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Sonho de consumo do Marino
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Gerson
Moderador: Conselho de Moderação
Marino escreveu:Muito boas as fotos caro amigo.
Dá para tirar a dúvida do espaço interior do avião e se ele já foi usado como Revo.
Muito bom, obrigado.
2x! Falou tudo...Thor escreveu:Acho que é a minha primeira vez que entro nas "navais" e achei muito interessante essa discussão sobre o S-2. Na verdade sou mais afeto a seção aéreas, e tenho receio de tecer comentários navais, mas como o assunto lida de aeronaves, posso ousar dar minha opnião.
Um helicóptero AEW jamais terá a mesma capacidade que uma aeronave AEW. Pode até ser o Falcão Azul contra o Alizé.
Velocidade, alcance, teto operacional, autonomia - isso não tem preço... para as outras coisas agente usa o Master Card.
Quem foi que disse que o teto operacional para uma aeronave AEW não importa? Aonde está minha ameaça? Será sempre altante? Não vou usar no modo marítimo o meu radar, não me interessa busca de alvos de superfície? Fórmula de horizonte radar/rádio - R (Nm)= 1,23 x H (ft) ^1/2.
Velocidade é vida, chegar a AOI (área de interesse) no nível desejado mais rápido e poder fugir mais rápido, se for o caso, é tudo...
Autonomia - precisa comentar??
Se a MB não tiver condições de operar uma aeronave AEW, aí sim sugiro passar para o helicóptero, caso contrário, não entendi a dúvida.
Abraços
alcmartin escreveu:Aliás, só p/registro, olha o aviador peruando no Cardeal, nos velhos tempos...![]()
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Ao trocar os motores convencionais pelo turbohelice, além das obvias vantagens, a Mb já livra os aviadores navais de um belo susto: a partida com aqueles cartuchos exposivos dava medo em qualquer um...voce nunca sabia se era normal ou explosão!!
O problema é que isso já foi discutido. Não estamos comparando um helicóptero com um avião e sim o Tracker com o EC-725. No caso do teto o do EC-725 é maior que o do Tracker. Só falta saber se o Tracker vai vir com oxigênio para poder aproveitar esta capacidade, mas ai também vale para o EC-725.Thor escreveu:A
Velocidade, alcance, teto operacional, autonomia - isso não tem preço... para as outras coisas agente usa o Master Card.
Quem foi que disse que o teto operacional para uma aeronave AEW não importa? Aonde está minha ameaça? Será sempre altante? Não vou usar no modo marítimo o meu radar, não me interessa busca de alvos de superfície? Fórmula de horizonte radar/rádio - R (Nm)= 1,23 x H (ft) ^1/2.
Velocidade é vida, chegar a AOI (área de interesse) no nível desejado mais rápido e poder fugir mais rápido, se for o caso, é tudo...
Autonomia - precisa comentar??
O AEW estará com o radar ligado. O F-5EM acha ela com seu RWR. Claro que os P-3AM e R-99 vão ajudar antes triangulando a posição. Se o AEW desligar então os AF-1 vão estar em desvantagem para fazer a interceptação. Se as escoltas ligarem o radar ai eu acho o GT.cb_lima escreveu: 1. Não é fácil para aeronaves em terra achar um GT e eles também teriam limitações de alcance/detecção e combustível
Eu não estou caçando o PA, estou caçando é o S-2 e atritando os AF-1. Consigo isso fácil e depois fica mais fácil ainda pegar o GT. Com um GT sem AEW posso me aproximar além do horizonte do radar e disparar sem muitos riscos. O único problema que vou ter pode ser a quantidade de mísseis MAN-1.cb_lima escreveu: 2. No Cenário acima o S-2 podeir estar a 250/300/350/400km, etc do Porta-aviões e não existe uma maneira exata de saber em que direção estaria o PA e a qual distância essas aeronaves efetivamente estariam do PA e do grupo principal, dificultando o planejamento a ser utilizado.
