Carlos Mathias escreveu:Mas é isso mesmo mestre, todos nós aqui trabalhamos com hipóteses e teorias, porque creio que ninguém aqui tem acesso ao núcleo do governo, o primeiríssimo escalão.
Assim sendo, trabalhamos com as infos que temos e conjeturamos com elas, analisando o passado e o que acontece no presente.
Disso tudo formamos um quadro e apresentamos (ou não) aqui. Cada um faz a sua leitura e análise, de acordo com suas próprias idéias.
Enfim, nem certo nem errado, é apenas uma visão, podemos estar certos ou não.
Para isso uma frase que eu adoro: "Um ponto de vista nada mais é que vista de um determinado ponto".
Abraços!
Perfeito, Carlos, perfeito mais uma vez!
Será que chove hoje??
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 2:11 pm
por GDA_Fear
Diferentemente do que disse ministro,
alemães aceitam transferir tecnologia
Ao justificar a compra de quatro submarinos Skorpène, da DCNS, estatal da França, e um casco maior - ao qual seria instalado um propulsor nuclear, que ainda está em desenvolvimento no Brasil - o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito que não fechou acordo com uma empresa concorrente, da Alemanha, porque não haveria transferência de tecnologia. A alemã HDW construiu no Arsenal da Marinha, no Rio de Janeiro, os cinco submarinos convencionais que o Brasil vem usando. Segundo Jobim, "depois da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha tem limitações, por tratados internacionais, de transferir a tecnologia que precisamos".
No entanto, em proposta enviada ao Comando da Marinha e a Jobim - e que tem preço mais baixo do que a feita pela França - a firma alemã deixa claro que não há restrição alguma. O documento, protocolado no último dia 6, obtido pelo GLOBO, diz: "Antes de tudo, temos o prazer de informá-lo que o governo da República Federal da Alemanha aprovou o pedido feito pela HDW para transferir à Marinha brasileira a tecnologia do projeto do submarino, para o desenvolvimento de seu próprio grande submarino, que poderá receber a propulsão nuclear, atualmente sendo desenvolvido pela Marinha brasileira".
O documento deixa mais claro que a opção francesa preferida pelo governo brasileiro - Jobim afirma que o contrato será assinado dia 7 de setembro -- é bem mais cara do que a outra oferta. Segundo o Comando da Marinha, só o casco francês custaria cerca de dois bilhões de euros. E a transferência de tecnologia de projeto da embarcação sairia por 900 milhões de euros adicionais. Um total de 2,9 bilhões de euros por um modelo criado dez anos atrás e que só poderia entrar em atividade quando o Brasil conseguir produzir e homologar um propulsor nuclear. A estimativa de técnicos do setor é a de que isso levaria de 15 a 20 anos.
Curiosamente, o mais novo submarino nuclear francês, o Barracuda - tido como o mais avançado do mundo - está orçado em 1,9 bilhão de euros. Ou seja, 1 bilhão de euros a menos do que o casco de submarino que a França pretende vender ao Brasil.
GDA_Fear escreveu:Diferentemente do que disse ministro,
alemães aceitam transferir tecnologia
Ao justificar a compra de quatro submarinos Skorpène, da DCNS, estatal da França, e um casco maior - ao qual seria instalado um propulsor nuclear, que ainda está em desenvolvimento no Brasil - o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito que não fechou acordo com uma empresa concorrente, da Alemanha, porque não haveria transferência de tecnologia. A alemã HDW construiu no Arsenal da Marinha, no Rio de Janeiro, os cinco submarinos convencionais que o Brasil vem usando. Segundo Jobim, "depois da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha tem limitações, por tratados internacionais, de transferir a tecnologia que precisamos".
No entanto, em proposta enviada ao Comando da Marinha e a Jobim - e que tem preço mais baixo do que a feita pela França - a firma alemã deixa claro que não há restrição alguma. O documento, protocolado no último dia 6, obtido pelo GLOBO, diz: "Antes de tudo, temos o prazer de informá-lo que o governo da República Federal da Alemanha aprovou o pedido feito pela HDW para transferir à Marinha brasileira a tecnologia do projeto do submarino, para o desenvolvimento de seu próprio grande submarino, que poderá receber a propulsão nuclear, atualmente sendo desenvolvido pela Marinha brasileira".
