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Enviado: Qua Jul 19, 2006 6:16 pm
por Einsamkeit
Aquele objeto preto abaixo da perna do mergulhador é suspeito, seria um "apoio" ?

:twisted:

Enviado: Qua Jul 19, 2006 7:18 pm
por soultrain
:twisted: :twisted: :twisted:

Alguem tem de se explicar :lol:

Enviado: Qua Jul 19, 2006 7:40 pm
por chm0d
Einsamkeit escreveu:Aquele objeto preto abaixo da perna do mergulhador é suspeito, seria um "apoio" ?

:twisted:


UAhuAHuHauhUA, eu acho que aquilo faz parte do cinto, sobrou um belo pedaco hehehe :D

Abs.

Enviado: Ter Jul 25, 2006 8:42 am
por Guerra
Imagem


Rio de Janeiro (RJ) - O Centro de Avaliações do Exército está realizando a avaliação da Viatura Transporte Não Especializado (VTNE) ¾ t 4x4 Agrale Marruá Cargo, produzida pela empresa Agrale. Esse veículo pode ser empregado para transporte de até oito combatentes ou, ainda, como viatura-rádio, e sua configuração permite a instalação da metralhadora MAG 7,62 mm. Serão realizadas inspeções e testes de segurança, desempenho e durabilidade. Além disso, a VTNE participará dos exercícios operacionais do Batalhão Escola de Comunicações e da Brigada de Infantaria Pára-quedista.



Imagem

Rio de Janeiro (RJ) - A Brigada de Infantaria Pára-quedista recebeu o embaixador da Índia, Hardeep Singh Puri e o Chefe do Estado-Maior do Exército Indiano, General Joginder Jaswant Singh, acompanhados de comitiva. Na foto, os visitantes conhecem a viatura leve de emprego geral (Aranha), utilizada em caráter experimental pelo 1o Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista.

Enviado: Qui Jul 27, 2006 11:52 am
por eu sou eu
Rússia vendeu US$ 3 bilhões em armas
para Venezuela em 18 meses



Moscou, 27 jul (EFE).- A Rússia e a Venezuela fecharam contratos de venda de armamento russo no valor de mais de US$ 3 bilhões nos últimos 18 meses, anunciou hoje Sergei Chemezov, diretor do consórcio estatal Rosoboronexport.

Estes contratos incluem a venda de 24 caças russos e 53 helicópteros, segundo Chemezov, que fez estas declarações ao término da reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o venezuelano Hugo Chávez no Kremlin.

Chemezov evitou se referir ao contrato de venda de 24 caças-bombardeiros russos Su-30 e 24 helicópteros que, segundo a imprensa russa, foi estipulada durante a atual visita do presidente venezuelano e que chega a quase US$ 2 bilhões.

Os contratos militares incluem o serviço de manutenção e a instrução de especialistas venezuelanos.

Chávez, que agradeceu "infinitamente" à Rússia a ajuda dada para romper o "bloqueio" imposto pelos Estados Unidos, afirmou na quarta-feira que os primeiros caças-bombardeiros Su-30 devem chegar à Venezuela "antes do fim do ano".

"A Rússia nos estendeu a mão", disse Chávez, acrescentando que "o povo venezuelano no dia 5 de Julho - Dia da Independência - se sentiu jubiloso quando dois Su-30 cruzaram os céus livres da Venezuela".

Putin assegurou que a cooperação militar russo-venezuelana "não atenta contra terceiros países e tem como único objetivo beneficiar a economia dos dois países e elevar o nível de vida de seus povos".

Entre os acordos mais importantes está a construção na Venezuela de uma central para a fabricação de fuzis Kalashnikov e sua munição por US$ 200 milhões. A Venezuela comprou no ano passado cem mil fuzis Kalashnikov Ak-103, dos quais 30 mil foram expedidos em junho.

Segundo fontes do Ministério da Defesa, Chávez analisa a compra no futuro de sistemas antiaéreos TOR M1, patrulheiras e submarinos

Enviado: Qui Jul 27, 2006 12:16 pm
por Guerra
Einsamkeit escreveu:Aquele objeto preto abaixo da perna do mergulhador é suspeito, seria um "apoio" ?

