Missão de Paz no Haiti
Moderador: Conselho de Moderação
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
TENDÊNCIAS/DEBATES
Haiti: um grande desafio
Desculpas adiam providências urgentes e obrigam os militares a ações humanitárias que fogem a sua alçada
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
Há 11 dias, passei o comando da força militar da Missão da ONU para Estabilização do Haiti (Minustah) ao general Urano Bacellar. Vivi, durante 15 meses, uma experiência fantástica, pessoal e profissional. Comandei um efetivo de 6.250 militares "capacetes azuis", reunindo contingentes de 13 países, sete deles latino-americanos, e oficiais de Estado-maior de 23 nações. Todos deram tudo de si para cumprir cabalmente as missões recebidas.
A caótica realidade socioeconômica do país levou-me a concluir, de imediato, que construir um ambiente seguro e estável seria viável se combinássemos segurança com projetos de infra-estrutura e desenvolvimento. A doação de mais de US$ 1 bilhão, na Conferência de Washington, em julho de 2004, fez-me crer que canteiros de trabalho, tropas e polícia desdobrar-se-iam, simultaneamente, pelas diversas regiões do país.
Entretanto desculpas inconsistentes continuam adiando providências urgentes no campo econômico e social, obrigando os militares a realizar ações humanitárias que fogem a sua alçada.
Várias vezes, expressei minha discordância quanto à estratégia adotada pela "comunidade internacional" em relação ao Haiti. Fazia eco às manifestações de desapontamento do embaixador chileno Juan Gabriel Valdés, representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da missão, e dos governos de países latinos. O Brasil e a Espanha ameaçaram, inclusive, retirar seus efetivos militares. Até agora, pouquíssimo aconteceu de prático e visível.
Deixei o Haiti convicto de que somente a geração maciça de postos de trabalho melhorará as condições de vida e criará uma esperança de futuro para os jovens haitianos. Exigir uma segurança impecável para aplicar recursos quando 80% da força de trabalho não possui emprego formal e 70% do povo sobrevive miseravelmente com uma refeição diária soa utópico e até mesmo cruel.
Até agora, cabe quase que exclusivamente aos vetores de segurança criar condições para o cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da ONU. Um desses vetores, a Polícia Nacional do Haiti (PNH), única força legal do país, reconhecidamente destemida, enfrenta sérios problemas de equipamento, pessoal e adestramento, além de ser alvo de acusações freqüentes de envolvimento em atos ilícitos. Por isso, operações conjuntas, necessárias e inevitáveis, constituem, sempre, fator de risco para os capacetes azuis.
Li e ouvi acusações contra a Minustah. Injustas e precoces, esquecem que a instalação de uma missão de paz advém de uma série crise e da necessidade de evitar um mal maior. No caso do Haiti, inegavelmente um grande desafio, até os pessimistas de plantão reconhecem que, sem a intervenção da ONU, teria explodido uma sangrenta guerra civil.
A Minustah, apenas em dezembro de 2004, atingiu um efetivo próximo do previsto pelo mandato. Ainda assim, realiza um profícuo trabalho. Há cinco meses, o interior do Haiti encontra-se inteiramente calmo. Porto Príncipe, capital do país, viveu, em maio e junho, um pico de violência. O número de seqüestros cresceu, e ações de gangues armadas contra estabelecimentos comerciais e industriais ameaçaram a frágil economia haitiana. Por coincidência, renovávamos, à época, os contingentes responsáveis pela segurança da cidade: Brasil, Jordânia, Peru e Sri Lanka.
Graças à atuação conjunta de militares, PNH e polícia internacional, controlamos a situação, e a cidade retomou a tranqüilidade. O terceiro contingente brasileiro, melhor treinado e valendo-se da experiência dos anteriores, restabeleceu, apoiado pela população, a lei e a ordem no bairro crítico de Bel Air. Resta, ainda, uma única área problema: a paupérrima e gigantesca favela de Cité Soleil, com cerca de 300 mil habitantes, isolada e subjugada a gangues que, diariamente, enfrentam, à bala, as patrulhas de capacetes azuis.
