Brigadeiro escreveu:Fala Enlil,
Eu concordo com o suntsé, o contexto era outro em 1995, o mundo daquela época era bem diferente com relação ao mundo de hoje. Os EUA saia da Guerra Fria como a única super-potência, a União Européia ainda estava caminhando e a Rússia estava em frangalhos. O Brasil estava em frangalhos, com uma economia exaurida em anos de recessão e dependente principalmente dos EUA. Eu duvido se conseguiríamos segurar uma sanção forte vinda destes e como poderíamos nos desenvolver com as portas fechadas para o mundo.
Não sei se é verdade, mas um dos motivos da assinatura do TNP foi o questionamento dos EUA sobre o VLS no qual, diziam eles, poder virar um míssil balístico. Até veto sofreu em alguns componentes sensíveis, como o giroscópio, entre outros... Então...
Até mais!
Por falar em VLS, Dá uma olhada nisso, aí o senhor tira as conclusões sobre estes papos de comprar casco de sub-nuclear, caças, TNP, Irã, ETC:
Gisela Cabral
A microgravidade é uma grande aliada de estudos desenvolvidos nas mais diversas áreas, entre elas a medicina, a biologia e a biotecnologia. Por isso, o Brasil se prepara para, nos próximos anos, ser capaz de lançar ao espaço uma cápsula com a qual poderão ser realizados experimentos estratégicos em órbita de baixa altitude (cerca de 300km). A iniciativa faz parte do projeto do Satélite de Reentrada Atmosférica (Sara), desenvolvido com tecnologia e mão de obra nacionais e gerenciado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), um dos centros de pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Comando da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP).
Não é de hoje que ambientes gravitacionais próximos a zero são utilizados em pesquisas. Exemplos disso são as estações espaciais Mir e Skylab, desenvolvidas, respectivamente, pela Rússia e pelos Estados Unidos, entre as décadas de 1970 e 1980. Segundo os cientistas, a microgravidade propicia estudos como os de novos medicamentos destinados ao tratamento de doenças diversas, como câncer e diabetes. Além disso, a cultura de células e tecidos, no ramo da biologia, e o desenvolvimento de semicondutores, voltados para a indústria eletrônica, também podem ser beneficiados.
No Brasil, a empreitada é pioneira. Segundo o gerente do Sara e pesquisador da Divisão de Sistemas Espaciais do IAE, Luis Loures, estão previstas quatro etapas para projeto. A primeira delas recebeu o nome de Sara Suborbital e poderá ser testada em 2010. Nela, a cápsula será lançada acoplada a um foguete e entrará em ambiente de microgravidade, para, cerca de oito minutos depois, retornar à Terra (veja arte). “Nessa fase, também serão desenvolvidos, entre outros fatores, a eletrônica de bordo, o conhecimento da estabilidade da cápsula em voo na atmosfera, o sistema de paraquedas, além do módulo para a realização dos experimentos”, explica Loures.
Segundo veículo
Os ensaios funcionais são de extrema importância e serão feitos quantas vezes forem necessárias para a solução de problemas, segundo o pesquisador. Isso porque dados europeus mostram que as taxas de falha de alguns sistemas podem chegar a 20%. “No segundo veículo, ou etapa, criaremos um sistema de controle de altitude, importante para definir as posições relativas durante o voo. Será desenvolvido ainda o motor de reentrada, que possibilitará a frenagem da cápsula em órbita, para que ela entre na atmosfera. Essa operação deverá ser feita com todo o cuidado, para que a cápsula caia no local pretendido”, diz.
De acordo com o responsável pelo projeto, o terceiro veículo atuará em escala orbital e terá capacidade de permanecer cerca de duas horas no espaço. O quarto e último veículo será importante para o aprimoramento do escudo térmico da cápsula, além do desenvolvimento da capacidade de armazenamento de energia. “A ideia é que cada fase dure, em média, quatro anos”, afirma. Loures diz que o objetivo é chegar a uma cápsula que possa ficar até 10 dias em órbita terrestre.
