Saiu Plano de reequipamento e recuperação das Forças Armadas

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Gerson Victorio
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#196 Mensagem por Gerson Victorio » Qua Set 19, 2007 7:15 pm

Alitson escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:
Alitson escreveu:
Mapinguari escreveu:
Alitson escreveu:
Cougar_PH escreveu:Alitson

em relação ao Mike o que estou sabendo é o python 5, correto???
E tem mais alguma novidade...
Tirando os P-3s...
E BH que faltam???


Sobre os Mikes, já expliquei acima.

Já no que tange os P-3, o 1o deve ser entregue ano que vem, para teste e homologação...

E os BH, calma, uma unidade por vez...

[]s :wink:


Os BH, o 4º a tripulação já foi aos EUA pegar. Chega no final de setembro, início de outubro. O 5º chega até dezembro e o 6º, até fevereiro de 2008. Parece que o EB vai comprar mais 6 e a FAB, mais 4, ao menos por enquanto.
Sem contar a MB, é claro, que tudo indica já escolheu o SH-60 Sea Hawk como substituto dos SH-3 Sea King.


Espera-se mais 6 Pave Hawks para o ano que vem, que deverão ser enviados para Campo Grande... Já para o EB, as necessidades dão conta hoje de pelo menos 16 células ao todo, 8 para Manaus e 8 para Campo Grande...

Abraços... :wink:



Virão os BH aqui para Campo Grande mesmo? eu ouvi falar quer seriam só os esquilos e os panther, meu pai é da reserva do EB e o CMO promoveu um encontro com o pessoal de reserva, entre os assuntos falaram da compra do terreno do 3° esquadrão de aviação(atualmente em taubaté) e será próximo de BACG, mas segundo as informações da reunião não tocaram no nome do BLACK HAWK.

abraços


Fala-se tantas coisas, o EB tem necessidade sim de um esquadrão em Campo Grande, assim como no RS, porém faltam helis para tudo isso, vc naum concorda???? :wink:


A vinda do 3° Esquadrao de Aviação para Campo Grande é certa, inclusive estou esperando há anos isso acontecer, o problema inicial era onde seria instalado, agora com a definição do local, o próximo problema poderá ser a verba para a implementação, serão outros quinhentos, se vier os BH para 3ª esquadrão não ficarei triste nenhum pouco, mesmo porque, como ja mencionado, a fab está em vias de adquirir os BH para o pelicano, os "sapões" então veinhos coitados. então vai ser BH para todo o lado eheh.




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Plinio Jr
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#197 Mensagem por Plinio Jr » Qua Set 19, 2007 7:39 pm

cicloneprojekt escreveu:
Luís Henrique escreveu:Eles estão fazendo gracinha demais...

Esses R$ 3 bi a mais não vai tirar nossas forças armadas da obsolência.... :?

É muita firula e pouco investimento.

Se colocassem a reserva para receber da previdência social e não mexessem no orçamento, ai sim teriamos uma grana boa pra aquisições e treinamento... :twisted:


Vamos com calma que o andor...

Ok o orçamento do MD vai aumentar, mas qto. disso vai para refotma de aeroportos e para o DECEA?

O discurso está show d bola, mas como fiquei sabendo de alguns adiamentos no comando da Marinha, eu só acredito a partir de agora...

...vendo.

sds

Walter


Grande Walter....

Seja bem vindo ao time dos ¨só acredito ...vendo ¨

Não será supresa nenhuma ficar somente nos discursos :roll: :roll: :roll:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Marino
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#198 Mensagem por Marino » Dom Set 23, 2007 10:29 am

Do Correio Brasiliense de hoje. Atenção que este Salvador raza não é referência para nada.

Pobres e desarmadas

Exército, Marinha e Aeronáutica enfrentam um grande desafio neste século 21: se o país mantiver atual modelo, com efetivo numeroso e pouco investimento tecnológico, a máquina de guerra brasileira entrará em colapso

Leonel Rocha

Da Equipe do Correio



Nas próximas semanas, o Congresso Nacional vai votar a lei do Orçamento Geral da União. E nela o dinheiro que o governo poderá gastar com as Forças Armadas em 2008. O Legislativo dirá que tipo de política deseja para a defesa nacional. Se mantiver o atual modelo, o país gastará mais de 80% dos R$ 44,3 bilhões de orçamento total previsto com pessoal e encargos. Os congressistas poderão, entretanto, reduzir o efetivo e redirecionar os recursos para a modernização da tecnologia de defesa.

