Fórum Defesa Brasil

prezados amigos do fórum,alguem sabe de alguma notícia do são paulo? e da corveta barroso? falando da ala aérea do SP alguma info sobre a volta dos A-4?

helio escreveu:entretanto tenho muitas criticas a respeito dos costumes franceses.Entretanto o fato de ter opiniões contra o costume deles não quer dizer que não goste dos franceses. Cada país que visitei em minha vida trouxe uma bagagem cultural vasta de prós e contras de cada país.

Abraço
Hélio

Caro Helio

O que me chocou verdadeiramente em Paris, da primeira vez que la estive em 1978, foi ver os franceses com as baguettes debaixo do braço, sem sequer estarem embrulhadas.

Um abraço
João

João
Como eu disse os costumes variam de país para país. Eu estive no começo deste mês no Chile(Santiago e Puerto Montt)> Uma das curiosidades deste país é o zelo que tem pelos cachorros sem dono que vagam pelas ruas.São muitos, e quase todos de grande porte e de raça(huskies,pastores alemães, dobberman, etc...). A sociedade protetora de animais obriga que eles sejam tratados pela comunidade. As alcaides(sub-prefeituras) dão alimento, vacina e recolhem todos os excrementos. É tanta mordomia para os cachorros, que houve uma campanha pela TV para que os donos de pets ao sairem para as férias de verão não abandonassem seus cães na rua.....
Um abraço
Hélio

Amigos
De volta ao que interessa, penso sinceramente que as compras de armas dependem na maioria das vezes do pacotes adquiridos. Não dá pra fazer um pré-julgamento se tal equipamento é melhor ou pior pela simples disponibilidade.
Exemplo 1: os A-4 da MB estão todos no chão não porque o avião não presta,ela já provou ser um grande avião em toda a sua carreira em várias FA. Entretanto temos que admitir que a MB adquiriu eles sem o devido treinamento para a manutenção. Os argentinos efetuaram esta parte do contrato revisando e ensinando a como fazê-los. Só que quando se adquiriu estes 23 aviões, não se pensou em adquirir motores sobressalentes(não sei se havia no mercado), o que os deixou indisponíveis. O motor de um avião, todos sabem, é talvez(depois da suite eletronica) o componente mais caro de um avião, e muitas vezes não incluida no rol de sobressalentes a serem adquiridos.
Exemplo 2: ainda sobre os motores. Quando o Brasil adquiriu Mirage III na década de 70, ficou tão deslumbrado que iria possuir um caça bissonico,que não se importou de um pequeno ítem contratual: de que seus motores só poderiam ser revisados na França. Já naquela época o Brasil possuia um parque industrial capacitado para revisar a maioria dos motores dos aviões da FAB. Pois bem, a cada revisão, os motores eram aerotransportados para a França, e lá chegando devido a grande demanda, esperavam 8 meses para serem atendidos, para depois iniciar a revisão. O resultado?: os MirageIII foram os caças com menor indice de disponibilidade que a FAB teve depois dos anos 60
Daí dizer que o Mirage não prestava também seria verdade, pois foi fruto de uma compra mal feita.
Sinceramente não sei se nesta compra dos Mirage2000, o contrato permite fazer revisões aqui , e muito menos se tiveram o cuidado de adquirir motores sobressalentes( acho que não).
O fato é que se os norte-americanos são arrogantes vendendo armas de segunda categoria, a Russia também o faz sempre empurrando modelos "for export" que não correspondem ao anunciado (vide os SU-27 usados que entregou a Venezuela).
Entretanto a França não é nada "boazinha" pois seus contratos de venda são rígidas, e as condições NUNCA são negociáveis(é a principal queixa dos militares das 3 armas, que inumeras vezes visitaram aquele país para conversar com os fabricantes).
Talvez a China seja uma opção para quebrar este rígido mercado, entretanto ontem recebi a visita em São Paulo de um grande pesquisador de assuntos militares do Equador(Jorge Delgado) que me confidenciou que a compra recente de 2 aviões chineses(Nanchang BT-6) foi mal sucedida, pois os chineses não fornecem peças de reposição e os aviões estão no chão.

