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Re: China...

Enviado: Seg Abr 30, 2012 9:53 am
por akivrx78
suntsé escreveu:

Para mim, é questão de estratégia e não só de dinheiro.

O Erro dos EUA foi ter abandonado o continente africano por muito tempo....ficaram perdendo tempo no oriente médio e afrontando a china e a Russia.

Enquanto o continente africano estava aqui em baixo cheio de riquezes inexploradas e povos facilmente influenciaveis dominaveis....

A China aproveitou o momento favoravel e praticamente, se apoderou do continente.....quando os EUA e UE acordaram...Os Chineses ja estavam fazendo a festa...

O Brasil não esta pronto para competir com a china no mesmo nivel....mas isso não quer dizer que não podemos ter o nosso pedaço de bolo lá.

Eu acredito que em muito breve a o Brasil terá que temer a China como potencia global....ja que no futuro quando eles tiverem bases bem sólidas na Àfrica, ele tenderam a ter um forte presença no atlantico.

Concordo mas também não é esta maravilha toda não, os lideres africanos fazem negócios com os Chineses por falta de opção, não é porque querem realmente fazer negócios com eles, a China oferece dinheiro, ajuda a implantar infira-estrutura mas utiliza praticamente toda a mão de obra chinesa eles não utilizam mão de obra local para nada e isto desagrada muito os lideres locais, ainda existe muito espaço que pode ser explorado mas tem que ser muito mais trabalhado.
Por falta de concorrência os chineses estão fazendo milhares de negócios da China na Africa.

tipo: eu lhe empresto dinheiro e ajudo a melhorar a infra-estrutura (mas...)

*a mão de obra tem que ser chinesa.
*os matérias utilizados tem que ser os importados da China.
*se tiver acesso ao mar vocês tem que liberar a pesca livre para nossos pesqueiros.
*se tiver minas de metais ou diamantes vocês tem dar a preferência a nós na exploração a preço de banana.
*se tiver petróleo ou gás vocês tem que vender a preço de banana para nós.

E por ai vai, que país normal fora os pobres aceitaria estes termos...

Re: China...

Enviado: Ter Mai 01, 2012 11:31 am
por Brasileiro
Na falta do Japão, os EUA parecem que conseguiram um futuro rival para a China nos mares orientais: A Índia. E estão se esforçando bastante para mantê-la dentro de seus círculos de influência.

A China, se for esperta, manterá por muito tempo uma política de paz e respeito, em paralelo à maturação do seu poder militar, enquanto busca



abraços]

Re: China...

Enviado: Ter Mai 01, 2012 11:44 am
por marcelo l.
China Wants The United States and Russia Implement 'Drastic' Cuts In The Nuclear Arsenals

http://www.swissinfo.ch/eng/news/intern ... d=32587952

Re: China...

Enviado: Sex Mai 04, 2012 12:44 pm
por akivrx78
Relaxamento das restrições à exportação de alta tecnologia à China favorece economia europeia, diz analista chinesa
2012-05-04 18:50:02 cri

As restrições impostas à exportação de alta tecnologia à China têm sido um obstáculo para o desenvolvimento das relações comerciais entre o país asiático e a União Europeia (UE). A China vem apelando à entidade que relaxe essas restrições. O pedido foi repetido recentemente pelo vice-premiê chinês, Li Keqiang, durante sua visita oficial à Bélgica e à sede da UE.

Mas quais são as restrições? Qual o impacto delas ao comércio bilateral? E quando a UE vai amenizar as restrições? Para responder a essas perguntas, o repórter da Rádio Internacional da China entrevistou Chen Fengying, diretora do Departamento de Pesquisa sobre Economia Mundial, do Instituto Chinês das Relações Internacionais Contemporâneas.

Segundo a acadêmica chinesa, a União Europeia impõe restrições à exportação de tecnologias que, para o bloco, podem ser transferidas ao uso militar ou que se referem à segurança nacional. Porém, o que a China precisa urgentemente é de alta tecnologia na proteção ambiental e na redução do consumo energético.

"A União Europeia se preocupa muito com a transferência ao uso militar de tecnologias importadas em nome do uso civil. O bloco restringe também a exportação de tecnologias de aviação, exploração do alto-mar, e computação. Não existem tais restrições entre os membros do bloco, mas a União Europeia toma muito cuidado com a exportação à China. De fato, no entanto, o que nós precisamos são tecnologias ligadas à proteção ambiental e à redução do consumo energético."