:twisted:



soultrain escreveu::twisted: :twisted: :twisted:

Alguem tem de se explicar :lol:


Eins, seu tedesco comedor de chucrute, vai procurar o caminhão que voce caiu!!! :lol: :lol: :lol: :lol:

soutrain, o motivo do Eins ter esse olho clinico para notar certos detalhes naquela região próxima a virilha eu já sei, mas voce é novidade...voce também é do sul de portugal?!! :lol: :lol: :lol: :lol:

Enviado: Qui Jul 27, 2006 12:34 pm
por cabeça de martelo
Guerra não há diferenças morfológicas ( :twisted: ) entre o pessoal do norte e o pessoal do sul de Portugal. Somos todos da mesma "raça", afinal somos um pais pequeno! :wink:

Enviado: Qui Jul 27, 2006 2:24 pm
por soultrain
Boas,

Somos um país pequeno, mas nao estamos apertados... no roça roça uns nos outros. Aqui é só macho :twisted: :twisted:

[[]]'s

Enviado: Qui Jul 27, 2006 7:16 pm
por rodrigo
Ministério da Defesa
Comando do Exército

Centro de Comunicação Social do Exército

NOTA À IMPRENSA

ACIDENTE ENVOLVENDO AERONAVE DO EXÉRCITO

1. Em 27 de julho de 2006, por volta das 15:30 horas, durante a realização de adestramento em apoio à Brigada de Infantaria Pára-quedista, uma aeronave (helicóptero), modelo PANTERA, do 2o Batalhão de Aviação do Exército, sediado em TAUBATÉ/SP, com oito militares a bordo, veio a cair na represa JAGUARI, ao Norte do município de JACAREÍ/SP. Não houve vítimas.

2. Na ocasião foram adotados os procedimentos de segurança previstos, dentre os quais o abandono da aeronave após estar submersa. Os últimos militares a abandonar o helicóptero foram os pilotos.

3. O Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do Comando de Aviação do Exército atuou de imediato, providenciando o resgate e a evacuação dos militares.

4. As circunstâncias do fato serão apuradas em conformidade com as normas de investigação de acidentes aeronáuticos.

http://www.defesanet.com.br/eb/ccomsex_helo.htm

Enviado: Qui Jul 27, 2006 7:21 pm
por Einsamkeit
Po guerra, nem gosto de Sauerkraut :oops:

Era voce na foto?

Enviado: Qui Jul 27, 2006 7:24 pm
por Alcantara
rodrigo escreveu:Ministério da Defesa
Comando do Exército

Centro de Comunicação Social do Exército

NOTA À IMPRENSA

ACIDENTE ENVOLVENDO AERONAVE DO EXÉRCITO

1. Em 27 de julho de 2006, por volta das 15:30 horas, durante a realização de adestramento em apoio à Brigada de Infantaria Pára-quedista, uma aeronave (helicóptero), modelo PANTERA, do 2o Batalhão de Aviação do Exército, sediado em TAUBATÉ/SP, com oito militares a bordo, veio a cair na represa JAGUARI, ao Norte do município de JACAREÍ/SP. Não houve vítimas.

2. Na ocasião foram adotados os procedimentos de segurança previstos, dentre os quais o abandono da aeronave após estar submersa. Os últimos militares a abandonar o helicóptero foram os pilotos.

3. O Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do Comando de Aviação do Exército atuou de imediato, providenciando o resgate e a evacuação dos militares.

