012 • 10h22
O líder de extrema direita israelense Avigdor Lieberman foi acusado neste domingo de fraude e quebra de confiança, alegações que levaram a sua renúncia do cargo de ministro do exterior há duas semanas, afirmaram oficiais da Justiça.
Lieberman, que negou as acusações, continua como líder do partido Yisrael Beitenu, que formou uma coalizão com a legenda de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud, antes da eleição parlamentar de 22 de janeiro.
Autoridades da Justiça israelenses disseram que Lieberman foi indiciado por acusações relacionadas com a promoção de um diplomata israelense que teria lhe dado informações ilegalmente sobre um inquérito policial contra ele.
De acordo com a lei israelense, a condenação por acusações de fraude e quebra de confiança pode impedir que Lieberman ocupe um posto gabinete do próximo governo.
Lieberman, que vive em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada, tem criado polêmica ao questionar a lealdade de um milhão e meio de cidadãos árabes de Israel.
Seus comentários geraram acusações de racismo, mas também lhe deram um grande número de eleitores, além da sua base de seguidores de língua russa.
No começo do mês, ele irritou a União Europeia ao dizer que ela não tinha condenado suficientemente os discursos dos islamistas do Hamas, que pediam a destruição de Israel, comparando o fato ao fracasso da Europa em deter o genocídio nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O chefe de política exterior da UE disse que os comentários eram ofensivos e reiterou o compromisso do bloco com a segurança de Israel.
Nascido na Moldávia, Lieberman emigrou para Israel em 1978. Ele se tornou o chefe administrativo do partido Likud em 1993 e administrou o escritório do primeiro-ministro de 1996 a 1997, durante o primeiro mandato de Netanyahu. Ele deixou o partido e formou o Yisrael Beitenu em 1999.
Lieberman é o mais recente de uma série políticos israelenses a enfrentar acusações de corrupção nos últimos anos. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert renunciou em 2008, depois de ser acusado, porém até agora, ele foi absolvido da maioria das acusações contra ele.
(Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: ISRAEL
Nada novo no front!
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Israel acusa ex-ministro e líder de extrema-direita por fraude
30 de Dezembro de 2012 • 10h22
O líder de extrema direita israelense Avigdor Lieberman foi acusado neste domingo de fraude e quebra de confiança, alegações que levaram a sua renúncia do cargo de ministro do exterior há duas semanas, afirmaram oficiais da Justiça.
Lieberman, que negou as acusações, continua como líder do partido Yisrael Beitenu, que formou uma coalizão com a legenda de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud, antes da eleição parlamentar de 22 de janeiro.
Autoridades da Justiça israelenses disseram que Lieberman foi indiciado por acusações relacionadas com a promoção de um diplomata israelense que teria lhe dado informações ilegalmente sobre um inquérito policial contra ele.
De acordo com a lei israelense, a condenação por acusações de fraude e quebra de confiança pode impedir que Lieberman ocupe um posto gabinete do próximo governo.
Lieberman, que vive em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada, tem criado polêmica ao questionar a lealdade de um milhão e meio de cidadãos árabes de Israel.
Seus comentários geraram acusações de racismo, mas também lhe deram um grande número de eleitores, além da sua base de seguidores de língua russa.
No começo do mês, ele irritou a União Europeia ao dizer que ela não tinha condenado suficientemente os discursos dos islamistas do Hamas, que pediam a destruição de Israel, comparando o fato ao fracasso da Europa em deter o genocídio nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O chefe de política exterior da UE disse que os comentários eram ofensivos e reiterou o compromisso do bloco com a segurança de Israel.
Nascido na Moldávia, Lieberman emigrou para Israel em 1978. Ele se tornou o chefe administrativo do partido Likud em 1993 e administrou o escritório do primeiro-ministro de 1996 a 1997, durante o primeiro mandato de Netanyahu. Ele deixou o partido e formou o Yisrael Beitenu em 1999.
Lieberman é o mais recente de uma série políticos israelenses a enfrentar acusações de corrupção nos últimos anos. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert renunciou em 2008, depois de ser acusado, porém até agora, ele foi absolvido da maioria das acusações contra ele.
(Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)
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Israel acusa ex-ministro e líder de extrema-direita por fraude
30 de Dezembro de 2012 • 10h22
O líder de extrema direita israelense Avigdor Lieberman foi acusado neste domingo de fraude e quebra de confiança, alegações que levaram a sua renúncia do cargo de ministro do exterior há duas semanas, afirmaram oficiais da Justiça.
