Fórum Defesa Brasil

dalton romao escreveu:eu vi a família toda na última LAAD. as informações que colhi no local são que entrariam em produção ainda esse ano, os de 60 e 81. o 120, como o Guerra já disse, já está presente na tropa.

Guerra escreveu:Os 120 já são realidade na tropa. Os outros não sei.

grato pelas informações.

Dalton, se o mesmo estão entrando em produção este ano, essa informação soa mesmo estranha, pois não foi divulgado nada, pelo menos a público, sobre os testes de aceitação e operacionais na tropa, seja EB ou CFN.

Na internet não há fotos, videos ou arquivos disponíveis sobre os mesmos, tanto que encontrei somente aquele postado por mim. Lembro-me de certa vez ter encontrado fotos, salvo engano no site do EB, mas não tenho certeza. Fica a duvida pois como disse, no site da própria Imbel, se quer há referência sobre estas armas.

A quem puder responder, os 120 responderão pelo apoio nível btl de toda a infantaria ou irão para os GAC's da OM de reação rápida? Há previsão dos modelos de 81 e 120 terem versões mecanizas apoiadas nos M113 e/ou Guarani?

Aliás, já temos ao menos um projeto para modernizar o tiro morteiro/Art Camp, assim como um radar anti-morteiro/artilharia?

abs

FCarvalho escreveu:
A quem puder responder, os 120 responderão pelo apoio nível btl de toda a infantaria ou irão para os GAC's da OM de reação rápida? Há previsão dos modelos de 81 e 120 terem versões mecanizas apoiadas nos M113 e/ou Guarani?

Interessante, tua pergunta me trouxe uma interessante recordação do passado.

Quando estvamos trabalhando no projeto do Sucuri 2 na ENGESA, eu procurei desenvolver do projeto inicial, uma familia de veiculos.

Para o Auto Propulsado imaginei duas soluções: numa ideia de se obter um produto rapidamente, comprar as torres dos obuseiros auto propulsados Abbot (105 mm) do exército britanico que estvam sendo desativados em função da adoção do AS-90;

Uma outra solução (a mais longo prazo) seria construir uma torre com o morteiro raiado de 120 mm que estva sendo desenvolvido pelo exército.

Nesta epóca vieram uns oficiais do EB fazer uma visita a ENGESA em Barueri.

Numa conversa informal, explanei minha ideia.

Um dos oficiais (um major da artilharia) falou com emoção: "... Isto não é aceitavel - o morteiro é arma de infantaria!!! ...".

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:

FCarvalho escreveu:
A quem puder responder, os 120 responderão pelo apoio nível btl de toda a infantaria ou irão para os GAC's da OM de reação rápida? Há previsão dos modelos de 81 e 120 terem versões mecanizas apoiadas nos M113 e/ou Guarani?

Interessante, tua pergunta me trouxe uma interessante recordação do passado.

Quando estvamos trabalhando no projeto do Sucuri 2 na ENGESA, eu procurei desenvolver do projeto inicial, uma familia de veiculos.

Para o Auto Propulsado imaginei duas soluções: numa ideia de se obter um produto rapidamente, comprar as torres dos obuseiros auto propulsados Abbot (105 mm) do exército britanico que estvam sendo desativados em função da adoção do AS-90;

Uma outra solução (a mais longo prazo) seria construir uma torre com o morteiro raiado de 120 mm que estva sendo desenvolvido pelo exército.

Nesta epóca vieram uns oficiais do EB fazer uma visita a ENGESA em Barueri.

Numa conversa informal, explanei minha ideia.

Um dos oficiais (um major da artilharia) falou com emoção: "... Isto não é aceitavel - o morteiro é arma de infantaria!!! ...".
Bacchi

Eu temo meu caro Bacchi que se tu fizesses esta mesma proposta hoje, a resposta seria indubitavelmente a mesma...

Mas é algo que o EB ainda tem que se resolver. Em minha desimportante opinião, creio eu que todos os btls de infantaria deveria ser providos de morteiros do 60mm ao 120mm. No entanto, creio eu, que de parte de certos áreas do alto cmdo do EB a idéia de se utilizar morteiros pesados nos GAC's está ganhando cada vez mais espaço, talvez menos por suas qualidades, e mais por questões de contingência.

A ver as cenas dos próximos capítulos desta eterna novela. Ao menos penso que até conseguirmos adotar enfim um novo obuseiro, já tenhamos vários morteiros dando o ar da sua graça ns GAC's. Se os artilheiros vão gostar ou não da idéias, aí já é uma outra história.

abs

Minha impressão é que o EB terá:

MrtP 120mm:
-GAC Lv, Pqdt, Sl (uma bateria).
-BIB, BIMec, RCC, RCB e RCMec (Um Pel).

MrtM 81mm:
-Companhias e Esquadrões de Fuz de BIB, BIMec, RCB, RCMec, BIL, BIS e BtlInfPqdt. (dois por Cia Fuz)

MrtL 60mm:
-Companhias de Fuzileiros de Btl de Infantaria (Bld, Mec, Lv, Sl e Pqdt), (01 por PelFuz).

