Fórum Defesa Brasil

Eu já havia lido, a muito tempo, sobre essas modificações na Spey. Estava, na época, buscando informações sobre novas versões. Tomara mesmo que, além de ter reduzido a emissão de fumaça, essas modificações na Spey tenha trazido também algum aumento de potencia, que sempre é bem vinda.



Spey 807
Developed to power the AMX, license built by Fiat.

Proposed models
RB168-25-38
Proposed cruise engine for the (cancelled) Dornier 131 military V/STOL plane.
RB168-27R
A projected development of the current engine in which changes are made mainly to the afterburner and nozzle with, possibly, an extra compressor stage being added for increased mass flow. The thrust is little changed over the -25R but the s.f.c. is significantly improved.

Fonte: http://wiki.scramble.nl/index.php/Rolls ... RB168_Spey


From April 1991 an extra AMX development (A11) flew with a Spey Mk807A up rated to 13500 lbs (60kN) for take off, while Rolls-Royce has offered the new RB168-821 Spey with a demonstrated 30% bench-test thrust increase over the Mk807.

http://nibbio14.altervista.org/en/amx.html

Alcantara escreveu:Eu já havia lido, a muito tempo, sobre essas modificações na Spey. Estava, na época, buscando informações sobre novas versões. Tomara mesmo que, além de ter reduzido a emissão de fumaça, essas modificações na Spey tenha trazido também algum aumento de potencia, que sempre é bem vinda.



Spey 807
Developed to power the AMX, license built by Fiat.

Proposed models
RB168-25-38
Proposed cruise engine for the (cancelled) Dornier 131 military V/STOL plane.
RB168-27R
A projected development of the current engine in which changes are made mainly to the afterburner and nozzle with, possibly, an extra compressor stage being added for increased mass flow. The thrust is little changed over the -25R but the s.f.c. is significantly improved.

Fonte: http://wiki.scramble.nl/index.php/Rolls ... RB168_Spey


From April 1991 an extra AMX development (A11) flew with a Spey Mk807A up rated to 13500 lbs (60kN) for take off, while Rolls-Royce has offered the new RB168-821 Spey with a demonstrated 30% bench-test thrust increase over the Mk807.

http://nibbio14.altervista.org/en/amx.html

30% a mais de empuxo?

WalterGaudério escreveu:

Alcantara escreveu:Eu já havia lido, a muito tempo, sobre essas modificações na Spey. Estava, na época, buscando informações sobre novas versões. Tomara mesmo que, além de ter reduzido a emissão de fumaça, essas modificações na Spey tenha trazido também algum aumento de potencia, que sempre é bem vinda.



Spey 807
Developed to power the AMX, license built by Fiat.

Proposed models
RB168-25-38
Proposed cruise engine for the (cancelled) Dornier 131 military V/STOL plane.
RB168-27R
A projected development of the current engine in which changes are made mainly to the afterburner and nozzle with, possibly, an extra compressor stage being added for increased mass flow. The thrust is little changed over the -25R but the s.f.c. is significantly improved.

Fonte: http://wiki.scramble.nl/index.php/Rolls ... RB168_Spey


From April 1991 an extra AMX development (A11) flew with a Spey Mk807A up rated to 13500 lbs (60kN) for take off, while Rolls-Royce has offered the new RB168-821 Spey with a demonstrated 30% bench-test thrust increase over the Mk807.

http://nibbio14.altervista.org/en/amx.html

30% a mais de empuxo?

Pelos 2 links seria coisa de 20%, de 49kN para 60kN

bcorreia escreveu:

WalterGaudério escreveu:
30% a mais de empuxo?

Pelos 2 links seria coisa de 20%, de 49kN para 60kN

Isso é espetacular. No provável portões abertos da BABR vou tentar colher infos e fotos à respeito.

Amigos, bom dia.

Esse assunto relativo às modificações no A-1 (AMX) tem outras implicações além dos interesses da FAB e da Rolls Royce.
O projeto do avião é responsabilidade das empresas aeronáuticas (a Embraer é apenas uma delas). Haveria extensos trabalhos necessários para a integração, ensaios de desempenho, logística, documentação...
O Projeto AMX é binacional. Quando o interesse é comum, as coisas andam bem. Quando é individual, os custos a serem assumidos são maiores. Mesmo quando há um interesse conjunto, pode haver desacordo quanto à oportunidade, à divisão dos trabalhos e custos, quanto aos requisitos para a modificação.
Não acredito que venham a ser realizadas modificações significativas quanto à motorização do nosso A-1.
Abraços,

Justin

Calma lá, pessoal. Eu postei pois links acima pra mostrar que existem novas versões da RR Spey. Resta saber se a RR disponibilizaria essas mudanças "evolucionárias" na forma de kits para retrofit de motores pré existentes ou não, se serão disponíveis somente em unidades novas da Spey. Os editais de modernização do A-1 indicam somente a compra de peças. Acho mais provável que a RR tenha disponibilizado alguma evolução das mk-807 que proporciona redução do consumo e da emissão de fumaça. O Brasil optar por uma evolução de 30% na potência não é do seu feitio.

Podíamos comprar os AMX italianos.
Canibalizar uma parte para peças sobressalentes e manter umas 100 unidades.

