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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 4:36 pm
por Skyway
Não sei se vai dar para todos verem, parece que só quem tem cadastro no youtube.


Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 4:55 pm
por EDSON
Já disse que os comandos isralenses tem que treinar com o 2º Batalhão de Choque de São Paulo. :x

Tão levando surra de uns mancos.

:lol:

Imagia se a gaviões da fiel é que pulam neles. :mrgreen:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 4:59 pm
por alexmabastos
Vamos esperar as coisas se desenrolarem. Até agora credito que Israel agiu desproporcionalmente e talvez ilegalmente. Poderiam ter reagido com armas não letais se fosse o caso. Choque, bombas de gás, balas de borracha, redes etc etc e etc....mas não...é sempre chumbo quente e sangue jorrando. Não se respeita mais a vida de ninguém por lá.
Não defendo nenhum lado mas quanto mais as coisas acontecem mais dificil fica em diferenciar as ações entre Israel e Palestinos...agem sempre com ódio, senso de indiferença e muito sangue.
Existe uma coisa que se chama legado. O que alguns fazem hoje vai manchar pra sempre a historia de seu povo.
Se fossem todos civilizados mesmo puxariam cadeiras e resolveriam todos estes problemas....requisitando e concedendo os territórios e outras coisas em disputa.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:04 pm
por kurgan
rodrigo escreveu:Israel avisou que não iam passar. Ainda ofereceu um porto para desembarque da carga, e posterior inspeção antes de ser entregue, mas a missão era criar um fato polêmico, e conseguiram.
Isso não serve de desculpa.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:05 pm
por soultrain
soultrain escreveu:Isto é RealpolitiK meus caros, vejam para lá do básico, parem de olhar para a árvore e olhem para a floresta.

Este acto de terrorismo foi premeditado, o governo Israelita tinha de fazer algo deste género, para não ser novamente humilhado pelo Obama daqui a uma semana.

Assim não há condições para as negociações. Este acto tem de ser contextualizado, com o modo de operar dos governos Israelitas de há uns anos a esta parte.

Como disse é Realpolitik, sem moral, maquiavélica, é essa a politica seguida por eles e que era seguida por GWB.

[[]]'s
Para complementar, quem abordou os navios foi a Shayetet 13, uma unidade especial, muito especial mesmo, é das poucas vezes que uma acção sua é publica. Os navios foram escoltados durante vários dias.

A bordo ia gente muito importante, desde deputados Americanos, Europeus, etc.

Acreditem, Realpolitik.


[[]]'s

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:07 pm
por kurgan
Cross escreveu:
MAZ543 escreveu:Onde está o Cross!!!???

Queria saber a explicação oficial...... :twisted:
Os vagabundos a bordos dos navios do protestos estavam armados com facas, porretes, coquetéis molotov, estilingues com bolas de vidro, tentaram derrubar um helicoptero israelense ao amarrar a corda de desembarque na antena de um dos navios, tentaram derrubar soldados israelense que tentava subir num navio usando cordas pela parte traseira. Está claro que eles vieram para lutar, não para fazer ativismo político. No meio da confusão conseguiram tomar algumas armas dos israelenses, queestavam armados com pistolas de munição real e rifles com balas de borracha, e balearam vários soldados. Foi então que os soldados receberam autorização de usar munição letal contra os anarquistas.
Você tem certeza, confirma que essas pessoas são "vagabundos"?

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:13 pm
por alexmabastos
Skyway escreveu:Não sei se vai dar para todos verem, parece que só quem tem cadastro no youtube.

Levando em conta o direito internacional acho que dirão que é um navio turco, em aguas internacionais sendo invadido por estrangeiros armados até os dentes e o pessoal no navio está se defendendo.

:| :| :|

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:14 pm
por EDSON
Para complementar, quem abordou os navios foi a Shayetet 13, uma unidade especial, muito especial mesmo

E já levaram um pau deste ?! Que estréia desastrosa. :lol: :lol: :lol:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:15 pm
por kurgan
31/05/2010 - 15h40 / Atualizada 31/05/2010 - 16h39
Israel 'perdeu toda a legitimidade internacional' (chanceler turco)

NOVA YORK, EUA, 31 Mai 2010 (AFP) -Israel "perdeu toda a legitimidade internacional" após seu ataque contra uma frota humanitária pró-palestina em águas internacionais, disse na ONU o chanceler turco Ahmet Davutoglu.