FCarvalho escreveu:
Eu temo meu caro Bacchi que se tu fizesses esta mesma proposta hoje, a resposta seria indubitavelmente a mesma...

No exército francês todo grupo de artilharia (mobiliado com 155 rebocado ou autopropulsado) possue uma bateria de morteiros 120 mm raidos.

Aliás, voltando ao EB: os regimentos de cavalaria hipo das decadas de 20 até 70 (ou 80?) tinham esquadão de petrechos pesados que eram mobiliados com morteiro de 81 mm!!!

Incrivel!!! A cavalaria usando uma arma de infantaria!!!

Bacchi

Incrivel!!! A cavalaria usando uma arma de infantaria!!!

Os RCMec e EsqdCMec utilizam o MrtM 81mm Brandt, ainda na atualidade.
Os Esqd Hipo do 15ºRCI (1944-1960), Unidade do meu pai, já usavam o Mrt81 Mod1932.
A tradição já diz, "Inf e Cav sempre compartilharam seus canhões, seus Mrt e Mtr".
A novidade que causa gastura em alguns componentes da Arma dos Fogos Largos e Profundos é a Art atirando de MrtP. Mas é pegar ou largar, por que se não "a ausência da artilharia, ainda poderá preencher uma grande lacuna no EB".

Amigo Carvalho, na LAAD escutei tanta coisa.

Amigo Carvalho, na LAAD escutei tanta coisa.

dalton romao escreveu:Amigo Carvalho, na LAAD escutei tanta coisa.

A respeito de?

Reginaldo Bacchi escreveu:

FCarvalho escreveu:
Eu temo meu caro Bacchi que se tu fizesses esta mesma proposta hoje, a resposta seria indubitavelmente a mesma...

No exército francês todo grupo de artilharia (mobiliado com 155 rebocado ou autopropulsado) possue uma bateria de morteiros 120 mm raidos.

É verdade, até a GAC da BrigRR do Exército Português voltou a ter uma bateria de morteiros de 120mm depois de anos apenas com os L118. Para unidades Pára-quedistas, ligeiras, os morteiros de 120mm dá um poder de fogo tremendo e para além disso são muito mais facilmente transportáveis que os L118.

dalton romao escreveu:Amigo Carvalho, na LAAD escutei tanta coisa.

Tcham tcham tcham tchammmmm!!!

Que será que ele ouviu?

Vejam a resposta no proximo capitulo da novela: Os segredos da LAAD!!!

Onde o mocinho morre e o bandido fica com a mocinha!!!

Bacchi

cabeça de martelo escreveu:É verdade, até a GAC da BrigRR do Exército Português voltou a ter uma bateria de morteiros de 120mm depois de anos apenas com os L118.

Mas é uma bateria completa, com as guarnições, ou somente as peças de morteiro, para serem utilizadas pelas outras baterias do grupo, em caso de necessidade, tipo aquele conceito "sala-de-armas"?

Essa informação eu não tenho informação oficial. Se conheço a minha tropa, deve ser uma mistura de ambos conceitos, deve haver uma mão cheia de Páras que só andam com os morteiros e deve haver mais morteiros para que o pessoal das restantes baterias possam reforçar esse pequeno núcleo.

jauro escreveu:Minha impressão é que o EB terá:

MrtP 120mm:
-GAC Lv, Pqdt, Sl (uma bateria). 3 a 9 peças, no mesmo padrão da art?
-BIB, BIMec, RCC, RCB e RCMec (Um Pel). Isso significa qtas undes por pel?

Ainda, a inf. blda e mec terão a sua disposição os morteiros AP ou AR quando e se estes vierem?

MrtM 81mm:
-Companhias e Esquadrões de Fuz de BIB, BIMec, RCB, RCMec, BIL, BIS e BtlInfPqdt. (dois por Cia Fuz)

Somente duas undes por cia e Esq? Não é pouco? Estes serão AP ou AR nas bgdas Blda/Mec?

MrtL 60mm:
-Companhias de Fuzileiros de Btl de Infantaria (Bld, Mec, Lv, Sl e Pqdt), (01 por PelFuz).

A mesma coisa, um simples unde por cia não é muito pouco?

abs

jauro escreveu:

Incrivel!!! A cavalaria usando uma arma de infantaria!!!

Os RCMec e EsqdCMec utilizam o MrtM 81mm Brandt, ainda na atualidade.
Os Esqd Hipo do 15ºRCI (1944-1960), Unidade do meu pai, já usavam o Mrt81 Mod1932.
A tradição já diz, "Inf e Cav sempre compartilharam seus canhões, seus Mrt e Mtr".
A novidade que causa gastura em alguns componentes da Arma dos Fogos Largos e Profundos é a Art atirando de MrtP. Mas é pegar ou largar, por que se não "a ausência da artilharia, ainda poderá preencher uma grande lacuna no EB".

É possível explicar isso melhor Jauro?

abs