Na opinião de Chen Fengying, sob a atual situação econômica europeia, o relaxamento das restrições à exportação para a China favorece o crescimento do comércio do bloco europeu e o aumento dos empregos no Continente.

"Para mim, as restrições têm impacto negativo no comércio do bloco. Os europeus poderiam exportar mais sem essas barreiras. No passado, o impacto não era tão grande, pois o comércio entre países desenvolvidos era bastante ativo. Mas agora a situação está complicada. A Europa está enfrentando a crise de dívida soberana, logo após uma crise financeira. A economia norte-americana está se recuperando, mas de forma moderada. Os mercados dos países emergentes, no entanto, estão crescendo rapidamente. O relaxamento das restrições à exportação para a China poderia alavancar o emprego e puxar, consequentemente, a economia europeia."

Segundo artigo divulgado pelo vice-premiê chinês, Li Keqiang, no jornal Financial Times, o aumento de um ponto percentual da exportação europeia de alta tecnologia à China pode elevar em pelo menos 2,2 bilhões de euros o volume das exportações totais do Continente ao exterior. Para Chen Fengying, a União Europeia pode afrouxar parte das restrições devido à atual situação econômica, mas o relaxamento será limitado.

"Acho que a posição europeia pode mudar, mas a mudança não deve ser muito grande. Primeiro, porque o bloco ainda não reconheceu a China como uma economia de mercado. Em segundo lugar, porque a Europa ainda vê a China como um rival. Assim, o bloco não deve abrir o acesso à exportação de tecnologias chaves."

Tradução: Inês Zhu
http://portuguese.cri.cn/561/2012/05/04/1s150545.htm

Re: China...

Enviado: Dom Mai 06, 2012 11:06 am
por akivrx78
China estuda lei de retenção de informações de estrangeiros
atualizado em 05 de maio de 2012 às 16h28
Imagem
Em busca de mais controle, as autoridades chinesas fecham o cerco aos estrangeiros que vivem no país
Foto: AFP

Fernanda Morena
Direto de Pequim

Um projeto de lei enviado ao legislativo chinês na semana passada prevê que dados de expatriados sejam recolhidos pelo governo. O objetivo é impedir a permanência e contratos de trabalho ilegais - e possivelmente o fornecer informações sobre o que os estrangeiros estão fazendo no país. O governo justificou a medida dizendo que 20 mil pessoas pode ter entrado de forma ilegal na China em 2011, o dobro do registrado em 1995.

Hoje, as informações dos estrangeiros são arquivadas por instâncias diferentes do governo: Ministério da Educação, Ministério do Trabalho e Administração Estatal Dos Especialistas Estrangeiros. Com o novo projeto de lei, a centralização das informações facilitaria o controle dos estrangeiros que se envolvem em atividades ilegais, segundo o governo.

Para viver na China, é preciso comprovar o motivo da estada - estudos, trabalho, negócios ou reunião familiar. Conforme a documentação apresentada, o visto é emitido. Assim, quem vem à China estudar recebe um visto de estudante e não pode trabalhar. O caso mais comum é dos estudantes que dão aula de língua estrangeira, o que é considerado ilegal em função do visto, que é ligado ao Ministério da Educação.

Mas a medida também está sendo analisada como uma forma alternativa de controle sobre estrangeiros. Em dezembro, o visto para quem vem à China fazer negócios foi cancelado provisoriamente, e agora Pequim exige mais documentações para a emissão de vistos. Desde então permanece incerta a situação desse tipo de visto, já que muitos vêm sendo negados.

Em troca, as embaixadas têm dado o visto de turismo - que permite que as informações sejam coletadas pelo órgão estatal de Administração de Entrada e Saída. "É uma forma legal de controle sobre a população expatriada, que não poderá ser contestada pela comunidade internacional", avalia Yuan Yinghui, analista de Recursos Humanos.

Quem não está gostando da situação são as empresas que "vendiam" documentos para o pedido de visto. Com as medidas, elas estão em crise. Cartas de convite, necessárias para o pedido do visto de negócios, eram comercializadas por cerca de R$ 1,2 mil para um período de seis meses.

Contradição sistêmica

Yang Huangming, vice-ministro da Segurança Pública disse que um dos maiores problemas é a ineficiência do sistema e o fato de muitos oficiais que trabalham no controle de estrangeiros no país não falarem inglês. Mais de 20 mil casos de entrada ilegal foram investigados em 2011 - o dobro do número registrado em 1995, disse Yang. A maioria dos casos envolve professores de língua estrangeira e empregados domésticos.