Lieberman, que negou as acusações, continua como líder do partido Yisrael Beitenu, que formou uma coalizão com a legenda de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud, antes da eleição parlamentar de 22 de janeiro.
Autoridades da Justiça israelenses disseram que Lieberman foi indiciado por acusações relacionadas com a promoção de um diplomata israelense que teria lhe dado informações ilegalmente sobre um inquérito policial contra ele.
De acordo com a lei israelense, a condenação por acusações de fraude e quebra de confiança pode impedir que Lieberman ocupe um posto gabinete do próximo governo.
Lieberman, que vive em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada, tem criado polêmica ao questionar a lealdade de um milhão e meio de cidadãos árabes de Israel.
Seus comentários geraram acusações de racismo, mas também lhe deram um grande número de eleitores, além da sua base de seguidores de língua russa.
No começo do mês, ele irritou a União Europeia ao dizer que ela não tinha condenado suficientemente os discursos dos islamistas do Hamas, que pediam a destruição de Israel, comparando o fato ao fracasso da Europa em deter o genocídio nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
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Nascido na Moldávia, Lieberman emigrou para Israel em 1978. Ele se tornou o chefe administrativo do partido Likud em 1993 e administrou o escritório do primeiro-ministro de 1996 a 1997, durante o primeiro mandato de Netanyahu. Ele deixou o partido e formou o Yisrael Beitenu em 1999.
Lieberman é o mais recente de uma série políticos israelenses a enfrentar acusações de corrupção nos últimos anos. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert renunciou em 2008, depois de ser acusado, porém até agora, ele foi absolvido da maioria das acusações contra ele.
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Re: ISRAEL
Israel, aniversário com esperança
No dia da proclamação do Estado de Israel, afirmou-se que a nação recém-fundada seria baseada na liberdade, na justiça e na paz, como imaginado pelos profetas de Israel. Ontem, celebramos 65 anos de independência: uma história de sucesso fundamentada nos princípios básicos da criação de nosso Estado. É hora de refletirmos sobre o que já alcançamos e buscarmos um futuro ainda mais promissor e de paz.
Como parte de suas conquistas, Israel já angariou dez prêmios Nobel durante sua jovem história – nas áreas de literatura, economia e química, além de dois prêmios pela paz. Não existe, no mundo atual, uma história de sucesso maior que a nossa quando consideramos as condições nas quais o país foi criado e as dificuldades que enfrentou – e ainda enfrenta – por sua sobrevivência, e ao vermos hoje um país vibrante, democrático, desenvolvido e líder mundial em diversas áreas.
E todas as conquistas de Israel nos campos da agricultura, educação, segurança, tecnologia, entre tantos outros, são compartilhadas com o restante do mundo. Através da cooperação internacional, os israelenses transferem seus conhecimentos a países em desenvolvimento, inclusive na África e na América Latina. Com o Brasil, esse histórico de cooperação não é diferente. Os dois países têm uma longa história de amizade. Desde a década de 1960, Israel contribui para o desenvolvimento da agricultura do semiárido brasileiro, por meio da difusão de técnicas de irrigação. O Brasil faz parte de nossa história ao participar e acompanhar de perto o berço da criação do Estado de Israel, quando o diplomata Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral da ONU em 29 de novembro de 1947.
Trago, de Israel para o Brasil, a minha mensagem de amizade e um desejo profundo de cooperação e prosperidade. Ambos têm, em sua essência, os mesmos valores democráticos, são movidos pela diversidade cultural, pela diversidade religiosa, pela busca pela paz e pelo acolhimento às minorias. Estamos muito felizes com esta data que celebra os 65 anos de criação de nosso Estado. Desejamos que, em um futuro próximo, Israel alcance tudo o que mais almeja e de que necessita, que é a paz.
Rafael Eldad
Embaixador de Israel no Brasil.
http://embassies.gov.il/brasilia/NewsAn ... 8-176.aspx
No dia da proclamação do Estado de Israel, afirmou-se que a nação recém-fundada seria baseada na liberdade, na justiça e na paz, como imaginado pelos profetas de Israel. Ontem, celebramos 65 anos de independência: uma história de sucesso fundamentada nos princípios básicos da criação de nosso Estado. É hora de refletirmos sobre o que já alcançamos e buscarmos um futuro ainda mais promissor e de paz.