"Isto é homicídio cometido por um Estado", afirmou Davutoglu em uma reunião pública do Conselho de Segurança da ONU convocada de emergência para examinar a situação após o ataque israelense que deixou dez mortos.

Segundo o ministro das Relações Exteriores da Turquia, país de onde saíram os barcos com a ajuda humanitária para os palestinos, o ataque "não tem justificativa alguma".

"Um Estado que cometeu esses crimes perdeu toda a legitimidade ante a comunidade internacional", acrescentou o representante turco.

Os quinze países membros do órgão executivo das Nações Unidas reuniram-se nesta segunda-feira para consultas a portas fechadas e decidiram imediatamente passar para uma reunião pública para debater a situação.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... turco.jhtm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:15 pm
por alexmabastos
Quem em sã conciencia pularia com a camisa do palmeiras no meio da torcida do corinthians em pleno pacaembu lotado e com o time perdendo de goleada? Vai cair e apanhar...e o efeito manada vai correr solto.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:16 pm
por kurgan
31/05/2010 - 14h24 / Atualizada 31/05/2010 - 14h39
Netanyahu: soldados israelenses agiram para defender a própria vida

Ottawa, Canadá, 31 Mai 2010 (AFP) -O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses que atacaram um comboio humanitário internacional agiram para defender a própria vida.

"Os ocupantes do barco atacaram deliberadamente os soldados; estes foram agredidos com pedaços de pau e punhos e, inclusive, foram reportados disparos, e nossos soldados tiveram que reagir para defender suas vidas", declarou Netanyahu depois da reunião, em Ottawa, com seu colega canadense Stephen Harper.

Ele também lamentou a perda de vidas humanas no ataque.

"É lamentável que tenha havido mortos e lamentamos a perdas de vidas, lamentamos a violência que aconteceu", acrescentou.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -vida.jhtm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:17 pm
por Enlil
Atualizado em 31 de maio, 2010 - 13:59 (Brasília) 16:59 GMT

Entenda como funciona o bloqueio à Faixa de Gaza

Heather Sharp
Da BBC em Jerusalém

A Faixa de Gaza vive sob bloqueio imposto por Israel desde que o grupo extremista islâmico Hamas assumiu o controle da região, em junho de 2007.

Israel quer enfraquecer o Hamas, pôr fim a seus ataques com foguetes contra cidades israelenses e resgatar o soldado Gilad Shalit. Mas muitas agências de ajuda humanitária dizem que a política serve apenas para punir civis.

A Anistia Internacional chamou o bloqueio de "punição coletiva" que resulta em uma "crise humanitária"; funcionários da ONU descreveram a situação como "preocupante" e como "sítio medieval", mas Israel diz que não há desabastecimento em Gaza, justificando que permite, sim, a entrada de ajuda no território.

O que entra e sai de Gaza, e que impacto isso tem?

O que entra

Na maior parte dos três anos desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, os 1,5 milhão de pessoas da região contam com menos de um quarto do volume de importações que recebiam em dezembro de 2005. Em algumas semanas, muito menos do que isso chega à região, apesar de as importações em 2010 terem atingido entre 40% e 45% dos níveis pré-bloqueio.

Na esteira da chegada do Hamas ao poder, Israel afirmou que permitiria apenas a entrada de suprimentos humanitários na Faixa de Gaza. O país tem uma lista de itens que poderiam ser usados para fabricar armas, como canos de metal e fertilizantes.

Esses itens não podem entrar, à exceção de em "casos especiais humanitários". Não foi publicada, entretanto, qualquer lista do que pode ou não pode entrar em Gaza, e os itens variam de tempos em tempos.

A lista da agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinos, a UNRWA, tem itens de uso doméstico que tiveram entrada proibida várias vezes, como lâmpadas, velas, fósforos, livros, instrumentos musicais, giz de cera, roupas, sapatos, colchões, lençóis, cobertores, massa para cozinhar, chá, café, chocolate, nozes, xampu e condicionador.

Muitos outros artigos - que vão de carros e frigideiras a computadores - quase sempre têm entrada recusada.


Materiais de construção como cimento, concreto e madeira tiveram entrada quase sempre proibida até o começo de 2010, quando uma pequena quantidade de vidro, madeira e alumínio foi autorizada.