Mas as medidas se mostram contraditórias. A China quer atrair mais "talentos" internacionais, e uma nova categoria de visto foi sugerida para jovens recém-formados venham trabalhar no país. Para isso haveria a liberação de mais permissões de residência permanente (o equivalente ao green card americano) e a facilitação de vistos de múltiplas entradas (que permitem o ingresso mais de uma vez durante o seu período de validade, que é de no máximo um ano). Mas não foram informadas as diferenças entre o visto para talentos e o de trabalho.

Uma pesquisa feita em parceria com o Ministério das Relações Exteriores indica que há 180 mil expatriados trabalhando no país, e que poluição, educação e trânsito são motivos para que muitos repensem sua permanência.

Histórico de controle

Em janeiro deste ano, Pequim anunciou uma série de medidas de controle sobre o tráfego de pessoas e informação no país. Exigiu o registro em microblogs vinculado ao documento de identidade dos usuários - o que permite o controle de quem posta e comenta o quê.

Em março, rumores de um golpe político levaram à censura de mais de 32 webistes. Em abril, esse número subiu para 42, e 210 mil posts foram apagados da blogosfera chinesa, segundo a agência estatal de notícias Xinhua. "É certo que o país está se fechando, em função dos rumores e da troca de presidente", analisa Yuan.

Especial para Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... eiros.html

Re: China...

Enviado: Ter Mai 08, 2012 5:56 am
por gaia
Vejam este video .

Atenção que actualmente também existe uma grande bolha imobiliária no Brasil , vamos ver como vai acabar o programa " Minha vida ,minha casa".

http://www.youtube.com/embed/2yL7t0j_4tQ

Re: China...

Enviado: Qui Mai 10, 2012 4:18 pm
por Enlil
Agências de viagem chinesas suspendem excursões às Filipinas
Atualizado em 10 de maio, 2012 - 09:35 (Brasília) 12:35 GMT

Várias agências de viagem chinesas suspenderam excursões programadas com destino às Filipinas, em meio à escalada da tensão entre os dois países pela posse de pequenas ilhas no Mar da China Meridional.

A embaixada da China na capital das Filipinas, Manila, aconselhou os cidadãos chineses a ficar longe dos protestos.

A China vem repetidamente alertando o governo do arquipélago a se abster da disputa sobre os territórios reivindicados pelos dois países.

Navios chineses e filipinos entraram em confronto no último mês nas proximidades do Recife de Scarborough (chamada de Ilha de Huangyan, pelos chineses).

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... b_rn.shtml



[]'s.

Re: China...

Enviado: Dom Mai 13, 2012 4:29 am
por akivrx78
12/05/2012 - 08:47
Entrevista
'Só saí da China porque a considero um aterro, uma prisão'
Um dos escritores contemporâneos mais censurados do país, Liao Yiwu conta como conseguiu fugir e diz que sonha com o dia em que será possível voltar
Cecília Araújo
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Liao Yiwu é um dos escritores contemporâneos mais censurados na China (Andreas Rentz / Getty Images)

Frequentemente ouve-se uma nova história de um dissidente chinês que, cansado da intensa repressão imposta pelo regime de seu país, decide fugir. O nome da vez é o do ativista cego Chen Guangcheng, que escapou da prisão domiciliar que lhe foi imposta na província de Shandong, na zona leste da China. Ele conseguiu distrair dezenas de guardas que acompanhavam seus movimentos 24 horas por dia e se refugiou na embaixada dos EUA em Pequim. Após receber ameaças contra sua família, o dissidente abandonou o local na semana passada e, desde então, recebe atendimento em um hospital da cidade enquanto espera autorização para estudar Direito em uma universidade americana. Nesse meio tempo, ouviu a promessa do governo de que investigará a repressão a seus parentes segue esperançoso - embora cético - de que algo realmente seja feito.

Nem todos, porém, tiveram uma nova chance como Guangcheng. A maioria dos opositores do regime que consegue deixar casa e família para trás tem de conviver com a certeza de que não poderá regressar. Um deles é Liao Yiwu, um dos escritores contemporâneos mais censurados na China. No passado, ele foi preso por quatro anos após escrever o poema épico Massacre, sobre a sangrenta repressão do governo contra manifestantes na Praça da Paz Celestial, em 1989. À ocasião, o Exército chinês deixou um saldo sangrento de 3.600 mortos e 60.000 feridos. Mais tarde, seu livro O Cadáver Ambulante (2008) também foi proibido no país. Nele, o autor narra a vida dos marginalizados da sociedade comunista, o que foi considerado subversivo por criticar o sistema comunista. Para completar, Liao é o signatário mais antigo do manifesto Carta 08, que busca promover reformas políticas e de direitos humanos.

