TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[DBader]

Não sei se é essa,mas é uma das muitas...

O vice-presidente da Dassault, Eric Trapier, afirmou hoje (1º) que a empresa, responsável pela produção do caça Rafale, está buscando parceiros no Brasil para uma eventual fabricação da aeronave no país. A França participa, ao lado dos Estados Unidos e da Suécia, da concorrência para a venda de 36 aviões de combate para o governo brasileiro. Trapier destacou que já há diálogos com 16 empresas brasileiras para o repasse de tecnologia para a produção da parte elétrica e das turbinas no Brasil. No entanto, ele observou que o país precisa oferecer condições econômicas e técnicas para a fabricação. O francês acrescentou, durante reunião na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que o repasse dos códigos-fonte de todas as partes do caça francês permitirá ao Brasil não apenas fabricar o Rafale como também aprimorá-lo e vendê-lo "melhorado" a países da América do Sul. O senador Eduardo Azeredo (PSBD-MG), presidente da CRE, apontou o repasse de tecnologia e a possibilidade de fabricação no Brasil como um dos pontos essenciais para o país na escolha do fabricante dos caças supersônicos a serem adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os três países concorrentes anunciaram que pretendem repassar a tecnologia ao Brasil. Apesar do Senado não ter poder para influenciar na decisão do governo para compra das aeronaves, Azeredo classificou como positiva as reuniões com representantes franceses, norte-americanos e suecos. "Não vamos opinar se é um país ou outro, mas temos que saber o que se está comprando", observou o senador mineiro.O tucano acrescentou que o governo brasileiro precisa consertar o que considera um mal-estar criado após o anúncio, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o avião francês era o escolhido. Contudo, Azeredo não vê problemas se o escolhido, após analises técnicas, for mesmo o Rafale.

Sds.

Ou pode ser essa entrevista do Almirante Edouard Guillaud:

Quantos aviões serão construídos aqui no Brasil?

O que a França propôs foi que dos 36 aviões, os seis primeiros seriam fabricados e montados na França. Os 30 seguintes, peças fabricadas na França e montados no Brasil. E se a FAB decidir ir além disso, aos poucos tudo seria transferido para o Brasil. Isso é a manifestação prática de transferência de tecnologia.

[]s,
Douglas Bader

[orestespf]

Mas não é o que está escrito! As coisas foram feita para pegar patos. Quá quá!!

O Orestes já está com a proposta da Dassault em mãos.

[]s,
Douglas Bader

Da mesma forma que você tem a proposta da SAAB em mãos!

Isto não é pra qualquer um, né?

No meu caso, estou tendo orgasmo múltiplo!!!


Grande abraço,

Orestes, "quá quá".

[Carlos Mathias]

Vamô lá pessoal, vamos debater a política estratégica no FX!!!!

Eu até já dei uma de Gripeiro!!!
Logicamente que cabo de lavar a boca com álcool e de pagar penitência, argh!!!!!

[Carlos Mathias]

Ou pode ser essa entrevista do Almirante Edouard Guillaud:

Eu escolhi a que fala que VAI FABRICAR.
Você escolheu a que também diz que vai fabricar, só depois de 36 unidades.

[DELTA22]

Bem que eu tentei, deixei um post ali atrás... mas vai ser engolido pela patota...

[]'s.

[DBader]

Da mesma forma que você tem a proposta da SAAB em mãos!

Isto não é pra qualquer um, né?

No meu caso, estou tendo orgasmo múltiplo!!!


Grande abraço,

Orestes, "quá quá".

Então vamos fabricar os 36 Rafales aqui no Brasil já com peças brasileiras?

[]s,
Douglas Bader

[Penguin]

STMicroelectronics
Sagem
Infinion
Alcatel
Thomson
Mostek
Eurotechnique
EFCIS
SESCOSEM
Schneider Electric (Telemecanique)

[[]]'s

Infinion é Alemã (ex-Siemens AG).

[orestespf]

Não existe comparação; a França tem seu papel (histórico) de destaque no cenário internacional, a Suécia também, mas estigmatizada (fato que aceita) por viver em cima do muro.

Mas e se o Brasil quiser ser um neutro no mundo?
Então o melhor é não comprar equipamento algum, afinal de contas os neutros nunca são invadidos.
É isso que o Brasil quer, ser um país neutro na geopolítica mundial? Os acontecimentos permitirão essa neutralidade?
Sim, exatamente, o que querem é impor neutralidade dizendo que isto é o necessário pra nós.

Absolutamente nada. Dizem que vão propor um acordo tipo o "SOFA" só pra dizer que tem um também. Poder pode, nunca se nega tais coisas, mas geopoliticamente é o mesmo que nada.

Mas havendo um SOFA-de-couro-sueco, isso seria interessante ao Brasil, novamente em termos geoestratégicos?
Sim, seria ótimo, não existe nada melhor do que acordo militar entre neutros.

Verdade, formalizado por escrito. Não adianta as campanhas que vemos por aí, o diagnóstico já foi feito, o enquadramento será no devido tempo.

Então digamos que neste aspecto pelo menos as propostas se equivalem. Mas e a parte não sueca, como fabricaremos sem as devidas licenças?
Não se importe com isso, afinal os neutros não devem temer nada, inclusive sempra há a garantia aos neutros que a prateleira sempre está disponível, nunca com as portas fechadas.