Como parte de suas conquistas, Israel já angariou dez prêmios Nobel durante sua jovem história – nas áreas de literatura, economia e química, além de dois prêmios pela paz. Não existe, no mundo atual, uma história de sucesso maior que a nossa quando consideramos as condições nas quais o país foi criado e as dificuldades que enfrentou – e ainda enfrenta – por sua sobrevivência, e ao vermos hoje um país vibrante, democrático, desenvolvido e líder mundial em diversas áreas.
E todas as conquistas de Israel nos campos da agricultura, educação, segurança, tecnologia, entre tantos outros, são compartilhadas com o restante do mundo. Através da cooperação internacional, os israelenses transferem seus conhecimentos a países em desenvolvimento, inclusive na África e na América Latina. Com o Brasil, esse histórico de cooperação não é diferente. Os dois países têm uma longa história de amizade. Desde a década de 1960, Israel contribui para o desenvolvimento da agricultura do semiárido brasileiro, por meio da difusão de técnicas de irrigação. O Brasil faz parte de nossa história ao participar e acompanhar de perto o berço da criação do Estado de Israel, quando o diplomata Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral da ONU em 29 de novembro de 1947.
Trago, de Israel para o Brasil, a minha mensagem de amizade e um desejo profundo de cooperação e prosperidade. Ambos têm, em sua essência, os mesmos valores democráticos, são movidos pela diversidade cultural, pela diversidade religiosa, pela busca pela paz e pelo acolhimento às minorias. Estamos muito felizes com esta data que celebra os 65 anos de criação de nosso Estado. Desejamos que, em um futuro próximo, Israel alcance tudo o que mais almeja e de que necessita, que é a paz.
Rafael Eldad
Embaixador de Israel no Brasil.
http://embassies.gov.il/brasilia/NewsAn ... 8-176.aspx
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Re: ISRAEL
ISRAEL CELEBRA NOVA POSIÇÃO DOS PAÍSES ÁRABES SOBRE FRONTEIRAS
Israel expressou satisfação nesta terça-feira com a nova posição dos países árabes sobre as fronteiras do futuro Estado palestino que contempla o intercâmbio de territórios.
"É certamente uma etapa importante e me alegro disto", declarou a ministra israelense da Justiça Tzipi Livni, responsável pelas negociações com os palestinos, depois que a Liga Árabe aceitou o princípio de uma troca de territórios entre as duas partes. "A iniciativa da Liga Árabe reforça realmente a chance de chegar a um acordo de paz", completou Livni.
O secretário de Estado americano, John Kerry, e os ministros das Relações Exteriores de vários países árabes tentaram na segunda-feira em Washington reativar o processo de paz israelense-palestino com a iniciativa de paz apresentada pela Arábia Saudita em 2002.
A iniciativa de paz saudita, aprovada pela Liga Árabe, prevê uma normalização das relações entre os países árabes e Israel, em troca da retirada dos territórios árabes ocupados pelos israelenses desde 1967, a criação de um Estado palestino com Jerusalém Leste como capital e uma solução "justa" da questão dos refugiados, baseada na resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Na época, Israel viu "aspectos positivos" na iniciativa de paz, mas nunca a aceitou formalmente devido principalmente à menção do direito de retorno dos refugiados palestinos.
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas- ... teiras.htm
Israel expressou satisfação nesta terça-feira com a nova posição dos países árabes sobre as fronteiras do futuro Estado palestino que contempla o intercâmbio de territórios.
"É certamente uma etapa importante e me alegro disto", declarou a ministra israelense da Justiça Tzipi Livni, responsável pelas negociações com os palestinos, depois que a Liga Árabe aceitou o princípio de uma troca de territórios entre as duas partes. "A iniciativa da Liga Árabe reforça realmente a chance de chegar a um acordo de paz", completou Livni.
O secretário de Estado americano, John Kerry, e os ministros das Relações Exteriores de vários países árabes tentaram na segunda-feira em Washington reativar o processo de paz israelense-palestino com a iniciativa de paz apresentada pela Arábia Saudita em 2002.
A iniciativa de paz saudita, aprovada pela Liga Árabe, prevê uma normalização das relações entre os países árabes e Israel, em troca da retirada dos territórios árabes ocupados pelos israelenses desde 1967, a criação de um Estado palestino com Jerusalém Leste como capital e uma solução "justa" da questão dos refugiados, baseada na resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Na época, Israel viu "aspectos positivos" na iniciativa de paz, mas nunca a aceitou formalmente devido principalmente à menção do direito de retorno dos refugiados palestinos.
