Página 15 de 750
Enviado: Dom Out 28, 2007 10:31 pm
por marcolima
Piffer escreveu:Nem tanto pra lá, nem tanto para cá.
A AvEx ão tem ainda um parque de manutenção, como os PAMA da FAB. O nosso Btl Mnt Sup Av Ex tem, dentro dele um núcleo de parque.
Mas o que acontece na prática é que ele é muito mais parque do que batalhão de manutenção. As grandes inspeções são feitas aqui em Taubaté, exceto dos BH.
Deve ficar claro também que o manual descreve as missões em campanha, com uma brigada de aviação desdobrada no terreno, e não a situação do dia-a-dia.
Abraços,
Caro Capitão, de toda forma as idéias começam mesmo é no papel. Isso mostra que o EB tem uma doutrina de emprego da asa rotativa, e que, o que me parece obvio, o EB tem a preocupação de manter seus helis operando com o máximo de independência possível do sudeste do Brasil ( daí uma das minhas dúvidas sobre doutrina delta/gama em outro post).
Continuo com a dúvida de qual as missões que a FAB reserva para os seus helis de ataque.
Será que terão uso semelhante ao da aviação frontal russa?
Há doutrina pra isso na FAB?
[] MARCO
Enviado: Dom Out 28, 2007 10:40 pm
por Bolovo
projeto escreveu:Esse edital pode ser uma verdadeira m* para a FAB, mas será que também é para o país? Deixando um pouco de lado questões do MD e a operacionalidade, será um prejuízo tão grande assim em vista dos possíveis benefícios? Se essa é uma negociação política, o que acredito, com um possível grande parceiro comercial, seria um grande mal para o país 12 ou mais helis russos, que talvez até surpreendam bem? A questão é saber o que está em jogo em termos comerciais, não apenas no âmbito do MD.
Não defendo a licitação nem a possibilidade da compra política, mas penso que é algo a se pensar com menores restrições. O que acham?
[]'s
NÃO!
A FAB, e qualquer outra força armada, não é um ratinho num laboratório de testes, mas sim uma instituição séria com o compromisso principal de defender o país de inimigos externos (um país vizinho, por ex) e internos (o PT é um excelente exemplo, o melhor na verdade). Definitivamente não concordo!
Essa historinha de heli russos apareceu no governo do PT. Qual é a intenção eu não sei, mas tem coisa aí. Se querem vender frango, chamem a Sadia, Aurora, Ceará, etc. Encheram o saco por causa da ALCA, acordos de livre comércio, e o escambau, mas fazem de tudo para um 'acordo comercial com a Rússia', a se ferrar.
Tomara que o Lula (ou seu possível candidato) perca de 100% de votos em 2010. O Brasil agradece.
Enviado: Dom Out 28, 2007 10:55 pm
por Plinio Jr
Se tem que comprar algo, tem que ser dentro das necessidades de nossas FA´s e não para ficar fazendo média com fabricantes e seus países de origem e isto vale para todos eles....
Este governinho do PT é algo nojento....
Enviado: Dom Out 28, 2007 11:11 pm
por A-29
Estou pensando em trocar de carro.
Como estou em dúvida entre comprar um Stilo, um Golf ou um Astra, já decidi que antes vou fazer um teste e comprar um Palio, um Gol e um Celta pra testar o pós venda dos fabricantes
E este meu comentário é um reflexo da seriedade com que tal licitação merece ser tratada.
Estou mauzinho hoje
Enviado: Dom Out 28, 2007 11:50 pm
por Bolovo
A-29 escreveu:Estou pensando em trocar de carro.
Como estou em dúvida entre comprar um Stilo, um Golf ou um Astra, já decidi que antes vou fazer um teste e comprar um Palio, um Gol e um Celta pra testar o pós venda dos fabricantes
E este meu comentário é um reflexo da seriedade com que tal licitação merece ser tratada.
Estou mauzinho hoje
Hahaha excelente. Compra um LADA e paga com frango!