Recentemente, mais uma de suas obras foi censurada - Deus é Vermelho: a história secreta de como o Cristianismo sobreviveu e floresceu na China comunista (Editora Mundo Cristão). O livro fala do cristianismo, a maior religião formal do país - onde há cerca de 70 milhões de cristãos praticantes, apesar da tentativa do governo totalitário de banir todas as formas de fé. Em Deus é Vermelho, Liao reúne 18 entrevistas e ensaios escritos entre 2002 e 2010, que retratam a perseguição política que torturou e assassinou milhares de pessoas e destruiu templos. Em meados de 2011, após várias ameaças de prisão, Liao conseguiu fugir e voar às escondidas para a Alemanha. Desde então, viaja o mundo para contar suas experiências em uma nação que parece querer controlar até a mente da população. "Pensar se torna um grande problema quando o poder está nas mãos de uma ditadura, como é o caso do comunismo chinês", conta, em entrevista concedida ao site de VEJA. Confira, os principais trechos da conversa a seguir:

Qual é a argumentação ou o critério do governo para censurar livros na China?
Não existe. O regime simplesmente proíbe as editoras de publicarem determinadas obras. Caso alguma delas vá contra essa ordem, as autoridades suspendem seu alvará de funcionamento. Fico indignado com tais medidas ditatoriais. Como um grupo tão burro de pessoas pode administrar o nosso país, ser nossos líderes? Jiang Zemin (presidente da China de 1993 a 2003) sempre falou idiotices. Hu Jintao (atual presidente, desde 2003) nunca sequer sorriu para o povo, nunca sabemos em que ele está pensando. E, além de tudo, é uma pessoa inculta. O texto dele pode ser comparado ao de alunos da escola primária. Como ele pode liderar um país como a China? Seria melhor colocar o país nas mãos de um porco do que na dos comunistas chineses. Fui humilhado pelos comunistas - e aprendi a não ouvi-los.

O senhor se compara a figuras como o dissidente Chen Xi (condenado a dez anos de prisão por "subversão") e o artista Liu Xiaobo (Nobel da Paz, detido há dois anos)?
Essas pessoas foram condenadas à prisão porque pensam, escrevem seus pensamentos e os publicam. Da mesma forma, o governo chinês teme meus livros, porque escrevo a realidade, eu raciocino. Sou o escritor mais censurado na China atualmente. Todos os meus livros estão proibidos no país. Não posso publicar obras nem mesmo com um pseudônimo. Pensar se torna um grande problema quando o poder está nas mãos de uma ditadura, como é o caso do comunismo chinês. Meu amigo Liu Xiaobo já foi preso outras várias vezes por simplesmente se expressar.

Como foram os quatro anos em que esteve detido?

Na prisão, eu era tratado como um cachorro. Convivi com muitos assassinos e criminosos. Ouvi histórias horríveis em que, no início, me recusava a prestar atenção. Com o tempo, porém, percebi que não havia como escapar. Eles sentiam necessidade de desabafar suas angústias e revoltas, pois diziam que a qualquer momento poderiam ser fuzilados. Esses depoimentos me perturbaram por muito tempo. Só consegui me livrar deles depois de escrevê-los. A prisão mudou minha personalidade, minhas visões. Eu era um jovem anarquista antes de ser preso. Como artista, era um poeta moderno - ganhei prêmios de literatura em mais de 20 países. Embora meu pai sempre abominasse os comunistas, ressaltando como eles eram capazes de matar seu povo, nunca acreditei nele.

O senhor se revoltou com algum assunto em especial?

Havia um camponês que reclamava muito do controle de natalidade implantado na China. Ele me contou como a política do regime comunista acabou com a herança de sua família. Segundo ele, em milênios, nenhum chefe de estado havia agido de tal forma. Em reação ao controle do governo, ele e outros manifestantes queimaram preservativos e pílulas anticoncepcionais nas regiões centrais de suas cidades. Para um escritor, ouvir histórias desse tipo é uma grande oportunidade de aprendizagem e inspiração.

