Página 139 de 621

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Out 23, 2008 10:13 pm
por Marino
G-LOC escreveu:
PRick escreveu:Não encontrei descrição sobre os Turbo Tracker, porém, esses são os números da última versão do S-2.
Se os S-2 foram totalmente reconstruídos, me parece uma boa opção, tem desempenho melhor que qualquer helo, e devem ser mais baratos de operar e manter.

[ ]´s
Milagre o Prick indo contra uma aeronave francesa. Guardem essa pois é raridade.

Eu anotei 100km/h a mais na velocidade final e 15% a menos no consumo.

Se o avião é tão bom comparado com os helicópteros por quê a AVEX usa? Claro que tem outras variáveis que vão bem além do desempenho. A minha variável principal foi até o preço.

G-LOC
Qual avião operado pelo EB?
Quantos pilotos de asa fixa o EB possui?

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Out 23, 2008 11:26 pm
por Alcantara
Imagem

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 12:45 am
por Gerson Victorio
Painel do S-2 modernizado pela Marsh....será que o da MB ficará assim também ou vamos ter LCD a la A-29 & Cia?

Imagem

Gerson

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 12:50 am
por Vinicius Pimenta
Acredito em comunalidade com os A-4 e as aeronaves da FAB. Acho que os aviônicos devem acabar sendo by Elbit. Essa é uma aeronave contra-incêndio, não deve precisar de sistemas de instumentos sofisticados.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 7:19 am
por Marino
Aviônicos pela Embraer, ou seja: iguais aos da FAB.
Comunalidade e logística iguais.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 11:12 am
por Brigadeiro
Tenho acompanhado as discussões "HELI x Asa Fixa" e gostaria de discutir sobre o assunto também:

EC-725

- Dizem que o EC-725 tem um alcance de cerca de 1000km (540nm), mas esse é o alcance nominal, em condições perfeitas ISA (e vazio). Com certeza, com o radar, consoles e etc, o alcance cairá bastante (não é nem pelo console, mas pelo radar, mas isso ocorrerá de certa forma com o S-2 também). Outra coisa também é o tempo de permanência no local de patrulha: Quanto tempo ele aguenta voar "on station"?

- Há projetos de montagem desse tipo de equipamento nesse helicóptero? Há estudos de viabilidade, correção peso e balanceamento, motorização e performance para torná-lo capaz de ficar "on station" por muito tempo patrulhando mesmo longe da FT?

S-2

- O S-2 foi feito para voar longas distâncias e permanecer longo tempo no ar (levo em consideração o que eu ouvi de um oficial da FAB que voou no P-16 na época do Mingão). Mesmo com o radar e consoles, acredito que não perderia tanto o seu alcance (considerando que carregava toda uma gama de equipamentos ASW). Além do mais, chegando na área de patrulha, ele passaria a voar na velocidade máxima autonomia, permanecendo longo período no ar e consumindo o mínimo necessário (a distância nesse período já não importa, já que ele voaria em órbitas).
Levo em consideração também a experiência do Marino com CHEOP do Mingão e ninguém melhor do que ele para saber qual era o tempo de patrulha dos Tracker na época da FAB (ainda estou considerando o motor a pistão, o turbo-hélice melhoraria ainda mais a performance);

- Concordam que fotografia não é um bom meio de avaliação quanto ao espaço interno, concordam? Eu já vi o Tracker "ao vivo" e ao meu ver não é apertado como supõem-se nas fotos;

- Sobre a desconfiança da missão COD. Bem, a FAB possuía alguns Tracker (UP-16) para essa missão, além da Argentina ter os dela também (desde o 25 de Mayo), sem contar os Tracer da USN. Se já operaram e era viável, qual é o problema então?

Cada um possui a sua opinião e isso é bom para uma discussão madura. Pra mim, pelo que eu avaliei (com dados dentro e fora do fórum), o S-2 tem mais pontos fortes que o EC-725, até porque o heli foi feito para outros tipos de missões.

Até mais!

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 11:16 am
por alcmartin
O legal do Db são essas questões que nos levam a questionar conceitos e nas discussões, sempre se aprende ou aperfeçoa os conhecimentos. Como estou com tempo, de molho, no estaleiro(dispensa médica... :( )dei uma olhada na estante, nas seguintes publicações (até antigas, mas já tradicionais), de conhecidos autores de renome no meio aeronautico:

Imagem


Por: John jordan, colaborador da Jane´s Fighting ship´s, co-autor do "Balance of Military power".

