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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#2026 Mensagem por Gerson Victorio » Ter Out 21, 2008 4:00 pm

foto do S-2T argentino com pod Buddy

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Sonho de consumo do Marino :lol:
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#2027 Mensagem por Marino » Ter Out 21, 2008 4:37 pm

Muito boas as fotos caro amigo.
Dá para tirar a dúvida do espaço interior do avião e se ele já foi usado como Revo.
Muito bom, obrigado.




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#2028 Mensagem por Gerson Victorio » Ter Out 21, 2008 5:51 pm

olha o tanto de água contra incêndio que o S-2 leva...se pensarmos o mesmo pra combustível...dá pra fazer um revo e tanto.





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#2029 Mensagem por Gerson Victorio » Ter Out 21, 2008 5:53 pm

Marino escreveu:Muito boas as fotos caro amigo.
Dá para tirar a dúvida do espaço interior do avião e se ele já foi usado como Revo.
Muito bom, obrigado.
[009] [009]

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#2030 Mensagem por Marino » Ter Out 21, 2008 6:00 pm

Quem pousa na Base Aérea de Torrejón, na Espanha, vê uma dezena destes aviões no pátio.
A MB ainda não se manifestou, mas tomara que o "furo" trazido pela Alide esteja correto.
Será um incremento espetacular de capacidade de nossa Aviação Naval.




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#2031 Mensagem por alcmartin » Ter Out 21, 2008 7:13 pm

Thor escreveu:Acho que é a minha primeira vez que entro nas "navais" e achei muito interessante essa discussão sobre o S-2. Na verdade sou mais afeto a seção aéreas, e tenho receio de tecer comentários navais, mas como o assunto lida de aeronaves, posso ousar dar minha opnião.
Um helicóptero AEW jamais terá a mesma capacidade que uma aeronave AEW. Pode até ser o Falcão Azul contra o Alizé.
Velocidade, alcance, teto operacional, autonomia - isso não tem preço... para as outras coisas agente usa o Master Card.
Quem foi que disse que o teto operacional para uma aeronave AEW não importa? Aonde está minha ameaça? Será sempre altante? Não vou usar no modo marítimo o meu radar, não me interessa busca de alvos de superfície? Fórmula de horizonte radar/rádio - R (Nm)= 1,23 x H (ft) ^1/2.
Velocidade é vida, chegar a AOI (área de interesse) no nível desejado mais rápido e poder fugir mais rápido, se for o caso, é tudo...
Autonomia - precisa comentar??
Se a MB não tiver condições de operar uma aeronave AEW, aí sim sugiro passar para o helicóptero, caso contrário, não entendi a dúvida.
Abraços
2x! Falou tudo...[009]




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#2032 Mensagem por alcmartin » Ter Out 21, 2008 8:06 pm

Aliás, só p/registro, olha o aviador peruando no Cardeal, nos velhos tempos... :mrgreen:

Imagem[/URL][/img]

Ao trocar os motores convencionais pelo turbohelice, além das obvias vantagens, a Mb já livra os aviadores navais de um belo susto: a partida com aqueles cartuchos exposivos dava medo em qualquer um... :shock: voce nunca sabia se era normal ou explosão!! :mrgreen:




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#2033 Mensagem por Marino » Ter Out 21, 2008 8:12 pm

alcmartin escreveu:Aliás, só p/registro, olha o aviador peruando no Cardeal, nos velhos tempos... :mrgreen:

Imagem[/URL][/img]

Ao trocar os motores convencionais pelo turbohelice, além das obvias vantagens, a Mb já livra os aviadores navais de um belo susto: a partida com aqueles cartuchos exposivos dava medo em qualquer um... :shock: voce nunca sabia se era normal ou explosão!! :mrgreen:
[009] [009] [009]




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#2034 Mensagem por Corsário01 » Ter Out 21, 2008 8:15 pm

Sem contar que os Argies estão muito satisfeitos com seus S2. Podem não estar voando muito como gostariam, mas isso se deve ao colapso financeiro das FFAAs argentinas e não pq o avião tenha problemas. A Mb acompanhou eles no SP e decidiu pelo melhor para ela.