Durante os seis meses de trégua entre Israel e Hamas que começaram em junho de 2008, e no começo de 2010, o volume e a gama de bens que entram em Gaza aumentou um pouco, com a chegada de caminhões de sapatos e roupas.

Israel diz que o Hamas desviou ajuda no passado, e que poderia se apropriar de materiais de construção para seu próprio uso. Agências de ajuda respondem afirmando que têm sistemas de monitoramento rígidos em vigor.

Alimentos

Agências de ajuda humanitária que operam em Gaza dizem que conseguem, em grande parte, transportar suprimentos básicos como farinha e óleo de cozinha para o território.

Mas a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), diz que 61% dos moradores de Gaza vivem em uma situação de "insegurança alimentar".


Metade dos 1,5 milhão de moradores de Gaza depende da UNRWA e de seus suprimentos de comida.

A distribuição de comida pela UNRWA foi suspensa várias vezes desde junho de 2007, como resultado do fechamento das fronteiras ou de racionamento de comida.

Israel costuma dizer que as fronteiras são fechadas por motivo de segurança, usando como exemplo ocasiões em que palestinos atacaram os postos fronteiriços ou lançaram foguetes contra Israel.

Os pacotes de ajuda da UNRWA respondem por cerca de dois terços das necessidades alimentares dos palestinos em Gaza, e precisam ser complementadas por laticínios, carne, peixe, frutas frescas e legumes.


Alguns desses itens são cultivados localmente, outros têm entrada permitida, vindos de Israel, e outros são contrabandeados por túneis na fronteira de Gaza com o Egito.

Mas com o desemprego em 40%, segundo estima a ONU, alguns moradores de Gaza não podem comprar o básico, mesmo se eles estiverem disponíveis.

A UNRWA afirma que o número de moradores de Gaza incapazes de comprar itens como sabão e água potável triplicou desde 2007.


Uma pesquisa realizada pela ONU em 2008 revelou que mais da metade dos domicílios de Gaza vendeu o que tinha e depende de crédito para comprar comida.


Três quartos dos habitantes da região compram menos comida do que no passado, e quase todos estão comendo menos frutas, legumes e verduras frescos e proteínas, para economizar.


A operação militar de Israel em dezembro e janeiro de 2009 prejudicou significativamente a transferência de alimentos e sua distribuição, além de ter causado prejuízos à agricultura que a FAO estima estar na ordem dos US$ 180 milhões.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço das crianças com menos de 5 anos e de mulheres em idade fértil em Gaza estão anêmicos.



Combustível e energia

Em setembro de 2007, o governo de Israel declarou a Faixa de Gaza uma "entidade hostil", em resposta a ataques contínuos com foguetes contra o sul de Israel, e disse que começaria a cortar o nível de combustível importado pela região.

Falta de gasolina e diesel causaram grandes problemas. Carroças puxadas por burros são uma visão comum em Gaza. O combustível para carros entra por túneis, através do Egito.

De acordo com informação compilada pela Ong Oxfan, não entrou qualquer quantidade de gasolina ou diesel para veículos vindo de Israel desde de novembro de 2008 - à exceção de combustível usado por carros da ONU e de outros cinco outros carregamentos por navio, em três anos.

A quantidade de gás de cozinha com entrada autorizada geralmente varia entre um terço e metade da necessidade, segundo a Oxfam.


Eletricidade


O fornecimento de eletricidade a Gaza é composto por 144 Megawatts vindos de Israel, 17 Megawatts do Egito e o restante de uma usina controlada pela União Européia em Gaza, que pode gerar até 80 Megawatts.

O combustível para a usina é geralmente levado através do posto fronteiriço de Nahal Oz. A usina fechou por completo várias vezes por falta de combustível, porque o posto estava fechado. A usina ficou sem energia durante a maior parte da operação de Israel em janeiro de 2009, deixando dois terços dos moradores de Gaza sem energia, no pico da crise.


Desde o começo de 2008, a usina recebeu combustível suficiente para operar com apenas dois terços da sua capacidade - obedecendo a uma determinação da Suprema Corte de Israel, que estabelece a entrada de uma quantidade mínima de combustível em Gaza.


Números monitorados por agências internacionais mostram que a chegada de combustível caiu para seus níveis mínimos várias vezes na primeira metade de 2008.