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas- ... teiras.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: ISRAEL
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/ ... acoes.html10/05/2013 09h03 - Atualizado em 10/05/2013 11h15
Mulheres oram em público pela 1ª vez em frente ao Muro das Lamentações
Judias só podiam orar em silêncio e longe de homens.
Policiais escoltaram grupo de ativistas feministas durante ritual.
Da France Presse
Ativistas feministas judias rezaram nesta sexta-feira (10) pela primeira vez livremente e sob proteção policial no Muro das Lamentações em Jerusalém, onde ultraortodoxos que tentaram se opor a sua ação foram detidos.
O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, declarou à agência de notícias France Presse que 1.000 ultraortodoxos foram mantidos à distância de um grupo da associação "Mulheres do Muro", que faziam sua oração mensal com xales de oração, após uma decisão da justiça que as autoriza a fazê-lo.
Manifestantes ultraortodoxos tentaram passar à força, alguns chamando os policiais de nazistas, outros insultando as ativistas.
Lançaram garrafas de água, sacos de lixo, cadeiras de plástico e ovos tanto contra os policiais quanto contra as mulheres, contou um jornalista da agência.
Dois policiais ficaram feridos sem gravidade. A polícia deteve cinco ultraortodoxos por "desordens públicas", indicou o porta-voz.
Depois que terminaram de rezar, os policiais escoltaram as mulheres em direção a um ônibus que as levou para fora da Cidade Velha, depois de terem sido atacadas por pedras, segundo Rosenfeld.
saiba mais
Por mais de 20 anos, estas ativistas feministas pediram às autoridades que fossem autorizadas a rezar no Muro das Lamentações - o local mais sagrado do judaísmo, último vestígio do segundo Templo destruído pelos romanos no ano 70 da era cristã - em voz alta, vestindo o xale de oração, tefilins, o solidéu e lendo a Torá, uma maneira de orar tradicionalmente reservada aos homens.
Até agora, as mulheres judias podiam orar ao pé do Muro das Lamentações, mas em estrito silêncio e afastadas dos homens. Se não respeitassem isso, corriam o risco de ser detidas pela polícia ou incomodadas por ultraortodoxos.
Mas no mês passado um tribunal decidiu que o comportamento deste grupo de mulheres não provoca nenhuma desordem, razão pela qual não existe justificativa para detê-las ou interrogá-las, como vinha ocorrendo nos últimos meses. O tribunal decidiu então que as 'Mulheres do Muro' poderão rezar neste local sagrado de acordo com seus rituais.
"Pudemos realizar uma oração histórica, embora tenha sido difícil", declarou a porta-voz da associação, Shira Pruce.
Segundo ela, 400 ativistas participaram desta oração. "Estamos muito orgulhosas e muito felizes por termos podido rezar livremente e em paz", disse, ao mesmo tempo em que saudou a ação da polícia.
Alguns pontos:
- Parece que a 'sociedade atrasada', que não respeita os direitos humanos não é só a muçulmana naquela região.
-Não é preciso muita coisa pra ser chamado de nazista por um judeu israelense, basta que contrarie. E não está só no "povão" não, fazer isto é uma política de Estado, e sem esse argumento Israel não se sustentaria até hoje.
abraços]
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Re: ISRAEL
Nerds, Jocks & Conscientious Objectors: The Hidden World of Israel’s High School War Resisters
http://www.yesmagazine.org/peace-justic ... -resistors
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Re: ISRAEL
Israel é atraído para a desordem reinante na Síria
Durante mais de dois anos, os líderes israelenses vem insistindo que não têm nenhuma intenção de intervir na guerra civil que assola a vizinha Síria, apesar de terem prometido impedir que armas sofisticadas sejam transferidas para a milícia libanesa Hizbollah e dizerem que irão reagir a ataques intencionais a seu território.
Agora, após terem realizado alguns ataques aéreos a carregamentos de armas este mês e de, na terça-feira (21) passada, terem destruído uma posição do exército sírio, os israelenses estão se perguntando quais são suas opções, como se sentissem que ficou impossível evitar um envolvimento mais profundo no conflito.
Os discursos de ambos os lados já demonstram um tom mais exaltado. As autoridades sírias declararam que estão preparadas para um grande confronto com Israel e o comandante militar de Israel tem alertado os sírios sobre as terríveis consequências que uma ação síria traria.