Na pag.64: "Os helicopteros não são particularmente apropriados para a missão AEW, por causa do teto de serviço limitado e do efeito da vibração no desempenho do radar, sendo provável que a Marinha real estude uma solução a longo prazo, que talvez envolva uma aeronave de asa fixa com rotores basculantes."


Imagem
[URL=http://g.imageshack.us/img505/avnaval2sc2.jpg/1/][IMG]

Por: Bill Gunston, ex-piloto da RAF, In. de vôo, consultor aeronautico, autor de mais de 350 livros e artigos sobre aviação, incluindo sendo redator da "Jane´s All the world Aircraft". Escreveu ainda :"The illustrated Encyclopedia of the world´s modern military aircraft"; Modern Fighting aircraft"; "American warplanes"; "Soviet Air power"; "Modern Air Combat" e foi editor da "Flight International", entre outras obras do ramo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gunston

Nesse livro, na pag.65 e cont. na pag.67:
"Conforme já notamos, as missões marítimas dos helicopteros são, em geral, totalmente diferentes daquelas baseadas sobre terra. À parte as funções especializadas, como AEW embarcados em navios, as principais tarefas são as de ataque antinavio e ASW.
A função AEW é fundamental para a proteção das forças de superfície amigas, incluindo navios, em um ataque aéreo. Hoje, somente uma força aérea primitiva enviaria qualquer tipo de avião para sobrevoar territorios ou mares hostis e despejar bombas ou qualquer outro artefato de queda livre, pois armas mais sofisticadas poderiam ser usadas e lançadas da maior distancia possível.
Isso significa que a aeronave inimiga teria que ser detectada a uma distancia maior ainda, se possível a uma distancia tal que pudesse ser destruída antes que viesse a disparar seus armamentos. A simples geometria demonstra que, para um maior alcance de detecção, o radar de vigilancia deveria ser alçado a maior altitude possível, o que significa que os melhores transportadores são as aeronaves de asa fixa, capazes de voar a 30.000 ft ou mais. Os helicopteros devem ser empregados nas funções AEW somente quando as aeronaves de asa fixa não estiverem disponíveis.O exemplo mais óbvio é o Sea King AEW, da Marinha de Guerra britanica. Ele possui um radar Thorn EMI searchwater, igual ao do Ninrod MR-2, que foi especialmente projetado para uso de longo alcance, em mar grosso, e utiliza compressão pulsante e agilidade de frequencia (variação, ao acaso, da frequencia para detectar contramedidas simples), com dispositivos para ampliar a detecção de pequenos alvos e tambem para incorporar e assinalar respostas de IFF."

Aqui o S2 tomou um puxão de orelha por não atingir os 30.000ft, porém se encaixa na situação intermediária entre os helicopteros e as aeronaves mais capazes. Dá p/levar... :D

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 11:23 am
por Glauber Prestes
G-LOC escreveu:
glauberprestes escreveu: Dá e sobra.
para colocar cinzeiro, porta caneta, pinico, garrafa térmica etc. Para COD eu vejo muita limitação ainda mais quando citaram que iria carregar armas. Só se for no cabide traseiro. Toda aeronave tem restrição para pouso. Imagino no caso do S-2. Ainda não vi como levaria uma maca com um ferido grave fora o problema da decolagem da catapulta.

G-LOC
Faz algum tempo, (uns 3 anos) eu entrei num S-2 num museu da Flórida. Cabe tudo o que você disse (de maneira demasiadamente irônica aliás), mais algumas macas (assim como na maioria dos helos e aviões embarcados, como se fosse uma beliche), e dois socorristas, por exemplo.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 2:39 pm
por Marino
alcmartin escreveu:O legal do Db são essas questões que nos levam a questionar conceitos e nas discussões, sempre se aprende ou aperfeçoa os conhecimentos. Como estou com tempo, de molho, no estaleiro(dispensa médica... :( )dei uma olhada na estante, nas seguintes publicações (até antigas, mas já tradicionais), de conhecidos autores de renome no meio aeronautico:

Imagem


Por: John jordan, colaborador da Jane´s Fighting ship´s, co-autor do "Balance of Military power".

Na pag.64: "Os helicopteros não são particularmente apropriados para a missão AEW, por causa do teto de serviço limitado e do efeito da vibração no desempenho do radar, sendo provável que a Marinha real estude uma solução a longo prazo, que talvez envolva uma aeronave de asa fixa com rotores basculantes."


