É isto ai meu prezado Immortla, tal qual você, TAMBÉM CREIO na MB.
A MB passou décadas operando o velho "Minas", que com todas suas dificuldades e lmitações técnicas operacionais dava seu showzinho de bola, e que prestou relevantes serviços à Marinha e à Pátria.
Como bem vc frisa, assim como mestre Marino e outros foristas de amplo conhecimento na área, só a docagem e reparos no SP nos conferem um avanço e aquisição de novas tecnologias que não teríamos de outro modo. Mesmo os franceses não nos davam crédito à nossa capacidade de proceder manobra tão complexa e grandiosa (ao porte do Brasil).
A plena operação do SP significa a garantia de uma nova doutrina já embasada na operação do "Minas". E estejamos certos, ele voltará a operar full, inclusive full operará sua aviação embarcada.
Há até uma frase do nosso prezado colega Alcântara que sintetiza um pensamento maior: "se o Brasil quer ser, o Brasil tem que ter".
Perifericamente, e infelizmente, há muitos detratores do SP, e acho que haveria ainda que operássemos o "Ronald Reagan" com dezenas de Super Hornet no convés.
Para eles, não importa aquisição tecnológica, afirmação de nossa soberania ou o aporte de poder de nossa esquadra. Para esta infelis minoria, sempre se encontrarão argumentos do tipo, "despesas", "porque ter um "porta-aviões", "porque precisamos", vamos entrar em guerra com quem" etc etc. Nem procuram ilar das dificuldades que, QUALQER, nação tem para defender - soberanamente - suas riquezas marítimas.
Aliás, também lançam farpas ao EB, se este quer novos blindados e efetivo escudo AA, à FAB se quer operar caças modernos e capazes.
Para eles, a divisa é a mesma: "custos e o porque o país necessita disto".
Esses "ingênuos" não lêem livros de história, não foram às aulas da tia Maricota (no ensino básico), para lembrar as penúrias do nosso exército imperial na guerra do Praguai, nem sabem - presumo eu - que desembarcamos tão maltrapilhos na Itália, durante a 2ªGG, que meu pai (velho febiano), chorou ao ver os italianos atirando-nos pedras e, gritando, chamanvam-nos de "prisionieri". Nem armas tíhamos.
os relatos do meu saudoso pai, artiheiro da FEB, me emocionam até hoje.
Nossa nau capitânea retornará, dentro das possibilidades técnicas e orçamentárias da Marinha.
E teremos muito orgulho dele.