Fórum Defesa Brasil

Há um detalhe aí: ele não disse que o desenvolvimentto vai sair 'de grátis' para o Brasil, disse que O GOVERNO não vai ter de investir no caça, já as empresas-parceiras, bueno, parece que há Brasileiras no meio...

Mas gosto do pequeno caça. Me agrada entrar em um novo AMX, tendo aprendido com os supostos erros daquele projeto (para mim mais mercadológicos do que qualquer outra kôza): à época em que estavam entrando em serviço no Brasil, inícios dos noventa, eu lia que os pilotos não gostavam porque queriam um CAÇA, não um avião de ataque leve. Só que não havia quem, no fim dos setenta, quisesse desenvolver um caça conosco, uma ditadura militar mais afeita a produtos 'pé de boi', o melhor que achamos foi o projeto Italiano, cuja entrada em serviço coincidiu com o fim da guerra fria e a conseqüente abundância de aeronaves usadas da mesma classe e mesmo caças a preço de banana. Isso não me parece provável nos cada vez mais perigosos anos vindouros, nos quais teremos muito mais riquezas a defender...

Então se existe empresas-parceiras brasileiras no meio, e estas não estão por ai esbanjando dinheiro, é de se intuir que o dinheiro de um jeito ou de outro vem do GF. Ou estou errado?

A entrevista é muito boa, parabens a equipe do Site DB. Já as respostas fornecidas repetem o "mantra" de sempre...

Não sei se os amigos e colegas forista repararam, mas a calma retornou ao Fórum. UMA maça podre realmente contamina as outras.

[]'s a todos.

Túlio escreveu:Há um detalhe aí: ele não disse que o desenvolvimentto vai sair 'de grátis' para o Brasil, disse que O GOVERNO não vai ter de investir no caça, já as empresas-parceiras, bueno, parece que há Brasileiras no meio...

Mas gosto do pequeno caça. Me agrada entrar em um novo AMX, tendo aprendido com os supostos erros daquele projeto (para mim mais mercadológicos do que qualquer outra kôza): à época em que estavam entrando em serviço no Brasil, inícios dos noventa, eu lia que os pilotos não gostavam porque queriam um CAÇA, não um avião de ataque leve. Só que não havia quem, no fim dos setenta, quisesse desenvolver um caça conosco, uma ditadura militar mais afeita a produtos 'pé de boi', o melhor que achamos foi o projeto Italiano, cuja entrada em serviço coincidiu com o fim da guerra fria e a conseqüente abundância de aeronaves usadas da mesma classe e mesmo caças a preço de banana. Isso não me parece provável nos cada vez mais perigosos anos vindouros, nos quais teremos muito mais riquezas a defender...

Túlio escreveu:Há um detalhe aí: ele não disse que o desenvolvimentto vai sair 'de grátis' para o Brasil, disse que O GOVERNO não vai ter de investir no caça, já as empresas-parceiras, bueno, parece que há Brasileiras no meio...

Mas gosto do pequeno caça. Me agrada entrar em um novo AMX, tendo aprendido com os supostos erros daquele projeto (para mim mais mercadológicos do que qualquer outra kôza): à época em que estavam entrando em serviço no Brasil, inícios dos noventa, eu lia que os pilotos não gostavam porque queriam um CAÇA, não um avião de ataque leve. Só que não havia quem, no fim dos setenta, quisesse desenvolver um caça conosco, uma ditadura militar mais afeita a produtos 'pé de boi', o melhor que achamos foi o projeto Italiano, cuja entrada em serviço coincidiu com o fim da guerra fria e a conseqüente abundância de aeronaves usadas da mesma classe e mesmo caças a preço de banana. Isso não me parece provável nos cada vez mais perigosos anos vindouros, nos quais teremos muito mais riquezas a defender...

É verdade Túlio, é bastante provável que as empresas brasileiras envolvidas entrem no projeto com capital de risco. Vale lembrar que a Embraer, que será a maior receptora e participante brasileira no projeto, ja manifestou seu parecer favorável ao Gripen.

Vinicius Pimenta escreveu:
Bom, há duas perguntas diretas sobre componentes norte-americanos, por que você não perguntou sobre "o risco de serem tendenciosas" também?

Por que os norte-americanos nem disfarçam quanto a embargar ...por mais que se tente amenizar, eles são de longe os que mais fazem isso, então a pergunta foi mais que oportuna, fico imaginando se os componentes fossem de outra origem se tais perguntas fariam sentido

Vinicius Pimenta escreveu:Bom, em primeiro lugar, eu (e acredito que todos que auxiliaram na elaboração das perguntas) desconhecem a questão de uma suposta antena norte-americana. Você tem um link? Se eu soubesse, teria incluído, sem problema algum. Me espanta que você duvide disso. De qualquer forma, não se esqueça do contexto da entrevista, quando ela foi enviada e o que se comentava na época. Chamar de tendencioso chega a ser maldade.