Imagem
[URL=http://g.imageshack.us/img505/avnaval2sc2.jpg/1/][IMG]

Por: Bill Gunston, ex-piloto da RAF, In. de vôo, consultor aeronautico, autor de mais de 350 livros e artigos sobre aviação, incluindo sendo redator da "Jane´s All the world Aircraft". Escreveu ainda :"The illustrated Encyclopedia of the world´s modern military aircraft"; Modern Fighting aircraft"; "American warplanes"; "Soviet Air power"; "Modern Air Combat" e foi editor da "Flight International", entre outras obras do ramo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gunston

Nesse livro, na pag.65 e cont. na pag.67:
"Conforme já notamos, as missões marítimas dos helicopteros são, em geral, totalmente diferentes daquelas baseadas sobre terra. À parte as funções especializadas, como AEW embarcados em navios, as principais tarefas são as de ataque antinavio e ASW.
A função AEW é fundamental para a proteção das forças de superfície amigas, incluindo navios, em um ataque aéreo. Hoje, somente uma força aérea primitiva enviaria qualquer tipo de avião para sobrevoar territorios ou mares hostis e despejar bombas ou qualquer outro artefato de queda livre, pois armas mais sofisticadas poderiam ser usadas e lançadas da maior distancia possível.
Isso significa que a aeronave inimiga teria que ser detectada a uma distancia maior ainda, se possível a uma distancia tal que pudesse ser destruída antes que viesse a disparar seus armamentos. A simples geometria demonstra que, para um maior alcance de detecção, o radar de vigilancia deveria ser alçado a maior altitude possível, o que significa que os melhores transportadores são as aeronaves de asa fixa, capazes de voar a 30.000 ft ou mais. Os helicopteros devem ser empregados nas funções AEW somente quando as aeronaves de asa fixa não estiverem disponíveis.O exemplo mais óbvio é o Sea King AEW, da Marinha de Guerra britanica. Ele possui um radar Thorn EMI searchwater, igual ao do Ninrod MR-2, que foi especialmente projetado para uso de longo alcance, em mar grosso, e utiliza compressão pulsante e agilidade de frequencia (variação, ao acaso, da frequencia para detectar contramedidas simples), com dispositivos para ampliar a detecção de pequenos alvos e tambem para incorporar e assinalar respostas de IFF."

Aqui o S2 tomou um puxão de orelha por não atingir os 30.000ft, porém se encaixa na situação intermediária entre os helicopteros e as aeronaves mais capazes. Dá p/levar... :D
Nada como a palavra do profissional.
[009] [009] [009]

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:00 pm
por Mapinguari
Marino escreveu:
luis F. Silva escreveu:Marino escreveu: Quarto, depois da Inglaterra.Os britânicos tiveram o AEW Gannet.

Earlier trials had shown the effectiveness of airborne early warning aircraft. As a consequence the Gannet was modified to carry the APS 20F radar used in the trials. In this form, the Gannet AEW 3 first flew in August 1958 and entered service in March 1960. Gannet AEW 3's were deployed on carriers until December 1978 when the last unit, 849 squadron was disbanded

Role
The Gannet in its first form was shipborne ASW and strike aircraft. In this role it carried an array of weapons in the internal bomb bay as well as a variety of external stores. A retractable radome housed a Ferranti ASV radar used for the detection of ships and surfaced submarines. The Gannet AEW 3 has power assisted folding wings to allow better storage on aircraft carriers.

fonte:
http://www.gatwick-aviation-museum.co.u ... annet.html
Sim, quando eles tinham um PA de verdade, e não os "Cruzadores Porta-Aeronaves".
HOJE, a MB é a terceira.
Os ingleses voltarão a ter também, com os novos PA. Então quero ver se adotarão a solução de helis AEW.
Aliás, Marino, também quero ver qual será a solução encontrada pela Royal Navy para operar AEW de asa fixa novamente, uma vez que os NAe Classe Queen Elizabeth (ao contrário da versão francesa, conhecida como PA2) não usará catapultas e sim a Ski Jump. Vão usar uma variante AEW do Merlin, ou será que pensam numa variante AEW do V22 Osprey?