PS: houve um cruzamento FX-1 e FX-2, conclui-se que as novas crias são afilhados do passado. Detectou-se pais e padrinhos, sabem aonde se encontram e o que fazem. A coisa tende a ficar mais cara do que se previa.

O planejado delira, enquanto do defensor socorre (quem diria) os desafetos. Quem cria contradição, colhe obrigação em devolver o favor.

Dessa parte eu tô por fora...
Tô mudo e calado.

E Orestes, as respostas que eu dei já foram antecipando a ausência do pessoal da influenza.
Só prá manter a coisa funcionando e não tornar-se um monólogo.
Só não sabia que a influenza atacava o cérebro também.

Abraços!

Abração, Grande Carlos!!!

Orestes, "hoje mais do que nunca: quá quá".

[soultrain]

Vamô lá pessoal, vamos debater a política estratégica no FX!!!!

Eu até já dei uma de Gripeiro!!!
Logicamente que cabo de lavar a boca com álcool e de pagar penitência, argh!!!!!

Já tinha colocado nas noticias, mas acho que passou batido:

Por acaso esse assunto é interessante, os jogos olímpicos são um exemplo. Nem dei parabens no tópico respectivo, pois estão lá os abutres da desgraça.


O que é interessante? Interessante é que o Obama teve uma derrota pessoal e acreditem que teve muita importância, com o trabalho do Brasil que foi excelente e os jogos de bastidores.

Será que a Suécia tem calibre para isso? Agora foram os jogos, sem duvida muito importantes, mas há coisas bem mais importantes, o que a Suécia pode ajudar o Brasil a obter? Um Nobel?????


[[]]'s

[orestespf]

Vamô lá pessoal, vamos debater a política estratégica no FX!!!!

Eu até já dei uma de Gripeiro!!!
Logicamente que cabo de lavar a boca com álcool e de pagar penitência, argh!!!!!

Carlos, você colocou o dedo na ferida, o ministro NJ e o presidente Lula (até o ministro Franklin entrou nessa) insistem em dizer que a decisão é política (geopolítica é uma particularidade de tal coisa), então por que se foge deste assunto assim como o diabo foge da cruz?

A parte relevante de tudo isso são as falas de quem vai decidir de fato e de quem vai assinar um cheque (jamais em branco!!!). Então, por que discutir o que os concorrentes dizem? Ora, a boca diz o que quer, mas só os desajuizados acreditam.


Fortíssimo abraço!!!

Orestes

[Bender]

Senhores, em termos de desdobramentos estratégicos, o que seria interessante na nossa "aliança" coma Suécia em comparação coma França?
O que a Suécia tema mais para oferecer nestes termos?

E sobre oferta de fabricar Rafales aqui, foi oferecido SIM.

Eu sinceramente acredito em aliança com players mundiais,se o nosso desejo é vir a ser um,não é o caso da Suécia sem querer é claro desmerecer esse povo muito especial.

È óbvio também que se olharmos quem senta a mesa do CSO hoje,e procurarmos por afinidades,existem mais interesses comerciais da nossa parte e da deles do que afinidades.

Mas no meio desses interesses sem dúvida,com a França existem também afinidades não só culturais,mas históricas,de influência francesa no Brasil inclusive nas FAs,e de interesses estratégicos na própria AS.

Isso se deve a um fator importante que é o fato da França ser possuidora de um pedaço da floresta Amazônica,some-se a isso o fato da França ser dentre todos os países "nucleares" da Europa o que tem posições mais independentes em política externa,some-se a isso que a França por ter independência tecnológica por uma doutrina da própria nação,na área de tecnologia militar,sofre o assédio da "hamburguerização" dos equipamentos militares,e para sobrevivência de sua própria independência nessa área,abre uma oportunidade única para nós,uma mão lava a outra.

A Suécia portanto tem muito pouco ou nada a oferecer ao Brasil em relação a estas questões,tem uma relação empresarial sólida com o Brasil,muitas empresas suécas estão a décadas aqui,mas isso só reafirma uma relação puramente industrial e comercial,nada além.

Não teriam nada além a oferecer,do que um negócio.

Só minha opinião,pode puchar a cordinha ai...

Sds.

[soultrain]

Infinion é Alemã (ex-Siemens AG).

Sim é verdade, eu já tinha dito isso, quando a inclui na lista, é porque o centro de R&D é em França, assim como da Quimonda.

[[]]'s

[orestespf]

Bem que eu tentei, deixei um post ali atrás... mas vai ser engolido pela patota...

[]'s.

A estratégia, permitida, no DB é "apagar" o que se diz de útil por aí, tanto que quem é de direito já se enojou com tudo isso. Não esquente...

[orestespf]

Da mesma forma que você tem a proposta da SAAB em mãos!

Isto não é pra qualquer um, né?

No meu caso, estou tendo orgasmo múltiplo!!!


Grande abraço,

Orestes, "quá quá".

Então vamos fabricar os 36 Rafales aqui no Brasil já com peças brasileiras?

[]s,
Douglas Bader

Claro que não!!! Vamos fabricar Rafales com as peças oriundas da bondosa SAAB, que agora é brasileira.

[Paisano]

Vamô lá pessoal, vamos debater a política estratégica no FX!!!!

Bom, no que se refere a política estratégica no FX-2, eu penso o seguinte:

EUA - Pode, mas não quer.

Suécia - Pode até querer, mas não tem como.

França - Pode e quer.

CM, me arruma um lugarzinho aí no mangue!!!