O orçamento ideal somente para custeio, modernização e reaparelhamento da atual máquina de guerra brasileira, proposto pelos comandantes, era de R$ 14,6 bilhões. Mas o projeto de lei orçamentária encaminhada pelo governo resultou num corte de quase 50% (veja quadro). “Não temos as Forças Armadas à altura do que representa o Brasil no mundo”, observa o coronel da reserva do Exército, Geraldo Cavangnari, professor do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp).

No atual modelo, que conta com grande efetivo de pessoal e pouca atuação interligada entre as forças, o poder de fogo e de dissuasão da defesa nacional é baixo. A Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo, só tem capacidade para colocar em operação, hoje, 37% do seu poderio bélico. Com o agravante de que 80% dos aviões de caça e de reconhecimento, radares e outras armas antes sofisticadas têm mais de 15 anos de uso. No caso da Marinha, dos 21 navios de combate, apenas 10 estão em operação. E somente dois dos cinco submarinos podem estar de prontidão. Todos os equipamentos da esquadra brasileira, que é a espinha dorsal do poder naval, operam com restrições. No Exército, a maior e mais sucateada das Forças Armadas, os cinco grupos e nove baterias antiaéreas do país só têm condições de abater caças inimigos no velho estilo manual sem mira ou disparadores eletrônicos, emperrados por falta de peças do computador instalado.

Professor da National Security Alfairs, no Centro Hemisférico de Estudos de Defesa da Universidade dos Estados Unidos, o capitão de mar-e-guerra reformado Salvador Raza calcula a necessidade de orçamento para a estrutura militar brasileira: R$ 73,5 bilhões. Quase 67% a mais do que a proposta financeira encaminhada pelo governo Lula. Raza é coordenador do curso de Relações Internacionais da Facamp, em Campinas. Ele sugere a redução drástica no efetivo fardado, com a realocação dos recursos da folha de pagamento para a formação intelectual da tropa e em modernização tecnológica. E alerta: qualquer aumento no orçamento só deve ser feito depois da definição, pelo Congresso, do novo modelo de defesa nacional.



Critérios

Raza sugere que, para definir a remodelagem das Forças Armadas, o Congresso deve exigir respostas a elaborar quatro perguntas aos comandantes: 1) que capacidades de armamento o orçamento militar está comprando hoje; 2) como assegurar a qualidade de formação com o gasto de pessoal, evitando que se mantenha como a principal despesa; 3) quais mecanismos de eficácia o Congresso pode assegurar para a gestão militar; e 4) quais as macro-premissas do novo modelo e as condições de atualização permanente. “O país vem jogando dinheiro fora com o atual modelo e está montando uma bomba que poderá explodir em 10 anos, quando estaremos ainda mais obsoletos”, alerta o oficial da reserva.

Especialista de renome internacional, Raza foi convidado no ano passado para, junto com outros 60 experts de reputação mundial, discutir a elaboração do modelo tecnológico e de economia de defesa das forças armadas indianas e a integração com os militares chineses. “O nosso modelo é obsoleto, com duas gerações atrás até dos nossos vizinhos da América do Sul”, destaca.

Levantamento feito pela organização não-governamental Contas Abertas, que faz análises dos orçamentos públicos, mostra que os programas mais estratégicos para cada uma das forças não são inteiramente executados pelo governo Lula. O Calha Norte, por exemplo, que tem participação das três armas na proteção de faixa de fronteira de 100km no extremo Norte do Brasil, teve apenas 6,7% de todo o orçamento proposto — de R$ 191,5 milhões — executado no ano passado. Nos primeiros oito meses deste ano, pouco mais de meio por cento dos recursos do Calha Norte foram liberados pelo Ministério do Planejamento. O Proantar, o programa antártico que a Marinha brasileira desenvolve, recebeu R$ 12,9 milhões. É pouco mais da metade do previsto na lei orçamentária.