O IAE conta com o apoio da empresa de engenharia Cenic, responsável pela industrialização da plataforma de lançamento. Parte da tecnologia dos próximos veículos também está em desenvolvimento. A plataforma para controle de altitude será criada pelo projeto Sensores Inerciais Aeroespaciais (SIA), com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Já os materiais capazes de suportar altas temperaturas estão sendo criados pela Divisão de Materiais do IAE e deverão voar como experimentos na plataforma Shefex 2, sigla de um programa espacial alemão de sucesso.
O programa brasileiro pretende ser, no futuro, uma plataforma industrial orbital para a qualificação de componentes e equipamentos espaciais a um baixo custo. “O que abre interessantes chances de negócios no Brasil e no exterior, além de realizar pesquisas em microgravidade”, afirma Loures.
Diversos estudantes também participam do projeto. Um deles é Artur Arantes, 23 anos, aluno da Universidade do Vale do Paraíba (Univap). Para ele, a experiência é encarada como um grande aprendizado profissional. “No momento, estou atuando nos cálculos estruturais e me sinto lisonjeado por participar de algo tão importante”, enfatiza. Já o aluno de doutorado do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) Eduardo Henrique de Castro, 28, também auxilia na coordenação do projeto. “É uma área que tende muito a crescer e pode servir para o desenvolvimento de pesquisas de extrema importância”, avalia.
Fonte: Correio brazilienze
Avanços no Projeto SARA
IAE realiza revisão crítica da rede elétrica do projeto Sara
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e a empresa Mectron – Engenharia, Indústria e Comércio S.A, realizaram no dia 19 de março a Revisão Crítica de Projeto (CDR) do Subsistema de Redes Elétricas do Sara Suborbital.
A Rede Elétrica do Sara Suborbital comandará o veículo de sondagem VS-40 e poderá ser recuperada e reutilizada depois do vôo, após a necessária avaliação e manutenção de seus componentes.
O diretor da Mectron, engenheiro Carlos Alberto, após uma apresentação sobre o tema ao grupo de revisão, realizou uma demonstração do Modelo de Engenharia das Redes Elétricas nos laboratórios da empresa.
O grupo de revisão, que é presidido pela Chefe da Divisão de Eletrônica (AEL) do IAE, engenheira Mara Lucia Storino Teodoro da Silva, especialistas da AEL e doutores da Embraer, avaliou os temas que culminarão com a elaboração de Relatórios de Itens de Discrepâncias (RIDs).
A qualidade de uma revisão de projeto se mede pela qualidade e quantidade das RIDs emitidas pela Comissão de Revisão. “Sob este aspecto, a revisão foi um sucesso, pois os membros da comissão fizeram uma profunda avaliação das soluções apresentadas e identificaram potenciais discrepâncias que poderiam acarretar dificuldades futuras”, como explica o gerente do projeto Sara, Dr. Luis Eduardo Loures.
Os próximos passos no desenvolvimento das Redes Elétricas envolvem um importante ensaio de qualificação funcional. “As Redes serão agora testadas funcionalmente na mesa de mancal a ar de um eixo, situada no Laboratório de Propriedades de Massa do IAE”, informa Loures.
O engenheiro do IAE esclarece ainda que, a partir dessa etapa, “o grupo poderá estudar a montagem e a integração do subsistema, além de testar as principais funcionalidades em conjunto, como o funcionamento do sistema de controle acoplado aos atuadores de gás frio”.
Pretende-se, já durante o processo de desenvolvimento, realizar a industrialização das redes elétricas do Sara Suborbital, de modo a garantir com que as soluções de projeto estejam compatíveis com o parque industrial nacional.
Fonte : IAE/DCTA via Panorama Espacial
Veja que é a mesma coisa de um ICBM, só que com um raio de ação inferior !!!!!!!!!!
Valeu!!