O documento deixa mais claro que a opção francesa preferida pelo governo brasileiro - Jobim afirma que o contrato será assinado dia 7 de setembro -- é bem mais cara do que a outra oferta. Segundo o Comando da Marinha, só o casco francês custaria cerca de dois bilhões de euros. E a transferência de tecnologia de projeto da embarcação sairia por 900 milhões de euros adicionais. Um total de 2,9 bilhões de euros por um modelo criado dez anos atrás e que só poderia entrar em atividade quando o Brasil conseguir produzir e homologar um propulsor nuclear. A estimativa de técnicos do setor é a de que isso levaria de 15 a 20 anos.
Curiosamente, o mais novo submarino nuclear francês, o Barracuda - tido como o mais avançado do mundo - está orçado em 1,9 bilhão de euros. Ou seja, 1 bilhão de euros a menos do que o casco de submarino que a França pretende vender ao Brasil.
Cabe esclarecer que submarino nuclear está estimado em 1,25 bilhões de euros, sem
considerar o sistema de propulsão.
Há que considerar, também, a mão-de-obra qualificada e necessária, cujo montante somado contabilizará cerca de 750 milhões de euros, chegando, assim, aos mencionados 2 bilhões de euros.
''Que tecnologia seria transferida? A do 214?
E o SSN? Os alemães falam que o casco maior serviria para o reator, como se fosse simples abrir um casco e colocar uma planta nuclear.
E as redes, os controles, a proteção nuclear, etc, tudo o que ELES NÃO POSSUEM?
E ainda encontramos malditos jornalistas que por desconhecimento básico, ou a soldo, publicam estas imbecilidades.
Se esquecem de TUDO os que os alemães fizeram anteriormente, inclusive colocando a siderúrgica já construída como off-set do contrato.
Canalhas.''
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO MARINO
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 3:12 pm
por PRick
Brasileiro escreveu:Outro lunático.
abraços]
Não, antes fosse só um lunático, e só mais um a serviço dos interesses já falados aqui, pegam qualquer um para escrever ou apenas assinar essas coisas, e dizem que isso é notícia, informação. Cada vez mais quero distância desses jornais. Fico melhor não lendo essas maravilhas midiáticas.
[]´s
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 4:40 pm
por P44
defesanet, o orgão oficioso da HDW?
ao menos podiam tentar disfarçar...
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 5:26 pm
por Marino
Veja a página anterior, em um post meu, foi publicado no Globo.
Hoje e amanhã o NJ irá ao Congresso tratar de submarinos.
A seção de amanhã será aberta, não sei se televisionada.
A de hoje é fechada.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 6:09 pm
por GDA_Fear
Só uma pequena e importante observação, o DefesaNet postou mais a autoria é do José Meirelles Passos do O Globo.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 8:38 pm
por Sterrius
13 dias restando pra assinatura.....
E o fogo so vai aumentar conforme a data se aproxima!
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 9:46 pm
por orestespf
Deve ter sido postado por aí em algum tópico, mas achei interessante esta análise, complementa bastante o que escrevi dias atrás.
Enviar Mensagem Privada Perfil
Data de registro: Seg Out 15, 2007 9:04 pm
Mensagens: 623
Localização: PAULÍNIA - SP
A Estratégia Política dos EUA em Relação ao Brasil
Mídia : Monitor Mercantil
Data : 25/08/2009
A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil
As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.
Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério.
Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.
Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.
Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os “novos inimigos”, quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc.
Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.
A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos “simpáticos”.
Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.
Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da “culpa exclusiva” brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de “desenvolvimento”, substituindo-o pela noção de injustiça.
A lapidar frase “O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto” reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.
No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica.
Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de “crescimento” econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.
A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo.
Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.
Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais – abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do “atrelamento automático” aos ditames da superpotência mundial.
Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 9:49 pm
por Bender
Está no Tópico de Geopolítica Orestes,mas esse texto é bom que seja replicado mesmo!
Faltou o Autor:
Por Manuel Cambeses Júnior, 25.08.2009
(*) Coronel-aviador, conferencista especial da ESG, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e vice-diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. Artigo publicado no Monitor Mercantil.
Sds.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 9:58 pm
por orestespf
Bender escreveu:Está no Tópico de Geopolítica Orestes,mas esse texto é bom que seja replicado mesmo!
Faltou o Autor:
Por Manuel Cambeses Júnior, 25.08.2009
(*) Coronel-aviador, conferencista especial da ESG, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e vice-diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. Artigo publicado no Monitor Mercantil.
Sds.
Imaginei que estivesse justamente lá, Bender, só que ando "vasculhando" poucos tópicos no DB, me restrinjo aos "clássicos".
