Geopolítica Brasileira

[Penguin]

Não é e nunca foi.
Quanto mais robusta a relações entre países, mais provável que as partes se entendam. Interesses mútuos.

Típica "verdade" para o público fiel do Guga Chácara e Nelipe Feto: perguntes nos comentários da próxima live se a China parou de investir nos EUA mesmo no auge das xaropadas do Zé Topete (parece que finalmente levou seu derradeiro pé na bunda) ou se não vai mais investir aqui porque mimimi X FAXIXTX; o dinheiro sempre vai para onde pode virar mais dinheiro, não para onde dá prejuízo. Um balaio de gente deve achar a Argentina muito cute, tem Presidente "progressista" e o escambau mas lá é prejuízo certo. Os próprios Argentinos têm uma piada sobre isso, "qual o melhor meio para se ter uma pequena empresa na Argentina? Fácil, basta abrir uma GRANDE"...

Enquanto os riscos forem absorvíveis, os negócios fluirão.
Quando os riscos forem inaceitáveis (e isso varia para cada empresa e atividade) os negócios se interromperão.
Simples assim.

[Túlio]

Enquanto os riscos forem absorvíveis, os negócios fluirão.
Quando os riscos forem inaceitáveis (e isso varia para cada empresa e atividade) os negócios se interromperão.
Simples assim.

Te decidas, hôme, antes falaste que se investia onde se tinha amigos, agora onde o risco for aceitável, chegarás algum dia a admitir que talvez alguns poucos invistam onde DÁ LUCRO?

[prometheus]

Em decorrência dos contratos assinados em governos anteriores entre Brasil e França, o setor de Defesa no Brasil vai passar toda esta década recebendo tecnologia deles. Já a França nem de perto tem este grau de dependência.

Enquanto comércio exterior do Brasil com o mundo em 2019 foi de USD 401 bi, entre o Brasil e a França foi de apenas € 11,5 bi (USD 13,9), ou seja, pouco. O problema é o que eu abordei no parágrafo acima.

Nos últimos anos a França tem se situado entre os 5 principais investidores direto no Brasil. China e EUA lideram e França, Itália e Japão alternam nas posições seguintes. Em 2019 Itália e França lideraram.

https://www.gov.br/economia/pt-br/centr ... re-de-2019

Ver página 7

Esses daí, acho, não são os maiores investidores... É só um balanço comparativo do investimento desses países ao longo dos anos por meio de um boletim e a relação trimestral... a Espanha investe até mais que a franca no Brasil... mas sim, a franca e Itália aumentaram os investimentos em 2017 e 2018, por que será.... Ja até sei....

Aqui, verifique os relatórios anuais de investimento direto estrangeiro do Banco Central...

https://www.bcb.gov.br/htms/Infecon/Ser ... sp?frame=1

https://www.bcb.gov.br/publicacoes/rela ... onologicos

E sim, os EUA e Japão não deixarão de investir na China, assim como os países europeus na Rússia...

Abs!

[Penguin]

Enquanto os riscos forem absorvíveis, os negócios fluirão.
Quando os riscos forem inaceitáveis (e isso varia para cada empresa e atividade) os negócios se interromperão.
Simples assim.

Te decidas, hôme, antes falaste que se investia onde se tinha amigos, agora onde o risco for aceitável, chegarás algum dia a admitir que talvez alguns poucos invistam onde DÁ LUCRO?

Em momento algum falei de amizade.
Falei de interesses.

Veja o comportamento do Brasil com o China e vice versa.
Se o comércio exterior e os investimentos entre os 2 países fossem muito baixo, irrelevantes para ambos, o que aconteceria com essa relação depois de vários momentos de tensão?

Hoje a China já responde por 1/3 do comércio exterior brasileiro e essa participação tende a crescer.
No agro a exposição a esse mercado é muito maior. A China é responsável por mais de 80% da soja exportada.
Isso significa que a nossa dependência desse mercado irá aumentar.
Nesse tipo de cenário as bravatas e as tensões costumam se acomodar.

Os chineses são pacientes. Coisa de cultura milenar.

[Túlio]

Quais as chances de isso ocorrer? Quase nulas, mas será prudente nós apagar completamente esse cenário?