4. As circunstâncias do fato serão apuradas em conformidade com as normas de investigação de acidentes aeronáuticos.

http://www.defesanet.com.br/eb/ccomsex_helo.htm

Eu já achava o número pequeno... agora vai ser menor ainda... :roll:

Enviado: Qui Jul 27, 2006 7:35 pm
por Lauro Melo
Alcantara escreveu:
rodrigo escreveu:Ministério da Defesa
Comando do Exército
Centro de Comunicação Social do Exército
NOTA À IMPRENSA
ACIDENTE ENVOLVENDO AERONAVE DO EXÉRCITO
1. Em 27 de julho de 2006, por volta das 15:30 horas, durante a realização de adestramento em apoio à Brigada de Infantaria Pára-quedista, uma aeronave (helicóptero), modelo PANTERA, do 2o Batalhão de Aviação do Exército, sediado em TAUBATÉ/SP, com oito militares a bordo, veio a cair na represa JAGUARI, ao Norte do município de JACAREÍ/SP. Não houve vítimas.
2. Na ocasião foram adotados os procedimentos de segurança previstos, dentre os quais o abandono da aeronave após estar submersa. Os últimos militares a abandonar o helicóptero foram os pilotos.
3. O Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do Comando de Aviação do Exército atuou de imediato, providenciando o resgate e a evacuação dos militares.
4. As circunstâncias do fato serão apuradas em conformidade com as normas de investigação de acidentes aeronáuticos.
http://www.defesanet.com.br/eb/ccomsex_helo.htm

Eu já achava o número pequeno... agora vai ser menor ainda... :roll:


36 - 3 = 33

Desde 1989/1990 - ATÉ 07/2006 - 3

Mas 2 em 2004 e 1 em 2006.

Enviado: Qui Jul 27, 2006 8:21 pm
por Pablo Maica
Dependendo do estado a aéronave pode ser recuperada.


Um abraço e t+ :D

Enviado: Sex Jul 28, 2006 10:15 am
por Guerra
Einsamkeit escreveu:Po guerra, nem gosto de Sauerkraut :oops:

Era voce na foto?


Se fosse eu voce estaria morto essa hora Eins... :lol: :lol: :lol: ...brincadeira, é um amigo meu.

Programa de Apoio às Missões de Paz em África

Enviado: Sáb Jul 29, 2006 12:15 pm
por cabeça de martelo
Numa conferência de imprensa realizada em Lisboa no passado dia 3 de Abril, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral e o Ministro da Defesa Nacional, Luís Amado, apresentaram o “Programa de Apoio às Missões de Paz em África” (PAMPA).

Na ocasião, segundo a agência Lusa, o MDN anunciou ainda a criação no seu ministério de uma célula que permita “…um acompanhamento mais estrito a nível do Instituto de Estudos Superiores Militares, onde vai ser criado um Centro de Estudos Africanos.” Ainda segundo a Lusa a questão da constituição, ou não, de uma força de paz constituída pelos países da CPLP, ideia que tem acolhimento diferente em diferentes países desta organização, e naturalmente de difícil concretização dada a dispersão geográfica dos seus membros, mereceu a seguinte clarificação por parte de Luís Amado: “…O objectivo não é criar uma força de paz, mas sim apoiar as forças africanas para que possam participar em missões de paz…”.

Note se que as Forças Armadas Portuguesas, nomeadamente o Exército, já participou, em África, em acções pontuais de instrução de militares dos PALOP (e mesmo de outros países) para o seu envolvimento em missões de apoio à paz.

PROGRAMA DE APOIO ÀS MISSÕES DE PAZ EM ÁFRICA (PAMPA)

Portugal, através do Ministério da Defesa Nacional, com o envolvimento da Direcção Geral de Política de Defesa Nacional e dos três Ramos das Forças Armadas, vem desenvolvendo, desde 1990, uma Cooperação Técnico Militar com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e, desde 2002, com Timor Leste.

O objectivo de Portugal tem sido o de as Forças Armadas destes Países constituírem, de forma crescente e sustentada, um factor de referência e unidade nacional, sendo, para o efeito, as actividades direccionadas para as seguintes grandes áreas:

* Reestruturação da Estrutura Superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas;
* Formação;
* Organização de algumas “Unidades de Forças Especiais” (Comandos, Fuzileiros, Polícia Militar), visando melhorar as respectivas capacidades;
* Saúde Militar.

Portugal tem vindo, assim, a desenvolver uma actividade que, no âmbito mais restrito da Defesa e Forças Armadas, se enquadra no conceito actual e mais abrangente de Reforma do Sector da Segurança (SSR).