A liberação de apenas 21,7% do Programa Desenvolvimento de Infra-estrutura Aeroportuária explica, em parte, a crise aérea. Outro ponto vulnerável na defesa, apesar do esforço dos militares, é a Amazônia. Em caso de invasão da região, hipótese hoje considerada absurda apesar de estudada formalmente pelas Forças Armadas, o Brasil não teria condições de defendê-la. “Se houvesse uma situação dessas, seria um desastre porque não conseguiríamos chegar ao local com a esquadra nem de forma eficiente com os armamentos das outras forças”, alerta Salvador Raza.

“O país vem jogando dinheiro fora com o atual modelo e está montando uma bomba que poderá explodir em 10 anos, quando estaremos ainda mais obsoletos”

Salvador Raza, capitão de mar-e-guerra reformado e especialista em estratégia militar

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#199 Mensagem por Morcego » Dom Set 23, 2007 11:28 am

OLHA 1.3 BI é grana pra burro, mas a diferênça não é tão grande.

é necessário observar o orçamento de 2009, vamos supor que esses numeros se sustentem por uns 5 anos, bem, ai estaria muito bom.

claro que fosse eu o PRESIDENTE teriamos umas 5 vezes mais durantes uns 20 anos.

mas, levando em conta a miséria que estava, ta uma grande melhora (ou a impressão nitida de que teremos grandes problemas pela frente)




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#200 Mensagem por Piffer » Dom Set 23, 2007 11:44 am

A vinda do 3° Esquadrao de Aviação para Campo Grande é certa


Eu sou do 3º e não tenho essa certeza que você tem...




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#201 Mensagem por Gerson Victorio » Dom Set 23, 2007 12:35 pm

Piffer escreveu:
A vinda do 3° Esquadrao de Aviação para Campo Grande é certa


Eu sou do 3º e não tenho essa certeza que você tem...


Olá pifer!!

Uma correção, quando quiz dizer 3° Esquadrão, na verdade estou me referindo ao 3°Batalhao de Aviação do Exército, só para especificar a nomeclatura. Quando afirmo a sua vinda para Campo Grande, é baseado em informações contida em revista especialidade(FLAP,REVISTA FORÇA AÉREA, site http://www.spotter.com.br entre outros), também como dito em post meu anterior, o CMO fez uma reunião com os reformados/reservistas do EB, dentre os assuntos foi abordado a vinda daquele Batalhao de Aviação, foi dito que o local para a instalação do mesmo(Proximo a BACG) será obtido por meio de permuta com o local onde hoje está instalado a 14ª Cia PE, que fica em local muito valorizado no centro desta capital. Se essas informações não forem verdadeiras então o Exército estará num exercício de dissimulação que a meu ver não se justificaria.

Grande abraço

Gerson




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#202 Mensagem por Marino » Dom Set 23, 2007 2:00 pm

morcego escreveu:OLHA 1.3 BI é grana pra burro, mas a diferênça não é tão grande.

é necessário observar o orçamento de 2009, vamos supor que esses numeros se sustentem por uns 5 anos, bem, ai estaria muito bom.

claro que fosse eu o PRESIDENTE teriamos umas 5 vezes mais durantes uns 20 anos.

mas, levando em conta a miséria que estava, ta uma grande melhora (ou a impressão nitida de que teremos grandes problemas pela frente)

!,3 aprovados, liberados somento 800 milhões, o resto contingenciado.
Talvez seja liberado agora.




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#203 Mensagem por Morcego » Dom Set 23, 2007 2:04 pm

Marino escreveu:
morcego escreveu:OLHA 1.3 BI é grana pra burro, mas a diferênça não é tão grande.

é necessário observar o orçamento de 2009, vamos supor que esses numeros se sustentem por uns 5 anos, bem, ai estaria muito bom.

claro que fosse eu o PRESIDENTE teriamos umas 5 vezes mais durantes uns 20 anos.

mas, levando em conta a miséria que estava, ta uma grande melhora (ou a impressão nitida de que teremos grandes problemas pela frente)

!,3 aprovados, liberados somento 800 milhões, o resto contingenciado.
Talvez seja liberado agora.


