Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Os Orion mais lindos do mundo (e que gostam de voar em espaço aéreo alheio)...
- cabeça de martelo
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Fighter Weapons Instructor Training (FWIT) at Leeuwarden air base (The Netherlands).
Eleven F-16 pilots, from Belgium, the Netherlands and Portugal, will follow the Fighter Weapons Instructor Training (FWIT) at Leeuwarden Air Base in the period from 29 April to 14 November 2019.
This training course is organized by the 322 Tactical Training, Evaluation and Standardization (TACTES) squadron, the Dutch knowledge fighter pilot center. When graduating the course, a student fighter pilot knows everything about the systems and the weapons of the F-16 as well as the advanced tactics he can use during (combat) operations. In addition, the students are optimally prepared to transfer the acquired knowledge to their colleagues at home, so they can perform their role as tactical leader instructor.
During FWIT 2019, the European Participating Air Forces, (EPAF) pilots will face a seven-month course that consists of a theoretical and a practical part. During the theoretical part, the already existing knowledge about tactics, sensors and weapon systems will be expanded with additional in-depth system and background knowledge. During the practical phase the emphasis is on the development of instruction and technical skills during air operations, as well as acting as a mission commander (leadership) in complex missions with multiple types of aircraft. During this practical period US F-35s are expected to participate in FWIT, this as a forerunner of the future in which the Netherlands will continue the leading nation in FWIT.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Na notícia, a FAP vendeu 17 para a Romênia e segundo informações do MD, podem vender mais 12, ou seja vender todos os F-16.
Vocês portugueses vão comprar outro caça?
https://www.infodefensa.com/mundo/2019/ ... tugal.html
Vocês portugueses vão comprar outro caça?
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- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Tem uma empresa em Portugal autorizada da LM que praticamente faz F-16 usado voltar a zero km, salvo engano. E como tem muitos F-16 em estoque por aí, principalmente na USAF, no caso, os block iniciais 15 e 30, além dos block 40 também em certa quantidade, embora menor.
Arrumar mais desses e voltá-los a condição operacional não seria exatamente um problema para eles.
abs
Arrumar mais desses e voltá-los a condição operacional não seria exatamente um problema para eles.
abs
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- knigh7
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Bom, seria uma boa solução.
Os colegas portugueses do fórum poderiam nos informar?
Os colegas portugueses do fórum poderiam nos informar?
- cabeça de martelo
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Não se passa nada que já não se estivesse à espera:
Peace Atlantis I - F-16A/B Block 15AT/AV OCU:
Monolugares A/AM
15101 - Activo FAP
15102 - Activo FAP
15103 - Activo FAP
15104 - Activo FAP
15105 - Activo FAP
15106 - Activo FAP
15107 - Activo FAP
15108 - Activo FAP
15109 - Activo FAP
15110 - Activo FAP
15111* (w/o 08/03/2002)
15112 - Activo FAP
15113 - Activo FAP
15114 - Activo FAP
15115 - Activo FAP
15116 - Activo FAP
15115 - Activo FAP
Bilugares B/BM
15118 - Activo FAP
15119 - Activo FAP
15120 - Activo FAP
Peace Atlantis II - F-16A/B Block 15J/K/L/M/N/O/P/Q/R
Monolugares AM
15121 - Força Aérea Romena, 1601
15122 - Activo FAP, Esq. 301
15123 - Força Aérea Romena, 1602
15124 - Força Aérea Romena, 1603
15125 - Força Aérea Romena, 1604
15126 - Força Aérea Romena, 1605
15127 - Força Aérea Romena, 1606
15128 - Força Aérea Romena, 1607
15129 - Força Aérea Romena, 1608
15130 - Força Aérea Romena, 1609
15131 - Activo FAP, Esq. 301
15132 - Activo FAP, Esq. 301
15133 - Activo FAP, Esq. 301
15134 - Activo FAP, Esq. 301
15135 - Activo FAP, Esq. 301
15136 - Activo FAP, Esq. 201
15141 - Activo FAP, Esq. 301
Bilugares BM
15137 - Força Aérea Romena, 1610
15138 - Força Aérea Romena, 1611
15139 - Força Aérea Romena, 1612
15140* (w/o 28/01/2008)
Peace Atlantis III (designação para já oficiosa)
Monolugares AM
15142 - FAP (em processo de reactivação e modernização)
15143 - FAP (em processo de reactivação e modernização)
15144 - FAP (em processo de reactivação e modernização)
Outros:
15100 - Célula para exposição estática em eventos promocionais
15150 - Porta de Armas da BA5
Total: 30
30-5 = 25
Dará para duas Esquadras de 12 aparelhos (standard NATO), com 1 de reserva.