Apesar das diferentes percepções decorrentes das diversas conjunturas e do tempo em que ocorrem, é interessante notar que nas situações de pós conflito em Angola e Moçambique não foi necessária uma intervenção complementar acentuada da Comunidade Internacional na área do SSR, porventura porque o enquadramento que a CTM não deixou de dar em simultâneo com as Operações das Nações Unidas (UNAVEM, MONUA e ONUMOZ) permitiu inserir as Forças Armadas no novo quadro nacional, no respeito pelo princípio da subordinação dos militares ao poder político democrático e legítimo.

Com o renovado interesse que África tem merecido por parte da Comunidade Internacional, fundado no princípio do “African Ownership”, torna se necessário abrir um novo quadro de Cooperação.

Esta pressupõe que Portugal e as suas Forças Armadas devem partilhar, com os PALOP e Timor Leste, mas também com outros Estados e Organizações Regionais e Sub Regionais africanas, a sua experiência enquanto membro fundador da NATO e Estado Membro da UE, activamente envolvido na PESC e na PESD, e que participa, desde 1991, em diversas Missões e Operações de Paz na Europa, África, Ásia e Oceânia, desta forma contribuindo para que aqueles Países apreendam saberes e edifiquem capacidades próprias para, por si ou articuladamente, sob mandato internacional, poderem intervir na gestão de crises em África.

Por outro lado, a experiência africana de Portugal e das suas Forças Armadas deve ser tida em conta, tal como a de outros países europeus com idêntica tradição, para a preparação e elaboração de uma política e uma estratégia da UE e da NATO para África.

Nesse sentido, tendo por base a Resolução do Conselho de Ministros nº 196/2005, de 22 de Dezembro, que aprova o documento “Uma Visão Estratégica para a Cooperação Portuguesa”, é criado o Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA), que tem por objectivo aproveitar a “dupla” experiência e conhecimento do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas Portuguesas, por um lado pela participação na União e na Aliança, por outro pela longa relação bilateral com os parceiros CTM, em proveito dos Países africanos e da Segurança e Desenvolvimento de África, contribuindo, naturalmente, para a afirmação e visibilidade externa de Portugal.

Este Programa desenvolver se á em torno de quatro grandes Eixos de acção, a saber:

1º Eixo – Capacitação institucional no âmbito da Segurança e Defesa;
2º Eixo – Formação de militares dos Países Africanos;
3º Eixo – Cooperação com Organizações Regionais e Sub Regionais afri¬canas;
4º Eixo – Mobilização da agenda africana nas políticas e estratégias das Organizações de Segurança e Defesa (em particular NATO e UE).

Cada um deste Eixos, que seguidamente se explanam de forma autónoma, devem articular se e coordenar se estreitamente, por forma a optimizar os contributos nacionais e as mais valias que deles retirarão os Países destina¬tários deste Programa.

Este Programa dirige se, prioritariamente, aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa mas, de acordo com a sua evolução e sedimentação, deverá acolher, a curto prazo, outros Países Africanos com os quais venham a ser estabelecidas relações de cooperação nas áreas da Segurança e Defesa.

Embora este Programa se direccione para o Continente Africano, as acções que dele decorrem poderão dirigir se, igualmente, a Timor Leste, envolvendo o respectivo Ministério da Defesa, as respectivas Forças Armadas e seus Militares.

1º EIXO – Capacitação institucional no âmbito da Segurança e Defesa

A capacitação institucional assume grande relevância, na medida em que habilita os Países e respectivas estruturas com mecanismos e ferramentas essenciais à Segurança Humana e ao Desenvolvimento, que garantem:

a) Eficácia acrescida nos respectivos processos de construção e consoli¬dação do Estado;

b) Padrões de segurança, interna e externa, compatíveis com os princípios da democracia, da boa governação, da transparência e do estado de direito, envolvendo questões relacionadas com a estruturação, regulação, gestão, financiamento e controlo do sistema de Segurança e Defesa.