AI dar uma incrementada nesta modernização. Incluir o motor mais potente e reduções na assinatura radar e infravermelha.

Em seguida vem o novo projeto, o Super AMX com DOIS motores destes ai com 30% mais empuxo.

Luís Henrique escreveu:Podíamos comprar os AMX italianos.
Canibalizar uma parte para peças sobressalentes e manter umas 100 unidades.

AI dar uma incrementada nesta modernização. Incluir o motor mais potente e reduções na assinatura radar e infravermelha.

Em seguida vem o novo projeto, o Super AMX com DOIS motores destes ai com 30% mais empuxo.

O AM-X italiano tem bastante diferenças em relação ao nosso...

Além disso por conta do número de unidades modernizadas, acho que já estamos canibalizando alguns.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

Luís Henrique escreveu:Podíamos comprar os AMX italianos.
Canibalizar uma parte para peças sobressalentes e manter umas 100 unidades.

AI dar uma incrementada nesta modernização. Incluir o motor mais potente e reduções na assinatura radar e infravermelha.

Em seguida vem o novo projeto, o Super AMX com DOIS motores destes ai com 30% mais empuxo.

O AM-X italiano tem bastante diferenças em relação ao nosso...

Além disso por conta do número de unidades modernizadas, acho que já estamos canibalizando alguns.

[]s
CB_Lima

Eu sei. Mas a idéia seria modernizar as unidades italianas também. Deixando tudo no mesmo padrão.

Li recentemente que as 10 unidades que não foram incluídas para modernização, provavelmente serão.
Se isto for verdade, todas as 53 unidades serão modernizadas.

Nós temos um índice de nacionalização bem alto no A-1M.
Se conseguíssemos o motor, ficaríamos bem próximos dos 100%.
Adquirir as unidades italianas nos daria uma demanda maior. Poderíamos incrementar a modernização, incluindo alterações no motor, por exemplo. E com uma escala maior poderíamos buscar um índice de nacionalização maior.
Seria um primeiro passo em busca de um caça nacional.

Do jeito que a coisa anda na Europa, nao me surpreenderia se a Italia modernizasse os seus tambem...

sapao escreveu:Do jeito que a coisa anda na Europa, nao me surpreenderia se a Italia modernizasse os seus tambem...

x2

[]s
CB_Lima

Luís Henrique escreveu:

Carlos Lima escreveu: O AM-X italiano tem bastante diferenças em relação ao nosso...

Além disso por conta do número de unidades modernizadas, acho que já estamos canibalizando alguns.

[]s
CB_Lima

Eu sei. Mas a idéia seria modernizar as unidades italianas também. Deixando tudo no mesmo padrão.

Li recentemente que as 10 unidades que não foram incluídas para modernização, provavelmente serão.
Se isto for verdade, todas as 53 unidades serão modernizadas.

Nós temos um índice de nacionalização bem alto no A-1M.
Se conseguíssemos o motor, ficaríamos bem próximos dos 100%.
Adquirir as unidades italianas nos daria uma demanda maior. Poderíamos incrementar a modernização, incluindo alterações no motor, por exemplo. E com uma escala maior poderíamos buscar um índice de nacionalização maior.
Seria um primeiro passo em busca de um caça nacional.

Pois é o problema é que são bem diferentes...

... e modernizar para padronizar um avião dessa idade com essas diferenças (os italianos ainda são mais usados do que os nossos) vai sair caro $$$$$$$.

O outro problema é que a Spey é velha também e não sei se modernizar vai trazer alguma nacionalização que nos traga benefício real.

Além disso em termos de projeto não sei mesmo o que isso nos aproximaria de um 'caça nacional'. Esse projeto tem quase 30 anos... o tempo do AM-X já passou.

É bem melhor investir em armamento e melhoras para os 40 e tantos que temos... ganhamos muito mais com isso.

[]s
CB_Limaa

http://www.revistaflap.com.br/web/notic ... 3Cb-%3C-b-

A info é de 2005. A minha duvida é, a Embraer largou mão do AMX? Ou ainda tem os gabaritos?

joao fernando escreveu:http://www.revistaflap.com.br/web/notic ... 3Cb-%3C-b-

A info é de 2005. A minha duvida é, a Embraer largou mão do AMX? Ou ainda tem os gabaritos?

Não é que "largou a mão" para tanto que está modernizando os da FAB, mas certamente não faz parte do portifólio de vendas dela.

[]s
CB_Lima

O AMX foi deixado de lado como produto comercial após o embargo americano a venda do então AMX-T a Venezuela. Hoje reabrir sua linha de montagem é quase impossível, teriam que rever projeto e não existe mais espaço para uma aeronave do seu tipo sendo que existem os treinadores como o sul coreano e o italiano que fazem esse papel do A-1 com custo mais baixo.
O motor do A-1 está sofrendo um overhall com substituição de algumas peças, revisão de outras e colocação das chavetas de controle FADEC de aceleração. Na prática colocaram um módulo de aceleração eletrônico no lugar dos cabos.
Quanto a fumaceira, ela vai continuar existindo pois o projeto da Spey previa essa fumaça como despistador infravermelho porém com um pouco menos de constancia pois a aceleração eletrônica aumenta a velocidade de atuação do starterfan que joga o óleo na turbina, fazendo com que ele tenha sua queima completa mais rapidamente.