Abraços,

Padilha
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#2035 Mensagem por G-LOC » Ter Out 21, 2008 8:50 pm

Thor escreveu:A
Velocidade, alcance, teto operacional, autonomia - isso não tem preço... para as outras coisas agente usa o Master Card.
Quem foi que disse que o teto operacional para uma aeronave AEW não importa? Aonde está minha ameaça? Será sempre altante? Não vou usar no modo marítimo o meu radar, não me interessa busca de alvos de superfície? Fórmula de horizonte radar/rádio - R (Nm)= 1,23 x H (ft) ^1/2.
Velocidade é vida, chegar a AOI (área de interesse) no nível desejado mais rápido e poder fugir mais rápido, se for o caso, é tudo...
Autonomia - precisa comentar??
O problema é que isso já foi discutido. Não estamos comparando um helicóptero com um avião e sim o Tracker com o EC-725. No caso do teto o do EC-725 é maior que o do Tracker. Só falta saber se o Tracker vai vir com oxigênio para poder aproveitar esta capacidade, mas ai também vale para o EC-725.

Se estivéssemos comparando o EC-725 com um R-99 até que dava para ver uma grande vantagem para o jato. Se estivesse sendo perseguido por um caça a diferença de velocidade seria de uns 200km se ele não voar supersônico (considerei 1000km/h). Se detectado a 300km de distância levaria uma hora para ser alcançado mas até lá já deve ficar sem combustível para voltar. No caso de um Tracker estamos falando de uma diferença de uns 550km/h e para o helicóptero 700km/h.

Vou considerar dois cenários para mostrar a diferença.

1 - O primeiro cenário é o do Marino com o AEW operando bem longe da FT para evitar sua detecção. Vou considerar 350km de distância do GT. O S-2 decola e leva uma hora para chegar na posição. Os AF-1 ficam 100km mais a frente e levam 30 minutos para chegar na posição. Se tiveram autonomia de 3 horas já gastam uma hora só para ir e voltar.

Um inimigo, no caso os F-5 da FAB de Santa Cruz, armam uma armadilha para pegar o S-2. Primeiro o inimigo envia 4 caças para atacar o par de AF-1. O S-2 não reage inicialmente e chama mais caças que levarão 30 minutos para chegar depois de decolar. A segunda parte do ataque da FAB é investir com mais quatro caças vindo de outra direção (norte ou sul). Ai os S-2 tem que tomar uma decisão de voar para o oeste em direção ao GT ou na direção contrária (norte ou sul). Voando em direção a proteção da FT vai levar uma hora, mas os F-5 os pegam antes, mas tem que passar pelos AF-1 primeiro. Em todas as situações os F-5 conseguem montar uma situação onde estão em vantagem.

2 - O segundo cenário é o que eu usaria. O EC-725 está mais próximo do GT, a 100km de distância. Leva meia hora para chegar lá ou metade no comparado com o S-2. Os AF-1 ficam a 100km a frente e levam 15 minutos de distancia podendo ficar mais tempo em espera.

A FAB tenta novamente com quatro F-5. O EC-725 não foge pois faz parte da defesa do EC-725 uma FREEM bem embaixo armado com os ASTER 30. Ele simplesmente desce de 3000m para 300m ficando pouco atrás da FREEM. Voando baixo o alcance dos Derby dos F-5 despencam e se eles voam baixo não podem voar supersônico e ficam em posição de desvantagem em relação aos AF-1.

Se algum F-5 passar pelos AF-1 ou se a segunda esquadrilha continuar o avanço vão entrar no alcance do ASTER 30. Se atacados vão ter duas opções: continuar tentando atacar o EC-725 e serem alvos fáceis para o ASTER ou fugir.

A altitude e velocidade do S-2 não garantem que podem sobreviver. Se operar próximo do NAe para ter mais chances de sobrevivência não tem vantagem significativa comparado com um helicóptero. Os EC-725 poderão até operar direto da FREEM (acho que pode levar dois).

Estes cenários mostram a utilidade das escoltas antiaéreas. Todas marinhas que tem NAe compram muitas delas. Também mostra como é fácil montar uma força com superioridade numérica fácil contra um GT com poucas aeronaves próximo a costa. No caso da US Navy seria um E-2 que voa a 600km/h. O radar tem alcance de 450km (600km na versão atual) contra uns 300km do Searchwater. O tempo de alerta é maior e foge mais rápido. Tem mesmo que voar para aproveitar a capacidade. As PAC teriam é 4 F-18. É mais rápido, maior alcance e no total seria pelo menos 8 vezes mais mísseis comparado com dois AF-1. Os reforços seriam pelo menos mais quatro F-18 que chegariam supersônico. Talvez tenham uns dois AEGIS fazendo "SAM trap" lá embaixo.