Portugal desenvolverá políticas e acções que reforcem as capacidades institucionais dos Países Africanos no âmbito da Segurança e Defesa, nomeadamente apoiando os respectivos processos de reestruturação da Estrutura Superior da Defesa e das Forças Armadas.
Nesse sentido, serão reforçadas as acções que vêm sendo desenvolvidas com os PALOP, alargando as a projectos de apoio à Segurança e Desenvolvimento, em especial centrando se nas seguintes áreas:

* Sedimentação das bases legais e conceptuais da política de Defesa e da organização da estrutura superior de Defesa, com especial ênfase no equilíbrio de poderes e no controlo político e orçamental;

* Reorganização das Forças Armadas, orientada para a garantia do exercício das suas funções de estabilizadoras e pilares do Estado Nação, adaptando as estruturas existentes ao novo tipo de missões e reconvertendo e integrando anteriores forças em confronto e adaptando as às exigên¬cias que decorrem das novas missões.

Portugal estará receptivo ao desenvolvimento de acções de cooperação trilateral com países terceiros que declarem pretender fazê lo, em favor de um País africano receptor, identificando países a envolver, áreas a cooperar e meios a afectar.

Para tal, haverá que garantir, desde o início do processo, que o país africano receptor é consultado sobre os seus próprios interesses, objectivos e prioridades.

Nesta cooperação trilateral, as acções que Portugal deverá privilegiar serão aquelas que incidam em áreas de formação, como sejam determinados aspectos relacionados com as Operações de Paz (conceitos, princípios, doutrina, entre outros).

Neste Eixo, Portugal privilegiará, no seu relacionamento bilateral com Estados não africanos, a possibilidade de participar em acções ou actividades de que possam resultar mais valias para os PALOP, designadamente:

* Colocando um oficial militar junto do “African Center for Strategic Studies” (ACSS), em Washington.

* Continuando a participar no Programa francês “Renforcement des Capacités Africaines de Maintien de la Paix” (RECAMP), em moldes semelhantes a anteriores participações.

2º EIXO – Formação de militares dos Países Africanos

A formação de militares dos Países Africanos constitui uma componente nuclear deste Programa, face à indispensável valorização e capacitação do factor humano, através da aquisição de conhecimentos conceptuais, doutrinários, técnicos e científicos, e ao seu potencial multiplicador, com resultados evidentes no adequado desenvolvimento do papel das Forças Armadas desses mesmos Países, seja nas sociedades que integram, seja nos espaços regionais e sub regionais onde se inserem, consolidando a Instituição Militar como elemento estruturante do Estado.

Nesse sentido, Portugal desenvolverá programas de formação que atendam, prioritariamente, às seguintes áreas:

* Formação e instrução militar;
* Apoio aos Estabelecimentos Militares de Ensino, designadamente à Academia Militar em Nampula, Moçambique, e ao Instituto Superior de Ensino Militar, em Luanda, Angola;
* Apoio à criação do Centro de Instrução de Apoio à Paz, em Angola;
* Adopção de códigos de conduta, que dêem expressão aos grandes prin¬cípios a que as Forças Armadas devem respeitar, como sejam a subor¬dinação ao poder político, legítimo e democrático, o respeito pelo Direito Internacional, pelos Direitos Humanos e pelo Direito Humanitário Internacional, entre outros;
* Saúde e Medicina Militar.

No quadro da CPLP procurar se ão desenvolver “Centros de Excelência” de formação de formadores, com o objectivo de garantir o controlo, gestão e execução integradas deste processo de formação, optimizando recursos e facilitando a harmonização de princípios, conceitos e doutrina, entre outros aspectos, de que se releva o ambiente de interacção próxima e pessoal dos militares dos diversos Países.

Estes Centros de Formação de Formadores deverão, desejavelmente, distribuir se por vários Países, de acordo com mais valias evidentes nas respectivas áreas de formação, devendo localizar se:
* Comandos – em Angola;
* Fuzileiros – em Moçambique;
* Pilotos Aviadores – em Angola;
* Polícia Militar – em Cabo Verde;
* Centro de Instrução de Operações de Apoio à Paz – em Angola.

Neste quadro, a formação dirigir se á aos militares dos PALOP que possam desempenhar funções de formadores naquelas Unidades, sendo ministrada por Assessorias, residentes e não residentes, de Portugal, Brasil e dos PALOP (escolhidos de entre aqueles militares que dispõem já de formação e qualificações adequadas).

