Marcelo, creio que agora compreendi o que você disse. Quando você disse "só não dá para ficar pulando de barco quando te interessa", é sobre a postura do Brasil neste caso. É isso, não?marcelo l. escreveu:Delta nem foi uma colação pensando aqui ou no seu texto, vai ficar meio confuso para variar, mas o Brasil tem que tomar muito cuidado com as nova situação dele, nem foi bem por que ele quis, mas caiu no colo a perda de espaço no continente tanto dos EUA, México, Argentina e agora Venezuela.DELTA22 escreveu:3500 Destaque:
Fiquei "pulando de barco" onde??? Seja bastante específico, por favor.
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O Brasil pela nossa fragilidade histórica vinhamos sempre aceitando só negociar acordos multilaterais no ambito do mercasul, nem daria para ser diferente depois do que ocorreu no campo das tarifas, onde o Itamaraty deixou os setores brasileiros na mão em 1990 e a situação do país era um caco mesmo, além dos EUA fazerem troça, mas eles estavam certos ficamos de costas para América Latina e o Atlântico.
O campo do Haiti, eu não vi com bons olhos a ida do NJ, achei meio desnecessário, que os americanos querem proeminência e fizeram algumas coisas certas, mas de um modo digamos tradicional e unilateral deles é verdade. Mas, o Brasil poderia ficar mais na sombra da ONU, por que nem vale uma discussão com os EUA sobre os ocorridos, nem existe tanto interesse do país de ser a nação líder das tropas da ONU, se você quer ser multilateral tem que esperar e aguentar as críticas, mas no final é melhor a ajuda chegando, a população tendo controle dos gastos, e nada de poderes especiais para ninguém.
Há sim uma vontade que nem é do governo de ajudar mais, mas nem sempre o excesso de ajuda vai melhorar as coisas, a estrutura social desenhada anteriormente apesar da perda dos espaços físicos parece funcionar pelos informes do pessoal do Viva Rio, pastoral etc...Tentar alguma proeminência maior com o Preval depois da proposta Hilary, é aceitar o velho esquema centraliza a ajuda assistencialista no governo e nos amigos dele, eu prefiro ter um mapa da situação do que restou da sociedade civil e apoiar nela com controle social.
Mas, retornando o Brasil tem hoje uma situação inédita no continente que foi duramente conquistada com muitas concessões e sempre seguindo o multilateralismo, essa fórmula deu certo até o momento, o problema que ao ganhar musculatura queremos ser mais proeminentes, mas agora nesse patamar é diferente das derrotas diplomáticas para cargos...agora vai ser esse espaço é meu ou agora sou eu...Só acho melhor continuar na lentidão do multilateralismo até por que maior proeminência sozinhos é mais gastos.
Desculpe a leitura errada que creio ter feito.

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