"Claramente, essa política funcionou bem durante mais de dois anos para Israel, mas ela não está mais funcionando, pois a Síria, o Irã, o Hizbollah e a Rússia aumentaram suas apostas", disse Itamar Rabinovich, ex-negociador-chefe de Israel com a Síria, que também mencionou que a Rússia continua enviando armamentos sofisticados para os sírios, apesar dos protestos de norte-americanos e israelenses. "Eles criaram novas regras para o jogo, regras que Israel precisa entender. Nossa política está em formação. As respostas não são definitivas".
Vários altos funcionários do governo israelense, assim como uma dezena de especialistas em assuntos relacionados à Síria e às forças armadas de Israel, disseram, na última quarta-feira (22), que nenhuma nova política está sendo estudada em Jerusalém. Mas há uma crescente conscientização de que a continuidade da atual política provavelmente produzirá resultados diferentes a partir de agora.
Segundo os israelenses, há uma probabilidade muito maior de retaliação por parte do presidente sírio, Bashar Assad, na próxima vez que Israel atacar um comboio de armas, considerando-se as recentes declarações de Damasco. E isso poderia levar a uma reação mais belicosa por parte de Israel – e a uma escalada interminável do conflito.
"Eu acho que nós estamos sendo muito comedidos e muito cautelosos em uma situação muito volátil", disse uma autoridade israelense, que pediu para não ser identificada, pois não tem autorização para discutir o assunto publicamente. Outra autoridade, que também pediu para não ser identificada, afirmou: "Até agora não há nenhuma alteração", dando a entender que pode haver uma mudança na política israelense qualquer dia desses – ou a qualquer minuto.
Israel e a Síria permanecem em estado de guerra técnico, mas conseguiram manter uma calmaria cautelosa ao longo da linha de cessar-fogo, de 43 metros, que existe entre os dois países desde 1973, quando foi criada. Na terça-feira passada, a Síria reconheceu pela primeira vez que havia atacado intencionalmente um alvo israelense – um veículo militar. Autoridades sírias disseram que o jipe entrou em seu território, perto das Colinas de Golã, afirmação que Israel nega veementemente.
Na quarta-feira, analistas descartaram a possibilidade de Israel estabelecer uma nova zona tampão, de segurança, do lado sírio da linha – e não apenas porque isso seria visto como uma grande invasão do território sírio.
Os dois rios que ficam próximos à linha, na região sul das Colinas de Golã, representam dificuldades geográficas naturais à movimentação na região, disseram eles. E, em outras áreas, há várias posições-chave do exército sírio.
"Estabelecer uma zona tampão não funcionaria ali", disse Ehud Yaari, membro do Washington Institute for Near East Policy (Instituto Washington para a Política do Oriente Médio), lotado em Israel. "Se tentarmos criar uma zona tampão, ela imediatamente aumentaria a proximidade e o atrito com as principais forças militares sírias e seus acampamentos".
Outra ideia que está sendo discutida em Jerusalém é a possibilidade de Israel estabelecer uma espécie de "força por procuração" para combater dentro da Síria, ao armar ou apoiar moradores de aldeias próximas à linha de cessar-fogo, que talvez pudessem ser liderados pelos drusos, uma seita minoritária da Síria que também possui cerca de 20 mil membros vivendo em território controlado pelos israelenses.
Vários israelenses que acompanham de perto a situação na Síria disseram que as forças de segurança de Israel já vem trabalhando discretamente com os moradores das aldeias locais – que não apoiam nem o governo sírio nem os rebeldes –, fornecendo ajuda humanitária de forma moderada e mantendo seu serviço de inteligência em intensa atividade na região.
Mas eles disseram que qualquer intenção de armar esses moradores está praticamente descartada, e observaram que a principal liderança drusa na Síria tem se mantido firme em sua decisão de ficar fora do conflito até o momento.
"É muito, mas muito prematuro" pensar em usar uma terceira parte para combater os sírios, afirmou Rabinovich, que atualmente é vice-presidente do Instituto de Estudos sobre Segurança Nacional. "Isso é o que se costuma fazer quando um governo entra em colapso e temos que lidar com a anarquia que surge nas fronteiras. Mas nós ainda não chegamos a esse ponto".
Mas, apesar de essas ideias não estarem sendo consideradas, há pouco consenso em Israel sobre o que o país poderá fazer em seguida. A maioria dos israelenses concorda que o cenário mudou, mesmo que apenas devido às novas ameaças acaloradas disparadas por todos os lados envolvidos. "Os sírios estão de mãos atadas devido a sua própria incapacidade", disse Yaari.