Sobre a informação da antena da Raytheon vou procurar...se não tiver, pedirei desculpa publicamente(espero a recíproca ).

Se leres bem, não chamei ninguém de tendencioso ou coisa que o valha, apenas pontuei a pergunta chamando a atenção para o caso de um desavisado(coisa comum no mundo fora DB) que nunca ouviu falar nada sobre Gripen NG ao ler sobre a matéria e tomar contato pela primeira vez com questões relativa ao avião e com alguns de seus potenciais problemas como o Radar, recebesse a informação que apenas a França teve participação ativa em tal episódio, oque para mim ainda não está esclarecido, posso estar errado? sim, mas posso não estar.

Vinícius, talvez a redação da minha pergunta não tenha sido as das melhores, se você a entendeu como sendo uma afirmação de que és tendecioso, acredite, não foi o caso, e peço desculpa por fazê-lo entender assim

Vinicius Pimenta escreveu:Essa é uma boa pergunta, mas lembre-se do contexto da elaboração das perguntas na época. Quando eu abri aqui no fórum a possibilidade de enviarem perguntas, você poderia ter enviado essa. Eu recebi um monte de sugestões. Depois da entrevista pronta, lembrar do que faltou perguntar é fácil, não acha?

Bom, de qualquer forma, obrigado pelos elogios(?) de boa entrevista.

Essa informação sobre a Índia só tive conhecimento à pouco, algúem(acho que foi o AlbertoRJ) postou a notícia aqui no Fórum e surgiu a curiosidade, então não tive como me antecipar.
Vínicius, se você não acreditou no meu elogiou, oque posso dizer é sinto muito e lamentar.....você sabe que eu valorizo o Site, sabe de minha labuta aqui também, mas também sou um ser crítico, se achar que vejo algo que mereça uma opnião e uma crítica construtiva(e no ponto de vista...o foi) saiba que me farei presente. Agora se você acha que toda crítica é sinal de desmecimento, então, saiba que esta foi minha ultima aventura como crítico por aqui.

abraços

Gerson

Vinicius Pimenta escreveu:Fechando o ciclo de entrevistas no DB:

Exclusivo: DB entrevista Bengt Janér, Diretor da Saab no Brasil
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 08 de Outubro de 2009 02:13
Empresa aposta em oferta ousada e no apoio da indústria brasileira para vencer o Projeto F-X2.

A declaração conjunta dos governos brasileiro e francês, no último 7 de Setembro, praticamente anunciou de maneira precoce o fim do processo seletivo do Projeto F-X2 e a vitória do Dassault Rafale na disputa para o fornecimento de 36 novas aeronaves de combate para a Força Aérea Brasileira. O “quase anúncio” pegou muita gente de surpresa, inclusive os outros dois concorrentes, Boeing e Saab. Com o esclarecimento, no dia seguinte, de que o processo continuava em aberto e que todos teriam direito a melhorarem suas propostas, a maioria das pessoas considerou que tratava-se apenas de uma mera formalidade e que o jogo já estava definido, sem chances de uma reviravolta.

Entre os que enxergaram uma nova oportunidade ao invés do fim, estava a sueca Saab.(...)

Íntegra em: http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... brasil.php

Parabéns Vinicius e DB!
Excelente!

[]s

Vinicius Pimenta escreveu:Fechando o ciclo de entrevistas no DB:

Exclusivo: DB entrevista Bengt Janér, Diretor da Saab no Brasil
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 08 de Outubro de 2009 02:13
Empresa aposta em oferta ousada e no apoio da indústria brasileira para vencer o Projeto F-X2.

A declaração conjunta dos governos brasileiro e francês, no último 7 de Setembro, praticamente anunciou de maneira precoce o fim do processo seletivo do Projeto F-X2 e a vitória do Dassault Rafale na disputa para o fornecimento de 36 novas aeronaves de combate para a Força Aérea Brasileira. O “quase anúncio” pegou muita gente de surpresa, inclusive os outros dois concorrentes, Boeing e Saab. Com o esclarecimento, no dia seguinte, de que o processo continuava em aberto e que todos teriam direito a melhorarem suas propostas, a maioria das pessoas considerou que tratava-se apenas de uma mera formalidade e que o jogo já estava definido, sem chances de uma reviravolta.

Entre os que enxergaram uma nova oportunidade ao invés do fim, estava a sueca Saab.(...)

Íntegra em: http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... brasil.php

Parabéns pela entrevista Vinicius! Foi muito esclarecedora. [ ], até mais...

Arrebentou Vinicius!!



