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Enviado: Dom Set 02, 2007 6:25 pm
por Sniper
jauro escreveu:Em suma, a extinção da 4ªDE torna a 4ª RM mais burocrática, admnistrativa e menos combativa no sentido de meios de combate? É isso?
Torna-a menos combativa, aliás Região Militar não tem que ter poder de Cmb.
Administrativa e logística a 4ª RM já era.
Muito obrigado Jauro!
Tendo em vista que Minas Gerais sendo salvo melhor juízo o maior produtor nacional de aço, possui as maiores reservas de minério do Brasil, além do 3° parque indústrial, sendo ainda o 2° estado exportador, o estado não está muito "desmilitarizado"? O amigo não acha que existam (assim como em São Paulo) poucas unidades de combate?
O amigo podería explanar sobre as possíveis táticas e estratégias para a defesa desses dois estados?
Abraço!
Enviado: Dom Set 02, 2007 10:22 pm
por Carlos Souza
Jauro. Você sabe a quem ficarão subordinadas as unidades que não faziam parte da 4bda inf mtz? E qual a função de unidades estritamente operacionais subordinadas a regiões militares?
sds.
Regiões Militares.
Enviado: Dom Set 02, 2007 10:26 pm
por Carlos Souza
Já que estamos neste assunto. Jauro você como militar com bastante experiência não acha que as regiões militares poderiam ser comandos administrativos dentro dos Comandos de Áreas, não tendo tanta autonomia quanto parecem ter. Mais ou menos, como em uma OM em que existe as subunidades operacionais e as de cmd/sv.?
sds.
Enviado: Qua Set 05, 2007 11:49 am
por jauro
Sniper escreveu:jauro escreveu:Em suma, a extinção da 4ªDE torna a 4ª RM mais burocrática, admnistrativa e menos combativa no sentido de meios de combate? É isso?
Torna-a menos combativa, aliás Região Militar não tem que ter poder de Cmb.
Administrativa e logística a 4ª RM já era.
Muito obrigado Jauro!
Tendo em vista que Minas Gerais sendo salvo melhor juízo o maior produtor nacional de aço, possui as maiores reservas de minério do Brasil, além do 3° parque indústrial, sendo ainda o 2° estado exportador, o estado não está muito "desmilitarizado"? O amigo não acha que existam (assim como em São Paulo) poucas unidades de combate?
O amigo podería explanar sobre as possíveis táticas e estratégias para a defesa desses dois estados?
Abraço!
As Hipóteses de Conflito Externo (HCE) das FA prevêm a defesa da Amazônia, do Centro-Oeste, do Sul e do Litoral, assim sobra um miolo chamado Núcleeo Estratégico Central (NEC).
Em todas as HCE não são admitidas invasão de território, mas se ocorrer haverá uma ação simultânea ou mesmo antecipada de invasão ao Terr Ini, para que novas negociações tenham poder futuramente.
A conquista ou ocupação do NEC não é admitida em nenhuma das HCE.
O NEC dentro do quadro de uma das HCE tem que estar bem preparado para o Ap logístico (transporte, serviços de saúde, suprimento de todos os materiais necessários à sustentação do combate, pessoal e manutenção de material), para a mobilização de pessoal e industrial, para o apoio POLÍTICO e para o apoio psicosocial.
Aí cresce de importância a bela região das Alterosas.
Enviado: Qua Set 05, 2007 12:09 pm
por jauro
Carlos Souza escreveu:Jauro. Você sabe a quem ficarão subordinadas as unidades que não faziam parte da 4bda inf mtz? E qual a função de unidades estritamente operacionais subordinadas a regiões militares?
sds.
As Unidades que continuarão com a 4ª RM e seriam divisionárias são:
12ºBI, 55º BI, 4º BEngCmb e a 4ª Cia PE.
Existe previsão de se transferir o 4º BEngCmb para a Amazônia e de se transformar o 12º BI e a 4ª Cia de PE em 12º BPE.
Em HC estas unidades reforçariam as Brigadas, DE ou ficariam na mão do ExCmp para emprego ou como reserva.