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Re: NOTICIAS

#2036 Mensagem por Carlos Lima » Ter Out 21, 2008 9:31 pm

Desculpe mas vou me meter nessa história um pouco...

Existem um pontos que você esqueceu de considerar nos seus cenários G-LOC:

1. Não é fácil para aeronaves em terra achar um GT e eles também teriam limitações de alcance/detecção e combustível

2. No Cenário acima o S-2 podeir estar a 250/300/350/400km, etc do Porta-aviões e não existe uma maneira exata de saber em que direção estaria o PA e a qual distância essas aeronaves efetivamente estariam do PA e do grupo principal, dificultando o planejamento a ser utilizado.

3. Distância entre AWACS e as aeronaves que o protegeriam também é díficil de determinar e a defesa de tal aeronave poderia até ser feita em camadas (dependendo da situação, aonde essa aeronave poderia ter aeronaves bem próximas e outras aeronaves um pouco mais afastadas) então não é que seria necessariamente fácil para os F-5 se aproximarem de um S-2... isso se esse fosse achado, o que mesmo com o uso de AWACS no lado das aeronaves em terra também não é necessariamente fácil.

4. Talvez a velocidade não seja exatamente o fator mais determinante, mas teto de operação e autonomia também dão grande autonomia ao que o comando da FT pode fazer com o seu AWACS.

5. Além disso tem o fator de equipamentos que poderiam ser levados no EC-725 e no S-2 (operadores 'on station'? quantos?, etc).

O grande problema do seu cenário com o uso de Helicóptero é que com os atuais mísseis ar-mar e o fato do seu inimigo saber que você não estará muito longe da FT principal, você com isso já deu uma Fragata de bandeja para ser afundada por míssil ar-mar e além disso o fato de você não estar muito afastado do Grupo principal diminui enormemente a área de busca que o seu oponente tem para te achar... o inimigo agradece.

Lembrar que uma aeronave AWACS serve também como 'facilitador' do comandante da FT e quanto mais flexível a aeronave é em termos de desempenho (velocidade/autonomia/altitude de operação), mas flexibilidade o comando da FT teria.

Sei lá... eu fui um dos criticou essa idéia do S-2, por realmente achar uma aeronave "velha" e fico pensando que isso pode vir a custar bem caro de manter já que operações em PA 'abusam' mais da aeronave. Mas entre Helis x Aeronaves de asa fixa, acho que aeronaves de asa fixa ganham sempre.

Em conseguindo contratos de garantia de peças de reposição para a célula (a parte que mais me preocupa) acho que a parte eletrônica por ser 'refeita do zero' e ser moderna certamente será mais fácil de manter. Com garantias para a célula... bom... de minha parte que seja bem-vindo o S-2.

Essa discussão de vocês me ajudou a consolidar a minha opnião a favor do S-2... por isso obrigado [100]

[]s
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#2037 Mensagem por G-LOC » Ter Out 21, 2008 10:38 pm

cb_lima escreveu: 1. Não é fácil para aeronaves em terra achar um GT e eles também teriam limitações de alcance/detecção e combustível
O AEW estará com o radar ligado. O F-5EM acha ela com seu RWR. Claro que os P-3AM e R-99 vão ajudar antes triangulando a posição. Se o AEW desligar então os AF-1 vão estar em desvantagem para fazer a interceptação. Se as escoltas ligarem o radar ai eu acho o GT.

Quanto mais longe estiver o GT da costa menos ele emite. Bem longe ficará passivo e os P-3AM também fazem busca passivo. Quanto mais perto mais emitem. No cenário acima, próximo a costa, talvez até os navios estariam emitindo para garantir proteção.