Sim Marino, entenda que estou procurando focar POSITIVAMENTE, sabemos muito bem que não fosse nego entrando no nosso espaço aéreo e fazendo acordo de fio de bigode com quinta coluna aqui dentro, VCS AI não estariam fazendo licitação nem pra comprar enlatado pros subimarinistas.




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#204 Mensagem por Piffer » Dom Set 23, 2007 7:18 pm

GERSON VICTORIO escreveu:
Piffer escreveu:
A vinda do 3° Esquadrao de Aviação para Campo Grande é certa


Eu sou do 3º e não tenho essa certeza que você tem...


Olá pifer!!

Uma correção, quando quiz dizer 3° Esquadrão, na verdade estou me referindo ao 3°Batalhao de Aviação do Exército, só para especificar a nomeclatura. Quando afirmo a sua vinda para Campo Grande, é baseado em informações contida em revista especialidade(FLAP,REVISTA FORÇA AÉREA, site http://www.spotter.com.br entre outros), também como dito em post meu anterior, o CMO fez uma reunião com os reformados/reservistas do EB, dentre os assuntos foi abordado a vinda daquele Batalhao de Aviação, foi dito que o local para a instalação do mesmo(Proximo a BACG) será obtido por meio de permuta com o local onde hoje está instalado a 14ª Cia PE, que fica em local muito valorizado no centro desta capital. Se essas informações não forem verdadeiras então o Exército estará num exercício de dissimulação que a meu ver não se justificaria.

Grande abraço

Gerson


Vamos corrigir o que eu disse: isso deve acontecer um dia, mas não sei quando.




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#205 Mensagem por Alitson » Dom Set 23, 2007 9:47 pm

Piffer escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:
Piffer escreveu:
A vinda do 3° Esquadrao de Aviação para Campo Grande é certa


Eu sou do 3º e não tenho essa certeza que você tem...


Olá pifer!!

Uma correção, quando quiz dizer 3° Esquadrão, na verdade estou me referindo ao 3°Batalhao de Aviação do Exército, só para especificar a nomeclatura. Quando afirmo a sua vinda para Campo Grande, é baseado em informações contida em revista especialidade(FLAP,REVISTA FORÇA AÉREA, site http://www.spotter.com.br entre outros), também como dito em post meu anterior, o CMO fez uma reunião com os reformados/reservistas do EB, dentre os assuntos foi abordado a vinda daquele Batalhao de Aviação, foi dito que o local para a instalação do mesmo(Proximo a BACG) será obtido por meio de permuta com o local onde hoje está instalado a 14ª Cia PE, que fica em local muito valorizado no centro desta capital. Se essas informações não forem verdadeiras então o Exército estará num exercício de dissimulação que a meu ver não se justificaria.

Grande abraço

Gerson


Vamos corrigir o que eu disse: isso deve acontecer um dia, mas não sei quando.


Exato, o motivo é simples, faltam helis para tal... :wink:


[]s :wink:




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#206 Mensagem por Piffer » Dom Set 23, 2007 10:26 pm

Alitson escreveu:Exato, o motivo é simples, faltam helis para tal... :wink:


[]s :wink:


O batalhão já existe, então os helicópteros já existem tb... :wink:




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#207 Mensagem por Marino » Seg Set 24, 2007 9:13 am

Do JB:

As armas necessárias

Conforme anunciou o presidente Lula, o Brasil voltará a produzir armamentos. Durante algum tempo, rompendo as pressões internacionais, chegamos a desenvolver tecnologia própria em vários setores - entre eles o aeroespacial, graças ao Centro Tecnológico da Aeronáutica. Evoluíamos na produção de aviões militares e veículos blindados e de assalto, e da artilharia de mísseis. As dificuldades econômicas do fim dos anos 70 e da década de 80, às quais se somaram os tumultuados meses de Collor e os oito anos de deliberado desmonte do Estado nacional do governo anterior, frustraram esses esforços.
O governo do PSDB aceitou a tese de que, terminada a guerra fria, não havia razão para a existência de forças armadas nacionais na América Latina. Os corpos armados, de acordo com a nova doutrina de Washington, deveriam combater o narcotráfico e o "terrorismo". Em caso de conflito entre os países latino-americanos, caberia aos Estados Unidos intervir e os resolver. Chegou-se a cogitar de uma força de intervenção rápida, multinacional, sob o comando de Washington, para o caso dessa eventualidade.
O sucateamento das Forças Armadas foi programa deliberado do governo "social-democrata". A doutrina de soberania limitada provocou criminoso retrocesso no desenvolvimento nacional e esmaeceu o sentimento de pátria.
Armar-se não é sempre atitude agressiva. O Brasil não tem por que alimentar sonhos expansionistas. Para o bem-estar de seu povo e o orgulho nacional basta-lhe o extenso e rico território. E para que não se veja compelido a defendê-lo, com unhas e dentes, é preciso que se prepare. Forças nacionais bem adestradas e equipadas são necessárias a fim de dissuadir os eventuais agressores.
A essas razões, poderosas por si mesmas, há outras. Quase todos os historiadores concluem que a indústria bélica é o grande motor do desenvolvimento, desde que o homem, ao polir o rude machado de pedra e aguçá-lo, iniciou, com o neolítico, o domínio da natureza pela razão subjetiva. Tratou-se de processo no qual a espécie descobriu os fundamentos de seu poder e a necessidade paralela de estabelecer pactos de solidariedade e convívio que dariam origem aos Estados nacionais, a partir das sociedades tribais. As pesquisas para a aplicação prática do conhecimento científico, sob a premência da guerra, têm criado produtos e processos que tornam a vida mais longa, mais confortável e mais saudável, e estabelecido as bases do poderio industrial das grandes nações.
Não temos, hoje, inimigos às nossas portas, que devamos temer, mas nada indica que não os teremos amanhã. A Venezuela, em seu sagrado direito de autodeterminação, se equipa com o melhor armamento russo, como os moderníssimos aviões de caça Sukhoi S-30 - que deixamos de comprar por pressões externas - e submarinos de última geração, além de importar fábricas inteiras de armas leves. As nossas relações com Caracas são excelentes, e não temos por que nos prevenir contra o seu governo. Mas os governos são passageiros. Amanhã, outros podem ter o comando do país do norte e transformar seu território em plataforma para a invasão dos países vizinhos.
Sendo impossível o desarmamento universal, cuidemos de defender, a ferro e fogo, o direito de decidir como viver dentro de nossas fronteiras e de manter a posse dos bens que nos pertencem.
Enfim, para o conhecimento, com a retomada de pesquisas em busca de tecnologia própria; para a soberania, com o fortalecimento da defesa nacional; e para o desenvolvimento econômico - com a criação de novos empregos - é necessária indústria bélica moderna, sob o controle direto do Estado e das Forças Armadas.




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#208 Mensagem por Alitson » Seg Set 24, 2007 9:20 am

Piffer escreveu:
Alitson escreveu:Exato, o motivo é simples, faltam helis para tal... :wink:


[]s :wink:


O batalhão já existe, então os helicópteros já existem tb... :wink:


Sim, mas precisamos ter permanentemente 2 batalhões em Taubaté não?

Abraços... :wink:




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#209 Mensagem por PRick » Seg Set 24, 2007 10:14 am

Marino escreveu:
morcego escreveu:OLHA 1.3 BI é grana pra burro, mas a diferênça não é tão grande.

é necessário observar o orçamento de 2009, vamos supor que esses numeros se sustentem por uns 5 anos, bem, ai estaria muito bom.

claro que fosse eu o PRESIDENTE teriamos umas 5 vezes mais durantes uns 20 anos.

mas, levando em conta a miséria que estava, ta uma grande melhora (ou a impressão nitida de que teremos grandes problemas pela frente)

!,3 aprovados, liberados somento 800 milhões, o resto contingenciado.
Talvez seja liberado agora.


Se estes 1,3 bilhão são do Orçamento de 2008, não existe como contigenciar um Orçamento que sequer foi aprovado pelo congresso, estas notícias estão virando uma bagunça. As verbas empregadas atualmente, são do Orçamento de 2007. O de 2008 ainda não foi aprovado pelo CN, e portanto, nem mesmo as verbas dele estão asseguradas, porque ainda é um PLOA, ou uma Proposta de Orçamento.