- P44
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Vamos ficar para já com 25.knigh7 escreveu: ↑Seg Abr 29, 2019 12:25 am Na notícia, a FAP vendeu 17 para a Romênia e segundo informações do MD, podem vender mais 12, ou seja vender todos os F-16.
Vocês portugueses vão comprar outro caça?
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Quando não houver verba para os 25, alienam-se mais 5
e assim por diante
40--->30--->25---> ....
Triste sina ter nascido português
- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Quando acabarem, mandem-nos uma cartinha avisando.
Assim saberemos se há novos negócios a fazer. O KC-390 agora parece que vai bem depois de um empurrãozinho do velho tio sam.
abs
Assim saberemos se há novos negócios a fazer. O KC-390 agora parece que vai bem depois de um empurrãozinho do velho tio sam.
abs
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
quando acabarem serão todos Romenos ou Búlgaros...de qualquer modo os 5 já estavam mesmo encostados por falta de verba, assim + 5,-5 , acaba por ir dar tudo ao mesmo
Triste sina ter nascido português
- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Me parece ser o Gripen E/F uma saida honrosa no longo prazo para a FAP.
Assim que ele estiver a pleno em produção e operação, os custo com certeza se tornarão mais acessíveis aos vossos bolsos.
Algo para equipar uns dois esquadrões já basta. No mesmo nível que os F-16 de agora. Só que com muito melhor eficiência.
Se suíços e finlandeses acordarem no caça e os suecos envidarem um segundo lote, melhor ainda.
Abs
Assim que ele estiver a pleno em produção e operação, os custo com certeza se tornarão mais acessíveis aos vossos bolsos.
Algo para equipar uns dois esquadrões já basta. No mesmo nível que os F-16 de agora. Só que com muito melhor eficiência.
Se suíços e finlandeses acordarem no caça e os suecos envidarem um segundo lote, melhor ainda.
Abs
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Tenho cá pra mim que Portugal ainda vai de F-35, bem lá no futuro...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Se nem os pilotos da USAF estão satisfeitos com ele...
O novo caça F-35 de um trilhão de dólares não impressiona os pilotos que preferem o velho F-22
F-22 e F-35
O antecessor do novo jato de combate topo de linha dos EUA é muito superior, de acordo com os pilotos que escolheriam o F-22 Raptor em relação ao novo F-35 ‘sem dúvida’
O novo jato de combate da Lockheed Martin, o F-35, faz parte de um programa norte-americano que vai custar ao país US$ 1,5 trilhão. No entanto, embora os EUA tenha quebrado o banco para obter jatos de última geração, os pilotos ainda escolheriam seu antecessor, o F-22 Raptor, em batalha. Para começar, o F-22 Raptor é capaz de transportar mais mísseis ar-ar do que seu sucessor.
Ambos têm leque ilimitado para armas, mas o sistema de radar do F-22 está agora um pouco desatualizado, de acordo com especialistas.
Outra é que o F-22 Raptor é muito mais rápido que o F-35, com o primeiro usando dois motores e o último apenas um.
Isto significa que o F-22 Raptor, que foi introduzido pela primeira vez em 2005, pode voar a Mach 2, ou mais de 1.500 milhas por hora.
O F-35 é mais lento, voando a cerca de Mach 1.6, ou 1.200 milhas por hora.
Como resultado, quando se trata de combate aéreo, pilotos e entusiastas militares sempre escolheriam o F-22 Raptor apesar do enorme custo do F-35.
Alex Cucos, engenheiro aeroespacial, escreveu no site de perguntas e respostas Quora: “O F-22, por outro lado, é um caça americano que supera todos os outros. Stealth total, capacidade de super-cruzeiro (pode voar em velocidades supersônicas sem usar pós-combustores), extremamente ágil, capaz de transportar até 6 mísseis internamente, é uma fera”.
