Agora se entregouPaisano escreveu:Cara de homem?![]()
É... Quem tem fartura pode achar defeito em tudo.
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Moderador: Conselho de Moderação
Agora se entregouPaisano escreveu:Cara de homem?![]()
É... Quem tem fartura pode achar defeito em tudo.
Bourne escreveu:Agora se entregouPaisano escreveu:Cara de homem?![]()
É... Quem tem fartura pode achar defeito em tudo.![]()
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Em uma época em que atuações da seleção brasileira são criticadas, talento do bicampeão mundial é exaltado em diversos eventos
Neste sábado, Manoel Francisco dos Santos completaria 75 anos. Nascido em 18 de outubro de 1933, mas registrado apenas dez dias depois, como ainda ocorre com muitos brasileiros mesmo no século XXI, Garrincha marcou gerações de amantes do futebol por tudo o mundo e até hoje é reverenciado por quem assistiu algumas de suas memoráveis atuações. A data coincide com um momento em que o nome de Garrincha vem sendo lembrado de várias formas, mostrando sua trajetória para os que não tiveram o privilégio de vê-lo em ação em um campo de futebol.
A diretoria do Botafogo, clube em que Garrincha atuou de 1953 a 65, vai realizar neste sábado um evento para lembrar o nascimento do eterno número 7 do Alvinegro carioca. Antes do clássico contra o Santos, principal duelo do futebol brasileiro no final dos anos 50 e início dos 60, um busto do craque será inaugurado no estádio João Havelange, juntamente com um totem em tamanho natural do atacante e um painel com poesia do jornalista Armando Nogueira sobre o ponta-direita. Familiares do craque receberão uma placa marcando a data. Ex-jogadores do clube que atuaram ao lado de Garrincha também serão convidados para assistir à partida, e os atletas do time atual entrarão em campo com uma camisa comemorativa. Pelo telão do estádio, torcedores poderão assistir a jogadas do "Anjo das pernas tortas"
A série de homenagens a Garrincha começou no mês passado. No último dia 30, os pés do bicampeão mundial pelo Brasil em 1958 e 62 passaram a fazer parte da Calçada da Fama do Maracanã, estádio no qual levou ao delírio milhares de torcedores em jogos do Botafogo e da seleção brasileira. Desde 2000, quando o local foi inaugurado, o nome do craque faz parte da Calçada, que destaca grandes jogadores da história do futebol brasileiro e mundial. Mas não estavam os pés que driblaram muitos "joões", como o atacante se referia a seus marcadores. Uma placa com as marcas de Mané, obtidas em 1969, foi doada pela família do joalheiro Caio Mourão.
Garrincha também está presente no Museu do Futebol, inaugurado no último dia 29 no Pacaembu (SP). O ponta-direita é um dos craques retratados na sala dos "Anjos Barrocos". E seus dribles podem vistos em vídeos na "Sala das Copas".
Falecido em 20 de janeiro de 1983, vítima de edema pulmonar, Garrincha foi o grande homenageado da sétima edição do Recine (Festival de Cinema de Arquivo), realizado de 13 a 17 deste mês no Rio. No evento, foram exibidos filmes que retrataram a trajetória do atleta, como "Garrincha, alegria do povo", documentário de 1962 dirigido por Joaquim Pedro de Andrade; "Garrincha, estrela solitária", de Milton Alencar (2005); e o curta "Heleno e Garricha" (1987), de Ney Costa Santos, sobre as carreiras dos dois craques que marcaram época no Botafogo e na seleção.
No festival também foi exibido o filme "1958: O ano em que mundo descobriu o Brasil", de José Carlos Asbeg. Os dribles de Garrincha em marcadores soviéticos, galeses, franceses e suecos são um dos destaques da película.
- Garrincha foi a peça-chave do VII Recine. Ele muitas vezes foi vítima de injustiças históricas. Acredito que ele foi o melhor jogador de todos os tempos em termos de paixão popular. Pelé pode ter sido melhor tecnicamente, mas ele não recebeu tanto amor do povo como Garrincha. As imagens de Mané lembram um tempo em que o futebol tinha mais alegria, mais leveza - afirma Clóvis Molinari, curador do festival.
