Fórum Defesa Brasil

Matheus escreveu: ↑Seg Jan 25, 2021 10:13 pm Brasil é referência em aplicação de vacinas. Temos uma rede muito grande no SUS. Esses dias li que o Brasil poderia vacinar até 4 milhões de pessoas dias, havendo vacina.

Sim. Suponho ser bem maior o número que podem ser vacinados em dias.

Um exemplo na minha cidade:

A vacina chegou na quarta.
A secretária de saúde informou aos hospitais e à coordenação dos postos de saúde para enviar a lista de funcionários e a data que receberiam as vacinas para iniciar a vacinação de seus funcionários..
Os hospitais (1 estadual e 4 particulares) marcaram para a próxima segunda-feira.
Os postos enviaram a lista e marcaram para às 08:00 da quinta-feira.
Minha irmã recebeu a ligação da coordenadora às 23:00hs sobre a vacina. Quinta-feira, 15hs, todos os funcionários dos postos já estavam vacinados. São mais de 30 postos, 01 UPA, 01 policlínica.

prp escreveu: ↑Qui Jan 28, 2021 10:56 am

Matheus escreveu: ↑Seg Jan 25, 2021 10:13 pm Brasil é referência em aplicação de vacinas. Temos uma rede muito grande no SUS. Esses dias li que o Brasil poderia vacinar até 4 milhões de pessoas dias, havendo vacina.

Sim. Suponho ser bem maior o número que podem ser vacinados em dias.

Um exemplo na minha cidade:

A vacina chegou na quarta.
A secretária de saúde informou aos hospitais e à coordenação dos postos de saúde para enviar a lista de funcionários e a data que receberiam as vacinas para iniciar a vacinação de seus funcionários..
Os hospitais (1 estadual e 4 particulares) marcaram para a próxima segunda-feira.
Os postos enviaram a lista e marcaram para às 08:00 da quinta-feira.
Minha irmã recebeu a ligação da coordenadora às 23:00hs sobre a vacina. Quinta-feira, 15hs, todos os funcionários dos postos já estavam vacinados. São mais de 30 postos, 01 UPA, 01 policlínica.

Quis dizer 4 milhões/dia.

Intervenção do Ministro Ernesto Araújo no painel "Redefinindo a Geopolítica", do Fórum Econômico Mundial de Davos - 29/01/2021

Publicado em 31/01/2021 14h30


https://www.gov.br/mre/pt-br/centrais-d ... 29-01-2021

knigh7 escreveu: ↑Dom Jan 31, 2021 4:13 pm Intervenção do Ministro Ernesto Araújo no painel "Redefinindo a Geopolítica", do Fórum Econômico Mundial de Davos - 29/01/2021

Publicado em 31/01/2021 14h30


https://www.gov.br/mre/pt-br/centrais-d ... 29-01-2021

Biden recebe dossiê recomendando suspensão de acordos entre EUA e governo Bolsonaro
Ricardo Senra
Da BBC News Brasil em Londres
3 fevereiro 2021

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55927385

a China agradece ao governo Biden toda ajuda em "empurrar" o Brasil cada vez mais para sua zona de influência.

Túlio escreveu: ↑Dom Jan 31, 2021 8:24 pm

knigh7 escreveu: ↑Dom Jan 31, 2021 4:13 pm Intervenção do Ministro Ernesto Araújo no painel "Redefinindo a Geopolítica", do Fórum Econômico Mundial de Davos - 29/01/2021

Publicado em 31/01/2021 14h30


https://www.gov.br/mre/pt-br/centrais-d ... 29-01-2021

Se foi só isso, minha opinião é de que foi uma fala chocha e, ao invés de ser uma bússola, agiu como uma ventoinha, pois apontou (direta e indiretamente) para todos os lados e não fez nada de bom a nenhum. Me pareceu um voluntariado disfarçado para entrar em alguma guerrinha ideológica contra os chinas (esta é a parte que NÃO foi falada) e é uma pura e simples ESTUPIDEZ, os caras são os nossos melhores clientes e vão ser cada vez mais; já o "aliado desejado" é nosso concorrente nas mesmas coisas e sempre que pôde expandiu sua Economia às custas da nossa, qual é o ponto então?