Eu usei 100km como padrão. Ficam geralmente a frente entre o AEW e o GT na direção mais provável da ameaça. Se eu coloco os 23 AF-1 no SP vou conseguir manter no máximo 6-8 no ar continuamente (regra do 1/3). Na prática vai cair para metade disso e pior ainda se modernizar só 12 AF-1. Os não modernizados pelo menos servem para REVO. No caso da FAB sempre vou conseguir superioridade numérica com F-5, F-200 e AMX. Os argentinos usaram Learjet simulando os Camberra voando alto para tentar desviar os Sea Harrier.cb_lima escreveu: 3. Distância entre AWACS e as aeronaves que o protegeriam também é díficil de determinar e a defesa de tal aeronave poderia até ser feita em camadas (dependendo da situação, aonde essa aeronave poderia ter aeronaves bem próximas e outras aeronaves um pouco mais afastadas) então não é que seria necessariamente fácil para os F-5 se aproximarem de um S-2... isso se esse fosse achado, o que mesmo com o uso de AWACS no lado das aeronaves em terra também não é necessariamente fácil.
O teto de operação já foi citado como não sendo problema. Basta colocar oxigênio para qualquer um dos dois. O mesmo vale para a autonomia com tanque extras e tripulantes extras para qualquer um dos dois. Vantagem na velocidade só se for jato.cb_lima escreveu: 4. Talvez a velocidade não seja exatamente o fator mais determinante, mas teto de operação e autonomia também dão grande autonomia ao que o comando da FT pode fazer com o seu AWACS.
No caso seria o mesmo searchwater 2000 com dois consoles para os dois.cb_lima escreveu: 5. Além disso tem o fator de equipamentos que poderiam ser levados no EC-725 e no S-2 (operadores 'on station'? quantos?, etc).
Uma FREEM com Aster não me parece assim tão fácil de afundar.cb_lima escreveu: O grande problema do seu cenário com o uso de Helicóptero é que com os atuais mísseis ar-mar e o fato do seu inimigo saber que você não estará muito longe da FT principal, você com isso já deu uma Fragata de bandeja para ser afundada por míssil ar-mar e além disso o fato de você não estar muito afastado do Grupo principal diminui enormemente a área de busca que o seu oponente tem para te achar... o inimigo agradece.
Faltou um exemplo prático.cb_lima escreveu: Lembrar que uma aeronave AWACS serve também como 'facilitador' do comandante da FT e quanto mais flexível a aeronave é em termos de desempenho (velocidade/autonomia/altitude de operação), mas flexibilidade o comando da FT teria.
Não sou um especialista em nada disso, mas lendo e lembrando do que já tive a oportunidade de ver (todas as aeronaves em questão) eu aposto no S-2 no fim das contas (meu problema é só com a célula, mas se esse tem solução, não tenho nada contra mesmo).G-LOC escreveu:O AEW estará com o radar ligado. O F-5EM acha ela com seu RWR. Claro que os P-3AM e R-99 vão ajudar antes triangulando a posição. Se o AEW desligar então os AF-1 vão estar em desvantagem para fazer a interceptação. Se as escoltas ligarem o radar ai eu acho o GT.cb_lima escreveu: 1. Não é fácil para aeronaves em terra achar um GT e eles também teriam limitações de alcance/detecção e combustível
Quanto mais longe estiver o GT da costa menos ele emite. Bem longe ficará passivo e os P-3AM também fazem busca passivo. Quanto mais perto mais emitem. No cenário acima, próximo a costa, talvez até os navios estariam emitindo para garantir proteção.
Sei lá cara,
Fico pensando assim... qual é o propósito de você querer colocar um GT perto da costa com AWACS e tudo o que for direito eventualmente vulnerável a contra-ataque? (ou ataque)
Eu realmente não sei se é tão fácil para um rwr ficar pegando emissão de radar assim da maneira que você colocou e utilizar isso como forma de "encontrar" um AWACS... o Rafale ainda está tentando fazer isso e o F-22 está aparentemente "quase" conseguindo... honestamente não sei se o RWR do F-5 faz isso![]()
Honestamente eu acho que uma missão de "caçar" AWACS utilizando esses recursos todos (outro AWACS/P-3/F-5, etc)... é no mínimo inovador já que mesmo na guerra-fria o pessoal sabia que ia ser detectado mesmo... o que importava era ter uma velocidade muito grande para 'passar' as barreiras e disparar aqueles misseis enormes para tentar ter algum sucesso contra um PA.