Enviado: Seg Out 29, 2007 12:11 am
por Malandro
Bolovo escreveu:A-29 escreveu:Estou pensando em trocar de carro.
Como estou em dúvida entre comprar um Stilo, um Golf ou um Astra, já decidi que antes vou fazer um teste e comprar um Palio, um Gol e um Celta pra testar o pós venda dos fabricantes
E este meu comentário é um reflexo da seriedade com que tal licitação merece ser tratada.
Estou mauzinho hoje
Hahaha excelente. Compra um LADA e paga com frango!
Tá na hora de abrir uma seção comédia no DB !!!!
:D::D:D:D
Enviado: Seg Out 29, 2007 12:12 am
por PRick
Gente,
Também não vamos viajar tanto, a FAB precisa de Helos, não existe uma Licitação, mas um processo seletivo por RFI, para o qual foram apresentados convites para os principais fabricantes de helos, e os que quiseram, apresentaram propostas, dentro da RFI ou mesmo fora dela. Porque é um processo aberto por conta da Segurança Nacional.
Quanto a FAB estar querendo "experimentar", isto é especulação nossa, não saiu nada a respeito de tal fato, oficialmente falando, mesmo porque seria um absurdo. Se existe dúvida razoável da capacidade dos russos em vender e dar suporte as suas armas, não existe porque levarmos a sério, os SU-35BM por exemplo.
Os russso estão levando vantagem porque podem oferecer preços mais baixos em suas armas, seja lá, por qual motivo. No entanto, ninguém pode afirmar que já fecharam o contrato.
[ ]´s
Enviado: Seg Out 29, 2007 12:50 am
por Skyway
...
Ainda Russos?!
Enviado: Seg Out 29, 2007 6:35 am
por Piffer
marcolima escreveu:Continuo com a dúvida de qual as missões que a FAB reserva para os seus helis de ataque.
[...]
Há doutrina pra isso na FAB?
[] MARCO
Não tenho nem idéia.
Enviado: Seg Out 29, 2007 7:01 am
por Piffer
Caro Capitão, de toda forma as idéias começam mesmo é no papel. Isso mostra que o EB tem uma doutrina de emprego da asa rotativa, e que, o que me parece obvio, o EB tem a preocupação de manter seus helis operando com o máximo de independência possível do sudeste do Brasil ( daí uma das minhas dúvidas sobre doutrina delta/gama em outro post).
Como eu falei num outro post, a AvEx atua desdobrada no terreno. Por isso, o Btm Mnt tem que ser móvel e também ter condições de operar no terreno. A FAB opera a partir de base aéreas. A gente vê ocasionalmente um helicóptero ou outro fora de casa, mas eles não tem material de campanha para ficar, por exemplo, com todo um esquadrão no meio do mato.
Na prática, o EB não tem também; quando vamos pro campo é uma correria para achar todo o material necessário (como em qualquer unidade do EB), mas - como você já disse - a nossa doutrina prevê isso e a da FAB não.
Abraços,
Enviado: Seg Out 29, 2007 8:03 am
por marcolima
Piffer escreveu:Caro Capitão, de toda forma as idéias começam mesmo é no papel. Isso mostra que o EB tem uma doutrina de emprego da asa rotativa, e que, o que me parece obvio, o EB tem a preocupação de manter seus helis operando com o máximo de independência possível do sudeste do Brasil ( daí uma das minhas dúvidas sobre doutrina delta/gama em outro post).
Como eu falei num outro post, a AvEx atua desdobrada no terreno. Por isso, o Btm Mnt tem que ser móvel e também ter condições de operar no terreno. A FAB opera a partir de base aéreas. A gente vê ocasionalmente um helicóptero ou outro fora de casa, mas eles não tem material de campanha para ficar, por exemplo, com todo um esquadrão no meio do mato.
Na prática, o EB não tem também; quando vamos pro campo é uma correria para achar todo o material necessário (como em qualquer unidade do EB), mas - como você já disse - a nossa doutrina prevê isso e a da FAB não.