cb_lima escreveu: 2. No Cenário acima o S-2 podeir estar a 250/300/350/400km, etc do Porta-aviões e não existe uma maneira exata de saber em que direção estaria o PA e a qual distância essas aeronaves efetivamente estariam do PA e do grupo principal, dificultando o planejamento a ser utilizado.
Eu não estou caçando o PA, estou caçando é o S-2 e atritando os AF-1. Consigo isso fácil e depois fica mais fácil ainda pegar o GT. Com um GT sem AEW posso me aproximar além do horizonte do radar e disparar sem muitos riscos. O único problema que vou ter pode ser a quantidade de mísseis MAN-1.
cb_lima escreveu: 3. Distância entre AWACS e as aeronaves que o protegeriam também é díficil de determinar e a defesa de tal aeronave poderia até ser feita em camadas (dependendo da situação, aonde essa aeronave poderia ter aeronaves bem próximas e outras aeronaves um pouco mais afastadas) então não é que seria necessariamente fácil para os F-5 se aproximarem de um S-2... isso se esse fosse achado, o que mesmo com o uso de AWACS no lado das aeronaves em terra também não é necessariamente fácil.
Eu usei 100km como padrão. Ficam geralmente a frente entre o AEW e o GT na direção mais provável da ameaça. Se eu coloco os 23 AF-1 no SP vou conseguir manter no máximo 6-8 no ar continuamente (regra do 1/3). Na prática vai cair para metade disso e pior ainda se modernizar só 12 AF-1. Os não modernizados pelo menos servem para REVO. No caso da FAB sempre vou conseguir superioridade numérica com F-5, F-200 e AMX. Os argentinos usaram Learjet simulando os Camberra voando alto para tentar desviar os Sea Harrier.

cb_lima escreveu: 4. Talvez a velocidade não seja exatamente o fator mais determinante, mas teto de operação e autonomia também dão grande autonomia ao que o comando da FT pode fazer com o seu AWACS.
O teto de operação já foi citado como não sendo problema. Basta colocar oxigênio para qualquer um dos dois. O mesmo vale para a autonomia com tanque extras e tripulantes extras para qualquer um dos dois. Vantagem na velocidade só se for jato.

cb_lima escreveu: 5. Além disso tem o fator de equipamentos que poderiam ser levados no EC-725 e no S-2 (operadores 'on station'? quantos?, etc).
No caso seria o mesmo searchwater 2000 com dois consoles para os dois.
cb_lima escreveu: O grande problema do seu cenário com o uso de Helicóptero é que com os atuais mísseis ar-mar e o fato do seu inimigo saber que você não estará muito longe da FT principal, você com isso já deu uma Fragata de bandeja para ser afundada por míssil ar-mar e além disso o fato de você não estar muito afastado do Grupo principal diminui enormemente a área de busca que o seu oponente tem para te achar... o inimigo agradece.
Uma FREEM com Aster não me parece assim tão fácil de afundar.

Meu GT está com boa cobertura para um P-3AM o procurar enquanto no cenário do Marino ele não tem cobertura nenhuma de AEW. O AEW está protegendo uma área do mar sem nada. A única proteção é a distância ficando mais atrás, mas não é problema para o P-3AM. Podem ser pegos por um FLIR e atacados de surpresa sem muito alerta. No meu cenário tem alerta o tempo todo de quantidade de ameaça e disparo de mísseis. Dá até para chamar o cenário do Marino de Sheffield.

Como eu citei no outro post, eu nem iria para um cenário desse.
cb_lima escreveu: Lembrar que uma aeronave AWACS serve também como 'facilitador' do comandante da FT e quanto mais flexível a aeronave é em termos de desempenho (velocidade/autonomia/altitude de operação), mas flexibilidade o comando da FT teria.
Faltou um exemplo prático.

Imagem interna do Tracker. Quero saber como vão colocar uma maca ali.
http://www.midwaysailor.com/photos/tracker.html

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#2038 Mensagem por AlbertoRJ » Ter Out 21, 2008 11:10 pm

Fotos do interior do S-2:

Imagem
Imagem
Imagem

G-LOC, Não me parece ser tão apertado assim.

