Misseis Anti Radiação - Exportação

[Carlos Mathias]

É não senhores. Todo mundo aqui se doe todo porque a Rússia vende armas prá Venezuela, e nós nem estamos em guerra ou temos grandes desentendimentos com eles.
Isso tem de ser feito com cautela sim. E vender, é claro.

[WalterGaudério]

Mas aí é que está...

Vamos supor...o pessoal no navio vê no radar que um míssil foi lançado contra ele...se ele não tiver como identificar esse míssil* ele não vai saber se é um anti-navio, anti-radar ou até um Maverick. Vai desligar o radar, aí se for um míssil anti-navio ele não se livra da pemba por que tanto faz o radar ligado ou não, aí o cara não desliga o radar e tenta jammear o puto...aí se for um míssil anti-radar ele fornece o alvo mais delicioso que o míssil podia querer.
E se for um Maverick tudo que ele pode fazer é tentar derrubar o míssil ou se esconder do sensor do míssil.

*A questão é, tem como um navio não saber o tipo de míssil que foi lançado contra ele? Sei que entra aí envelope de lançamento, comportamento do míssil após lançamento, velocidade e até registros desse míssil...tudo isso conta para a identificação e depois a manobra defensiva mais adequada.

Mas sei lá, vai que existe uma forma que isso tudo faça o pessoal do navio ficar nessa dúvida cruel e mortal descrita acima.

Acho que o Marino pode me tirar essa dúvida.

Um abraço!

A solução é hard kill. Detectou um míssil se aproximando, lançar mísseis tipo sea wolf, fazer barreira com canhão, etc.
Se o MAGE detectar emissão, bloquear. Mas o principal é o hard kill.

Camarada , foi mal..., comandante Marino , se o míssil for "semeado" em modo passivo stand by(ou seja com um paraquedas em lenta descida até que um besta faça emissão dentro do espectro de busca do m´issil, o radar do navio(não vale para radares phased array) interpretará o sinal do míssil como evento biológico ou mesmo atmosférico, devido ao para-quedas, e até mesmo alguns radares de procedências mais nobres irão até mesmo entrar em reset. se estiverem em modo search(HI-Hight intensivity) já vimos isso acontecendo nos anos 90 eim...

[DELTA22]

Você deu um belo exemplo, CM.
Todo mundo aqui se doe, mas a Russia não deixou de vender nada pra Venezuela por causa disso, deixou?

Cautela sim. Deixar de vender por causa das "dores alheias" NÃO. Porque se assim fosse, não haveria comercio internacional de armas! E a India não é trouxa, pode (se já não fez) comprar ARMs também e de quem quizer.

[]'s

[Bourne]

O Paquistão e Índia não tem uma mera rivalidade, mas, sim, estão em estado de pre-guerra permanente. E, assim, para estourar uma guerra ou a tensão subir é um passo.

Nesse cenário, cabe ao Brasil analisar a relação custo/beneficio envolvidos nessa venda de misseis para o Paquistão. Principalmente, considerando a influência negativa que deve ter sobre as parcerias atuais e futuras com a Índia, inclusive envolvendo as áreas militar e de alta tecnologia.

Mas, como já disse em post anteriores, a Índia é muito mais importante para o Brasil que o Paquistão. E isso não vai mudar com a compra de uns meros misseis pelo Paquistão.

[Bolovo]

Para o Brasil a Índia é muito mais importante que o Paquistão. Portanto, é uma boa idéia saber o que a Índia acha a esse respeito.

Os Istadus Unidus vendem arma a rodo pro Paquistão, apoiavam um ditador paquistanes, mas meses atrás, vez um acordo nuclear com a India. Não só os US and A, mas também a Rússia e China (para completar o BRIC). Amigos, amigos, negócios a parte.

[flanker]

Quero ver os indianos irem reclamar com os alemães pela venda de 3 U-214, que podem causar muito mais estragos na defesa indiana. Ou com os EUA pelos F-16 ou a China (membro do BRIC) pela vendo dos JF-17 que serão armados com os mísseis MAR-1.

Sds,

[orestespf]

Não é interessante o Brasil vender um armamento sensível e os EUA não "questionarem"??? Pensem!!

Orestes

[DELTA22]

Para o Brasil a Índia é muito mais importante que o Paquistão. Portanto, é uma boa idéia saber o que a Índia acha a esse respeito.

Será que a recíproca é verdadeira ???

(...)Amigos, amigos, negócios a parte.

[Skyway]

A Rússia se interessa mais por uma parceria com a Venezuela ou com o Brasil? E mesmo assim ela deixou de fornecer a Venezuela armamentos diversos? Não...
Isso atrapalhou nossa relação com os Russos? Medvedev esteve na esquina da minha casa a uns dias, feliz da vida e vendo as bundas na praia.