No fim de 2009, a responsabilidade por custear o combustível foi transferida da União Européia para a Autoridade Nacional Palestina, baseada em Ramallah, na Cisjordânia. Em abril e maio de 2010, o fornecimento de combustível oscilou, e a usina conseguiu operar entre 20% e 50% de sua capacidade.

Os cortes de energia continuam frequentes. Uma pesquisa da Oxfam de abril de 2010 mostrou que havia casas em Gaza sem energia por 35 ou 60 horas por semana.

Esgoto e água

O bloqueio teve um enorme impacto na rede de esgoto e de abastecimento de água. A falta de componentes torna difícil a reforma da rede. O fornecimento de energia intermitente fez com que bombas elétricas precisassem de geradores, que, por sua vez, não tinham peças reserva.

A OMS diz que a Operação Chumbo Fundido piorou o que já era uma situação crítica. Antes da operação, segundo a organização, os moradores de Gaza tinham menos de metade da água que necessitam de acordo com padrões internacionais. Além disso, 80% da água que chegava ao território não tinha qualidade compatível com os padrões da OMS.


No auge dos combates em janeiro, metade da população de Gaza não tinha acesso a àgua encanada.

O organismo responsável pelo tratamento de esgoto em Gaza estima que ao menos 50 milhões de litros de esgoto mal ou não tratado seja despejado no mar diariamente.

Parte do esgoto de Gaza é armazenado em lagoas. Uma delas tranbordou em 2007, causando ao menos cinco mortes.

Negócios


De maneira geral, a ONU diz que o bloqueio causou "danos irreparáveis" à economia de Gaza. O desemprego aumentou de 30% em 2007 para 40% em 2008, de acordo com o Banco Mundial. A ONU afirma que se a ajuda fosse descontada, 80% dos moradores de Gaza viveriam na pobreza.

O bloqueio devastou o setor privado. Antes de 2007, cerca de 750 caminhões de móveis, produtos alimentícios, têxteis e agrícolas deixavam Gaza a cada mês, no valor de meio milhão de dólares por dia.

Sob o embargo, as únicas exportações permitidas foram as contidas em poucos camihões de morangos e flores - apesar de a situação ter melhorado levemente no começo de 2010, com a saída de 118 camihões entre dezembro de 2009 e abril de 2010.

Até a produção para necessidades locais foi praticamente paralisada, porque matérias primas raramente conseguem entrar. De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Gisha, pequenos conteineres de margarina têm entrada permitida para consumo doméstico. Baldes de manteiga, entretanto, não podem entrar - esses poderiam ser usados para manufatura industrial de alimentos.

Algumas empresas retomaram suas atividades usando produtos contrabandeados através dos túneis.

Antes do bloqueio, 3.900 empresas operavam, empregando 35 mil pessoas - em junho de 2008, apenas 90 funcionavam, empregando apenas 860, de acordo com o Centro de Comércio Palestino. A situação melhorou ligeiramente durante a trégua.

Os negócios de Gaza sofreram prejuízo estimado em US$ 140 milhões durante as operações militares de dezembro e janeiro, de acordo com o Conselho Coordenador do Setor Privado Palestino.

Agricultura

A agricultura também é um empregador importante, mas com as exportações em praticamente zero, milhares de toneladas de flores, frutas, legumes e verduras foram destruídos ou vendidos com prejuízo em mercados locais.

Outras áreas da indústria alimentícia também foram afetadas - por exemplo, o aumento dos custos de produção para pescadores aumentou o preço das sardinhas, e um avicultor teve que matar 165 mil pintos, porque não tinha combustível para as incubadoras que os manteriam vivos.

A FAO afirma que árvores, campos, gado e estufas - no valor de US$ 180 milhões - foram destruídas na Operação Chumbo Fundido. A Autoridade Nacional Palestina estima que 15% das terras para cultivo na região tenham sido destruídas.


A FAO afirma ainda que as fronteiras fechadas são um enorme obstáculo para a reconstrução, com a falta de fertilizante, gado, sementes e equipamento agrícola.


Israel diz que em 2010 permitiu a entrada em Gaza de sementes de batata, ovos para reprodução, abelhas e fertilizantes que não poderiam ser usados em bombas.

Construção

Restrições a material de construção, em particular cimento, e componentes para máquinas, tiveram enorme impacto sobre projetos que vão de tratamento de água à abertura de sepulturas. A reconstrução de prédios e infraestrutura destruida nas operações de Israel de 2009 se tornou praticamente impossível.