[]'s




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Re: NOTICIAS

#2039 Mensagem por Thor » Ter Out 21, 2008 11:56 pm

Eu realmente não tive o trabalho de pesquisar o desempenho (teto operacional, velocidade, etc) das aeronaves envolvidas, mas a grosso modo imagino que o S-2 deva levar vantagem em todos os quesitos. Não imagino que nos dias atuais não seja comprada uma aeronave com sistema de oxigênio.
Imagino que se possa usar uma aeronave AEW para algumas funções básicas, a disposição da FT e em virtude do TOM apresentado:
1) Alarme aéreo antecipado - posiciona-se o AEW na área de interesse, de acordo com a ameaça esperada, tamanho da área a ser coberta, etc... nesse caso, tendo capacidade de se chegar mais rápido para On Station é fator predominante; possuir capacidade de permanecer mais tempo é fator predominante; maior horizonte radar para detecção de aeronaves a baixa altura é fator predominante - aonde esta aeronave será colocada, se próximo à área a ser defendida, se além, se aquém, se junto com a Defesa Aérea em vôo, se isolada, isso vai depender do cenário apresentado;
2) Controle da Circulação Operacional Militar - pode ser necessarío controlar as incursões amigas ou mesmo o transito de aeronaves, atuando como um órgão de controle de operações militares - capacidade de se deslocar e mudar posicionamento mais rápido é predominante, teto operacional para aumentar detecção e comunicação com as aeronaves e FT é extremamente predominante, capacidade de instalação de rádios a bordo e com antenas na fuselagem é predominante;
3) Controle de Área Marítima - Teto é predominante, autonomia predominante;
4) Reconhecimento Eletrônico - Teto é predominante, autonomia é predominante; capacidade de se instalar antenas para interferometria do sistema sigint é predominante, velocidade para maior varredura da área é predominante.

Em qualquer situação de fuga, se for o caso, um knot de velocidade a mais é importante. Certamente para cada ameaça serão traçadas táticas específicas para cada situação. Se tenho um inimigo armado com BVR, logo fuga pra baixo, afim de diminuir capacidade de lock down, diminuir raio de ação das aeronaves perseguidoras, diminuir alcance (no escape zone) dos mísseis, etc... Se tenho um inimigo muito capaz, ficarei próximo de minhas defesas ou nem decolarei para não denunciar ou expor minha aeronave ou FT. Cada caso é um caso. Certamente o emprego de helicópteros tem uma vantagem, a versatilidade para operação em navios menores, mas se temos um PA comandando a FT não precisamos pensar assim.
Infelizmente não sou piloto de helicóptero, logo não posso afirmar que para um helicóptero voar a 15000ft seja tão simples quanto para um bimotor turbohélice.

Abraços




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Re: NOTICIAS

#2040 Mensagem por Carlos Lima » Qua Out 22, 2008 12:10 am

Oi cara,

Vai em azul...
G-LOC escreveu:
cb_lima escreveu: 1. Não é fácil para aeronaves em terra achar um GT e eles também teriam limitações de alcance/detecção e combustível
O AEW estará com o radar ligado. O F-5EM acha ela com seu RWR. Claro que os P-3AM e R-99 vão ajudar antes triangulando a posição. Se o AEW desligar então os AF-1 vão estar em desvantagem para fazer a interceptação. Se as escoltas ligarem o radar ai eu acho o GT.

Quanto mais longe estiver o GT da costa menos ele emite. Bem longe ficará passivo e os P-3AM também fazem busca passivo. Quanto mais perto mais emitem. No cenário acima, próximo a costa, talvez até os navios estariam emitindo para garantir proteção.

Sei lá cara,

Fico pensando assim... qual é o propósito de você querer colocar um GT perto da costa com AWACS e tudo o que for direito eventualmente vulnerável a contra-ataque? (ou ataque)

Eu realmente não sei se é tão fácil para um rwr ficar pegando emissão de radar assim da maneira que você colocou e utilizar isso como forma de "encontrar" um AWACS... o Rafale ainda está tentando fazer isso e o F-22 está aparentemente "quase" conseguindo... honestamente não sei se o RWR do F-5 faz isso :wink:

Honestamente eu acho que uma missão de "caçar" AWACS utilizando esses recursos todos (outro AWACS/P-3/F-5, etc)... é no mínimo inovador já que mesmo na guerra-fria o pessoal sabia que ia ser detectado mesmo... o que importava era ter uma velocidade muito grande para 'passar' as barreiras e disparar aqueles misseis enormes para tentar ter algum sucesso contra um PA.

cb_lima escreveu: 2. No Cenário acima o S-2 podeir estar a 250/300/350/400km, etc do Porta-aviões e não existe uma maneira exata de saber em que direção estaria o PA e a qual distância essas aeronaves efetivamente estariam do PA e do grupo principal, dificultando o planejamento a ser utilizado.
Eu não estou caçando o PA, estou caçando é o S-2 e atritando os AF-1. Consigo isso fácil e depois fica mais fácil ainda pegar o GT. Com um GT sem AEW posso me aproximar além do horizonte do radar e disparar sem muitos riscos. O único problema que vou ter pode ser a quantidade de mísseis MAN-1.