Enviado: Qua Set 05, 2007 12:36 pm
por Sniper
jauro escreveu:Sniper escreveu:jauro escreveu:Em suma, a extinção da 4ªDE torna a 4ª RM mais burocrática, admnistrativa e menos combativa no sentido de meios de combate? É isso?
Torna-a menos combativa, aliás Região Militar não tem que ter poder de Cmb.
Administrativa e logística a 4ª RM já era.
Muito obrigado Jauro!
Tendo em vista que Minas Gerais sendo salvo melhor juízo o maior produtor nacional de aço, possui as maiores reservas de minério do Brasil, além do 3° parque indústrial, sendo ainda o 2° estado exportador, o estado não está muito "desmilitarizado"? O amigo não acha que existam (assim como em São Paulo) poucas unidades de combate?
O amigo podería explanar sobre as possíveis táticas e estratégias para a defesa desses dois estados?
Abraço!
As Hipóteses de Conflito Externo (HCE) das FA prevêm a defesa da Amazônia, do Centro-Oeste, do Sul e do Litoral, assim sobra um miolo chamado Núcleeo Estratégico Central (NEC).
Em todas as HCE não são admitidas invasão de território, mas se ocorrer haverá uma ação simultânea ou mesmo antecipada de invasão ao Terr Ini, para que novas negociações tenham poder futuramente.
A conquista ou ocupação do NEC não é admitida em nenhuma das HCE.
O NEC dentro do quadro de uma das HCE tem que estar bem preparado para o Ap logístico (transporte, serviços de saúde, suprimento de todos os materiais necessários à sustentação do combate, pessoal e manutenção de material), para a mobilização de pessoal e industrial, para o apoio POLÍTICO e para o apoio psicosocial.
Aí cresce de importância a bela região das Alterosas.
Muito obrigado pela aula Jauro!
Abraço!
Re: Regiões Militares.
Enviado: Qua Set 05, 2007 12:49 pm
por jauro
Carlos Souza escreveu:Já que estamos neste assunto. Jauro você como militar com bastante experiência não acha que as regiões militares poderiam ser comandos administrativos dentro dos Comandos de Áreas, não tendo tanta autonomia quanto parecem ter. Mais ou menos, como em uma OM em que existe as subunidades operacionais e as de cmd/sv.?
sds.
Existem três tipos de RM:
As RM puras, que têm só função logística e administrativa.
-3ªRM, 2ª RM, 1ª RM, 11ª RM, 12ª RM e 9ª RM.
As RM/DE que tem função Log, Adm e operacionais ( Brigadas ao seu Cmdo).
-5ª RM/DE, 7ª RM/DE e 8ª RM/DE.
As RM que têm algumas unidades operacionais (mas que não formam uma Bda) ao seu Cmdo.
-4ª RM, 6ª RM e 10ª RM.
Re: Org e Estrutura do EB.
Enviado: Qua Set 05, 2007 1:20 pm
por jauro
jauro escreveu:O 8º Btl Log pertence a 8º Brig I Mtz, certo?
Creio que o 8º BLog é da 6ª DE.
Continuando
AD/5
Acrescente:
12ºGAC--Jundiaí SP.5ª Bda C BldTroque:
2º X 3º RCC.
14ª Bda Inf MtzRetire:
14º RCMec.
15ª Bda Inf MtzAcrescente:
16º Esqd C Mec.---Fco Beltrão - Pr.
Só por curiosidade:
::
12º Grupo de Artilharia de Campanha
Jundiaí (SP) - Inspeção da Instrução Individual de Qualificação realizada pela comitiva da
Artilharia Divisionária/5.
Re: Org e Estrutura do EB.
Enviado: Qua Set 05, 2007 7:12 pm
por RobsonBCruz
jauro escreveu:jauro escreveu:O 8º Btl Log pertence a 8º Brig I Mtz, certo?
Creio que o 8º BLog é da 6ª DE.
Continuando
AD/5
Acrescente:
12ºGAC--Jundiaí SP.5ª Bda C BldTroque:
2º X 3º RCC.
14ª Bda Inf MtzRetire:
14º RCMec.
15ª Bda Inf MtzAcrescente:
16º Esqd C Mec.---Fco Beltrão - Pr.
Ok! Alteração feita.
