Fórum Defesa Brasil

ninjanki escreveu:Douglas,

Me desculpe o tom, mas qual é o seu problema? Quero dizer, estamos aqui falando de caças, de aviõnicos e sistemas eletrônicos embarcados, de radares e sistemas associados, e você me vem com essa de computador francês???? Oque tem uma coisa haver com a outra???? Há várias empresas no mundo capazes de projetar processadores, dos mais diversos tipos e propósitos, e várias delas estão na França. As empresas citadas fazem processadores/microchips/chipsets ou o nome que você quiser dar para as mais diversas aplicações, desde processamento de sinais, vídeo, dados, até telecomunicações, radares e, porque não, processadores genéricos. Claro que em termos de processadores genéricos, não são dominantes no mercado comercial, mas acho que isso não tem nada haver com capacidade tecnológica, talvez com viabilidade econômica de competir com Intel, AMD, Texas, entre tantas outras. E ainda assim, competem em diversas áreas mais especializadas. Acho que você só está querendo ganhar a discussão, a despeito dos fatos... E certamente tem tecnologia para fabricar processadores de alta performance, visto que muitas vezes são contradadas por empresas de mercado para produzir chips com designs exclusivos, em tecnologia compatível com as melhores foundries do mundo... A Alcatel, por exemplo, projeta e fabrica roteadores e switches para dados, com altíssima velocidade e capacidade de processamento, com chipsets desenvolvidos por eles para tarefas específicas, que competem com produtos americanos, chineses, etc...

Francamente...

Allan

ps. O Silicon Valley não é o centro do universo, nem todas as empresas de tecnologia americanas estão lá, até porque o custo de vida e do metro quadrado na região, e a regulação do governo da califórnia levaram várias empresas a se mudar de lá para outros estados, ou países.

Allan

Carlos Mathias escreveu:

Agora a política (geopolitica, na verdade) vai falar mais alto.

Justamente por isso a campanha para voltar o foco da discussão ao passado, a rélez hardware.

Repararam que absolutamente ninguém toca no assunto relações geoestratégicas, principalmente uma certa torcida pequenininha?

czarccc escreveu:Como pude observar, a avaliação das partes dadas a conhecer ao grande público sobre as propostas (podendo conter incoerências com as reais propostas, que ainda, caso escolhidas, podem não ser cumprindas) ao FX2 nos remete, como foi amplamente dito em posts anteriores, ao achismo do achismo. Acho possível ou crível isso ou aquilo. Enfim, CREIO nisso ou naquilo. Diante da constatação dos foristas digo, não era exatamente isso desde o início, durante todo o processo? Claro!

Imaginei então os pontos extremos, de acordo com esses critérios:

Quadro Ursinhos Carinhosos:

Os EUA aprovam em votação emergencial três emendas contitucionais e alteram sete leis federais e anunciam transferência total de tecnologia ao Brasil, não sendo versão FMS (degradada), dentro da proposta da Boeing dos F-18 E/F Super Hornet (Bem que poderia ser os F-22 ou pelo menos os Silente Eagle!)!

A França cumpre integralmente com sua proposta anunciada de transferência total de tecnologia a preços compatíveis aos pagos pela suas forças armadas.

A SAAB financia completamente o projeto Gripen NG, cumprindo todos os prazos com maestria, vendendo-os pela metade do preço. A suécia descobre as maiores reservas de petróleo do mundo em águas rasas em sua ZEE e encomenda 300 Gripens NG.

Nesse caso a escolha seria mais difícil ainda. Os EUA teriam ao seu favor a excelente qualidade da máquina em vários aspectos, excelente manutenção, elevada variedade de armamentos modernos, com total transferência de tecnologia, além do grande peso estratégico de ser aliado preferencial da principal potência mundial. A França ofereceria um excelente caça multifuncional, incluindo capacidade de ataque nuclear, com total transferência de tecnologia, além de uma aliança estratégica menos assimétrica. A SAAB forneceria conhecimento no projeto on the job, excelente vantagem, além de menores custos de operação e aquisição. Todos dariam participação de destaque em projetos de próxima geração ao Brasil.

Plano B: Os russos, depois de porre daqueles, decidem que tem que se aliar a todo custo ao Brasil. Oferecem o PAK-FA, que já está, secretamente em produção, com transferência de tecnologia total. O PAK-FA é reportado como sendo capaz de abater um F-22 a 500 km de distância com o rastro de suas potentes turbinas (no setor traseiro!) e possui um grande botão vermelho escrito: Total destruição do mundo
Tá, reconheço que o Plano B é demais até mesmo para o Quadro Ursinhos carinhosos!

Quadro evil papagali:

Os F-18, comprdos de prateleira, chegam sem turbinas. EUA alegam que assim que elas forem necessárias elas serão enviadas da área 51 ao Brasil em menos de 5 minutos via FD-38 Super Disc (FD = Flying Disc).

Os Rafales custam olho da cara e dois dedos do pé. Na primeira manutençaõ mais extensiva os franceses cobram cinco vezes o valor do contrato de aquisição. Saito infarta.