O atual POTUS sabe muito bem que se fresquear conosco é nos mandar justamente em direção aos caras e isso ele não pode fazer (pode apenas tentar, claro, tipo "se colar colou"), assim, para que nos envolvermos em coisas que não vão acabar nada bem pro nosso lado? Cresci nos tempos da Dita Dura e, com Guerra Fria contra a URSS e tudo o Brasil sempre saiu ganhando por se manter oficialmente neutro, o que mudou agora? Nas buenas, não sei quem instruiu o Ministro a dizer isso mas me parece que errou E FEIO! Buscar protagonismo no mundo nunca deve ser uma questão IDEOLÓGICA mas, como faziam os véios Militares, puramente PRAGMÁTICA. Tinha até nome isso, "pragmatismo responsável", seja lá o que for, mas nos serviu para ficar sempre fora da alça de mira dos então rivais.

Cruzemos a ponte se e quando chegarmos a ela; ficar se oferecendo pra ser capanga de quem sempre que pode nos sacaneia nunca foi escolha sábia...

Acho que foi entrevista para americano ver... Ate porque o Biden reingressou no acordo de Paris recentemente, e parece que os governistas ainda têm receio de alguma pressão americana nisso... Mas com ou sem suas palavras, isso não mudaria nada. Ainda acho que não acontecerá nada, mas é ótimo trabalhar com hipóteses.

Eu particularmente sou a favor de uma divisão interna de forças no governo de forma que a gente possa prospectar os melhores resultados c base nos discursos diversos, ou "logos" como preferir o Araújo em suas palavras, ou das do Olavo de Carvalho da Virgínia... Quanto mais alas, mais desconcentração de forças, que podem ser (re)locadas reconcentrando-as para onde for mais conveniente e precisar mais. Externamente isso é ótimo num cenário dual, ideológico, e até comercial; mas parece que com isso se perde muito internamente pelo visto... mesmo o Bolsonaro colocando propositadamente milhares de milicos no governo p demonstrar claramente sua postura NEUTRA (até tem almirante chefiando a Anvisa!!!), As pessoas comuns do dia a dia não enxergam isso dessa forma, e aí isso além de desgastar o Bolsonaro, desgasta as FFAA tb, mesmo n sendo o propósito, o que é péssimo. As pessoas se baseiam muito em aparências ainda, estão só pautando na ponta do iceberg, politicamente é terrivel, ainda mais numa democracia de irracionados como a nossa. Os diplomatas chineses e americanos sabem disso, e trabalham já nisso, não deixarão de negociar conosco, só o nosso próprio povo que ainda reclama... Nesse caso seria melhor o governo Bolsonaro não só manter essência de neutralidade, pragmatismo no caso, mas aparência também, p dar uma "sensação" de segurança da qual as pessoas daqui precisam, ou melhor, o "inconsciente coletivo brasileiro", e até canalizar o descontentamento e desconfiança de alguns... Difícil imaginar como isso aconteceria em um governo que se elegeu numa plataforma anti establishment... é até contraproducente, um estelionato eleitoral como alguns preferem. Mas depois de tudo, acho que o Bolsonaro já não tem credibilidade na sua base mesmo, logo melhor garantir as reformas ao menos nesses 2 últimos anos, ainda que se aproxime dos "vilões". As palavras dele na posse do seu nome lá no novo mandato legislativo indica isso possivelmente.... Vamos ver.

Penguin escreveu: ↑Ter Jan 19, 2021 11:04 pm Houston, temos 3 problemas: EUA, China e India. Só falta a Russia.
Melhor a Anvisa liberar logo a Sputnik V e rápido, pois corremos o sério risco de ficar sem vacinas.

Acho que isso não é problema, se for questão de segurança nacional possivelmente liberam facilmente .... p ser franco, c a repercussão midiática sobre a sputnik, colocando ela c 90% de eficácia, talvez já estejam trabalhando nisso, preparando terreno, e a gente mal sabe...

Cheguei atrasado, então minhas palavras não surtirao muito efeito... mas parece que a carta do diplomata chinês desmistificou um pouco as coisas c o governo, não? E a Índia liberou as vacinas tb, se n me engano? Mas sim, precisamos ser independentes sim...... tecnologicamente, claro. Concordo plenamente, depender de insumo estrangeiro, numa área dessa, é o fim da picada mesmo. Outro dia sonhei que criariam um curso chamado "engenharia biofarmaceutica", parece que está se tornando realidade..