Desculpes ter apagado um pedação mas os posts estavam ficando muito compridos e debato contigo faz tanto tempo (além de pensarmos bem parecido) que nem precisaria ter lido para entender aonde queres chegar mas, em relação a mim, chega logo a uma conta de soma zero porque, repito, pensamos parecido. Logo, não te surpreenderás em absoluto quando eu digo que claro que não se pode descartar hipótese alguma; a treta é priorizar! Ah, mudo este post para o tópico de Geopolítica para não ficar OT.

Lembremos, a América do Sul é QUASE o nosso backyard mas a América Latina o é TOTALMENTE dos Estados Unidos (ou de quem a tomar deles, se for o caso). Se o couro come, logo aparecem as Forças deles para sossegar a cambada (lembrar, no Cenepa os ianques chegaram muito antes; nós tivemos que comprar nossos primeiros BlackHawks só para chegar bem depois e, a convite, poder dar algum palpite), não as nossas.

E vou insistir num ponto para o qual ninguém dá bola: invadir o Brasil hoje equivale a por em risco a segurança alimentar do planeta todo, eis que, na média, somos responsáveis, direta e/ou indiretamente, por QUASE UM TERÇO de toda a produção mundial de alimentos, e INSUBSTITUÍVEIS nisso, pois lugares como a Austrália são quase do nosso tamanho mas têm a maior parte do seu território impróprio até para a vida humana, quanto mais para atividades do Agribusiness; já o Continente Africano tem mais de três vezes e meia o nosso tamanho mas, além de muita terra pobre e mesmo enormes desertos, não dá para produzir lá que nem aqui, afinal, quem vai ter sossego para planejar uma safra sabendo que, do nada, de repente brota terrorista e guerrilheiro genocida de tudo que é canto e sai tocando o horror e tacando fogo em tudo, matando a criação que não conseguirem roubar, destroçando instalações caríssimas por puro vandalismo e por aí vai.

Assim, minhas hipóteses ficam em apenas duas, e ambas referentes aos grandões:

Ou nos protegem de qualquer ameaça de prejuízo à safra (especialmente a China) enquanto pressionam os intermediários para que estes pressionem os Produtores por preços cada vez mais baixos e seguem comprando barato o que não têm condições de produzir sozinhos;

Ou tentam a sorte e vêm nos tomar na marra, o que me parece birutagem, a safra não vale nada lá no campo, só tem valor se puder ser escoada até o Mercado. Como fazer isso com uma infraestrutura energética, rodoferroviária e portuária duramente comprometida ou mesmo destruída? O que irão os governantes dos Países invasores dizer aos seus Cidadãos depois? Dificilmente vai colar um "muitos de VOSMEÇÊS vão morrer de fome mas alegrem-se, salvamos as arvorezinhas e os indiozinhos da Amazônia, ALELUIA!"

Acho brabo...

[gabriel219]

Quais as chances de isso ocorrer? Quase nulas, mas será prudente nós apagar completamente esse cenário?

Desculpes ter apagado um pedação mas os posts estavam ficando muito compridos e debato contigo faz tanto tempo (além de pensarmos bem parecido) que nem precisaria ter lido para entender aonde queres chegar mas, em relação a mim, chega logo a uma conta de soma zero porque, repito, pensamos parecido. Logo, não te surpreenderás em absoluto quando eu digo que claro que não se pode descartar hipótese alguma; a treta é priorizar! Ah, mudo este post para o tópico de Geopolítica para não ficar OT.

Lembremos, a América do Sul é QUASE o nosso backyard mas a América Latina o é TOTALMENTE dos Estados Unidos (ou de quem a tomar deles, se for o caso). Se o couro come, logo aparecem as Forças deles para sossegar a cambada (lembrar, no Cenepa os ianques chegaram muito antes; nós tivemos que comprar nossos primeiros BlackHawks só para chegar bem depois e, a convite, poder dar algum palpite), não as nossas.