Portugal procurará, ainda, promover acções de formação de militares dos PALOP que tenham já recebido formação portuguesa, no sentido de garantir a sua actualização.

No ano de 2006 será criado, no Ministério da Defesa Nacional, e desenvolvido pelo Instituto de Estudos Superiores Militares, um Curso de Apoio às Missões de Paz em África, a ministrar em Portugal, com o objectivo de qualificar oficiais, de escalão intermédio (Major/Tenente Coronel/Capitão de Fragata) dos PALOP nesses domínios, aproveitando, para o efeito, a experiência que Portugal tem retirado da participação das suas Forças Armadas e dos seus militares neste tipo de missões.

O curriculum deste Curso deverá integrar as seguintes áreas:
– formação em matéria de operações de paz e de apoio à paz;
– “lessons learned” da participação portuguesa nessas missões;
– conhecimento do planeamento e da logística das operações das Nações Unidas, NATO e UE;
– segurança cooperativa;
– códigos de conduta.

No primeiro ano, o Curso dirigir se á a um universo aproximado de 20 formandos.
No futuro, este Curso poderá ser aberto a outros países africanos ou a representantes de Organizações Regionais ou Sub Regionais, numa lógica de proximidade regional ou sub regional com os PALOP, bem como aos Países do Mediterrâneo.

3º EIXO – Cooperação com Organizações Regionais e Sub Regionais africanas

A nova atenção com que a Comunidade Internacional acompanha os processos de Segurança e Defesa em África, e o interesse em assegurar que os Estados Africanos sejam capazes de intervir na gestão desses mesmos processos na sua área regional, tornam imperativa uma cooperação acrescida com as respectivas Organizações Regionais e sub regionais.

Portugal apoiará a inserção regional dos PALOP, em especial a sua participação em Organizações Regionais de Segurança e de Defesa, na perspectiva da sua capacitação na área das Operações de Manutenção de Paz e Humanitárias, designadamente em matéria de conceitos, princípios e doutrina.

Portugal contribuirá, ainda, para apoiar a valorização e capacidade de intervenção de instituições como a União Africana (UA), a SADC, a CEDEAO e a CPLP, que assumem hoje um papel cada vez mais destacado na arquitectura da paz, da segurança e do desenvolvimento no Continente Africano.

Para tal, Portugal:

– desenvolverá diligências no sentido de colocar um militar português em Adis Abeba, sede da União Africana, como elemento de ligação com esta Organização;
– aumentará a sua participação em actividades desta Organização (p. ex. participando em “worshops” de planeamento, logística e operações, entre outras);
– declarará a disponibilização nacional de meios aéreos para a movi¬mentação de forças, nomeadamente da UA;
– indigitará um militar como ponto de contacto permanente e privile¬g¬iado com a CEDEAO.

4º EIXO – Mobilização da agenda africana nas políticas e estratégias das Organizações de Segurança e Defesa (em particular, NATO e UE)

A NATO e a UE têm vindo a manifestar interesse crescente no acompanhamento das situações que colocam em causa ou ameaçam a Segurança em África, sobretudo na medida em que daí resultem condicionantes ao Desenvolvimento do Continente, dos Países e dos Povos.

Portugal intervirá, no seio da NATO e da UE, no sentido de ambas as Organizações desenvolverem políticas e estratégias direccionadas para o apoio à edificação, gradual, por parte dos Países africanos, de capacidades próprias para garantirem a Segurança em África, para tal recolhendo a experiência, múltipla e diversificada, dos vários países membros em relação àquele Continente.

Em sede de UE, Portugal continuará activamente a envidar esforços para a consolidação na UE de políticas de reforma do sector de segurança em África, tendo designadamente em vista o potencial de elegibilidade da Guiné Bissau.

Finalmente, Portugal acompanhará os desenvolvimentos internos, em sede da NATO e da UE, em matéria de definição de políticas e interesses para o Continente Africano, no sentido de que os mesmos incorporem o conhecimento, a experiência e a visão portuguesas.