Este texto tem uma conotação geopolítica, mas é justamente este ponto que está sendo o fiel da balança neste instante, não só em relação aos caças (onde se "nota" a presença americana), mas principalmente aos "símbolos" que referi em meus posts recentes. Uma coisa é escolhermos nossos símbolos, outra coisa é "importarmos" símbolos. O texto do Manuel Cambeses (obrigado pela retificação) mostra muito bem isso, por isso replicá-lo aqui nas Navais, muito em particular, no tópico dos subs (o nuclear, um símbolo).
Abração,
Orestes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qua Ago 26, 2009 10:56 pm
por Bender
A globo News acaba de anunciar que o Ministro Nelson Jobim declarou hoje,após audiência no Senado ter enviado ao CN pedido de autorização feito pelo presidente Lula, para as compras dos Submarinos e Helicópteros da França.
Segundo a reporter lotada em Brasilia "enviou pedido de autorização para se endividar" com a compra de 7 bilhões de reais.
"O ministro espera que o pedido seja autorizado pelo Senado antes do dia 7 de Setembro,quando da visita do presidente francês N. Sarkozy."
O Trigueiro apresentador do jornal acaba de corrigir reporter de Brasilia agora as 23:03 hs:
"Agora pouco foi informado que o valôr da compra dos submarinos era de 7 bilhões de reais,na realidade o valôr correto é de 7 bilhões de Euros,o que dá aproximadamente 18 bilhões de reais"(encheu a boca e fez cara feia.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Ago 27, 2009 12:44 am
por Rodrigoiano
Aliás a Globo tá foda! Acho que tá animada com os índices de audiência de Caras & Bocas, pois, os apresentadores, principalmente do JN e JG andam fazendo cara feia para tudo que vem do governo. Até a GN, que até bem pouco tempo era um pouco mais neutra, debandou geral. E isso a mais de um ano das eleições. 2010 promete ser, digamos, nojento no campo político! 2009 tá sendo só aperitivo...
É claro que há muita coisa errada neste governo, mas há acertos também. Custa mostrar os dois lados? Eu não tenho nada contra o Mainardi, p.ex., detestar o Lula, mas fico de cara é da "maior" revista pagar para alguém assim fazê-lo. Deviam colocar uma coluna também de um que só elogia o governo! Mais uma vez, custa mostrar os dois lados? Cu$$ta muito uma imprensa imparcial e confiável no nosso país...
Grande abraço e perdão pelo off-topic!
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Qui Ago 27, 2009 3:01 am
por Mapinguari
Marino escreveu:Veja a página anterior, em um post meu, foi publicado no Globo.
Hoje e amanhã o NJ irá ao Congresso tratar de submarinos.
A seção de amanhã será aberta, não sei se televisionada.
A de hoje é fechada.
Comandante,
Coloquei esse post na raiz do Forças Navais, mas ninguém comentou. Então, coloco aqui:
O programa Brasil em Debate, na TV Câmara, discutiu hoje o tema "O Apagão da Marinha", com as presenças dos deputados federais Júlio Delgado (PSB/MG) e Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP). O programa foi muito interessante, apesar de vários equívocos dos deputados (Pannunzio acha que a MB não deveria investir em NAes e, para Delgado, o Scorpène é um navio ultrapassado, que não é usado pela Marinha da França - bem, o IKL 214 também não é usado pela a da Alemanha - e que nem mesmo dispões de AIP. O IKL 214, como seria adquirido pela MB, também não). Mas ambos concordam que a MB precisa urgentemente de um reaparelhamento.
O programa será reprisado três vezes nessa terça-feira, às 7 horas, às 12h30 e às 20 horas (Horário de Brasilia).
Bom, o debate seria sobre o sucateamento da Frota da MB. Mas acabou centrando mesmo a discussão sobre o contrato com a França para aquisição dos submarinos. Em que pese os claros equívocos dos dois deputados convidados (Antônio Carlos Pannunzio, de SP, e Julio Delgado, de MG), percebe-se a boa vontade dos mesmos e o interesse deles em resolver a questão.
Talvez fosse o caso de o pessoal escrever para ambos os deputados, não para descer o pau neles, mas para fazer com que percebam que alguns de seus conceitos estão errados.
O Julio Delgado, por exemplo, disse o Brasil está comprando submarinos obsoletos da França. Ora, por mais que alguém aqui possa ter preferência pelos IKL 214, não há como concordar com isso. Ele diz também que o Scorpene não é usado pela França e não tem AIP. Sabemos que o IKL 209 também não é usado pela Alemanha e, na versão que seria vendida ao Brasil, também não teria AIP.
Já o Pannunzio, embora fale menos besteiras, disse que a MB se equivoca ao adquirir e manter o NAe São Paulo, quando deveria mesmo era investir nos submarinos, pois o Porta-Aviões é um navio de ataque. O submarino é o que, então?