[]s
CB_Lima

Vinicius, você estourou a boca do balão
Òtima reportagem !
Deu para dar uma esclarecida na proposta sueca

Se fosse o Lula compraria os 36 rafales e os 36 gripen ng, mas como isso não irá acontencer fico com o rafale, embora o gripen esteja com uma oferta tentadora(além de ser uma boa aeronave).

Olha gente...

Sem querer ser chato, mas assim o compromisso da F. Aérea Sueca em adiquirir o Gripen "caso" o Brasil também compre a mesma aeronave e o seu compromisso com o "médio" prazo, nos deixam "sozinhos" com essa peteca por um tempo já que a FAB precisa do avião para 2014 ...

Eu sei lá, é uma aeronave de 4 Geração aonde o oferecimento de fabricação é na parte estrutural da aeronave (fala-se muito pouco de eletrônicos). Assim, isso nós fazemos no Brasil ... sem necessariamente a ajuda de ninguém...

Sei lá, os suecos tem um problema que é manter a SAAB funcionando. Eles estão querendo passar a bola para o Brasil mantê-la por um tempo...

Eu ainda não consigo ver grandes benefícios em nós mantermos a empresa dos outros enquanto temos até programa de 5 geração que poderíamos estar nos associando independente do F-X (imaginem o F-X como os Escorpene - MB , e o 5 Geração como o nosso "Sub Nuclear - Governo).

Sei lá

Am-X 2.0 no mal sentido da coisa...

O que o Brasil quer?

Saberemos em breve!

[]s
CB_Lima

DELTA22 escreveu:Então se existe empresas-parceiras brasileiras no meio, e estas não estão por ai esbanjando dinheiro, é de se intuir que o dinheiro de um jeito ou de outro vem do GF. Ou estou errado?

A entrevista é muito boa, parabens a equipe do Site DB. Já as respostas fornecidas repetem o "mantra" de sempre...

Não sei se os amigos e colegas forista repararam, mas a calma retornou ao Fórum. UMA maça podre realmente contamina as outras.

[]'s a todos.

Existem algumas coisas que devemos levar em conta, principalmente por conta de alguns comentários do representante da SAAB:

1º - As empresas brasileiras (possíveis envolvidas) nesse provável negócio possuem o Know How necessário para absorverem essas ToTs sensíveis?

2º - Gastos em tecnologia para ampliar nossa capacidade de pesquisa e desenvolvimento, são realmente gastos ou investimentos??Existe compromisso, de fato, dessas empresas brasileiras em prosseguir nesse sentido ou são mais um grupo de oportunistas interessados em alguma vantagem imediata??

3º - O governo brasileiro não tem um histórico de investimento em pesquisas e tecnologias, como se dará o controle dessas demandas???Será um repasse puro e simples dessas ToTs ou vai rolar uma Golden Share estratégica??

E por fim, não acredito em milagres, ou seja, em transferencias de tecnologias sem um investimento do Estado. Isso não quer dizer que a parceria com esse ou aquele vai ser menos ou mais onerosa, não se enganem, se der Rafale o governo brasileiro vai ter que gastar muito para absorver um algo em que nunca foi do nosso interesse investir. Se der Gripen-NG será a mesma coisa, o grande problema ao meu ver não reside no vetor em sí, pois, qualquer que seja o vencedor necessitará de up-grades constantes em um cenário que as tecnologias se desenvolvem de forma muito dinâmica.
A minha grande preocupação é com o nível de compromisso dessas empresas com pesquisas, inovações e investimento em novas possíbilidades, ou seja, será que essas questões estarão bem amarradas??Um acordo do vencedor do Fx-2 com o governo e as nossas F.A(s) depende de um relacionamento direto dessas empresas brasileiras com os nossos interesses......E em um mundo cada vez mais globalizado e influenciado por Lobbies e interesses dos mais diversos, será que nossos anseios serão realmente atendidos??

cb_lima escreveu:Olha gente...

Sem querer ser chato, mas assim o compromisso da F. Aérea Sueca em adiquirir o Gripen "caso" o Brasil também compre a mesma aeronave e o seu compromisso com o "médio" prazo, nos deixam "sozinhos" com essa peteca por um tempo já que a FAB precisa do avião para 2014 ...

Eu sei lá, é uma aeronave de 4 Geração aonde o oferecimento de fabricação é na parte estrutural da aeronave (fala-se muito pouco de eletrônicos). Assim, isso nós fazemos no Brasil ... sem necessariamente a ajuda de ninguém...

Sei lá, os suecos tem um problema que é manter a SAAB funcionando. Eles estão querendo passar a bola para o Brasil mantê-la por um tempo...

Eu ainda não consigo ver grandes benefícios em nós mantermos a empresa dos outros enquanto temos até programa de 5 geração que poderíamos estar nos associando independente do F-X (imaginem o F-X como os Escorpene - MB , e o 5 Geração como o nosso "Sub Nuclear - Governo).