Para Assad, o envolvimento com Israel poderia desviar a atenção do massacre que ele está promovendo contra seu próprio povo, além de ajudá-lo a conseguir apoio interno e de todo o mundo árabe. Por outro lado, Assad estaria correndo o risco de sofrer sérias retaliações por parte de Israel, que poderia devastar suas forças militares e, possivelmente, alterar o equilíbrio de poder na luta travada pelo presidente sírio contra os rebeldes.
Para Israel, um maior envolvimento no conflito sírio poderia levar a um resultado indesejado: apressar a queda do governo Assad, deixando áreas próximas à linha de cessar-fogo nas mãos de grupos jihadistas radicais.
Esse envolvimento também poderia ter consequências diplomáticas desastrosas para a complicada relação de Israel com a Rússia. E, em Israel, muitos acreditam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deseja conservar seus recursos militares e o apoio do público para enfrentar a permanente possibilidade de um ataque contra as instalações do programa nuclear iraniano.
"No passado, sempre que tentamos influenciar os problemas internos de um país vizinho, os resultados foram muito ruins", disse Giora Eiland, ex-conselheiro de segurança nacional de Israel, ao citar a manobra realizada por seu país no sul do Líbano em 1982, que levou a um período de duas décadas de ocupação e à criação do Hizbollah. "Às vezes, há uma tensão entre duas coisas. Primeiro, existe a questão de uma situação que pode afetar nossos principais interesses. Em segundo lugar, há a nossa incapacidade de fazer alguma coisa para mudar isso. Às vezes, a única coisa que podemos fazer é não fazer nada".
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... nante.html
Durante mais de dois anos, os líderes israelenses vem insistindo que não têm nenhuma intenção de intervir na guerra civil que assola a vizinha Síria, apesar de terem prometido impedir que armas sofisticadas sejam transferidas para a milícia libanesa Hizbollah e dizerem que irão reagir a ataques intencionais a seu território.
Agora, após terem realizado alguns ataques aéreos a carregamentos de armas este mês e de, na terça-feira (21) passada, terem destruído uma posição do exército sírio, os israelenses estão se perguntando quais são suas opções, como se sentissem que ficou impossível evitar um envolvimento mais profundo no conflito.
Os discursos de ambos os lados já demonstram um tom mais exaltado. As autoridades sírias declararam que estão preparadas para um grande confronto com Israel e o comandante militar de Israel tem alertado os sírios sobre as terríveis consequências que uma ação síria traria.
"Claramente, essa política funcionou bem durante mais de dois anos para Israel, mas ela não está mais funcionando, pois a Síria, o Irã, o Hizbollah e a Rússia aumentaram suas apostas", disse Itamar Rabinovich, ex-negociador-chefe de Israel com a Síria, que também mencionou que a Rússia continua enviando armamentos sofisticados para os sírios, apesar dos protestos de norte-americanos e israelenses. "Eles criaram novas regras para o jogo, regras que Israel precisa entender. Nossa política está em formação. As respostas não são definitivas".
Vários altos funcionários do governo israelense, assim como uma dezena de especialistas em assuntos relacionados à Síria e às forças armadas de Israel, disseram, na última quarta-feira (22), que nenhuma nova política está sendo estudada em Jerusalém. Mas há uma crescente conscientização de que a continuidade da atual política provavelmente produzirá resultados diferentes a partir de agora.
Segundo os israelenses, há uma probabilidade muito maior de retaliação por parte do presidente sírio, Bashar Assad, na próxima vez que Israel atacar um comboio de armas, considerando-se as recentes declarações de Damasco. E isso poderia levar a uma reação mais belicosa por parte de Israel – e a uma escalada interminável do conflito.
"Eu acho que nós estamos sendo muito comedidos e muito cautelosos em uma situação muito volátil", disse uma autoridade israelense, que pediu para não ser identificada, pois não tem autorização para discutir o assunto publicamente. Outra autoridade, que também pediu para não ser identificada, afirmou: "Até agora não há nenhuma alteração", dando a entender que pode haver uma mudança na política israelense qualquer dia desses – ou a qualquer minuto.