Abraços,
Caro Capitão, como você já disse bem no vootatico, referindo-se a um ditador: quando o c...fecha a mente abre..." Grande frase
Enviado: Seg Out 29, 2007 10:37 am
por marcolima
Piffer escreveu:Como eu falei num outro post, a AvEx atua desdobrada no terreno. Por isso, o Btm Mnt tem que ser móvel e também ter condições de operar no terreno. A FAB opera a partir de base aéreas. A gente vê ocasionalmente um helicóptero ou outro fora de casa, mas eles não tem material de campanha para ficar, por exemplo, com todo um esquadrão no meio do mato.
Na prática, o EB não tem também; quando vamos pro campo é uma correria para achar todo o material necessário (como em qualquer unidade do EB), mas - como você já disse - a nossa doutrina prevê isso e a da FAB não.
Abraços,
Tenho aprendido que mais importante que o equipamento é a doutrina e o treino.
Reproduzo aqui dois trechos sobre do artigo do global security, sobre a guerra na Chechenia ,que foi indicano no seu site:
Coordination with ground troops was often difficult and aggravated by the absence of timely and accurate reconnaissance information—the key to the success of the helicopter’s mission. Reconnaissance troops, inserted and extracted by helicopters in most instances,20 themselves noted that they were introduced into situations with too much haste and without coordination with infantry subunits or with aviation assets. Reconnaissance missions in Chechnya included the detection of enemy-fire positions, the covert study of the defensive systems of villages where Chechen rebels were concentrated, and the destruction of individual groups of fighters. Missions were difficult to perform due to a lack of portable radio sets, night-vision devices, silencers for weapons, and binoculars—key items for reconnaissance personnel.
E MAIS...
Finally, several misunderstandings occurred between ground-force commanders and helicopter personnel simply because commanders tried to keep their own missions secret, issuing only specific instructions to units working together. As a result, one unit often did not know what the other was doing in an operation.
Como é que nós estamos nisso?
[]s marco
Enviado: Seg Out 29, 2007 11:05 am
por marcolima
Mais sobre a Chechenia ( to com fixação na Chechenia
):
Air superiority is no guarantee of victory, even against a foe with no air force!
Guerrillas can use high-tech information assets (cellular phones, etc.) as easily as modern armies nowadays, allowing them to quickly contact others, mobilize assets, and access information. Plans for suppressing these capabilities need to be made in advance.
The deterioration of the Russian air force due to a lack of money, training, and supplies greatly affected the course and outcome of the fighting and may have contributed to an increase in the number of civilian casualties.
Civilian populations will be part of any LIC environment and make an
excellent area of operations for any rebel force.
Ground-attack aircraft, according to the Russian experience, appear to have more utility than helicopters when striking targets in LIC environments.
Flying in LIC environments will mean finding and defending against mobile targets spread throughout the country and among the civilian population.
Realistic training is essential to overcome LIC threats. Training hours in the air must be stressful and challenging, and must be supplemented by hours on simulators just before flying a mission.
Timely and accurate reconnaissance information is vital for pilots.
Guerrilla tactics must be studied closely.
Helicopter and frontal aviation strikes must be integrated, and ground commanders must learn to work closely with and put more confidence in pilots. FAC training must be integrated into subunit training plans at the earliest possible time.
FACs must remain sensitive to guerrilla attempts to capture, mortar, or intercept their positions.
[]s marco
Enviado: Seg Out 29, 2007 4:15 pm
por Sniper
Vector escreveu:E o parco orçamento da FAB ainda terá de ser usado para manter mais e diferentes vetores, e equipamentos que ela não precisa, para missões que não são necessariamente dela.
Em vez de padronizar, diversificamos. Em vez de concentrar para eduzir gastos, dispersamos, em vez de priorizarmos o que deve ser priorizado, fazemos comprar políticas para que alguns se aproveitem das propinas, enquanto nem olhamos para manter a frota que temos voando, compramos mais cacas... Fazemos tudo ao contrário, as avessas e tenho certeza, tudo com um planejamento deficiente.