Como conseguiu fugir para a Alemanha?
Por sorte, sou de Sichuan e posso chegar a lugares que nem a polícia consegue chegar. Além disso, tenho bastante força física. Gosto de subir montanhas e andar bastante por dias seguidos. Costumo me descrever como um rato. Tanto que fui andando, andando, até que um dia consegui sair do país sem que o governo tomasse consciência.

Em seu livro mais recente, Deus é Vermelho, o senhor escolheu como tema o cristianismo, hoje a maior religião formal da China. Por que o interesse em escrever sobre religião?

Eu era um simples escritor quando conheci um médico cristão na região montanhosa da China, que era vice-presidente de um hospital local e praticava a medicina há mais de 15 anos. Ele me contou que decidiu assumir que era cristão ao governo e acabou perdendo seu cargo. Quando o encontrei, ele realizava por conta própria uma cirurgia de catarata com o auxílio de apenas duas pessoas, que seguravam as lâmpadas para ajudá-lo. Com ele aprendi muito sobre o cristianismo. Fiquei curioso para saber como era possível uma fé estrangeira encontrar caminho e crescer em localidades tão isoladas, onde a modernização ainda não havia chegado. Nesses cantos remotos, descobri um ponto central, onde o Oriente encontrou o Ocidente. Embora tenha havido um choque de culturas, existe agora uma nova identidade cristã que é distintamente chinesa.

Pensa em retornar a seu país algum dia?
Só saí da China porque a considero um aterro, uma prisão. Mas continuo esperando a chegada de uma mudança grande o suficiente que permita a minha volta.

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Jornalista, escritor e ex-prisioneiro político, Liao foi preso em 1990 por escrever um poema contra o governo chinês inspirado no massacre da Praça da Paz Celestial em 1989. Ficou detido por quatro anos. Em julho de 2011, ele conseguiu fugir para a Alemanha - e o regime avisou que se ele publicasse algum livro fora do país seria preso ao voltar à China. Sua última obra, já lançada no Brasil, é Deus é vermelho - A história secreta de como o cristianismo sobreviveu e floresceu na China comunista. Atualmente, mora em Berlim.


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O astrofísico e dissidente chinês se refugiou por mais de um ano na embaixada de Washington em Pequim após o massacre da Praça da Paz Celestial - enquanto os governos dos dois países tentavam chegar a um acordo. Segundo autoridades, o discurso de Fang incitou os manifestantes, e ele e a mulher foram condenados à morte. Ambos foram liberados para deixar o país em 1990. Fang morreu no início de abril de 2012, aos 76 anos. Ele era professor na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

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Considerado um dos mais célebres ativistas pela democracia e pelos direitos humanos da China, o dissidente chegou a fazer parte da Guarda Vermelha, quando jovem, e apoiar o regime de Mao Tsé-tung. Com o fracasso da revolução cultural, Wei passou a protestar contra o regime, o que lhe custou 17 anos de prisão. Foi solto em 1993, mas preso novamente em seguida. Os Estados Unidos negociaram sua libertação em 1997, e hoje ele vive em Washington.

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A ativista política uigur (minoria étnica muçulmana, alvo de repressão na China) vive atualmente exilada nos Estados Unidos. Ela foi detida pelo governo chinês após denunciar os presos políticos no país, entre eles, seu marido. Em 1999, foi sentenciada a oito anos de prisão, mas acabou sendo libertada antes, em 2005, durante uma visita da então secretária de Estado americano, Condoleezza Rice, à China.

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O nome do ativista esteve na lista dos estudantes mais procurados pelo regime ao protestar contra as manifestações pró-democracia após do massacre da Praça da Paz Celestial. Wang foi libertado da prisão em 1993, quando a China tentou sediar os Jogos de Verão, mas foi novamente detido quando a cidade perdeu a eleição. Só ganhou a liberdade mais tarde, quando precisava de cuidados médicos. Partiu para os EUA em abril de 1998 e se formou na Universidade de Harvard, onde também concluiu seu doutorado em 2008. Depois, mudou-se para Taiwan.

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Wu'er também estava na lista de estudantes mais procurados pelo regime chinês. Ele deixou o país com ajuda de um grupo secreto que ajudava opositores do regime a sair da China por Hong Kong ou Macau. Hoje, vive em Taiwan, onde é empresário e comentarista político. Chegou a ser preso em 2010, quando tentou invadir a embaixada chinesa em Tóquio pelo aniversário do massacre da Praça Celestial.

