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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 7:38 pm
por Carlos Lima
sapao escreveu:Tulio, um problema de cada vez!

Primero a gente tem que comprar o missil... :?
Ouch!

:shock: :|

Isso me faz perguntar a quantas anda o MAA-1B?

[]s
CB_Lima

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 7:44 pm
por DELTA22
DELTA22 escreveu:
cb_lima escreveu: Ue...!!!

Mas os franceses nao sao ruins e nao prestam e sabotam tudo que o Brasil tentam desenvolver????

Nao estou entendendo isso!!! :wink:

[]s
CB_Lima
É... Mas não são santos, não, Lima!

Dessa vez, eles correram atrás do prejuizo quando viram que a Avibrás com a MB iam acabar fazendo a modernização sim ou sim. Tanto que eles só vieram aqui "certificar" o desenvolvimento que é 100% nacional, como disse o Marino várias vezes e o Felipe bateu o carimbo. :wink:

Eles viram que iam perder tudo ($$$), correram atrás e pingou algum ($).

[]'s.
cb_lima escreveu:Mas 'e claro que nao sao... :wink: Business 'e business.

Mas e' que eu ja li tanto que sao isso e aquilo que quando chega uma notica delas a coisa fica meio que inconsistente.

Sem duvida meu amigo ninguem tem que se enganar que sao 'uns santos' :wink:

[]s
CB_Lima
Pois é... Tudo é uma questão de "convencimento" ($$$$$$$).

É "convencimento" ($$$$$) pra lá, tecnologia pra cá. 8-]

[]'s.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 7:45 pm
por sapao
Andando, as vezes voando...

Esse eu acho que vai ser igual a AAe, o MAN ou o proprio projeto da AVIBRAS: quando virar noticia e porque já está pronto.

Você tem lido as noticias aqui das aéreas ultimamente?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 7:51 pm
por Túlio
sapao escreveu:Tulio, um problema de cada vez!

Primero a gente tem que comprar o missil... :?

Que eu saiba primeiro precisa INTEGRAR, cupincha! Era a isso que me referia... :wink: 8-]

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 8:07 pm
por sapao
Para integrar tem que comprar primeiro.
Ninguem deixa você conhecer as capacidades do missil de graça, mesmo que tenha desenvolvido em conjunto.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 10:11 pm
por Túlio
Peraí, índio véio: que eu saiba o A-Darter ainda NÃO está em produção seriada mas já foi integrado ao Gripen, salvo grosseiro engano de minha parte. E por quê justamente o Gripen? Porque a África do Sul tem...Gripen. Então precisam INTEGRAR, ver se o conjunto vai funcionar.

Aliás, lembras daquela confusão com os EUA, quer se recusavam a passar os dados aerodinâmicos do F-5 para que pudéssemos INTEGRAR-LHE o Piranha, que ainda nem estava em produção? Pois é, como saber se ia dar certo sem juntar o caça com o míssil?

Daí a gente então compra um lote de, digamos, uns duzentos A-Darter-BR, estoca tudo em um paiol e então finalmente, por algum mistérios de BSB, compramos mais um TAMPAX-FIGHTER (kôza da qual não duvido nem um pouco). E aí, como ficamos se o fabricante insistir que usemos o SEU AAM WVR no caça de segunda-mão? Ou se deixam e o conjunto não funciona a contento?

É a isso que me refiro. :wink: 8-]

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 10:46 pm
por Cougar_PH
CB_Lima

Acabou de ser homologado...

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 11:08 pm
por Brasileiro
Cougar_PH escreveu:CB_Lima

Acabou de ser homologado...
Como assim? Homologamos o Piranha-B? Teve campanha (secreta) de lançamento? :shock:



abraços]

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 20, 2011 11:50 pm
por sapao
Túlio escreveu:Peraí, índio véio: que eu saiba o A-Darter ainda NÃO está em produção seriada mas já foi integrado ao Gripen, salvo grosseiro engano de minha parte. E por quê justamente o Gripen? Porque a África do Sul tem...Gripen. Então precisam INTEGRAR, ver se o conjunto vai funcionar.
Não está em produção seriada porque não houve compra, ainda.