Valeu, mais uma vez pelos esclarecimentos.
Enviado: Qua Set 05, 2007 9:53 pm
por Moccelin
Já existiam piadas sobre o 12º Batalhão de Faxina de BH... Parece que a idéia é tornar isso realidade então... Como já falaram por aí, não entendo essa idéia de desmilitarizar MG... Só porque o golpe de 64 saiu daqui!!! Desse jeito eu não volto pra casa nuna mais...
Daqui a pouco eles tiram o 11ºBIMth de São João Del Rey...
Brincadeiras à parte, espero que no futuro eu entenda o porque de MG ser tão fraquinho militarmente, mesmo tendo uma indústria forte e ter muita atividade de mineradoras importantes...
Enviado: Qua Set 05, 2007 10:21 pm
por Mapinguari
César escreveu:Valeu!
E a Avex? Ela está diretamente subodinada ao CMA? Qual seria, digamos, a "posição" dela dentro da força?
Abraços
César
César,
O 4° BAvEx, sediado em Manaus, está subordinado operacionalmente ao CMA, mas administrativamente o Comando da Aviação do EB, em taubaté (SP). O mesmo acontece com relação à Companhia de Operações Especiais sediada em Manaus. Está operacionalmente subordinada ao CMA, mas administrativamente ao Comando da Bda de Operações Especiais, em Goiás.
Enviado: Qua Set 05, 2007 10:41 pm
por Mapinguari
Clermont escreveu:RobsonBCruz escreveu:Alguém sabe me dizer o que diferecia esses batalhões de caçadores (existentes no Nordeste) dos batalhões de infantaria?
Eu acho que é só uma questão de título tradicional. A constituição desses "batalhões de caçadores" deve ser a mesma dos batalhões de infantaria.
Na Europa, de onde se originou tal concepção, batalhões de caçadores (
jägers, na Alemanha;
chasseurs na França;
light infantry e
rifles nos países anglo-saxônicos) se destinavam a dar apoio especializado aos batalhões de infantaria de linha. Portanto, tinham organização mais austera e eram formados por gente selecionada, da qual se esperava atuar de foma mais independente do que o restante da infantaria.
Aqui, no Brasil, quando se formou essa "Infantaria Leve" helitransportada, o Exército bem que poderia ter reservado para seus batalhões, o título de "caçadores", por questão de tradicionalismo, mas preferiu copiar o título dos norte-americanos.
Aliás, por quê não temos mais "alferes" e sim "2os tenentes"? Tiradentes não teria gostado disso...
Agora, que os atiradores de precisão são denominados "caçadores", espera-se que o Exército altere os títulos dos poucos batalhões de caçadores que ainda existem.
Até onde sei, os "atiradores de precisão", no EB, são denominados atiradores de escol nos batalhões de infantaria. Usam o FAL regular com luneta. Equivaleriam aos "marksman" do US Army. Os caçadores, no EB são duplas (atirador e observador) que correspondem aos snipers/spotters do US Army(USMC. Não é isso?
Enviado: Qua Set 05, 2007 11:19 pm
por Moccelin
Mapinguari escreveu:Clermont escreveu:RobsonBCruz escreveu:Alguém sabe me dizer o que diferecia esses batalhões de caçadores (existentes no Nordeste) dos batalhões de infantaria?
Eu acho que é só uma questão de título tradicional. A constituição desses "batalhões de caçadores" deve ser a mesma dos batalhões de infantaria.
Na Europa, de onde se originou tal concepção, batalhões de caçadores (
jägers, na Alemanha;
chasseurs na França;
light infantry e
rifles nos países anglo-saxônicos) se destinavam a dar apoio especializado aos batalhões de infantaria de linha. Portanto, tinham organização mais austera e eram formados por gente selecionada, da qual se esperava atuar de foma mais independente do que o restante da infantaria.
Aqui, no Brasil, quando se formou essa "Infantaria Leve" helitransportada, o Exército bem que poderia ter reservado para seus batalhões, o título de "caçadores", por questão de tradicionalismo, mas preferiu copiar o título dos norte-americanos.
Aliás, por quê não temos mais "alferes" e sim "2os tenentes"? Tiradentes não teria gostado disso...