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O ativista chinês que luta no combate à aids deixou a China em 2010 com destino aos Estados Unidos, durante uma visita de negócios a Hong Kong com a mulher e o filho. A restrição de doações para o grupo de apoio criado por Wan, entre outros, fez com que ele deixasse o país. O ativista conta que, no dia em que saiu, recebeu dezenas de ligações da polícia. Nunca mais voltou.

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O escritor e fundador do PEN Center (órgão que luta pela liberdade de expressão na China) deixou o país em janeiro de 2012. Partiu para os Estados Unidos depois de ser detido inúmeras vezes e apanhar das autoridades chinesas. Yu diz que não tem planos de retornar ao país pelo menos por alguns anos e que acredita que as autoridades chinesas não permitirão seu retorno já que ele as acusou de tortura.

http://veja.abril.com.br/noticia/intern ... uma-prisao

Re: China...

Enviado: Seg Mai 21, 2012 10:49 am
por marcelo l.
http://www.strategypage.com/htmw/htlead ... 20521.aspx

Why Russia Has China By The Engines

Re: China...

Enviado: Seg Mai 21, 2012 3:26 pm
por jumentodonordeste
Adoraria viver naquela "prisão".

Re: China...

Enviado: Ter Mai 22, 2012 1:03 am
por akivrx78
China se opõe veementemente à venda de armas norte-americanas a Taiwan
2012-05-21 19:38:14 cri

O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, disse nesta segunda-feira (21), em Beijing, que o Projeto de Lei do Orçamento da Defesa Nacional do Ano Financeiro de 2013 dos Estados Unidos, recém-aprovado pelo Congresso norte-americano, prevê a venda de armas para Taiwan. O governo chinês manifesta forte oposição ao fato.

Hong reafirmou à imprensa que a China persiste no caminho de desenvolvimento pacífico, portanto, a teoria sobre a ameaça chinesa é infundada e a venda de armas a Taiwan é contra os três comunicados conjuntos sino-norte-americanos e interfere nos assuntos internos da China.

O porta-voz exige que alguns congressistas norte-americanos abandonem a ideia de Guerra Fria, suspendam a venda de armas para Taiwan e não interfiram mais nos assuntos internos da China.

Tradução: Zhao Hengzhi
http://portuguese.cri.cn/561/2012/05/21/1s151386.htm

Re: China...

Enviado: Qua Mai 23, 2012 2:55 am
por akivrx78
23.05.2012 04:59
Lusa
China: Quase seis milhões de suicídios nos últimos vinte anos

Pequim, 23 mai (Lusa) - Quase seis milhões de chineses suicidaram-se nas duas últimas décadas, num "grande problema de saúde pública" que atinge sobretudo as mulheres das zonas rurais, indicam estatísticas citadas hoje pelo jornal China Daily.

"É um grande problema de saúde pública na China, que afeta significativamente o desenvolvimento social e económico e requer uma especial atenção do governo e do conjunto da sociedade", alertou o psiquiatria Li Xianyun, diretor-adjunto do Centro de Estudo e Prevenção do Suicídio de Pequim.

Pelas contas daquele Centro, todos os anos, desde 1991, há cerca de 287.000 de suicídios na China e mais de dois milhões de pessoas tentam suicidar-se.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/05 ... vinte-anos

Re: China...

Enviado: Qui Mai 24, 2012 6:08 am
por akivrx78
China aborta sua "Primavera Árabe" à base de repressão
23 de maio de 2012 • 20h31 • atualizado às 21h38

As autoridades chinesas empreenderam em 2011 uma das mais duras campanhas de repressão desde as manifestações de Praça da Paz Celestial de 1989 para evitar o contágio dos protestos que começaram no mundo árabe.

A constatação está no último relatório da Anistia Internacional (AI) sobre a situação dos direitos humanos em 2011, divulgado nesta quarta-feira em Londres e que aponta dissidentes, defensores dos direitos humanos e ativistas virtuais como as principais vítimas dessa repressão.

O governo chinês intensificou a intimidação, as prisões arbitrárias e ilegais e os desaparecimentos forçados de críticos, segundo a AI.

Também "aumentaram as medidas de segurança nas regiões habitadas por minorias étnicas, ao serem registrados protestos de seus habitantes contra a discriminação, a repressão e outras violações de seus direitos", acrescenta o documento.

A AI assegura que a China recorreu à sua influência econômica e política para pressionar outros países para que repatriassem um grande número de cidadãos chineses de determinadas procedências, como os uigures. Alguns deles, ao voltarem ao país, foram submetidos a julgamentos sem garantias, tortura e outros maus tratos sob custódia.