[ ]´s




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#210 Mensagem por Lord Nauta » Seg Set 24, 2007 10:57 pm

Marino escreveu:Do JB:

As armas necessárias

Conforme anunciou o presidente Lula, o Brasil voltará a produzir armamentos. Durante algum tempo, rompendo as pressões internacionais, chegamos a desenvolver tecnologia própria em vários setores - entre eles o aeroespacial, graças ao Centro Tecnológico da Aeronáutica. Evoluíamos na produção de aviões militares e veículos blindados e de assalto, e da artilharia de mísseis. As dificuldades econômicas do fim dos anos 70 e da década de 80, às quais se somaram os tumultuados meses de Collor e os oito anos de deliberado desmonte do Estado nacional do governo anterior, frustraram esses esforços.
O governo do PSDB aceitou a tese de que, terminada a guerra fria, não havia razão para a existência de forças armadas nacionais na América Latina. Os corpos armados, de acordo com a nova doutrina de Washington, deveriam combater o narcotráfico e o "terrorismo". Em caso de conflito entre os países latino-americanos, caberia aos Estados Unidos intervir e os resolver. Chegou-se a cogitar de uma força de intervenção rápida, multinacional, sob o comando de Washington, para o caso dessa eventualidade.
O sucateamento das Forças Armadas foi programa deliberado do governo "social-democrata". A doutrina de soberania limitada provocou criminoso retrocesso no desenvolvimento nacional e esmaeceu o sentimento de pátria.
Armar-se não é sempre atitude agressiva. O Brasil não tem por que alimentar sonhos expansionistas. Para o bem-estar de seu povo e o orgulho nacional basta-lhe o extenso e rico território. E para que não se veja compelido a defendê-lo, com unhas e dentes, é preciso que se prepare. Forças nacionais bem adestradas e equipadas são necessárias a fim de dissuadir os eventuais agressores.
A essas razões, poderosas por si mesmas, há outras. Quase todos os historiadores concluem que a indústria bélica é o grande motor do desenvolvimento, desde que o homem, ao polir o rude machado de pedra e aguçá-lo, iniciou, com o neolítico, o domínio da natureza pela razão subjetiva. Tratou-se de processo no qual a espécie descobriu os fundamentos de seu poder e a necessidade paralela de estabelecer pactos de solidariedade e convívio que dariam origem aos Estados nacionais, a partir das sociedades tribais. As pesquisas para a aplicação prática do conhecimento científico, sob a premência da guerra, têm criado produtos e processos que tornam a vida mais longa, mais confortável e mais saudável, e estabelecido as bases do poderio industrial das grandes nações.
Não temos, hoje, inimigos às nossas portas, que devamos temer, mas nada indica que não os teremos amanhã. A Venezuela, em seu sagrado direito de autodeterminação, se equipa com o melhor armamento russo, como os moderníssimos aviões de caça Sukhoi S-30 - que deixamos de comprar por pressões externas - e submarinos de última geração, além de importar fábricas inteiras de armas leves. As nossas relações com Caracas são excelentes, e não temos por que nos prevenir contra o seu governo. Mas os governos são passageiros. Amanhã, outros podem ter o comando do país do norte e transformar seu território em plataforma para a invasão dos países vizinhos.
Sendo impossível o desarmamento universal, cuidemos de defender, a ferro e fogo, o direito de decidir como viver dentro de nossas fronteiras e de manter a posse dos bens que nos pertencem.
Enfim, para o conhecimento, com a retomada de pesquisas em busca de tecnologia própria; para a soberania, com o fortalecimento da defesa nacional; e para o desenvolvimento econômico - com a criação de novos empregos - é necessária indústria bélica moderna, sob o controle direto do Estado e das Forças Armadas.



Prezado Amigo Marino

Perfeito este texto do JB. A grande midia começa a dar uma importante atenção ao tema de Defesa Nacional. A reboque com certeza os politicos vão começar a olhar o assunto com mais atenção.

Sds

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