Eu não estou caçando o PA, estou caçando é o S-2 e atritando os AF-1. Consigo isso fácil e depois fica mais fácil ainda pegar o GT. Com um GT sem AEW posso me aproximar além do horizonte do radar e disparar sem muitos riscos. O único problema que vou ter pode ser a quantidade de mísseis MAN-1.cb_lima escreveu: 2. No Cenário acima o S-2 podeir estar a 250/300/350/400km, etc do Porta-aviões e não existe uma maneira exata de saber em que direção estaria o PA e a qual distância essas aeronaves efetivamente estariam do PA e do grupo principal, dificultando o planejamento a ser utilizado.
Atritando os AF-1 da maneira que você colocou, sei lá, acho que é possível, mas como a discussão aqui é Heli x Aeronave, acho que você conseguiria isso mais facilmente se o seu oponente utilizasse um Heli pelas limitações do mesmo
Eu usei 100km como padrão. Ficam geralmente a frente entre o AEW e o GT na direção mais provável da ameaça. Se eu coloco os 23 AF-1 no SP vou conseguir manter no máximo 6-8 no ar continuamente (regra do 1/3). Na prática vai cair para metade disso e pior ainda se modernizar só 12 AF-1. Os não modernizados pelo menos servem para REVO. No caso da FAB sempre vou conseguir superioridade numérica com F-5, F-200 e AMX. Os argentinos usaram Learjet simulando os Camberra voando alto para tentar desviar os Sea Harrier.cb_lima escreveu: 3. Distância entre AWACS e as aeronaves que o protegeriam também é díficil de determinar e a defesa de tal aeronave poderia até ser feita em camadas (dependendo da situação, aonde essa aeronave poderia ter aeronaves bem próximas e outras aeronaves um pouco mais afastadas) então não é que seria necessariamente fácil para os F-5 se aproximarem de um S-2... isso se esse fosse achado, o que mesmo com o uso de AWACS no lado das aeronaves em terra também não é necessariamente fácil.
Aí estamos misturando as coisas já que o que você falou independe de estarmos utilzando Aeronave ou Heli como AWACS. Com relação aos "100km" novamente o problema é o seguinte... ao saber da posição do seu Helicóptero (o que também dúvido que o 'rwr' consiga fazer o trabalho sozinho), o seu oponente sabe que diante das limitações do mesmo o GT estará a uma distância menor do heli do que quando ele souber da posição da sua aeronave de asa fixa. Ou seja... no caso do Heli, mesmo que ele esteja a uns 100/200km o seu oponente sabe que o GT estará a no máximo uns 200km afastado do Heli, no caso de uma aeronave de asa fixa com uma autonomia de 400/500km a coisa complica mais, pois a distância que o GT pode estar pode ser maior ainda.
O teto de operação já foi citado como não sendo problema. Basta colocar oxigênio para qualquer um dos dois. O mesmo vale para a autonomia com tanque extras e tripulantes extras para qualquer um dos dois. Vantagem na velocidade só se for jato.cb_lima escreveu: 4. Talvez a velocidade não seja exatamente o fator mais determinante, mas teto de operação e autonomia também dão grande autonomia ao que o comando da FT pode fazer com o seu AWACS.
"Basta colocar oxigênio" - bom cara, não é tão simples assim esse tipo de operação e ainda existe o velho problema de 'espaço' e tamanho do reservatório para tal em helis x aeronaves... além disso as condições climáticas de operação do Heli são normalmente mais limitadas do que de aeronaves de asa fixa. Outro ponto é que com a nova remotorização o S-2 fica naturalmente mais 'leve' e com isso poderia em teoria levar mais carga (combustível ou outros equipamentos), e com isso talvez OBOGS possa ser instalado nele o que melhoraria ainda mais a vantagem da aeronave. Quanto a ser só a jato, honestamente acho que não é bem assim, pois aeronaves de asa fixa são normalmente mais rápidas do que Helis (ainda mais com 'carga').
Sugiro pesquisar sobre o perfil de operação dos Sea King na RN. Eu tinha isso anos atrás, mas pelo que me lembro tinha até um gráfico mostrando a área de atuação de uma CAP de Sea King da RN contra uma CAP de E-2 da USN, a diferença era enorme e muito disso se devia as limitações do Heli. Imaginando uma CAP de S-2 como um "meio termo" coloca esse ainda vantagem ao meu ver.