Sei lá

Am-X 2.0 no mal sentido da coisa...

O que o Brasil quer?

Saberemos em breve!

[]s
CB_Lima

É exatamente o q eu penso. A proposta pode parecer tentadora porque atualmente não dominamos sequer tecnologia supersônica de 4G. No entanto, só foi oferecida transferência de tecnologia e construção aqui da parte "dura" da aeronave: sua estrutura. O pulo do gato não é esse, mas seus sistemas eletrônicos e de propulsão... De 30% do AMX no final década de 70 para 40% do NG em 2009 tem muita cara de AMX 2.0 mesmo...

Anderson TR escreveu:

DELTA22 escreveu:Então se existe empresas-parceiras brasileiras no meio, e estas não estão por ai esbanjando dinheiro, é de se intuir que o dinheiro de um jeito ou de outro vem do GF. Ou estou errado?

A entrevista é muito boa, parabens a equipe do Site DB. Já as respostas fornecidas repetem o "mantra" de sempre...

Não sei se os amigos e colegas forista repararam, mas a calma retornou ao Fórum. UMA maça podre realmente contamina as outras.

[]'s a todos.

Existem algumas coisas que devemos levar em conta, principalmente por conta de alguns comentários do representante da SAAB:

1º - As empresas brasileiras (possíveis envolvidas) nesse provável negócio possuem o Know How necessário para absorverem essas ToTs sensíveis?

2º - Gastos em tecnologia para ampliar nossa capacidade de pesquisa e desenvolvimento, são realmente gastos ou investimentos??Existe compromisso, de fato, dessas empresas brasileiras em prosseguir nesse sentido ou são mais um grupo de oportunistas interessados em alguma vantagem imediata??

3º - O governo brasileiro não tem um histórico de investimento em pesquisas e tecnologias, como se dará o controle dessas demandas???Será um repasse puro e simples dessas ToTs ou vai rolar uma Golden Share estratégica??

E por fim, não acredito em milagres, ou seja, em transferencias de tecnologias sem um investimento do Estado. Isso não quer dizer que a parceria com esse ou aquele vai ser menos ou mais onerosa, não se enganem, se der Rafale o governo brasileiro vai ter que gastar muito para absorver um algo em que nunca foi do nosso interesse investir. Se der Gripen-NG será a mesma coisa, o grande problema ao meu ver não reside no vetor em sí, pois, qualquer que seja o vencedor necessitará de up-grades constantes em um cenário que as tecnologias se desenvolvem de forma muito dinâmica.
A minha grande preocupação é com o nível de compromisso dessas empresas com pesquisas, inovações e investimento em novas possíbilidades, ou seja, será que essas questões estarão bem amarradas??Um acordo do vencedor do Fx-2 com o governo e as nossas F.A(s) depende de um relacionamento direto dessas empresas brasileiras com os nossos interesses......E em um mundo cada vez mais globalizado e influenciado por Lobbies e interesses dos mais diversos, será que nossos anseios serão realmente atendidos??

Com todo respeito, conheço muita das empresas que estão em negociação com a Saab e posso te garantir que não são um bando de oportunistas, e tambem posso te garantir que não necessitam da Saab para sobreviver, são empresas com reconhecimento internacional algumas delas trabalham atualmente com os maiores fabricantes do mundo. Não quero citar detalhes ate por que nao tenho muito, mas antes de colocar em dúvida a credibilidade de uma empresa, você deveria pesquisar sobre ela.

E isso estou falando não apenas dos associados do Gripen, o mesmo vale para os associados do Rafale e do Super, não acho certo colocarmos em dúvida a intenção de nossas empresas, deveriamos colocar em dúvida e intenção de nossos governantes esses sim tem histórico sujo.

E eu vou tornar a repetir o que tenho dito, amigo hbfontes : nesse jogo NÃO tem santo.

De outra banda, dizer que é tudo safado também num dá, é torcer para que tudo dê certo para o nosso Brasil!

Túlio escreveu:E eu vou tornar a repetir o que tenho dito, amigo hbfontes : nesse jogo NÃO tem santo.

De outra banda, dizer que é tudo safado também num dá, é torcer para que tudo dê certo para o nosso Brasil!

X2,

assino embaixo,

nunca achei que tinha santo, porém não acho certo colocar em dúvida a intenção de uma empresa se nem ao menos conhecer-la, ate em relação as propostas tem um post meu antigo que falo que não acho certo falar que tal empresa esta mentindo e que tal empresa esta falando a verdade, ambas estão fazendo suas propostas, tudo que escrevem será assinado e se não cumprido existem meios legais para resolver isto.

Mas quem sou eu para achar certo ou errado né hehehe,