A situação exigirá um trabalho duro, persistente e demorado, incluindo ações de governo, em uma solução compatível com uma força de paz, sem o uso indiscriminado da violência, como desejam alguns inescrupulosos.
As eleições acontecerão, com certeza. Mais de 400 postos, espalhados em todo o país, já acolheram mais de 2 milhões de inscritos, sem qualquer incidente relevante. Como insiste o embaixador Valdés, não serão eleições austríacas nem suíças. Esperamos dos julgadores a mesma tolerância demonstrada ao analisar pleitos efetuados, recentemente, em outras zonas "quentes".
Penso que o futuro do Haiti depende, fundamentalmente, da participação solidária dos países latino-americanos. Nossa familiaridade com problemas semelhantes poderá ajudar o futuro governo na busca de soluções viáveis e duradouras.
Espero que o fantástico e sofrido povo haitiano, pioneiro na conquista da sua independência, assuma o papel que lhe cabe, esqueça as desavenças do passado, aproveite a presença estrangeira (bem-intencionada e financeiramente poderosa), escolha bem os seus futuros governantes e se una em torno de um pacto de governabilidade, capaz de restabelecer a democracia e o Estado de direito, reconstruir o país e pavimentar um futuro melhor.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 57, general-de-divisão combatente do Exército brasileiro, foi comandante militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) de junho de 2004 a setembro de 2005.
Fonte: Folha de São Paulo.
Haiti: um grande desafio
Desculpas adiam providências urgentes e obrigam os militares a ações humanitárias que fogem a sua alçada
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
Há 11 dias, passei o comando da força militar da Missão da ONU para Estabilização do Haiti (Minustah) ao general Urano Bacellar. Vivi, durante 15 meses, uma experiência fantástica, pessoal e profissional. Comandei um efetivo de 6.250 militares "capacetes azuis", reunindo contingentes de 13 países, sete deles latino-americanos, e oficiais de Estado-maior de 23 nações. Todos deram tudo de si para cumprir cabalmente as missões recebidas.
A caótica realidade socioeconômica do país levou-me a concluir, de imediato, que construir um ambiente seguro e estável seria viável se combinássemos segurança com projetos de infra-estrutura e desenvolvimento. A doação de mais de US$ 1 bilhão, na Conferência de Washington, em julho de 2004, fez-me crer que canteiros de trabalho, tropas e polícia desdobrar-se-iam, simultaneamente, pelas diversas regiões do país.
Entretanto desculpas inconsistentes continuam adiando providências urgentes no campo econômico e social, obrigando os militares a realizar ações humanitárias que fogem a sua alçada.
Várias vezes, expressei minha discordância quanto à estratégia adotada pela "comunidade internacional" em relação ao Haiti. Fazia eco às manifestações de desapontamento do embaixador chileno Juan Gabriel Valdés, representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da missão, e dos governos de países latinos. O Brasil e a Espanha ameaçaram, inclusive, retirar seus efetivos militares. Até agora, pouquíssimo aconteceu de prático e visível.
Deixei o Haiti convicto de que somente a geração maciça de postos de trabalho melhorará as condições de vida e criará uma esperança de futuro para os jovens haitianos. Exigir uma segurança impecável para aplicar recursos quando 80% da força de trabalho não possui emprego formal e 70% do povo sobrevive miseravelmente com uma refeição diária soa utópico e até mesmo cruel.
Até agora, cabe quase que exclusivamente aos vetores de segurança criar condições para o cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da ONU. Um desses vetores, a Polícia Nacional do Haiti (PNH), única força legal do país, reconhecidamente destemida, enfrenta sérios problemas de equipamento, pessoal e adestramento, além de ser alvo de acusações freqüentes de envolvimento em atos ilícitos. Por isso, operações conjuntas, necessárias e inevitáveis, constituem, sempre, fator de risco para os capacetes azuis.
