Re: Modernização dos AMX!!!
Enviado: Qui Jun 19, 2008 1:43 pm
Será que é porque já estão pensando em máquinas NOVAS para substitui-las? rsrsrs...
Abraços!!!
Abraços!!!
Não necessariamente, "estratégia" da FAB.Brigadeiro escreveu:Custos?
Até mais!
Alcantara escreveu:Será que é porque já estão pensando em máquinas NOVAS para substitui-las? rsrsrs...
Abraços!!!
Olá, Orestes!orestespf escreveu:Amigo Knight7, as células "problemáticas" são 9 e não cerca de 20 delas. Existem opiniões que estas 9 também podem ser modernizadas, o motivo para modernizar 36 ao invés de 53 A-1 deve-se a outras questões.knight7 escreveu: Vinícius,
Serão modernizados 36 AMX. Há cerca 2 dezenas de células com corrosão, entretanto, é possivel recuperar algumas a ponto de atingir a meta.
Entretanto, fala-se em 53, uma vez que programando a verba para o gasto com o total de unidades realoca-se a verba que não será utilizada para outros investimentos. É um artifício...O custo de modernização para a Empresa contratada, no caso a Embraer, é dividido em 2 partes: o custo de modernização para cada unidade e o custo para a implementação do programa. A FAB realoca o empenho da verba que seria destinada a modernização de uma unidade que não ocorreu.
Atenciosamente
Knight7
Abração,
Orestes
Perfeito mais uma vez, Knight7. E tem mais um motivo, para "deixar claro" o estado dos atuais vetores de combate da Força, ou seja, para mostrar que precisamos comprar novos vetores, em suma, uma política interna da FAB. Ela está correta nisso, o A-1 já deu o que tinha que dar, mesmo modernizado continuará sendo um vetor de ataque, mas para o leigo é um "caça novo", principalmente para os políticos, então... A FAB sabe muito bem o quanto custa manter um vetor dedicado, não pelo valor em si, mas pelo benefício ou falta dele. Nada mais natural do que ter alguns novos vetores multi-missão disponíveis. Fiquei sabendo também que o restante ficaria em condições de vôo se necessário for, usando peças e equipamentos retirados dos que serão modernizados, boa idéia também.knight7 escreveu:Olá, Orestes!orestespf escreveu: Amigo Knight7, as células "problemáticas" são 9 e não cerca de 20 delas. Existem opiniões que estas 9 também podem ser modernizadas, o motivo para modernizar 36 ao invés de 53 A-1 deve-se a outras questões.
Abração,
Orestes
Não me passaram o nº exato de células com corrosão. Obrigado por ter esclarecido..
Eu também sei que a FAB NÃO quer ter um número maior de plataformas além de 36. E o motivo não é a corrosão. Mas ela quer a verba reservada para a modernização das 53 unidades para aplicar em outros projetos....
Abraços
Knight7
orestespf escreveu:Perfeito mais uma vez, Knight7. E tem mais um motivo, para "deixar claro" o estado dos atuais vetores de combate da Força, ou seja, para mostrar que precisamos comprar novos vetores, em suma, uma política interna da FAB. Ela está correta nisso, o A-1 já deu o que tinha que dar, mesmo modernizado continuará sendo um vetor de ataque, mas para o leigo é um "caça novo", principalmente para os políticos, então... A FAB sabe muito bem o quanto custa manter um vetor dedicado, não pelo valor em si, mas pelo benefício ou falta dele. Nada mais natural do que ter alguns novos vetores multi-missão disponíveis. Fiquei sabendo também que o restante ficaria em condições de vôo se necessário for, usando peças e equipamentos retirados dos que serão modernizados, boa idéia também.
Grande abraço,
Orestes
É o que, que como????deschamps escreveu:Nelson Jobim convoca Embraer para a “Operação AMX”
Está em gestação no Ministério da Defesa um projeto que, a um só tempo, combina a modernização
da Força Aérea e o fortalecimento da Embraer no segmento militar. O ministro Nelson Jobim e o altocomando da Aeronáutica estão incitando a empresa de São José dos Campos a retomar a produção do AMX.
Trata-se do caça subsônico fabricado pela Embraer nas décadas de 1980 e 90 em parceria com as italianas Alenia e Aermacchi – a aeronave deixou de ser produzida há quase dez anos. A intenção de Nelson Jobim é embalar as negociações dentro de um projeto maior do governo, que envolva a concessão de financiamento público para a empreitada, leia-se um empréstimo do BNDES. Para aumentar a escala de fabricação do AMX e convencer a Embraer a embarcar na operação, o Ministério da Defesa não apenas se compromete a comprar parte expressiva da produção como atuar junto a outros governos da América do Sul com o objetivo de criar um mercado para a aeronave no Continente.
O Ministério da Defesa considera a ressurreição do AMX uma forma de amainar as pressões pelo reaparelhamento da Aeronáutica.
A retomada da produção seria um conveniente substituto do malfadado Projeto FX, leia-se a licitação internacional para a compra de aeronaves de defesa, operação postergada pelo governo desde os anos de FHC. A compra do AMX agrada ao alto-comando da Aeronáutica. Embora tenha uma autonomia de vôo inferior ao de um caça supersônico, o modelo é mais veloz e tem maior poder bélico do que o Super Tucano, atualmente usado pela Força Aérea no patrulhamento de fronteiras, sobretudo na Região Amazônica. Como se não bastassem as motivações técnicas, aos olhos de alguns setores mais conservadores da Força Aérea, o projeto será uma boa oportunidade de reaproximação com a Embraer. Determinados setores da Aeronáutica ainda nutrem um saudosismo da época em que a empresa de São José dos Campos era praticamente uma extensão das Forças Armadas.