A ONU diz que as restrições ao cimento tornaram impossível a reconstrução de 12 mil casas palestinas danificadas ou destruídas durante as operações israelenses.


A organização diz que não pôde construir escolas para abrigar 15 mil novos alunos - necessárias porque a população aumentou desde que o bloqueio começou.


Mesmo antes da operação Chumbo Fundido, todas as fábricas de material de construção tinham fechado (13 que fabricavam azulejos, 30 de concreto, 145 de corte de mármore e 250 de tijolos), e a construção de estradas, de redes de abastecimento de água e saneamento, de instalações médicas e casas foi paralisada.

Durante a trégua, alguns caminhões de cimento começaram a entrar em Gaza, mas o volume estava muito abaixo do necessário - e o fluxo parou, assim que a trégua ruiu.

Em março de 2010, Israel aprovou a entrada de material de construção para alguns projetos da ONU que estavam paralisados, mas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que aquela era "uma gota em um balde" em comparação às necessidades.

Saúde

A OMS diz que o bloqueio levou a uma "piora das condições de saúde da população" e "à degeneração acelerada" do sistema de saúde.


Israel geralmente permite a entrada de remédios em Gaza. A OMS afirma que a falta de remédios é um problema, com 15% ou 30% dos medicamentos essenciais em falta ao longo de 2009.


O sistema de saúde também luta para obter componentes para suas máquinas e também com a falta de combustível para geradores.

Antes da operação Chumbo Derretido, Gaza tinha apenas 133 leitos hospitalares por 100 mil pessoas, comparados com 583 em Israel, e perdeu parte de sua capacidade durante os combates.

Seis hospitais sofreram danos, incluindo um prédio novo que foi totalmente destruído, e outro que perdeu dois andares inteiros. Gaza simplesmente não está equipada para tratar casos graves de saúde.


De acordo com dados israelenses, 10.554 pacientes e seus acompanhantes deixaram Gaza para obter tratamento médico em Israel desde 2009.

Mas a OMS afirma que em dezembro de 2009, foi negada ou atrasada permissão para entrada de 21% dos pacientes, e 27 morreram durante o ano, à espera de autorizações de Israel.

A fronteira de Rafah com o Egito está fechada desde junho de 2007, apesar de alguns casos médicos considerados especiais poderem cruzar o local.

Israel diz que é necessário uma inspeção cuidadosa, alegando que três pessoas com autorização médica para deixar o território planejavam, na verdade, atacar o país.

O governo israelense diz ainda que se ofereceu para facilitar a passagem de Israel para a Jordânia para palestinos que tiveram sua autorização recusada por motivos de segurança.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_ji.shtml

>

Detalhes, meros detalhes, curiosamente muitos se apegam apenas na ação de hoje e ignoram por completo suas causas. Porque será q ativistas pró-palestinos se arriscariam para levar ajuda humanitária a Gaza?

Mais um mero detalhe é q são denúncias da Anistia Internacional, da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e até da Suprema Corte de Israel.

Azar né, há 1,5 milhão de "terroristas" na Faixa de Gaza e TUDO é culpa do Hamas :roll:.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:20 pm
por kurgan
Israel pierde a su mejor aliado en el mundo islámico
Ankara retira a su embajador y suspende las maniobras militares conjuntas con el ejército israelí

J. C. SANZ - Madrid - 31/05/2010

Los enemigos de mis enemigos son mis amigos. Bajo esta máxima Turquía e Israel emprendieron desde los años ochenta una entente cordiale de cooperación en materia de seguridad bendecida por el aliado común: Estados Unidos. Ambos estaban enfrentados a Siria, que entonces daba refugio a la guerrilla separatista kurda del PKK y a la dirección en el exilio del movimiento islámico palestino Hamás. Los generales turcos, guardianes últimos del poder, encontraron de paso al mejor de los socios para modernizar sus Fuerzas Armadas. Y la aviación de combate israelí, el mayor campo de maniobras de la región: la península de Anatolia.

A pesar de sufrir altibajos cada vez más intensos, la privilegiada relación turco-israelí ha sobrevivido durante casi tres décadas. Pero la interceptación de la flotilla humanitaria internacional, aunque mayoritariamente integrada por buques y activistas turcos, que se dirigía hacia Gaza parece marcar ya un punto final.