Li e ouvi acusações contra a Minustah. Injustas e precoces, esquecem que a instalação de uma missão de paz advém de uma série crise e da necessidade de evitar um mal maior. No caso do Haiti, inegavelmente um grande desafio, até os pessimistas de plantão reconhecem que, sem a intervenção da ONU, teria explodido uma sangrenta guerra civil.
A Minustah, apenas em dezembro de 2004, atingiu um efetivo próximo do previsto pelo mandato. Ainda assim, realiza um profícuo trabalho. Há cinco meses, o interior do Haiti encontra-se inteiramente calmo. Porto Príncipe, capital do país, viveu, em maio e junho, um pico de violência. O número de seqüestros cresceu, e ações de gangues armadas contra estabelecimentos comerciais e industriais ameaçaram a frágil economia haitiana. Por coincidência, renovávamos, à época, os contingentes responsáveis pela segurança da cidade: Brasil, Jordânia, Peru e Sri Lanka.
Graças à atuação conjunta de militares, PNH e polícia internacional, controlamos a situação, e a cidade retomou a tranqüilidade. O terceiro contingente brasileiro, melhor treinado e valendo-se da experiência dos anteriores, restabeleceu, apoiado pela população, a lei e a ordem no bairro crítico de Bel Air. Resta, ainda, uma única área problema: a paupérrima e gigantesca favela de Cité Soleil, com cerca de 300 mil habitantes, isolada e subjugada a gangues que, diariamente, enfrentam, à bala, as patrulhas de capacetes azuis.
A situação exigirá um trabalho duro, persistente e demorado, incluindo ações de governo, em uma solução compatível com uma força de paz, sem o uso indiscriminado da violência, como desejam alguns inescrupulosos.
As eleições acontecerão, com certeza. Mais de 400 postos, espalhados em todo o país, já acolheram mais de 2 milhões de inscritos, sem qualquer incidente relevante. Como insiste o embaixador Valdés, não serão eleições austríacas nem suíças. Esperamos dos julgadores a mesma tolerância demonstrada ao analisar pleitos efetuados, recentemente, em outras zonas "quentes".
Penso que o futuro do Haiti depende, fundamentalmente, da participação solidária dos países latino-americanos. Nossa familiaridade com problemas semelhantes poderá ajudar o futuro governo na busca de soluções viáveis e duradouras.
Espero que o fantástico e sofrido povo haitiano, pioneiro na conquista da sua independência, assuma o papel que lhe cabe, esqueça as desavenças do passado, aproveite a presença estrangeira (bem-intencionada e financeiramente poderosa), escolha bem os seus futuros governantes e se una em torno de um pacto de governabilidade, capaz de restabelecer a democracia e o Estado de direito, reconstruir o país e pavimentar um futuro melhor.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 57, general-de-divisão combatente do Exército brasileiro, foi comandante militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) de junho de 2004 a setembro de 2005.
Fonte: Folha de São Paulo.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
O contingente brasileiro no Haiti está se preparando para o quase certo aumento da violência com a
aproximação das eleições no país caribenho, previstas para outubro. Um veículo blindado Urutu
está sendo adaptado às pressas em ambulância. Os jipes Land Rover Defender receberão blindagem.
E dois outros Urutus estão recebendo lâminas escavadeiras para remoção de obstáculos e barricadas.
O Urutu é um blindado de transporte de tropas de cerca de dez toneladas, fabricado pela Engesa,
empresa que não existe mais. Cerca de mil Urutus foram fabricados em várias versões, além da mais comum de transporte de tropas, havia veículo porta-morteiro, veículo-oficina e veículo-ambulância,entre outras.