E vou insistir num ponto para o qual ninguém dá bola: invadir o Brasil hoje equivale a por em risco a segurança alimentar do planeta todo, eis que, na média, somos responsáveis, direta e/ou indiretamente, por QUASE UM TERÇO de toda a produção mundial de alimentos, e INSUBSTITUÍVEIS nisso, pois lugares como a Austrália são quase do nosso tamanho mas têm a maior parte do seu território impróprio até para a vida humana, quanto mais para atividades do Agribusiness; já o Continente Africano tem mais de três vezes e meia o nosso tamanho mas, além de muita terra pobre e mesmo enormes desertos, não dá para produzir lá que nem aqui, afinal, quem vai ter sossego para planejar uma safra sabendo que, do nada, de repente brota terrorista e guerrilheiro genocida de tudo que é canto e sai tocando o horror e tacando fogo em tudo, matando a criação que não conseguirem roubar, destroçando instalações caríssimas por puro vandalismo e por aí vai.

Assim, minhas hipóteses ficam em apenas duas, e ambas referentes aos grandões:

Ou nos protegem de qualquer ameaça de prejuízo à safra (especialmente a China) enquanto pressionam os intermediários para que estes pressionem os Produtores por preços cada vez mais baixos e seguem comprando barato o que não têm condições de produzir sozinhos;

Ou tentam a sorte e vêm nos tomar na marra, o que me parece birutagem, a safra não vale nada lá no campo, só tem valor se puder ser escoada até o Mercado. Como fazer isso com uma infraestrutura energética, rodoferroviária e portuária duramente comprometida ou mesmo destruída? O que irão os governantes dos Países invasores dizer aos seus Cidadãos depois? Dificilmente vai colar um "muitos de VOSMEÇÊS vão morrer de fome mas alegrem-se, salvamos as arvorezinhas e os indiozinhos da Amazônia, ALELUIA!"

Acho brabo...

Aliás deveria ser "apagarmos", mas o corretor me mata ainda.

Eu não discordo, dificilmente veremos esse cenário, mas temos que nos preparar. Teremos uma FAB de primeiro mundo, Gripen E/F + E-99M + Meteor/I-Derby ER é algo que muito país por ai ficará babando pra ter e falo dos tradicionais.

Se teremos uma FAB top de linha, também devemos ter um EB top de linha e uma Marinha top de linha.

[Túlio]

Aliás deveria ser "apagarmos", mas o corretor me mata ainda.

Eu não discordo, dificilmente veremos esse cenário, mas temos que nos preparar. Teremos uma FAB de primeiro mundo, Gripen E/F + E-99M + Meteor/I-Derby ER é algo que muito país por ai ficará babando pra ter e falo dos tradicionais.

Se teremos uma FAB top de linha, também devemos ter um EB top de linha e uma Marinha top de linha.

Minha dúvida segue sendo TOP em que, e comparado a quem?

Sobre a vizinhança já expliquei (ou tentei)...

[gabriel219]

Aliás deveria ser "apagarmos", mas o corretor me mata ainda.

Eu não discordo, dificilmente veremos esse cenário, mas temos que nos preparar. Teremos uma FAB de primeiro mundo, Gripen E/F + E-99M + Meteor/I-Derby ER é algo que muito país por ai ficará babando pra ter e falo dos tradicionais.

Se teremos uma FAB top de linha, também devemos ter um EB top de linha e uma Marinha top de linha.

Minha dúvida segue sendo TOP em que, e comparado a quem?

Sobre a vizinhança já expliquei (ou tentei)...

Essa dúvida precisa ser respondida depois de encontrar a resposta para: o que nós deveremos/queremos ser?

Vamos ser um país de bananas, com capacidade de autodefesa e aceitar tudo o que os outros falam?

Vamos ser um país protagonista, ter a supremacia da região com um sistema de autodefesa e ofensivo de primeira linha, negar ou negociar o que pedem?

Contra uma potência estrangeira, o que serve mesmo são nukes e nada além disso. O restante é para a supremacia na região.

Ai cai a pergunta "mas por que MBT top de linha agora", porque simplesmente vamos usá-lo por 50 anos e algo top de linha hoje nos dá a oportunidade que algo como M1A1, M60/1A5 Yatagan não darão, teremos que trocá-los daqui há 20 anos.

Um Type 10/K2-BR (APS e tudo mais) ainda será válidos por várias décadas, diferentes dos citados acima.

[prometheus]

Minha dúvida segue sendo TOP em que, e comparado a quem?

Sobre a vizinhança já expliquei (ou tentei)...