Não critico só a FAB não. Muitas vezes seu planejamento é até acertado, como no caso dos F-5EM, mas a burrocracia e a política aparecem, e tudo é postergado, adiado, e despriorizado... até que tudo perde o sentido.
É uma coisa louca...
Se DEUS quiser o PT não vai conseguir dar o golpe de estado chamado de terceiro mandato... Espero que o povo tenha um mínimo de inteligência e diga não ao plebiscito que esta corja prepara...
Aí muda o Governo, mudam os comandantes e o que será que vai acontecer com os helicópteros que a FAB não quer??? Dependendo da dança das cadeiras, e dos futuros orçamentos, poderemos ver:
1- eles serem transferidos para o EB;
2- Serem "despriorizados" e ficarem estocados em algum hangar de um PAMA qualquer;
3- Continuarem em operação com baixíssimo nível de operacionalidade;
4- ou então continuarem operando normalmente.
E essa história de teste não me soa factível... como se pode testar algo que vem de um fabricante, e depois comprar de outro, mesmo que sejam do mesmo país?? Pra quê. E suporte ao cliente se testa com o tempo e não da noiter pro dia.
A verdade é que o Putim esteve aqui, fez ameaças, prometeu apoio ao Brasil, e abriu sua carteira para molhar a mão de uns CUMPANHÊRO...
Aí fezem um edital que parece cópia do manual dos helicopteros dos caras, escolhem eles, e entregam pra FAB, mandando esta calar a boca senão nem FX sai... E depois vão felizem da vida pra casa, cheios da grana, e o dinheiro público vai mais uma vez pro ralo...
Sds,
Vector
X2 !
Enviado: Seg Out 29, 2007 4:31 pm
por Plinio Jr
Sniper escreveu:Vector escreveu:E o parco orçamento da FAB ainda terá de ser usado para manter mais e diferentes vetores, e equipamentos que ela não precisa, para missões que não são necessariamente dela.
Em vez de padronizar, diversificamos. Em vez de concentrar para eduzir gastos, dispersamos, em vez de priorizarmos o que deve ser priorizado, fazemos comprar políticas para que alguns se aproveitem das propinas, enquanto nem olhamos para manter a frota que temos voando, compramos mais cacas... Fazemos tudo ao contrário, as avessas e tenho certeza, tudo com um planejamento deficiente.
Não critico só a FAB não. Muitas vezes seu planejamento é até acertado, como no caso dos F-5EM, mas a burrocracia e a política aparecem, e tudo é postergado, adiado, e despriorizado... até que tudo perde o sentido.
É uma coisa louca...
Se DEUS quiser o PT não vai conseguir dar o golpe de estado chamado de terceiro mandato... Espero que o povo tenha um mínimo de inteligência e diga não ao plebiscito que esta corja prepara...
Aí muda o Governo, mudam os comandantes e o que será que vai acontecer com os helicópteros que a FAB não quer??? Dependendo da dança das cadeiras, e dos futuros orçamentos, poderemos ver:
1- eles serem transferidos para o EB;
2- Serem "despriorizados" e ficarem estocados em algum hangar de um PAMA qualquer;
3- Continuarem em operação com baixíssimo nível de operacionalidade;
4- ou então continuarem operando normalmente.
E essa história de teste não me soa factível... como se pode testar algo que vem de um fabricante, e depois comprar de outro, mesmo que sejam do mesmo país?? Pra quê. E suporte ao cliente se testa com o tempo e não da noiter pro dia.
A verdade é que o Putim esteve aqui, fez ameaças, prometeu apoio ao Brasil, e abriu sua carteira para molhar a mão de uns CUMPANHÊRO...
Aí fezem um edital que parece cópia do manual dos helicopteros dos caras, escolhem eles, e entregam pra FAB, mandando esta calar a boca senão nem FX sai... E depois vão felizem da vida pra casa, cheios da grana, e o dinheiro público vai mais uma vez pro ralo...
Sds,
Vector
X2 !
X 3