E não, não creio que abalará as questões c a 5G como alegam não... São coisas diferentes no caso? Lol.

Penguin escreveu: ↑Qui Jan 21, 2021 3:04 pm Empresários avaliam que 5G entrará na conta da China na briga por vacinas... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/colunas/car ... copiaecola

Isso só pode ser piada... Esses são nossos empresários?! Ok, já entendi por que não somos pioneiros comerciais nem tecnológicos

Sim, é o Mourão que cuida da China, já sabemos.... so existe pacificador, ou "apaziguador", em conflito mesmo...... não vai mudar muito porque os chinas sabem disso, mas enfim... Difícil..

Penguin escreveu: ↑Qui Jan 21, 2021 12:12 am
Acordo de Livre Comércio com os EUA?!
O Brasil quer entrar em algo como o antigo NAFTA?

Brazil's Bolsonaro says he wants free trade agreement with U.S. in letter to Biden
By Reuters Staff

Talvez seja uma dessas notícias futurísticas de longo prazo... uma "UE" latinoamericano, c o Brasil como Alemanha e Argentina como Franca, e os latinos como tigres/dragões (ou onças, em referência a nossa fauna?) p os americanos seria ótimo... Mas pelo visto não vai acontecer não..... Como pode o Brasil ser uma Alemanha e ter acordo de livre comercio c EUA p barrar avanço chinês né? Impossível!

Sugestão de "CPI da Amazônia", Dossiê contra o Brasil e narrativas, por ai vai.

Pra os "nojinhos", desenvolver uma arma nuclear nos causaria problemas e sanções, mas olhem só, teremos problemas e sanções, sem ter nenhuma arma nuclear. Mas que incrível, não?

Já já vem algum débil mental dizer que "só querem preservar a Amazônia, é culpa do Boçonário que não protege".

Fazendo um resumo de um antigo post que fiz sobre fabricação de armamento nuclear, os passos necessários são estes:

Conhecimento teórico sobre fissão e fusão nuclear;

Conhecimento e domínio do ciclo de enriquecimento do isótopo de Urânio U-238 em quaisquer percentagens. Não é necessário possuir U-235 enriquecido a 90% para fabricação de ogivas nucleares, basta utilizar um reator breeder para sintetizar U-238 em U-239, passando-se sua curta meia vida e se transformando em Pu-239. Um exemplo são reatores RBMK, que transformavam Urânio levemente enriquecido em Pu-239;

Possuir reservas independentes de Urânio e dominar completamente sua produção até formar o UF6;

Saber utilizar e possuir o U-235 altamente enriquecido ou processo de sintetizar U-239 sob o U-238 e possuir meios para tal; e

Orçamento bilionário.

Em resposta a realidade Brasileira:

1) Dominamos completamente;

2) Dominamos completamente, aliás um fato curioso: tal reator breeder casa perfeitamente, de forma um tanto quanto suspeita, com o Reator Multipropósito Brasileiro, que irá produzir fármacos. Porém ainda podemos enriquecer Urânio no exterior, como fazemos atualmente, inclusive para HEU com a China no passado, como diria alguns;

3) Atendemos completamente;

4) Em tese dominamos completamente. Existe quem sustente que entre 1982, o Brasil adquiriu uma boa quantidade de U-235 enriquecido acima de 90% da China para seu programa nuclear, que inclusive teria sido transportado em contâineres. Esse Urânio estaria até hoje no IPEN ou em outra instalação pertencentes a Marinha.

Hoje possuímos conhecimentos até sobre funcionamento de ogivas como a W88, que é o que há de mais moderno no arsenal nuclear Americano;

5) Esse seria o maior desafio, mas creio que possa ser superado com a junção orçamentária do MD, MTIC e MME. Alguns falam em um programa de R$ 5-10 Bilhões.

Considerando que atendemos num fator de 4,2/5 dos fatores estabelecidos, a única coisa que realmente nos impede é a Constituição e uma PEC para modificar esse artigo.

Conversando com alguns colegas que são Físicos Nucleares, num cenário onde seja modificada a constituição e um cheque de até R$ 10 milhões, em um ano teríamos o primeiro teste nuclear, talvez menos.