Livro mostra o craque para os jovens
O ponta-direita também é tema de um livro da coleção "Pequenos craques", lançada pela Callis Editora. Voltada para o público infanto-juventil, a obra fala da infância e adolescência do jovem que adorava pescar, caçar passarinhos e jogar bola descalço com seus inseparáveis amigos Swing e Pincel no localidade de Pau Grande, distrito de Magé (Região Serrana do Rio).
Autora da obra, a escritora Paola Gentile acredita que o livro poderá fazer com que jovens passem a conhecer os feitos de Garrincha.
- Certamente, muitas crianças nem ouviram falar dele ou, se ouviram, foram fatos relativos ao final de sua vida, que acabaram por esconder o gênio em campo que ele foi. Um dos objetivos dessa coleção é resgatar essa memória esportiva do nosso país. A outra é mostrar às novas gerações como a vida de grandes esportistas foi difícil e sacrificada. E que fama e glória não caem do céu. Além de talento, precisa ter muita determinação, enfrentar dificuldades e aprender a superá-las - diz.
Filha feliz com iniciativas "positivas"
Filha do ex-jogador, Márcia Castilho dos Santos comemora o fato dos feitos do pai em campo estarem sendo destacados.
- Agora sim ele está sendo lembrado de forma positiva. E espero que venham outras iniciativas. Vinha até conversando com as minhas irmãs que parecia que ele estava sendo esquecido. Antes foi aquele livro com aquela capa triste ("Estrela solitária: um brasileiro chamado Garricha", de Ruy Castro, em que o jogador aparece sem camisa, aparentemente embriagado). Meu pai era um pessoa alegre, boa. Ele merece essas homenagens. Ele deve estar muito feliz onde estiver - afirma.
Autor da biografia citada por Márcia, o escritor Ruy Castro define o bicampeão mundial como um jogador "genial".
- Garrincha representou um verdadeiro divisor de águas na Copa de 58. Os três primeiros minutos de Brasil x União Soviética (estréia de Mané na Copa) marcaram o início de um longo caso de amor do povo brasileiro com a seleção. Acredito que essa relação durou até a derrota para a Itália em 82.
Ruy Castro lembra que Garrincha não era unanimidade antes do Mundial disputado na Suécia e que havia muita desconfiança em relação à personalidade do camisa 7.
- Antes da Copa, ele não era levado muito a sério como jogador. Conversei com várias pessoas que acompanharam o futebol da época de perto e que não têm dúvidas em afirmar que se Julinho pudesse ser convocado (jogava na Itália quando "estrangeiros" não eram chamados para a seleção), Garrincha não teria ido à Copa de 58. Iriam Julinho e Joel, um jogador mais disciplinado taticamente e eficiente.
Julinho Botelho não foi, e Garrincha acabou sendo peça fundamental para colocar o Brasil no seleto rol de países campeões mundiais de futebol há meio século. E, a partir dali, entrou eternamente para a história do futebol mundial.
Galeria de Imagens:
Garrincha e Didi
Campeão Carioca de 1961
Na Seleção Brasileira
Mané ficou batendo bola com meu irmão Gilson, dono de potente chute, e eu naquele campinho situado atrás da minha casa. Gilson gabava-se da força do seu pé esquerdo. Não tinha talento para conduzir a bola. No entanto, realmente sabia bater muito bem nela.
Desafiou Mané a ir para o gol e tentar agarrar pelo menos uma bola chutada por ele. Mané gostava de desafios, foi para o gol. Gilson chuto cinco vezes, três para fora do campo, uma, o chão, arrancando tufos de grama, e uma outra Mané defendeu sem maiores dificuldades.
Meu irmão saiu aborrecido, havia perdido uma aposta e seu castigo era estudar. Mané tentou animá-lo, disse que aquilo acontecia, em dias em que nada dá certo. E para exemplificar, falou de um jogo do Botafogo na Argentina.
"Quarentinha era um atacante conhecido pelo forte chute. Talvez o único no time que tinha coragem de cabecear uma bola cruzada por mim, geralmente com chute forte também. E as bolas da época eram mais pesadas. O Botafogo jogava contra o Velez. Lá pelos minutos do primeiro tempo, Quarentinha recebeu um lançamento e partiu em velocidade, livre. Levantou a cabeça para saber o local exato onde chutaria a bola. O goleiro estava com o braço levantado, tranqüilo, despreocupado, apontando para o bandeirinha. Ele estava impedido e o árbitro marcou. O goleiro olhou para ele e riu. Quarentinha partiu em minha direção e pediu: 'Mané, esse goleiro me sacaneou, está brincando com a verdade. Role uma daquelas para mim, que eu vou enfiar esse cara para dentro do gol com bola e tudo.