F-22 Raptor
Chris Morehouse, engenheiro aeroespacial da Força Aérea dos EUA, disse: “Até hoje, 20 de abril de 2019, o F-22A Raptor é o melhor absoluto no que faz. Caçar e derrubar outras aeronaves.
“Não há melhor caça de Domínio Aéreo em serviço hoje por qualquer força militar. Nenhum. Zero.”
Rishikesh Patil, especialista em tecnologia de defesa, disse: “O F-22 é o melhor sem dúvida. O F-22 Raptor é um caça furtivo de superioridade aérea. Ele é projetado para alcançar a dominância do ar.”
No entanto, as autoridades dos EUA estão dispostas a apontar que os dois jatos são entidades completamente diferentes e servem a propósitos diferentes.
O F-35 foi projetado para combate ar-terra, em missões de ataque, enquanto o F-22 é para combates aéreos.
Um porta-voz da National Interest, uma revista de assuntos internacionais bimestral americana, disse: “Se forçado a um dogfight, as habilidades e experiência superiores de um piloto americano F-35 podem ser o único fator que pode evitar que ele seja abatido.
“Basicamente, um piloto do F-35 deve evitar um dogfight a todo custo.”
Fonte: www.express.co.uk via Tradução e Adaptação do Poder Aéreo 3 mai 2019
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Comparar o F-35 com o F-22 é a mesma coisa que comparar o F-16 com o F-15... são caças de classes completamente diferentes. O F-35 segundo consta, no futuro até não vai ter um preço muito superior ao F-16 V, tem é ainda muitas arestas a limar e um custo de operação e manutenção muito superior ao nosso actual caça, o F-16 MLU. Penso que isso também irá eventualmente cair. Neste momento é que não, porque nós não temos dinheiro para uma loucura dessas, porque há ainda um caminho a percorrer até que o F-35 A esteja ao mesmo nível do F-16 em toda uma série de iténs.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
APROVADA LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR 2019-2030 [M2035 - 22/2019]
A Lei hoje aprovada na Assembleia da República, definirá a estratégia de investimento, equipamento e transformação das Forças Armadas Portuguesas para os próximos 12 anos. Isto significa, que finalmente alguns programas de fundo onerosos, tal como a substituição da frota C-130 Hercules pelo KC-390, poderão finalmente avançar.
Segundo comunicado do Ministro da Defesa Nacional no dia de hoje 3 de Maio de 2019, estes projectos reforçarão a capacidade das Forças Armadas para responder às necessidades da Diáspora portuguesa, para cuidar da soberania e coesão nacionais, tanto no que diz respeito à sua área de exercício de busca e salvamento, como no que concerne a responsabilidade de jurisdição, decorrente da futura extensão da plataforma continental. Permitirão, também, fazer face às ameaças actuais e futuras, num contexto em que o maior grau de imprevisibilidade introduz maiores incertezas. Ainda segundo o MDN, esta Lei gera valor económico, tecnológico e emprego, promovendo a investigação e a inovação.
A Lei de Programação Militar (LPM) é o principal instrumento financeiro plurianual para o investimento público na Defesa e nas Forças Armadas. Trata-se da fonte primordial de equipamento, de desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa Nacional, e de apoio para a Investigação e Desenvolvimento, com impacto directo nas capacidades militares necessárias para a prossecução das múltiplas missões das Forças Armadas.
A nova LPM prevê uma dotação global de 4740M EUR, superior em 1580M EUR à actual LPM, correspondendo por isso a um acréscimo de 50%.
Relacionados com a aviação, estão incluídos vários programas de reequipamento ou modernização, havendo a destacar:
-cinco aeronaves de transporte aéreo estratégico e táctico (827M EUR)
-cinco helicópteros de evacuação (53M EUR)
-substituição de aeronaves de instrução básica (2,5M EUR)
-UAVs de vigilância Classe 2 e 3 (37M EUR)
-um navio polivalente logístico (150M EUR)
As aeronaves de transporte estratégico e táctico serão, ao que tudo indica, os KC-390 que aguardavam apenas pela aprovação da LPM, para a assinatura do contrato com a Embraer, atingido que está o acordo entre as partes.