Lembrar que quando aquele radar é extendido a velocidade de operação do Heli caí drasticamente porque aquele troço possui um arrasto danado o que novamente é mais um ponto contra a autonomia (se é um problema para asa fixa, é um problema pior ainda para Helis, pois possuem menos espaço interno para combustível e carregam menos combustível de qualque maneira)
No caso seria o mesmo searchwater 2000 com dois consoles para os dois.cb_lima escreveu: 5. Além disso tem o fator de equipamentos que poderiam ser levados no EC-725 e no S-2 (operadores 'on station'? quantos?, etc).
Olha, já de cara, dá para ver que um S-2 teria mais espaço para combustível e equipamento operacional do que um Heli... eu já tive a oportunidade de entrar em um Sea King da RN e em um Merlin da Marinha Italiana (o AWACS) e com aquele radar inflável (se eu não me engano é um searchwater também) e mesmo com o radar na barriga (Merlin) achei o troço bem "justo" mesmo... e olha que o Sea King/Merlin são monstros... um S-2 só no olhometro mesmo já dá para notar que teria um maior espaço disponível. Mas aqui é preciso fazer conta e pesquisar mais sobre o assunto.
Uma FREEM com Aster não me parece assim tão fácil de afundar.cb_lima escreveu: O grande problema do seu cenário com o uso de Helicóptero é que com os atuais mísseis ar-mar e o fato do seu inimigo saber que você não estará muito longe da FT principal, você com isso já deu uma Fragata de bandeja para ser afundada por míssil ar-mar e além disso o fato de você não estar muito afastado do Grupo principal diminui enormemente a área de busca que o seu oponente tem para te achar... o inimigo agradece.
Meu GT está com boa cobertura para um P-3AM o procurar enquanto no cenário do Marino ele não tem cobertura nenhuma de AEW. O AEW está protegendo uma área do mar sem nada. A única proteção é a distância ficando mais atrás, mas não é problema para o P-3AM. Podem ser pegos por um FLIR e atacados de surpresa sem muito alerta. No meu cenário tem alerta o tempo todo de quantidade de ameaça e disparo de mísseis. Dá até para chamar o cenário do Marino de Sheffield.
Como eu citei no outro post, eu nem iria para um cenário desse.
Cara e é esse que eu acho que é o problema na sua interpretação... "um AEW protegendo uma área do mar sem nada". Isso não existe... em função de não existir base em terra e você estar operando em uma situação de combate ninguém vai mandar um AEW proteger "nada", para tudo existe um propósito e é por isso que eu não entendo bem essa história proposta de um GT se aproximando da costa... para que? em que lugar? qual propósito?
Novamente o comandante do GT está utilizando o AWACS como uma ferramenta para saber com 'antecedência' a posição de ameaças... e planejar antecipadamente o seu próximo movimento e saber como as suas demais peças tem que se posicionar para enfrentar quaisquer ameaças...
O que ocorre é que com uma aeronave, pela sua autonomia, velocidade, altitude de operação ele poderia se posicionar melhor para saber bem antes a posição de aeronaves/navios inimigos do que em um Helicóptero... além disso um helicóptero operando em conjunto com uma fragata, honestamente se eu sou o seu inimigo, nem ligo para o Helicóptero... vou para a Fragata e arraso com ela, e como o seu Helicóptero estará longe do GT ele provavelmente vai parar no mar também por falta de combustível.
Faltou um exemplo prático.cb_lima escreveu: Lembrar que uma aeronave AWACS serve também como 'facilitador' do comandante da FT e quanto mais flexível a aeronave é em termos de desempenho (velocidade/autonomia/altitude de operação), mas flexibilidade o comando da FT teria.
Acho que o comentário acima explica um pouco. Lembrar que estamos em um mundo "BVR" hoje em dia e um AWACS sabendo o tempo todo aonde o seu 'atacante' em potencial se encontra tem como posicionar a sua CAP da melhor maneira possível para contrapor quaisquer tentativas de "atrito". E honestamente acho que me sentiria mais seguro em uma aeronave à reação do que dentro de um Helicóptero em uma hora dessas.
Imagem interna do Tracker. Quero saber como vão colocar uma maca ali.
http://www.midwaysailor.com/photos/tracker.html
G-LOC