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Mas não serão 53 os modernizados?

Matheus escreveu:Mas não serão 53 os modernizados?

Não.

43.

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CB_Lima

Prezados Colegas,

Continuo com dúvidas sobre os A1-M. Em diferentes oportunidades foram postadas informações dando conta de que o número de células a serem recuperadas seria 53.

Agora nos chega a informação do Cblima de que 10 células estão em estado de canibalização/deterioração tal que sua recuperação/atualização tornou-se inviável. Muito triste e lamentável!!

Mas continuo me perguntanto se o fato da aeronave estar "embalada" não seria um indício de que ela poderá ser recuperada! Seria muito interessante a atualização/reposição de todas as aeronaves para termos atuantes 03 esquadrões "completos (com 18 aeronaves).

Se o número final de aeronaves atualizadas fechar em 43 pelo menos saberemos os motivos. Mais uma vez uma grande pena.

Forte abraço a todos.

Wsantana.

Quando o contrato é novo, consta 43 aeronaves, no site da FAB em uma Aerovisão saiu 43 aeronaves.

Quando o contrato é um complemente de um contrato antigo, ele lista 53 aeronaves.

Aí está a confusão

[]s
CB_Lima

Para esclarecer, serão modernizados 43 A-1, porém serão mechidas em 53 células. As 10 que apresentaram problemas de corrosão e são do primeiro lote, serão desmontadas para retirada de peças. Por isso o contrato envolve 53 celulas com 43 modernizadas. Ok

Quando receberemos o primeiro AMX ???

BrasilPotência escreveu:Quando receberemos o primeiro AMX ???

2013 se eu não me engano.

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CB_Lima

Corrosão a ponto de impedir uma aeronave com cerca de 20 anos de voar, realmente tem algo "estranho" a ser explicado.

a) Foi mail projetada?
b) Foi mal construída?
c) Foi mal mantida?
d) Culpa do FHC?

Dall escreveu:Corrosão a ponto de impedir uma aeronave com cerca de 20 anos de voar, realmente tem algo "estranho" a ser explicado.

a) Foi mail projetada?
b) Foi mal construída?
c) Foi mal mantida?
d) Culpa do FHC?

(E) Culpa na verdade do Sarney / Collor / Itamar - quando FHC chegou a coisa já estava bem ruim mesmo ... ele não ajudou muito, mas a coisa estava péssima.

(C) Depois disso existiram problemas com os aparelhos que mantinham as aeronaves conservadas

O AM-X sofreu muito com a falta de investimento... nunca recebeu radar e misseis ar-ar e nem mesmo armamento inteligente além de upgrades ao longo do tempo que eram necessários, daí ficou mais caro do que deveria.

Não creio que (A) ou (B) tenham algo a ver com isso... e em menor escala (D) porque foi a consequência de algo que já estava muito ruim e o caminho 'de volta' não é fácil.

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CB_Lima

Dall escreveu:Corrosão a ponto de impedir uma aeronave com cerca de 20 anos de voar, realmente tem algo "estranho" a ser explicado.

a) Foi mail projetada?
b) Foi mal construída?
c) Foi mal mantida?
d) Culpa do FHC?

Amigos, bom dia.

O desenvolvimento da aeronave AMX teve seus percalços. Um deles foi um problema estrutural.
A junção asa-fuselagem do projeto inicial não permitiria alcançar a vida útil estabelecida em contrato.
Várias modificações foram propostas, tanto um "bacalhau" para estender um pouco a vida, como um reprojeto da junção para alcançar a vida útil requerida pelos governos. Vários dos aviões que não serão modernizados provavelmente estavam próximos ao seu limite ou iriam requerer extensos trabalhos de revitalização estrutural.
Em vez de aplicar os recursos existentes para ter 53 aviões "meia-boca", acho que preferiram usar os mesmos recursos para ter 43 aviões com maior capacidade operacional, caprichando na integração de armas e equipamentos aviônicos. Eu faria o mesmo. Para mim, foi a melhor opção.
Abraços,

Justin

Credo!
As aeronaves começaram a ser entregues à FAItaliana e à FABrasileira em 1989 (Wikipedia). Portanto as mais velhas têm 23 anos hoje. Se quando o FHC assumiu o poder, em 1995, a coisa já estava péssima, a aeronave teria 6 anos!

O A-1 foi construido com uma estrutura feita para inspeção por microcamera de suas cavidades, pois estes espaços foram porjetados para uso de tanques. É um facilitador numa evolução futura do projeto, porém é um fator maior para entrada de umidade, e principalmente na região de Santa Cruz da entrada de maresia. O lote 2 ja não sofre deste problema com a melhoria das junções. Também destas 10 existem 2 células que passaram por incidentes e não é aconselhado (quando possível) sua recolocação em operação (uma varou a pista em Santa Cruz e outro teve um choque com urubu na altura do probe (ponto de reforço estrutural). Não pensem que isso é exclusividade da aeronave, é comum em aeronaves de asa face interna oca problemas de corrosão, principalmente as que operam próximo ao mar. Uma coisa é certa a aeronave vai ser muito efetiva considerando o cenário sul americano. A partir de abril do ano que vem serão entregues 1 biposto e 1 monoposto. E após 1 cada 2 ou 3 meses sendo que somadas a 1 biposto intervaladamente.
Também deve ser entregue a primeira aeronave jordaniana modernizada até o fim de 2013.

É muito bom ver o A-1 finalmente equipado da maneira que sempre mereceu!!!



[]s
CB_Lima

Prezados Colegas,

Uma outra consideração para a discussão: estas aeronaves voaram tanto a ponto de atingirem sua vida útil ou o problema citado pelo colega de um projeto aparentemente equivocado levou a uma degradação relativamente rápida das células?

Pode parecer piada para alguns, mas me pergunto se, diante dos avanços nos retrofites do F5, A1 e AF1, não seria o caso de um novo lote de A1 um pouco mais aprimorado (ou quem sabe a aquisição de alguns da Itália)! Pelas imagens dos processos de atualização tem-se praticamente a estruturação de uma linha de montagem!!

Atualização/produção de um novo lote não criaria uma certa escala que barateasse os custos (infraestrutura, equipe técnica etc!!!).

Precisamos de mais aeronaves. 43 permitem 03 esquadrões incompletos e acho que precisamos de pelo menos mais 02: sendo um para a Amazônia, para ataque e reconhecime,nto e outro para o Nordeste, mais dedicado a defesa de Costa.

Viagens a parte, idéias para a discussão!

Sds.

Wsantana.

P.S. quem não tem cão (FX-2), caça com gato (F5-M, A1-M, AF1-M).

Digo que 43 atendem perfeitamente a missão. O projeto original previa 79 aviões ficando em 56. O projeto inicial previa a criação de um esquadrão de ataque a navios. Tambem previu-se a criação de um esquadrão tipo Wild Wessel. A modernização das outras aeronaves é possível porem custaria um pouco mais para um revisão de algumas estruturas. O problema é que nos cálculos de valor de modernização prefiriu-se realizar a modernização em menos células e ter uma aeronave top do que uma modernização meia boca. Pode-se ver que a aeronave ficará bastante efetiva, com tecnologia totalmente atual. As células estão em média em metade de sua vida útil tendo em média ainda cerca de 20 a 22 anos de operação seguindo as médias atuais. Ou seja se fossemos comprar algo equivalente no mercado gastariamos no mínimo 4 vezes mais e possívelmente sem a independencia de manutenção que possuiremos.