Precisamente con la intervención militar israelí en Gaza de diciembre de 2008 a enero de 2009 se inició el alejamiento del Gobierno turco de la estrategia de cooperación militar con Israel. El primer ministro Recep Tayyip Erdogan, un islamista moderado que había mediado diplomáticamente entre Israel y Siria, alzó su voz poco después en el Foro Económico Internacional de Davos para condenar, ante el mismo presidente del Estado hebreo, Simon Peres, la muerte de civiles desarmados. El viceministro de Exteriores israelí acabó de agriar la situación al humillar al embajador de Ankara, en presencia de las cámaras de televisión, al obligarle a sentarse en una silla desproporcionadamente baja.

La operación de "comandos" contra la flotilla humanitaria ha desencadenado en pocas horas una reacción en cadena en Turquía. "Una vez más, Israel muestra claramente que no valora la vida humana ni las iniciativas pacíficas al atacar a civiles inocentes. Esta interceptación inhumana tendrá irreparables consecuencias en nuestra relaciones", advertía a primera hora de la mañana un nada "diplomático" comunicado oficial del Ministerio de Exteriores turco.

El Gobierno de Ankara retiró poco después a su embajador en Israel y canceló las tres maniobras militares conjuntas que estaban programadas. Erdogan suspendió su gira oficial por América Latina y reclamó una reunión urgente del Consejo de Seguridad de la ONU. Hasta el jefe del Estado Mayor del Ejército turco regresó a toda prisa desde Egipto. Decenas de miles de manifestantes quemaban banderas con la estrella de David en la plaza de Takism de Estambul mientras la policía turca contenía a los radicales que querían irrumpir en la sede del consulado. Esto parece el final de una hermosa amistad.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_14/Tes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:23 pm
por EDSON
kurgan escreveu:31/05/2010 - 14h24 / Atualizada 31/05/2010 - 14h39
Netanyahu: soldados israelenses agiram para defender a própria vida

Ottawa, Canadá, 31 Mai 2010 (AFP) -O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses que atacaram um comboio humanitário internacional agiram para defender a própria vida.

"Os ocupantes do barco atacaram deliberadamente os soldados; estes foram agredidos com pedaços de pau e punhos e, inclusive, foram reportados disparos, e nossos soldados tiveram que reagir para defender suas vidas", declarou Netanyahu depois da reunião, em Ottawa, com seu colega canadense Stephen Harper.

Ele também lamentou a perda de vidas humanas no ataque.

"É lamentável que tenha havido mortos e lamentamos a perdas de vidas, lamentamos a violência que aconteceu", acrescentou.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -vida.jhtm
E o cara ainda tem coragem de adimitir?
Será que ouviram falar em escudos ou CDC? :mrgreen:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Mai 31, 2010 5:25 pm
por rodrigo
Flotillas and the Wars of Public Opinion

On Sunday, Israeli naval forces intercepted the ships of a Turkish nongovernmental organization (NGO) delivering humanitarian supplies to Gaza. Israel had demanded that the vessels not go directly to Gaza but instead dock in Israeli ports, where the supplies would be offloaded and delivered to Gaza. The Turkish NGO refused, insisting on going directly to Gaza. Gunfire ensued when Israeli naval personnel boarded one of the vessels, and a significant number of the passengers and crew on the ship were killed or wounded.

Israeli Deputy Foreign Minister Danny Ayalon charged that the mission was simply an attempt to provoke the Israelis. That was certainly the case. The mission was designed to demonstrate that the Israelis were unreasonable and brutal. The hope was that Israel would be provoked to extreme action, further alienating Israel from the global community and possibly driving a wedge between Israel and the United States. The operation’s planners also hoped this would trigger a political crisis in Israel.

A logical Israeli response would have been avoiding falling into the provocation trap and suffering the political repercussions the Turkish NGO was trying to trigger. Instead, the Israelis decided to make a show of force. The Israelis appear to have reasoned that backing down would demonstrate weakness and encourage further flotillas to Gaza, unraveling the Israeli position vis-à-vis Hamas. In this thinking, a violent interception was a superior strategy to accommodation regardless of political consequences. Thus, the Israelis accepted the bait and were provoked.

