Fórum Defesa Brasil

Acredito que forma física "maromba" é válida talvez pra comando e FE, que tem chance de matar alguém na faca e na porrada mesmo.

Faz mais de séculos que soldado morre basicamente por bomba, projetiva de metralhadora, mina, etc.

Pra mim, aguentando o peso do próprio equipamento, ta de bom tamanho.

Não vão ter relevância estatística grande no resultado final de um conflito moderno se a pessoa é malhada ou não.

Sobre anabol, como tudo na vida, não existe almoço grátis... sempre vai ter um trade off. Ideal é fazer com um médico bom e gerenciar os colaterais que vierem a existir. Não acho necessário ministrar para jovens militares de 20 anos, que tem muitos anos de progressão muscular natural pela frente (eu era um baita grango quando servi, hj em dia com 35 tenho muitos kg a mais de massa magra que naquela época).

No ano passado foram entregues aprox. 5800 fuzis IA2. Do relátorio de gestão do EB:

Nesse ritmo vamos levar 20 anos para conseguir dotar todas as brigadas do EB com tudo o que se propõe este projeto.
E quando acabar, vamos ter que começar do zero de novo pois tudo já vai estar precisando ser substituído ou trocado por novos.
É a vida.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 07, 2023 5:57 pm Nesse ritmo vamos levar 20 anos para conseguir dotar todas as brigadas do EB com tudo o que se propõe este projeto.
E quando acabar, vamos ter que começar do zero de novo pois tudo já vai estar precisando ser substituído ou trocado por novos.
É a vida.

Pelo o que eu acompanho está dentro da média anual. Tem ano que é 6 mil, outro 5 mil e assim vai.

knigh7 escreveu: ↑Qui Set 07, 2023 6:17 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 07, 2023 5:57 pm Nesse ritmo vamos levar 20 anos para conseguir dotar todas as brigadas do EB com tudo o que se propõe este projeto.
E quando acabar, vamos ter que começar do zero de novo pois tudo já vai estar precisando ser substituído ou trocado por novos.
É a vida.

Pelo o que eu acompanho está dentro da média anual. Tem ano que é 6 mil, outro 5 mil e assim vai.

Refiro-me a tudo e mas um pouco que não aprece na lista acima posta por ti.
O tamanho das aquisições e as poucas quantidade compradas, sempre a conta gotas, exemplifica perfeitamente a falta de interesse e responsabilidade dos governos por aqui há séculos com o setor de defesa. Não dá para fazer Defesa a troco de caixa como todo mundo aqui quer e espera que seja.
O exemplo da Ucrânia, se os militares não guardarem só para eles, serve muito bem para ilustrar o nosso destino no futuro.
Mas ninguém aqui liga para nada disso. A começar pelas próprios militares, acostumados às migalhas que lhes cabe do orçamento. E tá tudo bem. Até o deles ser posto na reta de forma inopinada.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 07, 2023 6:39 pm

knigh7 escreveu: ↑Qui Set 07, 2023 6:17 pm
Pelo o que eu acompanho está dentro da média anual. Tem ano que é 6 mil, outro 5 mil e assim vai.

Refiro-me a tudo e mas um pouco que não aprece na lista acima posta por ti.
O tamanho das aquisições e as poucas quantidade compradas, sempre a conta gotas, exemplifica perfeitamente a falta de interesse e responsabilidade dos governos por aqui há séculos com o setor de defesa. Não dá para fazer Defesa a troco de caixa como todo mundo aqui quer e espera que seja.
O exemplo da Ucrânia, se os militares não guardarem só para eles, serve muito bem para ilustrar o nosso destino no futuro.
Mas ninguém aqui liga para nada disso. A começar pelas próprios militares, acostumados às migalhas que lhes cabe do orçamento. E tá tudo bem. Até o deles ser posto na reta de forma inopinada.

Sim, eu te compreendo, Carvalho. Aliás, historicamente estamos lentos na reposição dos FAL. Fuzil não é tão caro e o EB deveria acelerar o processo de aquisição do IA2.