Agora, que os atiradores de precisão são denominados "caçadores", espera-se que o Exército altere os títulos dos poucos batalhões de caçadores que ainda existem.
Até onde sei, os "atiradores de precisão", no EB, são denominados atiradores de escol nos batalhões de infantaria. Usam o FAL regular com luneta. Equivaleriam aos "marksman" do US Army. Os caçadores, no EB são duplas (atirador e observador) que correspondem aos snipers/spotters do US Army(USMC. Não é isso?
Até onde sei é isso mesmo, por isso a preocupação em tirar o nome "Caçador" dos Batalhões de Caçadores que ainda existem... Caçadores no EB é a dupla Sniper/Spotter...
Enviado: Qua Set 05, 2007 11:59 pm
por Mapinguari
vilmarmoccelin escreveu:Mapinguari escreveu:Clermont escreveu:RobsonBCruz escreveu:Alguém sabe me dizer o que diferecia esses batalhões de caçadores (existentes no Nordeste) dos batalhões de infantaria?
Eu acho que é só uma questão de título tradicional. A constituição desses "batalhões de caçadores" deve ser a mesma dos batalhões de infantaria.
Na Europa, de onde se originou tal concepção, batalhões de caçadores (
jägers, na Alemanha;
chasseurs na França;
light infantry e
rifles nos países anglo-saxônicos) se destinavam a dar apoio especializado aos batalhões de infantaria de linha. Portanto, tinham organização mais austera e eram formados por gente selecionada, da qual se esperava atuar de foma mais independente do que o restante da infantaria.
Aqui, no Brasil, quando se formou essa "Infantaria Leve" helitransportada, o Exército bem que poderia ter reservado para seus batalhões, o título de "caçadores", por questão de tradicionalismo, mas preferiu copiar o título dos norte-americanos.
Aliás, por quê não temos mais "alferes" e sim "2os tenentes"? Tiradentes não teria gostado disso...
Agora, que os atiradores de precisão são denominados "caçadores", espera-se que o Exército altere os títulos dos poucos batalhões de caçadores que ainda existem.
Até onde sei, os "atiradores de precisão", no EB, são denominados atiradores de escol nos batalhões de infantaria. Usam o FAL regular com luneta. Equivaleriam aos "marksman" do US Army. Os caçadores, no EB são duplas (atirador e observador) que correspondem aos snipers/spotters do US Army(USMC. Não é isso?
Até onde sei é isso mesmo, por isso a preocupação em tirar o nome "Caçador" dos Batalhões de Caçadores que ainda existem... Caçadores no EB é a dupla Sniper/Spotter...
Exato. Na nomenclatura atual usada pelo EB, os Batalhões de Caçadores correspondem aos BIL (Batalhões de Infantaria Leve).
Enviado: Qui Set 06, 2007 1:54 pm
por jauro
BATALHÃO DE CAÇADORES / BATALHÃO DE INFANTARIA
a. Missão
(1) Realizar operações de defesa interna e territorial.
(2) Contribuir, com suas companhias de fuzileiros na defesa externa, para
o completamento das estruturas organizacionais dos batalhões de infantaria motorizado - Tipo II, previstos para serem empregados nos prováveis TOT.
(3) Participar como força de defesa de área de retaguarda do TOT.
b. Designação - Orgânico de grandes comandos operacionais e logísticos.
c. Base de planejamento - Distribuído de acordo com os planejamentos
para a articulação da força terrestre.
d. Mobilidade - Uma companhia de fuzileiros com 100% de mobilidade em
viaturas sobre rodas.
e. Possibilidades
(1) Receber e enquadrar reforços (meios de apoio ao combate e logístico),
ampliando a sua eficiência operacional.
(2) Utilizar qualquer meio de transporte mobilizável para os seus deslocamentos.
f. Limitações
(1) Não dispõe de armamento orgânico, de tiro curvo (morteiro pesado)
e anticarro, para propicionar o apoio de fogo as suas peças de manobra.
(2) Não tem as condições necessárias para ser empregado, como um
todo, em missões na zona de combate.
(3) Mobilidade restrita, a do homem a pé.