Mané prosseguiu a narrativa, após rápida pausa:
"Fui mais uma vez à linha de fundo, procurei Quarentinha e rolei na medida, como ele pedira. Ele chutou o chão, como você, Gilson, e a bola foi pererecando lentamente para as mãos do goleiro, que novamente olhou para o nosso atacante e fez um gesto provocativo, negativo, com a cabeça. Quarentinha ficou ainda mais furioso, queria a todo custo acertar um daqueles violento chutes. Seu objetivo era acertar o peito do goleiro. No intervalo, ainda O a O, ele foi para um canto do vestiário. Não queria falar com ninguém. Nem prestou atenção ao técnico. Aproximou-se mais uma vez de mim e me implorou: 'Garrincha, por favor, role outra daquelas...'"
A resposta de Mané:
"Vou tentar, Quarenta, mas o jogo de hoje não está fácil. Os caras estão marcando em cima e forte." Isso não é problema para você. Pelo amor de Deus, me deixe frente a frente com aquele goleiro.' Implorou Quarentinha."
Mané se entusiasmou:
"Meninos, no segundo tempo Quarentinha tentou uma três vezes e o chute não saía como ele desejava. E olha que o homem tinha uma bomba naquele pé. O pior é que o goleiro realmente debochava dele. Mas não adiantava. Quanto mais vontade tinha de acertar, mais falhava. Houve uma que ele furou bisonhamente. O goleiro riu alto. O árbitro percebeu e lhe chamou a atenção. A um minuto do fim, houve uma falta na meia-lua. Quarentinha arregalou os olhos, olhou para o goleiro, pôs a bola na marca com carinho, virou-se para mim e disse: 'Ah, Mané! É agora. Era a oportunidade que eu precisava. Pode ter certeza de que dessa vez arranco a cabeça daquele cara.' E se preparou para bater a falta. Ficamos ao lado da bola, eu Mestre Didi e Quarenta, que pediu ao Mestre permissão para bater a falta. Quarentinha, com a permissão, tomou grande distância, apertou o laço da chuteira, suspendeu as meias, deu mais uma olhada terrível por cima da barreira, formada por sete argentinos, para saber onde estava o goleiro. O árbitro apitou. Ele bateu com a ponta da chuteira no gramado e partiu para a bola. Distante da bola, ganhou velocidade. Mas quando estava a três metros dela eu chutei e fiz o gol. Todos correram para me abraçar e eu fugia de Quarentinha, que queria me pegar. Depois, no vestiário, vitória assegurada, consegui amansar Quarentinha dizendo que pelo menos ele não arrancara a cabeça do goleiro."
só isto?Major Honours
1 Conmebol Cup: 1993
1 Brazilian Championship: 1995
1 Taca Brasil: 1968
4 Rio-Sao Paulo Tournaments: 1962, 1964, 1966, 1998
18 Carioca State Championships: 1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967,1968, 1989, 1990, 1997, 2006
City: Sao Paulo, Sao Paulo state
Founded: 27 January 1930
Official website:www.saopaulofc.net
Honours:
* 1 FIFA Club World Cup: 2005
* 2 Intercontinental Cups: 1992, 1993
* 3 Libertadores Cups: 1992, 1993, 2005
* 1 Libertadores Super Cup: 1993
* 2 South American Super Cups: 1993, 1994
* 1 Conmebol Cup: 1994
* 5 Brazilian Championships: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007
* 1 Rio-Sao Paulo Tournament: 2001
* 22 Paulista State Championships: 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000, 2002, 2005
Bom, que eu saiba esse torneios não são reconhecidos pela FIFA.City: Sao Paulo, Sao Paulo state
Founded: 27 January 1930
Official website:www.saopaulofc.net
Honours:
* 2 Intercontinental Cups: 1992, 1993
* 3 Libertadores Cups: 1992, 1993, 2005
* 1 Libertadores Super Cup: 1993
Garrincha, Nilton Santos, Didi, Gerson, Zagallo, Amarildo, Jairzinho, etc., etc., etc.Túlio escreveu:Mas uma kôza eu invejo no Jostafogo: GARRINCHA!!!
Ah o Grêmio, com um craque desses...
Paisano escreveu:Pouco?