A propósito:eu coloquei no tópico do Min da Defesa os links das páginas do Ministério e do Comando do Exército aonde se encontram os relatórios de gestão anuais.

E então, amigos, quantos IA2 no total já foram entregues? Alguém sabe?

O EB abriu processo de aquisição de 50 aparelhos de apoio a decisão parte do COBRA. É um celular com aperfeicoamentos comparando a um celular comum. Segue as características:

Gostei da configuração, ainda mais considerando SDRAM do que DRAM. Tem países da OTAN e até o EUA ainda utilizam DRAM.

Pena que não tenhamos nacional que venda isso, acho que não, pelo menos.

Agora faltava um DT Link integrado, talvez utilizar o futuro BR2 para integrar os sistemas de comunicação entre as três forças.

O EB testou há 2 anos atrás o sistema Torch-X Dismounted da AEL como SAD para o Cobra.

https://tecnodefesa.com.br/programa-cob ... ismounted/

Notícias sobre aquisição de material para o COBRA tem se tornado cada vez mais raras, apesar de que os insumos presumidos na lista de desejos do EB não constar nada que seja absolutamente revolucionário e extremamente tecnológico que impeça a sua adoção em massa pelo exército. Aparentemente as decisões tem sido tomadas conta gotas e na dependência da boa vontade de fazer o projeto andar.

A manter esse passo, o projeto já vai estar com todos os seus requisitos e parâmetros vencidos por obsolescência, tal qual outros que estão aí à espera de um milagre.

E, de novo, o Exército abre Bidding pra adquirir capacetes e coletes, modelo PAGST e IBA. Eu queria entender qual a necessidade disso, pois se a indústria nacional não consegue produzir o suficiente, por que não faz igual aos Russos e Israelenses, que compraram até no Aliexpress?

Talvez a velha questão do custo Brasil. E também o fato de que o exército não costuma comprar grandes quantidades deste tipo de material regularmente junto a indústria nacional, que ciente desta situação, pode não ter linhas de produção capazes de atender eventuais compras em grandes quantidades, mas apenas o mínimo básico necessário de praxe.

Tenho zero problemas em comprar de fora, se a indústria aqui não consegue atender a escala, mas que seja OpsCore e Plate Carrier, não PAGST e IBA. Eu fui olhar onde o EB compra PAGST e IBA, sai mais caro do que onde os Israelenses e Russos compram na China.

Difícil é convencer alguém no EB a comprar qualquer coisa da China, da qual os militares querem distancia a fim de não chatear os primos ricos, amantes e fidedignos vassalos que são deles.

Ademais, comprar da China é algo complicado vide as pressões que os norte americanos devem fazer nos bastidores a fim de que as ffaa's aqui mantenham um mínimo de acesso ao mercado de fornecedores de lá. E como temos extrema dependência de insumos fabricados nos USA, de fato, é muito difícil sair deste círculo vicioso em que estamos há décadas na logística militar tupiniquim.

A melhor alternativa seria manter linhas de produção no Brasil com capacidade de atender a todas as demandas das ffaa's, mas como nem elas conseguem manter compras de forma regular e previsíveis a fim de proporcionar um mínimo de planejamento para as empresas, não em como casar a demanda de um com a oferta de outro. E qualidade creio que não nos falta. A indústria nacional é capaz de produzir tudo o que se quer com os requisitos estabelecidos, mas isto tem um preço, que como falai antes, é muito salgado por força do custo Brasil.

Se eles estão comprando mais caro lá fora apenas porque a BIDS não consegue equilibrar oferta e demanda aqui dentro, é o caso de parar e rever todo o processo de aquisições das ffaa's, de forma a indústria poder atender as necessidades nos prazos e custos aceitáveis para ambos. Mas como não temos previsibilidade orçamentária, vamos seguir importando o que poderia ser comprado no país por tempo indefinido.