Atritando os AF-1 da maneira que você colocou, sei lá, acho que é possível, mas como a discussão aqui é Heli x Aeronave, acho que você conseguiria isso mais facilmente se o seu oponente utilizasse um Heli pelas limitações do mesmo

cb_lima escreveu: 3. Distância entre AWACS e as aeronaves que o protegeriam também é díficil de determinar e a defesa de tal aeronave poderia até ser feita em camadas (dependendo da situação, aonde essa aeronave poderia ter aeronaves bem próximas e outras aeronaves um pouco mais afastadas) então não é que seria necessariamente fácil para os F-5 se aproximarem de um S-2... isso se esse fosse achado, o que mesmo com o uso de AWACS no lado das aeronaves em terra também não é necessariamente fácil.
Eu usei 100km como padrão. Ficam geralmente a frente entre o AEW e o GT na direção mais provável da ameaça. Se eu coloco os 23 AF-1 no SP vou conseguir manter no máximo 6-8 no ar continuamente (regra do 1/3). Na prática vai cair para metade disso e pior ainda se modernizar só 12 AF-1. Os não modernizados pelo menos servem para REVO. No caso da FAB sempre vou conseguir superioridade numérica com F-5, F-200 e AMX. Os argentinos usaram Learjet simulando os Camberra voando alto para tentar desviar os Sea Harrier.

Aí estamos misturando as coisas já que o que você falou independe de estarmos utilzando Aeronave ou Heli como AWACS. Com relação aos "100km" novamente o problema é o seguinte... ao saber da posição do seu Helicóptero (o que também dúvido que o 'rwr' consiga fazer o trabalho sozinho), o seu oponente sabe que diante das limitações do mesmo o GT estará a uma distância menor do heli do que quando ele souber da posição da sua aeronave de asa fixa. Ou seja... no caso do Heli, mesmo que ele esteja a uns 100/200km o seu oponente sabe que o GT estará a no máximo uns 200km afastado do Heli, no caso de uma aeronave de asa fixa com uma autonomia de 400/500km a coisa complica mais, pois a distância que o GT pode estar pode ser maior ainda.

cb_lima escreveu: 4. Talvez a velocidade não seja exatamente o fator mais determinante, mas teto de operação e autonomia também dão grande autonomia ao que o comando da FT pode fazer com o seu AWACS.
O teto de operação já foi citado como não sendo problema. Basta colocar oxigênio para qualquer um dos dois. O mesmo vale para a autonomia com tanque extras e tripulantes extras para qualquer um dos dois. Vantagem na velocidade só se for jato.

"Basta colocar oxigênio" - bom cara, não é tão simples assim esse tipo de operação e ainda existe o velho problema de 'espaço' e tamanho do reservatório para tal em helis x aeronaves... além disso as condições climáticas de operação do Heli são normalmente mais limitadas do que de aeronaves de asa fixa. Outro ponto é que com a nova remotorização o S-2 fica naturalmente mais 'leve' e com isso poderia em teoria levar mais carga (combustível ou outros equipamentos), e com isso talvez OBOGS possa ser instalado nele o que melhoraria ainda mais a vantagem da aeronave. Quanto a ser só a jato, honestamente acho que não é bem assim, pois aeronaves de asa fixa são normalmente mais rápidas do que Helis (ainda mais com 'carga').

Sugiro pesquisar sobre o perfil de operação dos Sea King na RN. Eu tinha isso anos atrás, mas pelo que me lembro tinha até um gráfico mostrando a área de atuação de uma CAP de Sea King da RN contra uma CAP de E-2 da USN, a diferença era enorme e muito disso se devia as limitações do Heli. Imaginando uma CAP de S-2 como um "meio termo" coloca esse ainda vantagem ao meu ver.

Lembrar que quando aquele radar é extendido a velocidade de operação do Heli caí drasticamente porque aquele troço possui um arrasto danado o que novamente é mais um ponto contra a autonomia (se é um problema para asa fixa, é um problema pior ainda para Helis, pois possuem menos espaço interno para combustível e carregam menos combustível de qualque maneira)



cb_lima escreveu: 5. Além disso tem o fator de equipamentos que poderiam ser levados no EC-725 e no S-2 (operadores 'on station'? quantos?, etc).
No caso seria o mesmo searchwater 2000 com dois consoles para os dois.