Não estamos em guerra e nem perto disso com a Venezuela, mas isso já da uma idéia.
O BRIC é maior que 100 mísseis de 90kg de cabeça de guerra para o paquistão.

Acreditem, a Índia não está triste com isso.

[Sideshow]

Alguém acredita que a India se recusaria a vender o Brahmos para a Venezuela?

[Marino]

[quote="cicloneprojekt Camarada , foi mal..., comandante Marino , se o míssil for "semeado" em modo passivo stand by(ou seja com um paraquedas em lenta descida até que um besta faça emissão dentro do espectro de busca do m´issil, o radar do navio(não vale para radares phased array) interpretará o sinal do míssil como evento biológico ou mesmo atmosférico, devido ao para-quedas, e até mesmo alguns radares de procedências mais nobres irão até mesmo entrar em reset. se estiverem em modo search(HI-Hight intensivity) já vimos isso acontecendo nos anos 90 eim... [/quote]
Caro amigo
Como semear um míssil destes sem que o vetor lançador se aproxime da FT e o lance de pq?
Lembre-se também de que estamos em "uma situação especial", na qual os vetores lançadores dos mísseis não foram abatidos.
Mas mesmo sem abatê-los, sua aproximação seria detectada.
Abração

[Franz Luiz]

Não é interessante o Brasil vender um armamento sensível e os EUA não "questionarem"??? Pensem!!

Orestes

Meste Orestes.
Isto é o que está me intrigando. Eu estava esperando alguma
reação americana, indiana ou européia, mas ainda nada veio.
Realmente muito Interessante.
Será que nesta venda tão sensível todos os atores já não foram
comunicados previamente e assim tudo está de acordo?
Aguardemos....

Um abraço

Franz Luiz

[Carlos Mathias]

A lógica diz que sim, mas nossa imprensa - que de lógica nada tem - diz que não, que estamos semeando a morte a desgraça na terra, somos o cavaleiro do apocalipse verde a amarelo montado num jegue.

Pessoas, quando eu citei o caso da Rússia, não teve nem um pentelhonésimo da conotação que todos os apedrejadores tiveram a intenção de colocar ali.
Foi justamente essa reação exacerbada que eu quis suscitar, mostrando que por muito menos, dado que não estamos nem nuca estivemos em guerra coma Venezuela, fez um estardalhaço gigantesco aqui mesmo no DB, onde supõem-se que estejam as cabeças pensantes (ou não, no meu caso).
Bastou uma manobra e agora a Venezuela é a ponta de lança comunista nas Américas, o dedo vermelho no olho das democracias ocidentais e blá, blá, blá.
Sempre lembrando que temos ótimas relações com nosso vizinho do Norte, a gora pensemos se estivéssemos em guerra, ou se a Venezuela tivesse feito um ataque ao nosso território e matado 200 inocentes?

Agora pensem coma cabeça da opinião pública indiana. Acabamos de perder 200 compatriotas num ataque perpetrado por paquistaneses e apoiado pelo governo deles. Daí em seguida aparece um país e vende armas sensíveis a eles. Um país com o qual estamos iniciando novas relações.

É ridículo achar que aqui no DB nós não saibamos diferenciar as coisas, mas para avaliar o possível dano na opinião pública indiana, que é quem tira e põem gente no governo lá, temos de olhar a coisa de outra forma, de maneira leiga mesmo.

Agora, se vocês acham que vender armas ao inimigo deles não tem absolutamente nenhuma conseqüência, por menor que seja, então encerro aqui.

*A participação paquistanesa nos tais ataques ainda não foi comprovada, mas a opinião pública indiana já tem como certo.

[WOOBOHEHEHE]

Não é interessante o Brasil vender um armamento sensível e os EUA não "questionarem"??? Pensem!!

Orestes

Meste Orestes.
Isto é o que está me intrigando. Eu estava esperando alguma
reação americana, indiana ou européia, mas ainda nada veio.
Realmente muito Interessante.
Será que nesta venda tão sensível todos os atores já não foram
comunicados previamente e assim tudo está de acordo?
Aguardemos....

Um abraço

Franz Luiz

Particularmente acho que o fato da tecnologia do arma arma ser nacional já é uma grande razão pela qual eles não poderem reclamar, pois isso permite o Brasil vender para quem ele quiser.
Também acho que eles não vão ficar interferindo para talvez não prejudicar futuros negócios com o Brasil na área da defesa.
Um abraço!
WOOBOHEHEHE

[Rodrigoiano]

Estimados colegas foristas, a ida do Jobim aos EUA pode ter algo a ver com esse anúncio de venda para o Paquisladenuclear? Ou foi só reforço deles no Fx2 e outras negociações?

Cordial abraço!

Saudações e felicitações a todos!