O Exército Brasileiro comprou cerca de 300,e os outros foram exportados para onze países. Apenas
Chile e Tunísia compraram a versão ambulância.
no site que o degan postou la na seção forças terrestres tem esse link q mostra uma unidade do Urutu ambulancia do exercito do chile
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
Como eu ia dizendo...
Missão: Cité Soleil
Operação SONAPI
Batalhão HAITI Realiza Operação SONAPI para Colaborar com o Isolamento de Cité Soleil
O Batalhão Haiti realizou a Operação SONAPI, em 9 de setembro de 2005, em Porto Príncipe, com a finalidade de bloquear vias que facilitam o acesso de grupos armados ilegais, de fora de nossa área de responsabilidade, para a zona de ação do Batalhão, para ameaçar a população ali residente.
A operação contou o apoio de militares jordanianos e peruanos e permitiu a instalação de onze obstáculos de concreto nas vias que ligam Cité Militaire a Cité Soleil. Durante a ação, houve intensa troca de tiros com gangues e foram detidas cinco pessoas, suspeitas de envolvimento em atividades ilegais. Também nessa operação, um morador local, com uma criança no colo, solicitou o apoio da tropa para retirar seus outros dois filhos que estavam em sua casa, que estava envolvida no tiroteio. Um grupo de combate mecanizado brasileiro foi até o local e, sob fogos, conseguiu resgatar ilesas as crianças.
A partir da instalação dos obstáculos, iniciou-se a vigilância e o patrulhamento intensivo nesses pontos críticos.
Fotos:
Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br/panoramahaiti/sonapi.htm
Missão: Cité Soleil
Operação SONAPI
Batalhão HAITI Realiza Operação SONAPI para Colaborar com o Isolamento de Cité Soleil
O Batalhão Haiti realizou a Operação SONAPI, em 9 de setembro de 2005, em Porto Príncipe, com a finalidade de bloquear vias que facilitam o acesso de grupos armados ilegais, de fora de nossa área de responsabilidade, para a zona de ação do Batalhão, para ameaçar a população ali residente.
A operação contou o apoio de militares jordanianos e peruanos e permitiu a instalação de onze obstáculos de concreto nas vias que ligam Cité Militaire a Cité Soleil. Durante a ação, houve intensa troca de tiros com gangues e foram detidas cinco pessoas, suspeitas de envolvimento em atividades ilegais. Também nessa operação, um morador local, com uma criança no colo, solicitou o apoio da tropa para retirar seus outros dois filhos que estavam em sua casa, que estava envolvida no tiroteio. Um grupo de combate mecanizado brasileiro foi até o local e, sob fogos, conseguiu resgatar ilesas as crianças.
A partir da instalação dos obstáculos, iniciou-se a vigilância e o patrulhamento intensivo nesses pontos críticos.
Fotos:
Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br/panoramahaiti/sonapi.htm
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
[sarcasmo]Que Isso! O que seus imperialistas estao fazendo agora? Esse tipo de intervencao so vai aumentar a violencia e o odieo contra o Brasil nao lembram!?! Esse invaso "criminosa" eu nao apoio[sarcasmo]
"Agora eu quero que vocês se lembrem que nenhum filho de *** ganhou uma guerra morrendo de pena dele. Ela ganhou ao forçar o outro filho da *** a morrer pelo seu país"~
-
- Sênior
- Mensagens: 4297
- Registrado em: Qua Fev 19, 2003 7:14 pm
- Localização: Florianópolis
- Contato:
É verdade... Ela foi aprovada pelas Nações Unidas. A intervenção brasileira foi pedida pelos próprios EUA, e, diferentemente dos EUA, mandamos tropas de paz para restebelecer a ordem. Não lançamos bomba na cabeça de ninguém e ainda estamos pagando do nosso bolso parte dos recursos e alimentos levados a população do Haiti.