A ONG se mostra especialmente preocupada com a repressão sobre o direito à liberdade de expressão, especialmente na internet, e com a detenção de dezenas de pessoas durante os denominados "protestos do jasmim", que começaram em fevereiro em sequência aos movimentos populares de Oriente Médio e norte da África.

Alguns dos detidos foram processados e condenados a penas, em alguns casos, superiores a dez anos de prisão.

Um dos ativistas submetidos "ilegalmente a prisão domiciliar" e que mais atraiu a atenção dentro e fora do país foi o advogado cego Chen Guangcheng, símbolo de um movimento opositor cada vez mais importante e que neste ano iniciou os tramites para viajar aos Estados Unidos.

Segundo a ONG, na China "a tortura continua sendo uma prática generalizada" nos centros de detenção, estimulada por políticas governamentais como a de exigir a funcionários de prisões e centros de detenção ''transformar'' dissidentes religiosos para que neguem sua fé.

Em fevereiro, a Assembleia Nacional Popular aprovou uma reforma do Código Penal que eliminou a pena de morte como punição para 13 crimes, mas, ao mesmo tempo, acrescentou alguns novos e ampliou o âmbito de aplicação desta condenação.

Neste sentido, a AI destaca que a China continuou aplicando amplamente a pena de morte, inclusive para crimes não violentos e após julgamentos sem defesa. Estima-se que tenham ocorrido milhares de execuções. No entanto, as estatísticas sobre pena de morte continuam a ser confidenciais.

O relatório incluiu uma menção especial à Região Autônoma do Tibete, onde, de 16 de março de 2011 até o fim do ano, 10 monges ou ex-monges e duas religiosas se atearam fogo. Seis deles morreram.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... essao.html

Re: China...

Enviado: Qui Mai 24, 2012 6:10 am
por akivrx78
Queda de líder político chinês coloca seus aliados em risco
Integrantes do círculo íntimo de Bo Xilai, envolvido em escândalo e afastado do PC da China, temem ser implicados em investigação

The New York Times | 23/05/2012 07:01:15

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No início deste ano, à medida que uma crise se desenvolvia nos gabinetes do poder de Chongqing, três homens chegaram de avião à cidade em dias diferentes.

Eles eram membros do círculo de Bo Xilai, o aristocrata do Partido Comunista que administrava a cidade, e tinham vindo com o propósito de mediar uma discussão entre Bo e seu chefe de polícia.

Poucos dias antes, no dia 28 de janeiro, o chefe de polícia Wang Lijun havia intimidado Bo com evidências que ligavam sua mulher à morte de um homem de negócios britânico no ano passado, o que, de acordo com Wang, fez com que Bo desse um soco em seu rosto.

Os três homens - dois deles poderosos empresários e o terceiro um ex-agente da inteligência chinesa - já tinham mediado uma discussão entre Bo e Wang anos atrás. Eles sabiam que os dois tinham personalidades impulsivas e controladoras, portanto seu objetivo era intermediar um acordo de paz.

O mais famoso dos três, Xu Ming, 41, listado pela Forbes como a oitava pessoa mais rica da China em 2005, fez sua viagem em um jato particular. Ele e os outros realizaram reuniões separadas com Bo e Wang.

O dano era irreparável. O ex-agente da inteligência Yu Junshi voltou rapidamente de onde veio com cerca de US$ 200 mil para levar a um banco, e Ma Biao, o outro empresário.

Em seguida, os três fugiram para a Austrália no jato particular de Xu, temendo as consequências de uma possível investigação de Bo.

Os três foram detidos como suspeitos ou testemunhas centrais na investigação realizada pelo governo chinês sobre o abuso do poder por Bo. Sua queda levou a questionamentos sobre a maneira como alguns de seus aliados mais próximos ganharam tanto espaço em Chongqing, que Bo governou por quatro anos.

As investigações sobre esses aliados, que levantaram questões a respeito das relações de Bo com alguns magnatas, baseiam-se principalmente em entrevistas com seis pessoas associadas a seu círculo de oficiais, que falaram sob condição de anonimato por medo de enfrentar o escrutínio oficial, assim como uma revisão de seus documentos financeiros e de suas empresas. Tudo isso revela o funcionamento do tribunal de um dos líderes da China e do pânico que se iniciou quando estes ambiciosos indivíduos perceberam que seu mundo estava prestes a entrar em colapso.