Essa dúvida precisa ser respondida depois de encontrar a resposta para: o que nós deveremos/queremos ser?

Vamos ser um país de bananas, com capacidade de autodefesa e aceitar tudo o que os outros falam?

Vamos ser um país protagonista, ter a supremacia da região com um sistema de autodefesa e ofensivo de primeira linha, negar ou negociar o que pedem?

Contra uma potência estrangeira, o que serve mesmo são nukes e nada além disso. O restante é para a supremacia na região.

Ai cai a pergunta "mas por que MBT top de linha agora", porque simplesmente vamos usá-lo por 50 anos e algo top de linha hoje nos dá a oportunidade que algo como M1A1, M60/1A5 Yatagan não darão, teremos que trocá-los daqui há 20 anos.

Um Type 10/K2-BR (APS e tudo mais) ainda será válidos por várias décadas, diferentes dos citados acima.

Se bobear é mais fácil a Venezuela arrumar Nuke que o Brasil viu.....

[Penguin]

Quais as chances de isso ocorrer? Quase nulas, mas será prudente nós apagar completamente esse cenário?

Desculpes ter apagado um pedação mas os posts estavam ficando muito compridos e debato contigo faz tanto tempo (além de pensarmos bem parecido) que nem precisaria ter lido para entender aonde queres chegar mas, em relação a mim, chega logo a uma conta de soma zero porque, repito, pensamos parecido. Logo, não te surpreenderás em absoluto quando eu digo que claro que não se pode descartar hipótese alguma; a treta é priorizar! Ah, mudo este post para o tópico de Geopolítica para não ficar OT.

Lembremos, a América do Sul é QUASE o nosso backyard mas a América Latina o é TOTALMENTE dos Estados Unidos (ou de quem a tomar deles, se for o caso). Se o couro come, logo aparecem as Forças deles para sossegar a cambada (lembrar, no Cenepa os ianques chegaram muito antes; nós tivemos que comprar nossos primeiros BlackHawks só para chegar bem depois e, a convite, poder dar algum palpite), não as nossas.

E vou insistir num ponto para o qual ninguém dá bola: invadir o Brasil hoje equivale a por em risco a segurança alimentar do planeta todo, eis que, na média, somos responsáveis, direta e/ou indiretamente, por QUASE UM TERÇO de toda a produção mundial de alimentos, e INSUBSTITUÍVEIS nisso, pois lugares como a Austrália são quase do nosso tamanho mas têm a maior parte do seu território impróprio até para a vida humana, quanto mais para atividades do Agribusiness; já o Continente Africano tem mais de três vezes e meia o nosso tamanho mas, além de muita terra pobre e mesmo enormes desertos, não dá para produzir lá que nem aqui, afinal, quem vai ter sossego para planejar uma safra sabendo que, do nada, de repente brota terrorista e guerrilheiro genocida de tudo que é canto e sai tocando o horror e tacando fogo em tudo, matando a criação que não conseguirem roubar, destroçando instalações caríssimas por puro vandalismo e por aí vai.

Assim, minhas hipóteses ficam em apenas duas, e ambas referentes aos grandões:

Ou nos protegem de qualquer ameaça de prejuízo à safra (especialmente a China) enquanto pressionam os intermediários para que estes pressionem os Produtores por preços cada vez mais baixos e seguem comprando barato o que não têm condições de produzir sozinhos;

Ou tentam a sorte e vêm nos tomar na marra, o que me parece birutagem, a safra não vale nada lá no campo, só tem valor se puder ser escoada até o Mercado. Como fazer isso com uma infraestrutura energética, rodoferroviária e portuária duramente comprometida ou mesmo destruída? O que irão os governantes dos Países invasores dizer aos seus Cidadãos depois? Dificilmente vai colar um "muitos de VOSMEÇÊS vão morrer de fome mas alegrem-se, salvamos as arvorezinhas e os indiozinhos da Amazônia, ALELUIA!"

Acho brabo...

Tua premissa tem um equivoco. O Brasil é responsável pela produção de quase 1/3 da soja em grãos do Mundo, não da produção de alimentos. Logo a tese do "insubstituível" é questionável.

[Túlio]

Tua premissa tem um equivoco. O Brasil é responsável pela produção de quase 1/3 da soja em grãos do Mundo, não da produção de alimentos. Logo a tese do "insubstituível" é questionável.