Os Gripens NG chegam, depois do profícuo período de 20 anos de seu desenvolvimento, com alguns percalços. Devido ao contigênciamento de parte do orçamento de US$ 5 bilhões para seu desenvolvimento no ano fiscal de 2028, e problemas na décima terceira tentativa de parceria da SAAB com alguém que saiba fazer antenas AESA, os aviões chegam sem radar, mas a SAAB garante que sua nova parceria com a Timor Eletronics desenvolverá em curto prazo este importante sensor. Os motores também se encontram na área 51!

Plano B: Brasil compra da Colombia os caças Advanced Gavilan, representando um marco na coperação regional no ambito do projeto Sul-Sul implementado pelo Brasil.

Foi divertido fazer!! Espero que gostem!!

czarccc escreveu:

Alfredo762 escreveu:Alberto e Orestes
É concreto.

O que a Saab disse está na proposta enviada ao governo. Assim como fizeram os franceses e americanos.

O que estiver no conteúdo será o fator determinante para que o governo opte. Juridicamente falando. Isso evita golpes, mal entendidos e interpretações dúbias. Além do mais, se o fornecedor promete X, e na hora H, promete Y, existem cláusulas contratuais pesadíssimas $$$ que inibirão essa conduta. É por isso que os franceses voltaram atrás com a sua falaciosa TdT.

É sobre o que está na proposta é que será acordado. Isso vale para suecos, franceses e americanos. Desta forma, o contido na proposta, como demonstrado na coletiva, é concreto.

Deveria o processo ser assim, pois pelo que vimos com o atual presidente, e o Nelson, foi a demonstração clara da parcialidade que mostrou um caminho diverso.

Opiniões e achismos cabem somente aos lobbychas e aos apaixonados.
Argumentos concretos, somente àqueles que podem contratar.


Abraços
Alfredo

Mas Alfredo, me responda sinceramente. Que concorrência desse tipo não envolve decisão política e preferências governamentais? Não eram desde o início os F-15K e F-15S os preferidos pelos seus governos em suas concorrências? A Austrália não fez uma compra direta de Super Hornets? A Noruega não alegou que o F-35 é mais barato que o Gripen (absurdo!). Tudo por preferências nem um pouco veladas. Essas são as regras do jogo. Se não se concidera satisfatórias as regras não se adentra ao certame. A Lockheed considerou o nível de transferência tecnológico elevado demais para o F-35. Não entrou na concorrência com essa aeronave. Simples assim. Não se iluda. Todas as empresas são calejadas nesse tipo de processo. Todas sabem que é assim que funciona em todo o mundo. Mas como ninguém gosta de dinheiro (bilhões ), elas entram em todos diante da mínima possibilidade de ganho. Veja o caso da Coréia, mesmo estando no grupo NATO + 4, de aliados estratégicos dos EUA, mesmo todo mundo sabendo que as chances dos EUA levarem era 99,9%, todas empresas entraram na concorrência.

Ricardo Rosa escreveu:Bom dia a todos,

Pessoal, a grande verdade é que os caças americanos e suecos podem até vir de graça, porém, o governo, usando como argumento a transferência irrestrita de tecnologia (sinceramente, eu nunca vi isso), já fechou com os franceses. Os Rafales podem vir pelo triplo ou quádruplo do preço dos concorrentes que, mesmo assim, serão adquiridos pelo Brasil. Só espero que as aeronaves não fiquem no solo por falta de recursos.

Abraços.

Carlos Mathias escreveu:Se fabricar caça aqui dá garantia de vitória, tem um concorrente para a proposta sueca, só que com um Avião.

Nossa proposta contém um grande programa da transferência tecnológica que envolve o ciclo completo da manutenção e reparação da aeronave e seus sistemas no Brasil, incluindo a produção do Su-35 no Brasil. Simultaneamente nós declaramos que a transferência das várias tecnologias envolvidas somente pode ser limitada pela capacidade técnica e financeira das empresas receptoras brasileiras.

E agora?

Marino escreveu:

- Temos que tomar conta do pré-sal, da Amazônia, dos 15mil km de fronteira seca, de 8 mil km de costa marítima e agora tem essa história de piratas da Somália - justificou o presidente.

Alfredo762 escreveu: E por fim, essa do F-35 é pura falácia. Ocorre que alguém aqui disse que esse avião estava sendo oferecido ao Brasil, quando jamais pensaram em oferecer. 2014 por 70 milhões de dólares...


Alfredo

Vinicius Pimenta escreveu:Também vou publicar hoje a entrevista exclusiva com o Bengt Jéner, Diretor da Saab no Brasil.

Bender escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Se fabricar caça aqui dá garantia de vitória, tem um concorrente para a proposta sueca, só que com um Avião.
E agora?

Segundo o amigo e camarada Bolovo,comunicou a voce inclusive Carlos,seria possível ai sim,comprarmos os Gripens também e levar um sob cada asa pendurado nos pilones do SU35,se quisèssemos fazer um ataque além dos 4000km,era só "alijá-los" e eles voariam mais 2000km,pena que não conseguiriam voltar depois ,alijados definitivamente.

Um B?

Sds.

Alfredo762 escreveu: Deveria o processo ser assim, pois pelo que vimos com o atual presidente, e o Nelson, foi a demonstração clara da parcialidade que mostrou um caminho diverso.
Alfredo

Não sabia que existiam multas nessa fase da concorrência. Não conheço bem essas minúcias burocraticas do processo. Me corrijam por favor se tiver algo errado.