Precisamos ver também o que é mais importante nesta "quebra de tecnologia" pois os franceses instalaram uma "fábrica" de hélicopteros há mais de 20 anos, e não trouxe nada de útil para nós: nem fabrica(só monta )e paga menos imposto por isto. Se é esta a proposta que o Min da Defesa trouxe, vai ser mais uma parceria Caracu: os franceses entram com a cara e nós com o resto!
Um abraço

Hélio

Hélio,

Desculpe mas tenho de fazer três correcções:

Paris não é como a descreve.

Os A-4 vieram com vários motores extra.

Os motores dos MIII não eram mantidos no Brasil porque assim foi escolhido, ninguém "impôs" a revisão em França.

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Soultrain
Vamos as suas contestações
1)Paris pelo seu ponto de vista não precisa ser como eu a ví, mas os excrementos caninos fazem parte do folclore da cidade, inclusive como já expliquei foi tema de filmes>Não sei se vc conhece a minha cidade ,mas muitos paulistanos rechaçam algumas críticas que os visitantes fazem, mesmo sendo verdade. A estada a uma cidade depende muito da forma com que conheceu (se foi como turista,a trabalho, morador, se conversou com a população,etc...)
2) Quanto aos motores dos A-4. Se vieram com motores, eles já vieram vencidos?Pois como vc sabe a única e principal razão da total indisponibildade dos nossos A-4 é por causa da falta de motores disponíveis. A MB voou muito pouco com os A-4 nestes 10 anos, pois conseguiu formar poucos pilotos (menos de 20). Existem mais de 10 A-4 da MB que sequer foram utilizados pela MB> Os A-4 tem pouquissimas horas voadas. Então qual é o problema?
3) A FAB não fez questão em fazer a revisão dos motores MIII na França,mas sim foi por exigencia contratual. O curioso é que nossos vizinhos argentinos e chilenos optaram para fazer a revisão no seu país. Veja e compare a disponibilidade dos 2 países com o Brasil. E veja também que a Argentina ainda utiliza os MIIIEA do primeiro lote, que chegou na mesma época com os primeiros do Brasil!!! Não é convincente também a desculpa da falta de verbas, pois os Mirage foram adquiridos numa época que o Brasil estava melhor economicamente.
Eu perguto:Se a FAB optou por não fazer as revisões dos motores dos MIII , por que preferiu revisar aqui os do F-5?Aliás uma das razões que eles ainda continuam em operação.
um abraço
Hélio

Porque os M3 vieram para quebrar o paradigma de que avião, só made in USA. Tanto é que depois deles, vieram os F5E. Nunca teve assim uma vontade muito grande de fazer valer os M3, vide a Asas que mostrou que os Mirage nunca foram modernizados, ao contrario dos F5. A mesma asas colocou que tinha turbina com menos de 200 horas de uso...

JLRC escreveu:

Bolovo escreveu:
PS: Quanto ao comentário do nosso amigo lusitano JLRC, Paris é famosa pelos excrementos de cães, tanto que foi tema do famoso filme "Prêt-a-Porter"

Volto a perguntar-lhe, já esteve em Paris? Eu já la estive varias vezes e gosto muito de Paris.
Essa sua afirmação faz-me lembrar o que já li neste Forum sobre o CdG e a sua suposta aposentação por largar radioatividade...

também já estive várias vezes em Paris e nunca vi tal coisa, enfim, se calhar enganei-me e era "outra" Paris...

ontem vendo um video que o marino nos postou sobre a MB vi nosso SP,ai fiquei pensando quando sera que ele voltará para testes de maquina?