É, um sarcasmo mesmo
É, um sarcasmo mesmo
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
-
- Avançado
- Mensagens: 351
- Registrado em: Sáb Jun 11, 2005 1:55 pm
- Localização: Manaus - Amazonas
- Agradeceram: 3 vezes
Bem Kofi pediu por Troppas Americanas depois alguns soldados do ONU morrerem mas foi rejeitado por autoridades americanas.
Ainda bem, se o ONU nao ajudou no Iraque os EUA nao devem ajudar o ONU no Haiti.
Ainda bem, se o ONU nao ajudou no Iraque os EUA nao devem ajudar o ONU no Haiti.
"Agora eu quero que vocês se lembrem que nenhum filho de *** ganhou uma guerra morrendo de pena dele. Ela ganhou ao forçar o outro filho da *** a morrer pelo seu país"~
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8978
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 296 vezes
- Agradeceram: 541 vezes
Hehehe agora a coisa ta esquntando!
U.N soldiers detain Haitians during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. At least six people were detained after U.N. soldiers clashed with alleged gangsters on Tuesday, according to witnesses. REUTERS/Eduardo Munoz
A Brazilian U.N. soldier puts an alleged Haitian gangster into the tank during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. U.N soldiers maintained confrontation with alleged gangsters with at least 6 people being detained. REUTERS/Eduardo Munoz
Um abraço e t+
U.N soldiers detain Haitians during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. At least six people were detained after U.N. soldiers clashed with alleged gangsters on Tuesday, according to witnesses. REUTERS/Eduardo Munoz
A Brazilian U.N. soldier puts an alleged Haitian gangster into the tank during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. U.N soldiers maintained confrontation with alleged gangsters with at least 6 people being detained. REUTERS/Eduardo Munoz
Um abraço e t+
-
- Sênior
- Mensagens: 4297
- Registrado em: Qua Fev 19, 2003 7:14 pm
- Localização: Florianópolis
- Contato:
Patton escreveu:Bem Kofi pediu por Troppas Americanas depois alguns soldados do ONU morrerem mas foi rejeitado por autoridades americanas.
Ainda bem, se o ONU nao ajudou no Iraque os EUA nao devem ajudar o ONU no Haiti.
Acho que o amigo está confundindo uma missão de paz com uma invasão não aceita.
Os EUA fazem parte de inúmeras missões de paz ao longo do mundo inteiro. Você vê alguém aqui os criticando por isso? Não, você não vê, pois isso é uma coisa boa que eles fazem.
Já a guerra no Iraque é algo muito diferente.
E, por fim, se você ler esse tópico verá que o antigo general Brasileiro comandando a força de paz, o general Heleno, disse várias vezes que apenas soldados não irá deixar o Haiti em condições de se desenvolver. É preciso de ações sociais também, coisa que a ONU não está fazendo.
Esse revanchismo não nos levará a lugar algum
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
-
- Intermediário
- Mensagens: 211
- Registrado em: Qua Set 15, 2004 11:28 am
- Localização: Rio Claro/SP
- Agradeceu: 17 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
- Contato:
Esquentando?
Pablo Maica escreveu:Hehehe agora a coisa ta esquntando!
U.N soldiers detain Haitians during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. At least six people were detained after U.N. soldiers clashed with alleged gangsters on Tuesday, according to witnesses. REUTERS/Eduardo Munoz
A Brazilian U.N. soldier puts an alleged Haitian gangster into the tank during a military operation in the volatile neighbourhood of Bel Air, Haiti, September 13, 2005. U.N soldiers maintained confrontation with alleged gangsters with at least 6 people being detained. REUTERS/Eduardo Munoz
Um abraço e t+
Pablão, esquentando?
Semana passada, não lembro em que canal da tv, eu vi os soldados do eb numa operação passando fogo na turma...e quando eu prestei atençaõ para ver qual unidade que era, adivinhe?
So dava coturno marrom meu amigo.
A coisa ta com cara de que vai é ferver lá, principalmente com a chegada das eleições.
Abraços
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8978
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 296 vezes
- Agradeceram: 541 vezes