Índio, me lembras dos tempos do FX, quando lobista vinha ao DB "pescar" argumento para usar em lugares realmente importantes (o hôme da SAAB era fanboy do CM véio porque ele lhe fazia perguntas brabas de responder e não ia em lorota). Assim, prefiro poupar os meus, me limitando a lembrar-te que falei "direta e/ou indiretamente" (p ex, a China tem um rebanho suíno muito maior do que o nosso mas basta pararmos de vender-lhe soja e milho e não vai ter como alimentá-lo, pois não há quem nos substitua nisso).

[Penguin]

Tua premissa tem um equivoco. O Brasil é responsável pela produção de quase 1/3 da soja em grãos do Mundo, não da produção de alimentos. Logo a tese do "insubstituível" é questionável.

Índio, me lembras dos tempos do FX, quando lobista vinha ao DB "pescar" argumento para usar em lugares realmente importantes (o hôme da SAAB era fanboy do CM véio porque ele lhe fazia perguntas brabas de responder e não ia em lorota). Assim, prefiro poupar os meus, me limitando a lembrar-te que falei "direta e/ou indiretamente" (p ex, a China tem um rebanho suíno muito maior do que o nosso mas basta pararmos de vender-lhe soja e milho e não vai ter como alimentá-lo, pois não há quem nos substitua nisso).

Desculpe ser chato (e sou ), mas suas premissas continuam sem se sustentar (cade as fuentes? ).
1- O Brasil não é o maior produtor agrícola do mundo e nem de longe o de alimentos (aqui entra os processados e industrializados).
2- Com relação a soja e rações animais:
Vc acha que apenas soja (e farelo de soja, o qual praticamente não exportamos para a China) são as únicas possibilidade para ração de porco? Concordo que essa é a mais barata e isso é ótimo para quem cria e compra porco, mas não é a única.
Além do porco, a outra fonte principal de proteína animal da China são os peixes e pescados (água doce e mar).
Com relação à produção de milho, o mercado é muito mais fragmentado do que o da soja. A participação da produção do Brasil é de 10% e a maior parte é para nosso consumo (pesquisa por Maize/Corn nos links abaixo).

Fontes confiáveis de dados sobre agricultura:
1) Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO): http://www.fao.org/faostat/en/#rankings ... _commodity
O FAOSTAT é a maior e mais completa base de dados sobre agricultura (lato sensu) do mundo.
2) United States Department of Agriculture (USDA): https://apps.fas.usda.gov/psdonline/cir ... uction.pdf

O Wikipedia organizou de forma mais amigável os dados da base de dados da FAO (FAOSTAT):
List of largest producing countries of agricultural commodities: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_l ... ommodities

[Túlio]

Desculpe ser chato (e sou ), mas suas premissas continuam sem se sustentar (cada as fuentes? ).
1- O Brasil não é o maior produtor agrícola do mundo e nem de longe o de alimentos (aqui entra os processados e industrializados).
2- Com relação a soja e rações animais:
Vc acha que apenas soja (e farelo de soja, o qual praticamente não exportamos para a China) são as únicas possibilidade para ração de porco? Concordo que essa é a mais barata e isso é ótimo para quem cria e compra porco, mas não é a única.
Além do porco, a outra fonte principal de proteína animal da China são os peixes e pescados (água doce e mar).
Com relação à produção de milho, o mercado é muito mais fragmentado do que o da soja. A participação da produção do Brasil é de 10% e a maior parte é para nosso consumo (pesquisa por Maize/Corn nos links abaixo).

Fontes confiáveis de dados sobre agricultura:
1) Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO): http://www.fao.org/faostat/en/#rankings ... _commodity
O FAOSTAT é a maior e mais completa base de dados sobre agricultura (lato sensu) do mundo.
2) United States Department of Agriculture (USDA): https://apps.fas.usda.gov/psdonline/cir ... uction.pdf

O Wikipedia organizou de forma mais amigável os dados da base de dados da FAO (FAOSTAT):
List of largest producing countries of agricultural commodities: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_l ... ommodities

NUUSSS, agora até A WIKIPÉDIA já virou fuente, PUTZ!