The ‘Exodus’ Scenario
In the 1950s, an author named Leon Uris published a book called “Exodus.” Later made into a major motion picture, Exodus told the story of a Zionist provocation against the British. In the wake of World War II, the British — who controlled Palestine, as it was then known — maintained limits on Jewish immigration there. Would-be immigrants captured trying to run the blockade were detained in camps in Cyprus. In the book and movie, Zionists planned a propaganda exercise involving a breakout of Jews — mostly children — from the camp, who would then board a ship renamed the Exodus. When the Royal Navy intercepted the ship, the passengers would mount a hunger strike. The goal was to portray the British as brutes finishing the work of the Nazis. The image of children potentially dying of hunger would force the British to permit the ship to go to Palestine, to reconsider British policy on immigration, and ultimately to decide to abandon Palestine and turn the matter over to the United Nations.

There was in fact a ship called Exodus, but the affair did not play out precisely as portrayed by Uris, who used an amalgam of incidents to display the propaganda war waged by the Jews. Those carrying out this war had two goals. The first was to create sympathy in Britain and throughout the world for Jews who, just a couple of years after German concentration camps, were now being held in British camps. Second, they sought to portray their struggle as being against the British. The British were portrayed as continuing Nazi policies toward the Jews in order to maintain their empire. The Jews were portrayed as anti-imperialists, fighting the British much as the Americans had.

It was a brilliant strategy. By focusing on Jewish victimhood and on the British, the Zionists defined the battle as being against the British, with the Arabs playing the role of people trying to create the second phase of the Holocaust. The British were portrayed as pro-Arab for economic and imperial reasons, indifferent at best to the survivors of the Holocaust. Rather than restraining the Arabs, the British were arming them. The goal was not to vilify the Arabs but to villify the British, and to position the Jews with other nationalist groups whether in India or Egypt rising against the British.

The precise truth or falsehood of this portrayal didn’t particularly matter. For most of the world, the Palestine issue was poorly understood and not a matter of immediate concern. The Zionists intended to shape the perceptions of a global public with limited interest in or understanding of the issues, filling in the blanks with their own narrative. And they succeeded.

The success was rooted in a political reality. Where knowledge is limited, and the desire to learn the complex reality doesn’t exist, public opinion can be shaped by whoever generates the most powerful symbols. And on a matter of only tangential interest, governments tend to follow their publics’ wishes, however they originate. There is little to be gained for governments in resisting public opinion and much to be gained by giving in. By shaping the battlefield of public perception, it is thus possible to get governments to change positions.

In this way, the Zionists’ ability to shape global public perceptions of what was happening in Palestine — to demonize the British and turn the question of Palestine into a Jewish-British issue — shaped the political decisions of a range of governments. It was not the truth or falsehood of the narrative that mattered. What mattered was the ability to identify the victim and victimizer such that global opinion caused both London and governments not directly involved in the issue to adopt political stances advantageous to the Zionists. It is in this context that we need to view the Turkish flotilla.

The Turkish Flotilla to Gaza
The Palestinians have long argued that they are the victims of Israel, an invention of British and American imperialism. Since 1967, they have focused not so much on the existence of the state of Israel (at least in messages geared toward the West) as on the oppression of Palestinians in the occupied territories. Since the split between Hamas and Fatah and the Gaza War, the focus has been on the plight of the citizens of Gaza, who have been portrayed as the dispossessed victims of Israeli violence.

The bid to shape global perceptions by portraying the Palestinians as victims of Israel was the first prong of a longtime two-part campaign. The second part of this campaign involved armed resistance against the Israelis. The way this resistance was carried out, from airplane hijackings to stone-throwing children to suicide bombers, interfered with the first part of the campaign, however. The Israelis could point to suicide bombings or the use of children against soldiers as symbols of Palestinian inhumanity. This in turn was used to justify conditions in Gaza. While the Palestinians had made significant inroads in placing Israel on the defensive in global public opinion, they thus consistently gave the Israelis the opportunity to turn the tables. And this is where the flotilla comes in.

The Turkish flotilla aimed to replicate the Exodus story or, more precisely, to define the global image of Israel in the same way the Zionists defined the image that they wanted to project. As with the Zionist portrayal of the situation in 1947, the Gaza situation is far more complicated than as portrayed by the Palestinians. The moral question is also far more ambiguous. But as in 1947, when the Zionist portrayal was not intended to be a scholarly analysis of the situation but a political weapon designed to define perceptions, the Turkish flotilla was not designed to carry out a moral inquest.