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:14 pm
por luis F. Silva
Mapinguari escreveu:
Aliás, Marino, também quero ver qual será a solução encontrada pela Royal Navy para operar AEW de asa fixa novamente, uma vez que os NAe Classe Queen Elizabeth (ao contrário da versão francesa, conhecida como PA2) não usará catapultas e sim a Ski Jump. Vão usar uma variante AEW do Merlin, ou será que pensam numa variante AEW do V22 Osprey?
http://navy-matters.beedall.com/masc.htm

Estas são as hipóteses.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:26 pm
por Mapinguari
vrneves escreveu:Alguem poderia confirmar se é verdade a compra de celulas de de S-2 tracker para AEW pela MB?????

Sim, é verdade! Para MASC (Maritime Airborne Surveillance & Control), AR (Air Refueling) e COD/Transport (Carrier On-Board delivery/Transporte). Serão 3 ou 4 células para a missão MASC e duas a 3 para AR/COD/Transport (cumprirão as 3 missões).
Serão células de S-2G Tracker (MASC) e C-2 Trader (COD/AR), adquiridas à Marsh Aviation, dos EUA, com até 12 mil horas de vôo disponíveis (ou metade disso, se operando embarcadas). As aeronaves serão revisadas e remotorizadas com motores Garret Turboélices. Depois, receberão a modernização e integração dos equipamentos de missão, na Embraer.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:26 pm
por Marino
Aposto no V-22.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:30 pm
por Gerson Victorio
Brigadeiro escreveu:Tenho acompanhado as discussões "HELI x Asa Fixa" e gostaria de discutir sobre o assunto também:

EC-725

- Dizem que o EC-725 tem um alcance de cerca de 1000km (540nm), mas esse é o alcance nominal, em condições perfeitas ISA (e vazio). Com certeza, com o radar, consoles e etc, o alcance cairá bastante (não é nem pelo console, mas pelo radar, mas isso ocorrerá de certa forma com o S-2 também). Outra coisa também é o tempo de permanência no local de patrulha: Quanto tempo ele aguenta voar "on station"?

- Há projetos de montagem desse tipo de equipamento nesse helicóptero? Há estudos de viabilidade, correção peso e balanceamento, motorização e performance para torná-lo capaz de ficar "on station" por muito tempo patrulhando mesmo longe da FT?

S-2

- O S-2 foi feito para voar longas distâncias e permanecer longo tempo no ar (levo em consideração o que eu ouvi de um oficial da FAB que voou no P-16 na época do Mingão). Mesmo com o radar e consoles, acredito que não perderia tanto o seu alcance (considerando que carregava toda uma gama de equipamentos ASW). Além do mais, chegando na área de patrulha, ele passaria a voar na velocidade máxima autonomia, permanecendo longo período no ar e consumindo o mínimo necessário (a distância nesse período já não importa, já que ele voaria em órbitas).
Levo em consideração também a experiência do Marino com CHEOP do Mingão e ninguém melhor do que ele para saber qual era o tempo de patrulha dos Tracker na época da FAB (ainda estou considerando o motor a pistão, o turbo-hélice melhoraria ainda mais a performance);

- Concordam que fotografia não é um bom meio de avaliação quanto ao espaço interno, concordam? Eu já vi o Tracker "ao vivo" e ao meu ver não é apertado como supõem-se nas fotos;

- Sobre a desconfiança da missão COD. Bem, a FAB possuía alguns Tracker (UP-16) para essa missão, além da Argentina ter os dela também (desde o 25 de Mayo), sem contar os Tracer da USN. Se já operaram e era viável, qual é o problema então?

Cada um possui a sua opinião e isso é bom para uma discussão madura. Pra mim, pelo que eu avaliei (com dados dentro e fora do fórum), o S-2 tem mais pontos fortes que o EC-725, até porque o heli foi feito para outros tipos de missões.

Até mais!
Imagem do console ASW antigo do S-2

Imagem

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Out 24, 2008 8:48 pm
por Mapinguari
Marino escreveu:
Jin Jones escreveu:Marino, existe a possibilidade do BR aceitar uns S-3 Viking que estão sendo "doados" pelos EUA ?
Os S-3 são compatíveis no NA SP ?

Caso isso se tornar realidade, vejo como sendo mais negócio usa-los como substitutos dos Bandeirulhas, mas servindo na MB e não na FAB, principalmente para vigilância aérea na região das plataformas de petróleo.

Abraços
Jin
Estes aviões seriam inspecionados pelo pessoal técnico. Perdi contato com o assunto, mas se nenhum país da AS aceitou, até agora, recebê-los, imagino qual a situação dos mesmos.
Estão detonadíssimos... Por isso ninguém quis arcar com os custos de aceitá-los "as is", como os EUA os oferecem.