João Fernando
Vc tem razão, sem dúvida a compra dos MIII mostrou aos EUA que eram arrogantes, e o Brasil e muitos outros países do terceiro mundo não dependiam dele para poder ter um caça bissonico.
Entretanto, ap passarmos para o clube do Mach2, não tiramos o devido proveito, pois teivemos uma utilização minima dos MIII na FAB. A baixa disponibilidade era tamanha que temos poucas fotos e relatos de mais de 4 MIII em vôo simultaneamente. A remoção do radar e da não intenção de efetuar um upgrade, mostra o como a FAB deixou de interessar pelo avião. Ao contrário, os países vizinhos como a Argentina,Chile,Colombia(Kfir),Equador(Kfir) e a Venezuela efetuaram sucessivas modernizações ao Mirage(e seus derivados).
Por que o Brasil não efetuou? Eu penso que para a FAB manter um par de caças guarnecendo o distrito federal deixou de ser tão prioritário.
O Mirage com a devida modernização ( embora fora de uso em muitos países)é um avião ainda que impõe respeito. Não que eu ache que a FAB deva modernizar eles agora ,e sim devia ter modernizado sucessivamente na década de 80 e 90 e tenho certeza que não precisariamos adquirir o M2000 "Tampax" ,enquanto aguardamos os Rafale.
A Colombia por exemplo está em tratativas para adquirir mais um lote de Kfir de Israel.
Um abraço
Hélio

helio escreveu :

Por que o Brasil não efetuou? Eu penso que para a FAB manter um par de caças guarnecendo o distrito federal deixou de ser tão prioritário.

Se isto for verdade tlz seja melhor não possuir força aérea afinal de contas uma força aérea que não se interessa por defender a capital de seu país

Tlz seja melhor não ter um país vamos acabar com o Brasil vamos virar uma colônia do império britânico.

Esta é uma crítica a TAB.

Talha, depois ten gente que acha que vc estrapola. Mas essa é a verdade, infelizmente. Nunca usamos o M3 a fundo...acredito que missel para ele, só de treino. Somos um pais pacifico por natureza...

FABIO escreveu:prezados amigos do fórum,alguem sabe de alguma notícia do são paulo? e da corveta barroso? falando da ala aérea do SP alguma info sobre a volta dos A-4?

Fabio,
Acredito que essa notícia vinculda pela comunicação da MB responda a parte da sua pergunta referente aos A-4, pois pelo que parece eles serão mesmo repotencializados pela Embraer. Havendo inclusíve alguns encaminhamentos nesse sentido. Veja a matéria abaixo:

Comitiva da EMBRAER elogia o nível profissional e infra-estrutura das oficinas da Base Aérea Naval de São Pedro d'Aldeia

Para desenvolver o projeto de revitalização dos aviões do Esquadrão VF-1, a Base Aérea Naval de São Pedro d'Aldeia, em fevereiro deste ano, contou com o apoio da equipe de engenheiros da EMBRAER que realizaram a avaliação dos motores e da estrutura das aeronaves AF-1.
Durante a visita, a comitiva pode conhecer as instalações da Base e impressionaram-se com o nível de conhecimento profissional dos integrantes da Superintendência Industrial. A capacidade técnica das oficinas também foi motivo de elogio, especialmente à Oficina de Hidráulica, a qual foi considerada por eles como sendo uma das mais bem estruturadas no País na área de aviação.
Cabe destacar que as diversas bancadas de teste para os sistemas e equipamentos hidráulicos das aeronaves da Aviação Naval existentes na oficina de Hidráulica foram projetadas com recursos próprios da Superintendência Industrial, pelo seu Supervisor, o SO-MO Ricardo Martins Gomes, cujo profissionalismo e abnegação foram reconhecidos. Tal iniciativa contribuiu para uma significativa economia de recursos para a Marinha.
fonte: https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/ ... BARER.html

NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO


A Embraer tocou nos A-4s da MB ? Quem deixou acontecer este crime !

obrigado amigo lobo guara,mas e os motores que foram para israel ´para serem retrofitados? a MB de inicio fara com que eles voltem a voar para depois modernizar?