Os helicópteros de evacuação estão definidos como sendo de médio porte. Pelo valor unitário atribuído e contactos exploratórios com a Leonardo - actual fornecedor das restantes frotas de helicópteros das FAs - poderá ser do tipo AW139. Destinam-se à utilização em campo de batalha, para transporte e apoio a tropas no terreno.
https://www.leonardocompany.com/documen ... 9951581035
As aeronaves de instrução básica de pilotagem a adquirir, destinam-se a substituir a frota DHC-1 Chipmunk, ao serviço da Academia da Força Aérea e deverão ser "quase ultra-ligeiras", ainda por definir.
Os UAVs (aeronaves não-tripuladas) serão de Classe 2 (acima de 150 kg) e 3 (acima 600kg) e destinam-se a complementar ou substituir as aeronaves P-3C e C295M no patrulhamento e vigilância marítima.
O navio polivalente logístico, é um sonho antigo das FAs portuguesas, previsto já em várias LPMs anteriores, mas nunca executado. Permite, entre outras valias, o transporte e operação de helicópteros.
A LPM inclui ainda verbas para modernização nas frotas Falcon 50, TB-30 Epsilon, P-3C Orion e C-130H. De notar que a actualização de sistemas da frota F-16, terá que ser financiada parcialmente pela alienação de parte da frota, dado que os 202M EUR previstos na LPM, não são suficientes para a assegurar até 2030.
De fora, ficou dotação para a futura substituição dos caças F-16, eventualmente dependente de negociações com os EUA, no âmbito da utilização da base aérea das Lajes.
Outra ausência notória relaciona-se com a instrução avançada de pilotos de caça, actualmente realizada nos EUA, mas em condições pouco satisfatórias para as necessidades da FAP. Neste caso, a contratação de horas de instrução através de uma empresa particular, poderá ser a solução a adoptar, não implicando por isso a aquisição de aeronaves.
No geral, a Lei hoje aprovada na Assembleia da República, respeita o documento que o Conselho de Ministros aprovou e que o Ministro da Defesa apresentou, a 23 de Janeiro, no Plenário da Assembleia da República. Houve contudo ainda alguns ajustamentos, decorrentes da negociação com as diferentes forças partidárias, que ditaram por exemplo uma estratégia diferente, relativamente ao navio polivalente logístico, cujo programa previa inicialmente 300M EUR.
Este valor aparece no documento definitivo com apenas 150M EUR, tendo a diferença de verbas sido aparentemente redistribuída em 25M EUR para projectos cooperativos europeus, 5M EUR para o programa de ciberdefesa e uma consagração de 120M EUR para a modernização das fragatas da Classe Vasco da Gama.
A lógica associada a esta opção, tem a ver, por um lado com a priorização da manutenção de capacidade das fragatas, para assegurar a soberania dentro daquilo que virá a ser o alargamento da plataforma continental portuguesa e por outro, com a expectativa do aparecimento no mercado, durante o primeiro quadriénio da LPM, de algum navio em segunda mão que permita uma aquisição a valores mais baixos do que orçamentado, para a construção de um navio de raiz.
Caso este objectivo não se concretize, as verbas em falta para a conclusão do programa, deverão ser asseguradas por meios de financiamento alternativos, ou por uma LPM ulterior.
http://www.passarodeferro.com/2019/05/a ... litar.html
A Lei hoje aprovada na Assembleia da República, definirá a estratégia de investimento, equipamento e transformação das Forças Armadas Portuguesas para os próximos 12 anos. Isto significa, que finalmente alguns programas de fundo onerosos, tal como a substituição da frota C-130 Hercules pelo KC-390, poderão finalmente avançar.
Segundo comunicado do Ministro da Defesa Nacional no dia de hoje 3 de Maio de 2019, estes projectos reforçarão a capacidade das Forças Armadas para responder às necessidades da Diáspora portuguesa, para cuidar da soberania e coesão nacionais, tanto no que diz respeito à sua área de exercício de busca e salvamento, como no que concerne a responsabilidade de jurisdição, decorrente da futura extensão da plataforma continental. Permitirão, também, fazer face às ameaças actuais e futuras, num contexto em que o maior grau de imprevisibilidade introduz maiores incertezas. Ainda segundo o MDN, esta Lei gera valor económico, tecnológico e emprego, promovendo a investigação e a inovação.
A Lei de Programação Militar (LPM) é o principal instrumento financeiro plurianual para o investimento público na Defesa e nas Forças Armadas. Trata-se da fonte primordial de equipamento, de desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa Nacional, e de apoio para a Investigação e Desenvolvimento, com impacto directo nas capacidades militares necessárias para a prossecução das múltiplas missões das Forças Armadas.