Instead, the flotilla was designed to achieve two ends. The first is to divide Israel and Western governments by shifting public opinion against Israel. The second is to create a political crisis inside Israel between those who feel that Israel’s increasing isolation over the Gaza issue is dangerous versus those who think any weakening of resolve is dangerous.

The Geopolitical Fallout for Israel
It is vital that the Israelis succeed in portraying the flotilla as an extremist plot. Whether extremist or not, the plot has generated an image of Israel quite damaging to Israeli political interests. Israel is increasingly isolated internationally, with heavy pressure on its relationship with Europe and the United States.

In all of these countries, politicians are extremely sensitive to public opinion. It is difficult to imagine circumstances under which public opinion will see Israel as the victim. The general response in the Western public is likely to be that the Israelis probably should have allowed the ships to go to Gaza and offload rather than to precipitate bloodshed. Israel’s enemies will fan these flames by arguing that the Israelis prefer bloodshed to reasonable accommodation. And as Western public opinion shifts against Israel, Western political leaders will track with this shift.

The incident also wrecks Israeli relations with Turkey, historically an Israeli ally in the Muslim world with longstanding military cooperation with Israel. The Turkish government undoubtedly has wanted to move away from this relationship, but it faced resistance within the Turkish military and among secularists. The new Israeli action makes a break with Israel easy, and indeed almost necessary for Ankara.

With roughly the population of Houston, Texas, Israel is just not large enough to withstand extended isolation, meaning this event has profound geopolitical implications.

Public opinion matters where issues are not of fundamental interest to a nation. Israel is not a fundamental interest to other nations. The ability to generate public antipathy to Israel can therefore reshape Israeli relations with countries critical to Israel. For example, a redefinition of U.S.-Israeli relations will have much less effect on the United States than on Israel. The Obama administration, already irritated by the Israelis, might now see a shift in U.S. public opinion that will open the way to a new U.S.-Israeli relationship disadvantageous to Israel.

The Israelis will argue that this is all unfair, as they were provoked. Like the British, they seem to think that the issue is whose logic is correct. But the issue actually is, whose logic will be heard? As with a tank battle or an airstrike, this sort of warfare has nothing to do with fairness. It has to do with controlling public perception and using that public perception to shape foreign policy around the world. In this case, the issue will be whether the deaths were necessary. The Israeli argument of provocation will have limited traction.

Internationally, there is little doubt that the incident will generate a firestorm. Certainly, Turkey will break cooperation with Israel. Opinion in Europe will likely harden. And public opinion in the United States — by far the most important in the equation — might shift to a “plague-on-both-your-houses” position.

While the international reaction is predictable, the interesting question is whether this evolution will cause a political crisis in Israel. Those in Israel who feel that international isolation is preferable to accommodation with the Palestinians are in control now. Many in the opposition see Israel’s isolation as a strategic threat. Economically and militarily, they argue, Israel cannot survive in isolation. The current regime will respond that there will be no isolation. The flotilla aimed to generate what the government has said would not happen.

The tougher Israel is, the more the flotilla’s narrative takes hold. As the Zionists knew in 1947 and the Palestinians are learning, controlling public opinion requires subtlety, a selective narrative and cynicism. As they also knew, losing the battle can be catastrophic. It cost Britain the Mandate and allowed Israel to survive. Israel’s enemies are now turning the tables. This maneuver was far more effective than suicide bombings or the Intifada in challenging Israel’s public perception and therefore its geopolitical position (though if the Palestinians return to some of their more distasteful tactics like suicide bombing, the Turkish strategy of portraying Israel as the instigator of violence will be undermined).

Israel is now in uncharted waters. It does not know how to respond. It is not clear that the Palestinians know how to take full advantage of the situation, either. But even so, this places the battle on a new field, far more fluid and uncontrollable than what went before. The next steps will involve calls for sanctions against Israel. The Israeli threats against Iran will be seen in a different context, and Israeli portrayal of Iran will hold less sway over the world.

And this will cause a political crisis in Israel. If this government survives, then Israel is locked into a course that gives it freedom of action but international isolation. If the government falls, then Israel enters a period of domestic uncertainty. In either case, the flotilla achieved its strategic mission. It got Israel to take violent action against it. In doing so, Israel ran into its own fist.

http://www.stratfor.com/weekly/20100531 ... 0903adf764