"Ah, mas Coréia do Sul levou décadas, Irã tá levando o mesmo". Esses países levaram as mesmas décadas que nós para aprender o que JÁ APRENDEMOS na década de 80!

gabriel219 escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 3:48 am Fazendo um resumo de um antigo post que fiz sobre fabricação de armamento nuclear, os passos necessários são estes:

Conhecimento teórico sobre fissão e fusão nuclear;

Conhecimento e domínio do ciclo de enriquecimento do isótopo de Urânio U-238 em quaisquer percentagens. Não é necessário possuir U-235 enriquecido a 90% para fabricação de ogivas nucleares, basta utilizar um reator breeder para sintetizar U-238 em U-239, passando-se sua curta meia vida e se transformando em Pu-239. Um exemplo são reatores RBMK, que transformavam Urânio levemente enriquecido em Pu-239;

Possuir reservas independentes de Urânio e dominar completamente sua produção até formar o UF6;

Saber utilizar e possuir o U-235 altamente enriquecido ou processo de sintetizar U-239 sob o U-238 e possuir meios para tal; e

Orçamento bilionário.

Em resposta a realidade Brasileira:

1) Dominamos completamente;

2) Dominamos completamente, aliás um fato curioso: tal reator breeder casa perfeitamente, de forma um tanto quanto suspeita, com o Reator Multipropósito Brasileiro, que irá produzir fármacos. Porém ainda podemos enriquecer Urânio no exterior, como fazemos atualmente, inclusive para HEU com a China no passado, como diria alguns;

3) Atendemos completamente;

4) Em tese dominamos completamente. Existe quem sustente que entre 1982, o Brasil adquiriu uma boa quantidade de U-235 enriquecido acima de 90% da China para seu programa nuclear, que inclusive teria sido transportado em contâineres. Esse Urânio estaria até hoje no IPEN ou em outra instalação pertencentes a Marinha.

Hoje possuímos conhecimentos até sobre funcionamento de ogivas como a W88, que é o que há de mais moderno no arsenal nuclear Americano;

5) Esse seria o maior desafio, mas creio que possa ser superado com a junção orçamentária do MD, MTIC e MME. Alguns falam em um programa de R$ 5-10 Bilhões.

Considerando que atendemos num fator de 4,2/5 dos fatores estabelecidos, a única coisa que realmente nos impede é a Constituição e uma PEC para modificar esse artigo.

Conversando com alguns colegas que são Físicos Nucleares, num cenário onde seja modificada a constituição e um cheque de até R$ 10 milhões, em um ano teríamos o primeiro teste nuclear, talvez menos.

"Ah, mas Coréia do Sul levou décadas, Irã tá levando o mesmo". Esses países levaram as mesmas décadas que nós para aprender o que JÁ APRENDEMOS na década de 80!

E sobre o lançador para a bomba, estamos em qual estágio?

Mazocam2 escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 8:47 pm E sobre o lançador para a bomba, estamos em qual estágio?

Túlio escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 10:55 pm

Mazocam2 escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 8:47 pm E sobre o lançador para a bomba, estamos em qual estágio?

Sobre a bomba (e especialmente sua conveniência num momento desses) e como acelerar a absorção de tecnologia para o lançador ao mesmo tempo em que se ganha uma grana com isso, duas matérias já meio véinhas mas, além de divertidíssimas (por favor, não levem para o lado da IDEOLOGICE nem dos partidarismos, é Conhecimento e por acaso o Autor costuma mesmo ter umas maneiras bem engraçadas de dizer as coisas, vamos ter um pouco de boa vontade, POWS), trago estas duas interessantes matérias:

Bolsonaro quer que o Brasil tenha uma bomba atômica. Boa idéia ou viraremos a nova Coréia do Norte?

https://tecnoblog.net/meiobit/401624/bo ... -do-norte/

A matéria acima traz um dos melhores memes que já vi, chorei de rir:

Uma Proposta Modesta: O Governo Bolsonaro deveria mandar Israel pro espaço

https://tecnoblog.net/meiobit/396253/um ... ro-espaco/

ENOLA MACHO FOI DE FUDÊ

Mazocam2 escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 8:47 pm

gabriel219 escreveu: ↑Seg Fev 08, 2021 3:48 am Fazendo um resumo de um antigo post que fiz sobre fabricação de armamento nuclear, os passos necessários são estes:

Conhecimento teórico sobre fissão e fusão nuclear;

Conhecimento e domínio do ciclo de enriquecimento do isótopo de Urânio U-238 em quaisquer percentagens. Não é necessário possuir U-235 enriquecido a 90% para fabricação de ogivas nucleares, basta utilizar um reator breeder para sintetizar U-238 em U-239, passando-se sua curta meia vida e se transformando em Pu-239. Um exemplo são reatores RBMK, que transformavam Urânio levemente enriquecido em Pu-239;

Possuir reservas independentes de Urânio e dominar completamente sua produção até formar o UF6;

Saber utilizar e possuir o U-235 altamente enriquecido ou processo de sintetizar U-239 sob o U-238 e possuir meios para tal; e

Orçamento bilionário.

Em resposta a realidade Brasileira:

1) Dominamos completamente;

2) Dominamos completamente, aliás um fato curioso: tal reator breeder casa perfeitamente, de forma um tanto quanto suspeita, com o Reator Multipropósito Brasileiro, que irá produzir fármacos. Porém ainda podemos enriquecer Urânio no exterior, como fazemos atualmente, inclusive para HEU com a China no passado, como diria alguns;

3) Atendemos completamente;

4) Em tese dominamos completamente. Existe quem sustente que entre 1982, o Brasil adquiriu uma boa quantidade de U-235 enriquecido acima de 90% da China para seu programa nuclear, que inclusive teria sido transportado em contâineres. Esse Urânio estaria até hoje no IPEN ou em outra instalação pertencentes a Marinha.

Hoje possuímos conhecimentos até sobre funcionamento de ogivas como a W88, que é o que há de mais moderno no arsenal nuclear Americano;

5) Esse seria o maior desafio, mas creio que possa ser superado com a junção orçamentária do MD, MTIC e MME. Alguns falam em um programa de R$ 5-10 Bilhões.

Considerando que atendemos num fator de 4,2/5 dos fatores estabelecidos, a única coisa que realmente nos impede é a Constituição e uma PEC para modificar esse artigo.

Conversando com alguns colegas que são Físicos Nucleares, num cenário onde seja modificada a constituição e um cheque de até R$ 10 milhões, em um ano teríamos o primeiro teste nuclear, talvez menos.

"Ah, mas Coréia do Sul levou décadas, Irã tá levando o mesmo". Esses países levaram as mesmas décadas que nós para aprender o que JÁ APRENDEMOS na década de 80!

E sobre o lançador para a bomba, estamos em qual estágio?

Essa é a parte mais simples de todas: o delivery.

De cara, já teremos duas nacionais: MTC e MICLA. Considerando que o MTC possuirá uma ogiva em torno de 200 kg e o MICLA seja um derivado do mesmo. Levando-se em conta a W87-0, que possui carga de 300 kt's e pesa 180 kg, com diâmetro de 5,600 mm, porém isso com o MIRV, a ogiva tem diâmetro em algo entre 3,500 mm e 4,000 mm, algo que poderia ser cabível num MTC.

Outro delivery seria o BrahMos, que, segundo fontes, algumas autoridades Brasileiras viram com bons olhos o BrahMos-NG para os Riachuelo e até o Álvaro Alberto. O BrahMos-NG já é um míssil concebido para ser multiplataforma, lançado de aeronaves, meios de superfície navais, artilharia costeira e submarinos. Ele já é pensado pra nascer podendo transportar uma ogiva nuclear, assim como o

Mísseis balísticos eu vejo que não existem quaisquer necessidades de possuirmos, já que se fossem utilizados, seriam contra frotas marítimas das quais possuem todos os meios imagináveis voltados para enfrentar isso, enquanto um BrahMos é pouquíssima coisa hoje que tem a capacidade de poder enfrentar. Mach 3.5 em altitude menor que 30 metros e ainda com RCS baixo é algo extremamente difícil até de detectar, imagine de interceptar. São 1,200 m/s, considerando que os CIWS's pelo mundo possuem tempo de resposta entre 6-8 segundos, nisso o BrahMos-NG pode percorrer 7,2 km-9,6 km.

Creio que o principal meio de delivery, se o Brasil um dia tiver tais ogivas, deveria ser voltadas todas para atacar o mar e a grandes distâncias.