A nova LPM prevê uma dotação global de 4740M EUR, superior em 1580M EUR à actual LPM, correspondendo por isso a um acréscimo de 50%.
Relacionados com a aviação, estão incluídos vários programas de reequipamento ou modernização, havendo a destacar:
-cinco aeronaves de transporte aéreo estratégico e táctico (827M EUR)
-cinco helicópteros de evacuação (53M EUR)
-substituição de aeronaves de instrução básica (2,5M EUR)
-UAVs de vigilância Classe 2 e 3 (37M EUR)
-um navio polivalente logístico (150M EUR)
As aeronaves de transporte estratégico e táctico serão, ao que tudo indica, os KC-390 que aguardavam apenas pela aprovação da LPM, para a assinatura do contrato com a Embraer, atingido que está o acordo entre as partes.
Os helicópteros de evacuação estão definidos como sendo de médio porte. Pelo valor unitário atribuído e contactos exploratórios com a Leonardo - actual fornecedor das restantes frotas de helicópteros das FAs - poderá ser do tipo AW139. Destinam-se à utilização em campo de batalha, para transporte e apoio a tropas no terreno.
https://www.leonardocompany.com/documen ... 9951581035
As aeronaves de instrução básica de pilotagem a adquirir, destinam-se a substituir a frota DHC-1 Chipmunk, ao serviço da Academia da Força Aérea e deverão ser "quase ultra-ligeiras", ainda por definir.
Os UAVs (aeronaves não-tripuladas) serão de Classe 2 (acima de 150 kg) e 3 (acima 600kg) e destinam-se a complementar ou substituir as aeronaves P-3C e C295M no patrulhamento e vigilância marítima.
O navio polivalente logístico, é um sonho antigo das FAs portuguesas, previsto já em várias LPMs anteriores, mas nunca executado. Permite, entre outras valias, o transporte e operação de helicópteros.
A LPM inclui ainda verbas para modernização nas frotas Falcon 50, TB-30 Epsilon, P-3C Orion e C-130H. De notar que a actualização de sistemas da frota F-16, terá que ser financiada parcialmente pela alienação de parte da frota, dado que os 202M EUR previstos na LPM, não são suficientes para a assegurar até 2030.
De fora, ficou dotação para a futura substituição dos caças F-16, eventualmente dependente de negociações com os EUA, no âmbito da utilização da base aérea das Lajes.
Outra ausência notória relaciona-se com a instrução avançada de pilotos de caça, actualmente realizada nos EUA, mas em condições pouco satisfatórias para as necessidades da FAP. Neste caso, a contratação de horas de instrução através de uma empresa particular, poderá ser a solução a adoptar, não implicando por isso a aquisição de aeronaves.
No geral, a Lei hoje aprovada na Assembleia da República, respeita o documento que o Conselho de Ministros aprovou e que o Ministro da Defesa apresentou, a 23 de Janeiro, no Plenário da Assembleia da República. Houve contudo ainda alguns ajustamentos, decorrentes da negociação com as diferentes forças partidárias, que ditaram por exemplo uma estratégia diferente, relativamente ao navio polivalente logístico, cujo programa previa inicialmente 300M EUR.
Este valor aparece no documento definitivo com apenas 150M EUR, tendo a diferença de verbas sido aparentemente redistribuída em 25M EUR para projectos cooperativos europeus, 5M EUR para o programa de ciberdefesa e uma consagração de 120M EUR para a modernização das fragatas da Classe Vasco da Gama.
A lógica associada a esta opção, tem a ver, por um lado com a priorização da manutenção de capacidade das fragatas, para assegurar a soberania dentro daquilo que virá a ser o alargamento da plataforma continental portuguesa e por outro, com a expectativa do aparecimento no mercado, durante o primeiro quadriénio da LPM, de algum navio em segunda mão que permita uma aquisição a valores mais baixos do que orçamentado, para a construção de um navio de raiz.
Caso este objectivo não se concretize, as verbas em falta para a conclusão do programa, deverão ser asseguradas por meios de financiamento alternativos, ou por uma LPM ulterior.
http://www.passarodeferro.com/2019/05/a ... litar.html