"Estes são homens poderosos, cada um a sua própria maneira", disse uma pessoa envolvida com Yu. "Foi muito estranho, muito anormal a forma como eles agiram na época."

No dia 6 de fevereiro, Wang foi até o Consulado dos Estados Unidos em Chengdu e contou aos diplomatas sobre o que disse ter sido o assassinato do britânico Neil Heywood, que colocou em evidência um dos maiores escândalos políticos da China em décadas: Bo foi removido de seus cargos, seus aliados estão sob investigação e sua esposa é uma das principais suspeitas no assassinato.

Leia também: Mulher de político afastado de partido é vista como 'Jackie Kennedy da China'

Todos os três tinham muito a perder, principalmente Xu e Ma, pois haviam se envolvido em negócios relacionados à propriedade de terras e temiam ser envolvidos caso Bo fosse investigado por corrupção, disseram seus companheiros. Os homens não puderam ser contatados para comentar o caso e funcionários de suas empresas se recusaram a responder perguntas.

O primeiro a aparecer em Chongqing foi Yu, um "auxiliar" da família Bo. Ele se mudou para a cidade antes da chegada de Bo, em dezembro de 2007, para ser nomeado chefe do partido. Bo o havia enviado para reunir informações e construir relações, de acordo com pessoas que haviam conhecido Yu, um ex-oficial da inteligência para o Exército da Libertação do Povo.

Yu, bem educado e capaz de se adaptar facilmente, frequentou diferentes meios em Chongqing e manteve um perfil mais discreto. Os executivos que procuravam agradar Bo e Wang, por vezes, entravam em contato com Yu. Em 2009, Bo e Wang iniciaram uma repressão aos grupos criminosos que como consequência também foi uma ofensiva contra empresários particulares e inimigos de Bo.

As tensões aumentaram entre Bo e Wang, o chefe de polícia, e as coisas desmoronaram depois de seu primeiro encontro, em 28 de janeiro. Xu implorou para que Yu voasse para Chongqing saindo de Pequim. No dia 31 de janeiro, Yu se reuniu com Wang na sede da polícia. No dia seguinte, seu motorista mudou de carro, foi buscar Ma, o empresário, no aeroporto e levou-o, junto com Yu, para o Hotel City Foggy, onde Bo algumas vezes jantava e realizava reuniões. Ma se encontrou com Bo enquanto Yu esperava no saguão. "Quando Ma Biao saiu, seu rosto parecia pálido", disse um amigo de Yu.

No dia 2 de fevereiro, os dois foram ao banco. Yu disse para Ma levar o saco de dinheiro para dentro do banco sozinho, assim poderiam evitar que os dois fossem vistos juntos pelas câmeras de segurança. Em seguida, eles saíram de Chongqing. Naquele dia, o governo local anunciou que Wang tinha sido removido de seu cargo como chefe de polícia.

Xu chegou no dia 3 de fevereiro e reuniu-se com Bo. Em uma semana, ele e os outros dois foram para Hong Kong partindo do norte da China e continuaram seu voo para a Austrália. "Parecia que eles não iriam retornar," disse uma pessoa próxima.

Mas eles voltaram. Então, no dia 14 de março, à medida que a queda de Bo era cada vez mais dissipada, Yu percebeu que ele e seus comparsas seriam detidos. Ele disse à sua esposa e filho para saírem para passear, assim não testemunhariam a chegada da polícia em sua moradia. Mas a polícia não chegou até mais tarde naquela noite e sua família acabou presenciando sua prisão.

Por Edward Wong e Jonathan Ansfield
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ny ... risco.html

Re: China...

Enviado: Qua Jun 06, 2012 5:03 pm
por FoxHound
Em Pequim abre cúpula da Organização para Cooperação de Xangai.
Em Pequim abre a cimeira da Organização para Cooperação de Xangai. A Rússia será representada pelo presidente Vladimir Putin, que está na China com visita oficial.

Os chefes dos estados da OCX discutirão as questões de segurança e estabilidade na região e tencionam adotar um programa das ações conjuntas para lutar contra terrorismo, separatismo e extremismo.

Além disso, no âmbito da cimeira planejam-se os encontros do líder russo com os presidentes do Irã e do Afeganistão, o primeiro dos quais partecipa na OCX como observador.

A OCX foi fundada em 2001. Os seus partecipantes são a Rússia, a China, o Cazaquistão, o Tajiquistão, o Quirguistão e o Uzbequistão.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_06/Or ... a-oficial/