Israel e a Síria permanecem em estado de guerra técnico, mas conseguiram manter uma calmaria cautelosa ao longo da linha de cessar-fogo, de 43 metros, que existe entre os dois países desde 1973, quando foi criada. Na terça-feira passada, a Síria reconheceu pela primeira vez que havia atacado intencionalmente um alvo israelense – um veículo militar. Autoridades sírias disseram que o jipe entrou em seu território, perto das Colinas de Golã, afirmação que Israel nega veementemente.
Na quarta-feira, analistas descartaram a possibilidade de Israel estabelecer uma nova zona tampão, de segurança, do lado sírio da linha – e não apenas porque isso seria visto como uma grande invasão do território sírio.
Os dois rios que ficam próximos à linha, na região sul das Colinas de Golã, representam dificuldades geográficas naturais à movimentação na região, disseram eles. E, em outras áreas, há várias posições-chave do exército sírio.
"Estabelecer uma zona tampão não funcionaria ali", disse Ehud Yaari, membro do Washington Institute for Near East Policy (Instituto Washington para a Política do Oriente Médio), lotado em Israel. "Se tentarmos criar uma zona tampão, ela imediatamente aumentaria a proximidade e o atrito com as principais forças militares sírias e seus acampamentos".
Outra ideia que está sendo discutida em Jerusalém é a possibilidade de Israel estabelecer uma espécie de "força por procuração" para combater dentro da Síria, ao armar ou apoiar moradores de aldeias próximas à linha de cessar-fogo, que talvez pudessem ser liderados pelos drusos, uma seita minoritária da Síria que também possui cerca de 20 mil membros vivendo em território controlado pelos israelenses.
Vários israelenses que acompanham de perto a situação na Síria disseram que as forças de segurança de Israel já vem trabalhando discretamente com os moradores das aldeias locais – que não apoiam nem o governo sírio nem os rebeldes –, fornecendo ajuda humanitária de forma moderada e mantendo seu serviço de inteligência em intensa atividade na região.
Mas eles disseram que qualquer intenção de armar esses moradores está praticamente descartada, e observaram que a principal liderança drusa na Síria tem se mantido firme em sua decisão de ficar fora do conflito até o momento.
"É muito, mas muito prematuro" pensar em usar uma terceira parte para combater os sírios, afirmou Rabinovich, que atualmente é vice-presidente do Instituto de Estudos sobre Segurança Nacional. "Isso é o que se costuma fazer quando um governo entra em colapso e temos que lidar com a anarquia que surge nas fronteiras. Mas nós ainda não chegamos a esse ponto".
Mas, apesar de essas ideias não estarem sendo consideradas, há pouco consenso em Israel sobre o que o país poderá fazer em seguida. A maioria dos israelenses concorda que o cenário mudou, mesmo que apenas devido às novas ameaças acaloradas disparadas por todos os lados envolvidos. "Os sírios estão de mãos atadas devido a sua própria incapacidade", disse Yaari.
Para Assad, o envolvimento com Israel poderia desviar a atenção do massacre que ele está promovendo contra seu próprio povo, além de ajudá-lo a conseguir apoio interno e de todo o mundo árabe. Por outro lado, Assad estaria correndo o risco de sofrer sérias retaliações por parte de Israel, que poderia devastar suas forças militares e, possivelmente, alterar o equilíbrio de poder na luta travada pelo presidente sírio contra os rebeldes.
Para Israel, um maior envolvimento no conflito sírio poderia levar a um resultado indesejado: apressar a queda do governo Assad, deixando áreas próximas à linha de cessar-fogo nas mãos de grupos jihadistas radicais.
Esse envolvimento também poderia ter consequências diplomáticas desastrosas para a complicada relação de Israel com a Rússia. E, em Israel, muitos acreditam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deseja conservar seus recursos militares e o apoio do público para enfrentar a permanente possibilidade de um ataque contra as instalações do programa nuclear iraniano.
"No passado, sempre que tentamos influenciar os problemas internos de um país vizinho, os resultados foram muito ruins", disse Giora Eiland, ex-conselheiro de segurança nacional de Israel, ao citar a manobra realizada por seu país no sul do Líbano em 1982, que levou a um período de duas décadas de ocupação e à criação do Hizbollah. "Às vezes, há uma tensão entre duas coisas. Primeiro, existe a questão de uma situação que pode afetar nossos principais interesses. Em segundo lugar, há a nossa incapacidade de fazer alguma coisa para mudar isso. Às vezes, a única coisa que podemos fazer é não fazer nada".