Olha, já de cara, dá para ver que um S-2 teria mais espaço para combustível e equipamento operacional do que um Heli... eu já tive a oportunidade de entrar em um Sea King da RN e em um Merlin da Marinha Italiana (o AWACS) e com aquele radar inflável (se eu não me engano é um searchwater também) e mesmo com o radar na barriga (Merlin) achei o troço bem "justo" mesmo... e olha que o Sea King/Merlin são monstros... um S-2 só no olhometro mesmo já dá para notar que teria um maior espaço disponível. Mas aqui é preciso fazer conta e pesquisar mais sobre o assunto.

cb_lima escreveu: O grande problema do seu cenário com o uso de Helicóptero é que com os atuais mísseis ar-mar e o fato do seu inimigo saber que você não estará muito longe da FT principal, você com isso já deu uma Fragata de bandeja para ser afundada por míssil ar-mar e além disso o fato de você não estar muito afastado do Grupo principal diminui enormemente a área de busca que o seu oponente tem para te achar... o inimigo agradece.
Uma FREEM com Aster não me parece assim tão fácil de afundar.

Meu GT está com boa cobertura para um P-3AM o procurar enquanto no cenário do Marino ele não tem cobertura nenhuma de AEW. O AEW está protegendo uma área do mar sem nada. A única proteção é a distância ficando mais atrás, mas não é problema para o P-3AM. Podem ser pegos por um FLIR e atacados de surpresa sem muito alerta. No meu cenário tem alerta o tempo todo de quantidade de ameaça e disparo de mísseis. Dá até para chamar o cenário do Marino de Sheffield.

Como eu citei no outro post, eu nem iria para um cenário desse.

Cara e é esse que eu acho que é o problema na sua interpretação... "um AEW protegendo uma área do mar sem nada". Isso não existe... em função de não existir base em terra e você estar operando em uma situação de combate ninguém vai mandar um AEW proteger "nada", para tudo existe um propósito e é por isso que eu não entendo bem essa história proposta de um GT se aproximando da costa... para que? em que lugar? qual propósito?

Novamente o comandante do GT está utilizando o AWACS como uma ferramenta para saber com 'antecedência' a posição de ameaças... e planejar antecipadamente o seu próximo movimento e saber como as suas demais peças tem que se posicionar para enfrentar quaisquer ameaças...

O que ocorre é que com uma aeronave, pela sua autonomia, velocidade, altitude de operação ele poderia se posicionar melhor para saber bem antes a posição de aeronaves/navios inimigos do que em um Helicóptero... além disso um helicóptero operando em conjunto com uma fragata, honestamente se eu sou o seu inimigo, nem ligo para o Helicóptero... vou para a Fragata e arraso com ela, e como o seu Helicóptero estará longe do GT ele provavelmente vai parar no mar também por falta de combustível.

cb_lima escreveu: Lembrar que uma aeronave AWACS serve também como 'facilitador' do comandante da FT e quanto mais flexível a aeronave é em termos de desempenho (velocidade/autonomia/altitude de operação), mas flexibilidade o comando da FT teria.
Faltou um exemplo prático.

Acho que o comentário acima explica um pouco. Lembrar que estamos em um mundo "BVR" hoje em dia e um AWACS sabendo o tempo todo aonde o seu 'atacante' em potencial se encontra tem como posicionar a sua CAP da melhor maneira possível para contrapor quaisquer tentativas de "atrito". E honestamente acho que me sentiria mais seguro em uma aeronave à reação do que dentro de um Helicóptero em uma hora dessas.

Imagem interna do Tracker. Quero saber como vão colocar uma maca ali.
http://www.midwaysailor.com/photos/tracker.html

G-LOC
Não sou um especialista em nada disso, mas lendo e lembrando do que já tive a oportunidade de ver (todas as aeronaves em questão) eu aposto no S-2 no fim das contas (meu problema é só com a célula, mas se esse tem solução, não tenho nada contra mesmo).

Em última análise é bom observar o que ocorre no resto do mundo... aonde Marinhas mais limitadas (sem PA) estão investindo em projetos de aeronaves UAV de asa fixa para fazer AEW naval no futuro ao invés de helicópteros :wink:




CB_Lima = Carlos Lima :)
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