Como disse, nem vale a pena mas, apenas por diversão, me mostres um único cenário credível em que a China pudesse passar UMA SÓ SAFRA sem o Brasil, depois conversamos.

[Penguin]

Desculpe ser chato (e sou ), mas suas premissas continuam sem se sustentar (cada as fuentes? ).
1- O Brasil não é o maior produtor agrícola do mundo e nem de longe o de alimentos (aqui entra os processados e industrializados).
2- Com relação a soja e rações animais:
Vc acha que apenas soja (e farelo de soja, o qual praticamente não exportamos para a China) são as únicas possibilidade para ração de porco? Concordo que essa é a mais barata e isso é ótimo para quem cria e compra porco, mas não é a única.
Além do porco, a outra fonte principal de proteína animal da China são os peixes e pescados (água doce e mar).
Com relação à produção de milho, o mercado é muito mais fragmentado do que o da soja. A participação da produção do Brasil é de 10% e a maior parte é para nosso consumo (pesquisa por Maize/Corn nos links abaixo).

Fontes confiáveis de dados sobre agricultura:
1) Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO): http://www.fao.org/faostat/en/#rankings ... _commodity
O FAOSTAT é a maior e mais completa base de dados sobre agricultura (lato sensu) do mundo.
2) United States Department of Agriculture (USDA): https://apps.fas.usda.gov/psdonline/cir ... uction.pdf

O Wikipedia organizou de forma mais amigável os dados da base de dados da FAO (FAOSTAT):
List of largest producing countries of agricultural commodities: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_l ... ommodities

NUUSSS, agora até A WIKIPÉDIA já virou fuente, PUTZ!

Como disse, nem vale a pena mas, apenas por diversão, me mostres um único cenário credível em que a China pudesse passar UMA SÓ SAFRA sem o Brasil, depois conversamos.

Kkkkk, coloquei o Wikipedia com ressalvas, pois ele apenas organiza os dados de outra fonte, o FAOSTAT. Sabia que vc se prenderia a esse ponto lateral.
Obrigado pelo elogio.

Porco, embora a principal, não é a única fonte de proteína animal da população chinesa.
Na realidade os 2 principais produtos da soja são o óleo de soja e o farelo para fabricação de ração.
Hoje os chineses preferem comprar daqui a soja em grãos (bruto, sem processamento). É mais barato. Eles processam nas esmagadoras de lá e fabricam as rações e o óleo também lá.

- O mercado não deixa vácuo. Se o Brasil parasse de exportar soja para a China (não vai acontecer pois os produtores quebrariam), o mercado se reorganizaria para suprir a demanda. A um custo maior.
- As exportações de soja dos EUA para a China se normalizam e passam a depender menos do Brasil.
- Aumentam a compra de farelo de soja e de ração pronta para porcos de qualquer lugar do mundo (o que impede uma fabrica de ração na Alemanha ou qualquer lugar comprar a matéria prima do Brasil e de qualquer lugar e exportar para a China? Nada. O mesmo vale para farelo de soja).
- Substituir a parcela do Brasil por outros produtos agrícolas (na realidade as rações são feitas com uma mix de ingredientes) e por soja de outros lugares e por ração pronta.

[knigh7]

Leiam o artigo do Thommas Shannon. Ele se esqueceu do teor agressivo do Biden (e.que foi por isso que o Bolsonaro começou a reagir) e tenta, diplomaticamente,colocar o governo brasileiro na defensiva:

https://www.defesanet.com.br/tfbr/notic ... -parceria/

Na década de 90 o Presidente Ménen reclamou da excessiva ingerência dos países que ele classificou como "colonialistas". Ou seja, países europeus e os EUA.

Ele fez análise astuta: seus governos ainda mostram essa caraterística de Metrópole que fica ditando o que a AL, África, Sudeste Asiático têm de fazer, ou seja, países que eram colônias.

Eu, particularmente, tenho estado farto da política costumeira dos EUA com a AL, também farto pelo mesmo motivo da Alemanha, França e outros países que eram metrópole.

Pena que eu não moro mais em São Paulo. Quando determinados presidentes ou primeiro-ministros viessem para cá e passassem pelo Aeroporto Internacional de São Paulo juntaria várias pessoas para vaiá-los (e também tacar ovo).