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Re: ISRAEL
Nuevo escándalo del Ejército de Israel: soldados semidesnudas en la Red
Se trata de cuatro mujeres de 18 años de edad que, según informan algunos medios locales, trabajan como instructoras en la Escuela de Infantería situada en el sur del país. Las jóvenes, vestidas a medias con uniforme militar, no vieron nada malo en bajarse los pantalones para fotografiarse 'luciendo' sus nalgas, mientras que una de ellas incluso posa solo con su ropa interior.
Las israelíes no tardaron en subir el resultado de su peculiar 'sesión fotográfica' a Facebook, donde de inmediato causó sensación. Múltiples usuarios pusieron sus 'me gusta' en la foto y esta ganó mucha popularidad en la red social, por lo que resultó inevitable la reacción por parte de miembros del lugar en el que prestan servicio las jóvenes y del propio Ejército.
Los responsables militares declararon que la acción de las mujeres no se corresponde con el comportamiento apropiado de los soldados y además va en contra de los valores de las Fuerzas de Defensa de Israel. Los representantes de la base indicaron que la imagen fue tomada en los primeros días después del reclutamiento de las soldados y el caso ya había sido tratado por los oficiales, sin aclarar más detalles.
Sin embargo, no se trata del primer caso de imágenes polémicas publicadas por militares israelíes. Con la creciente expansión de diferentes recursos a través de la Red, los soldados no dudan en utilizarlos para su 'expresión personal'.
En uno de los casos más recientes, el pasado mes de febrero, un soldado israelí publicó en la aplicación Instagram una polémica foto en la que aparece un niño, aparentemente palestino, visto a través de la mira de un rifle de asalto. El soldado eliminó la foto y cerró su cuenta en la aplicación, después de que la imagen llamara la atención y provocara la indignación de varios sitios web palestinos.
Poco después, otro israelí puso en peligro la reputación de su Ejército: un soldado perteneciente a una prestigiosa brigada de las Fuerzas de Defensa de Israel, publicó en la aplicación fotos en las que posaba semidesnudo llevando armas como pistolas, rifles y granadas. Asimismo, en la Red aparecieron fotos que mostraron al militar fumando marihuana vestido de uniforme, lo que supone una violación directa de las leyes del Ejército israelí.
http://actualidad.rt.com/actualidad/vie ... s-internet
Se trata de cuatro mujeres de 18 años de edad que, según informan algunos medios locales, trabajan como instructoras en la Escuela de Infantería situada en el sur del país. Las jóvenes, vestidas a medias con uniforme militar, no vieron nada malo en bajarse los pantalones para fotografiarse 'luciendo' sus nalgas, mientras que una de ellas incluso posa solo con su ropa interior.
Las israelíes no tardaron en subir el resultado de su peculiar 'sesión fotográfica' a Facebook, donde de inmediato causó sensación. Múltiples usuarios pusieron sus 'me gusta' en la foto y esta ganó mucha popularidad en la red social, por lo que resultó inevitable la reacción por parte de miembros del lugar en el que prestan servicio las jóvenes y del propio Ejército.
Los responsables militares declararon que la acción de las mujeres no se corresponde con el comportamiento apropiado de los soldados y además va en contra de los valores de las Fuerzas de Defensa de Israel. Los representantes de la base indicaron que la imagen fue tomada en los primeros días después del reclutamiento de las soldados y el caso ya había sido tratado por los oficiales, sin aclarar más detalles.
Sin embargo, no se trata del primer caso de imágenes polémicas publicadas por militares israelíes. Con la creciente expansión de diferentes recursos a través de la Red, los soldados no dudan en utilizarlos para su 'expresión personal'.
En uno de los casos más recientes, el pasado mes de febrero, un soldado israelí publicó en la aplicación Instagram una polémica foto en la que aparece un niño, aparentemente palestino, visto a través de la mira de un rifle de asalto. El soldado eliminó la foto y cerró su cuenta en la aplicación, después de que la imagen llamara la atención y provocara la indignación de varios sitios web palestinos.
Poco después, otro israelí puso en peligro la reputación de su Ejército: un soldado perteneciente a una prestigiosa brigada de las Fuerzas de Defensa de Israel, publicó en la aplicación fotos en las que posaba semidesnudo llevando armas como pistolas, rifles y granadas. Asimismo, en la Red aparecieron fotos que mostraron al militar fumando marihuana vestido de uniforme, lo que supone una violación directa de las leyes del Ejército israelí.
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Re: ISRAEL
Pelo jeito virou esporte demonizar as IDF, talvez se torne até esporte OLÍMPICO...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)