Aliás, lembras daquela confusão com os EUA, quer se recusavam a passar os dados aerodinâmicos do F-5 para que pudéssemos INTEGRAR-LHE o Piranha, que ainda nem estava em produção? Pois é, como saber se ia dar certo sem juntar o caça com o míssil?
Na verdade os dados facilitariam a integração, mas a sua ausencia não é impeditiva.
Só vai dar muito mais trabalho, mas pode ser feito. Com praticamente qualquer missil. Logico que se for com um BRAHMOS ou um EXOCET a coisa é mais complexa, mas com o A-DARTER é mais simples.
Até porque toda a nossa expericencia nesta aérea e da propria Africa do Sul (que integrou o Kukri nas suas aeronaves sem ajuda do fabricante, pelo menos abertamente) vai ajudar a desenvolver um artefato que seja compativel com as aeronaves a serem utilizadas.


Daí a gente então compra um lote de, digamos, uns duzentos A-Darter-BR, estoca tudo em um paiol e então finalmente, por algum mistérios de BSB, compramos mais um TAMPAX-FIGHTER (kôza da qual não duvido nem um pouco). E aí, como ficamos se o fabricante insistir que usemos o SEU AAM WVR no caça de segunda-mão? Ou se deixam e o conjunto não funciona a contento?
200? Deus te ouça...
Sobre o Tampax, ultimamente ando descrente que seja escolhida essa saida pelo o que tenho ouvido; mas sempre atento.
Mas supondo que o fabricante queira empurra seu missil para nós, e isso pode acontecer mesmo com o F-X.
A saida é que se coloque no contrato uma proteção a esse fato, caso contrario teremos que ensaiar aqui por conta e cu$to$ proprios.
Temos capacidade para isso, se vamos ter recursos ai não sei dizer...
E não sai nada barato, mas nada mesmo!!!


É a isso que me refiro. :wink: 8-]

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 12:18 am
por Justin Case
Amigos,

Se não estou enganado, há dois assuntos diferentes perdidos nessa discussão.
1. O processo de certificação do míssil (HOMOLOGAÇÃO): trata-se do desempenho global do míssil como arma, sua velocidade, seu alcance, sua capacidade de deteção, suas capacidade de ignorar contramedidas, suas espoletas, sua carga bélica, sua comunicação em link de dados, suas características aerodinâmicas e físicas, sua manutenção, sua documentação, seus equipamentos de apoio, a previsão formação de operadores/mantenedores, seu simulador, suas versões de treinamento...
2. O processo de certificação do míssil (já homologado) para operar em uma determinada aeronave (QUALIFICAÇÃO): isso se refere à sua integração mecânica, elétrica e aerodinâmica com determinada aeronave; sua comunicação com o software de missão da aeronave; sua comunicação por data-link com a aeronave: procedimentos normais e de emergência...
Exemplos:
- O Meteor está utilizando o Gripen sueco como plataforma para sua HOMOLOGAÇÃO. O processo para a sua QUALIFICAÇÃO no Gripen, no Rafale ou no Eurofighter vem só depois (embora algumas das fases iniciais dessa atividade já tenham sido iniciadas, após o "congelamento" de algumas características físicas do míssil).
- O A-Darter pode utilizar o Gripen como plataforma para sua HOMOLOGAÇÃO, mas a conclusão de sua qualificação para operar no próprio Gripen sulafricano, no F-5M ou no F-X2 é algo que vai demorar muito ainda.
Um governo pode (e deve) adquirir um lote de mísseis para dar impulso ao seu desenvolvimento, à sua industrialização, ao início de sua produção. Isso pode ser feito em qualquer estágio. É investimento a ser recuperado muito mais à frente, mesmo que vise alcançar outros resultados que não o equilíbrio puramente financeiro/monetário.
A compra de lotes para a reserva de guerra normalmente vem em estágios bem mais avançados, com o míssil já homologado e, provavelmente, já qualificado para utilização nas aeronaves.
É minha opinião.
Abraços,

Justin

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 4:15 am
por Carlos Lima
Cougar_PH escreveu:CB_Lima

Acabou de ser homologado...
Obrigado pela info [100] [009]

Tem mais alguns detalhes sobre isso? :)

[]s
CB_Lima

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 11:39 am
por knigh7
Penguin escreveu:
Sami Hassuani - Diretor Presidente da Avibrás

Numa curta apresentação Hassuani apresentou sua empresa e, em particular, o programa AV-RE 40 salientando que ao contrário do que normalmente se pensa, ele não se tratou de um exemplo cássico de transferência de tecnologia, mas sim de um programa de desenvolvimento 100% nacional 8-] , onde a fabricante européia MBDA foi contratada pela Marinha do Brasil exclusivamente para realizar o programa de validação do novo motor desenvolvido pele Avibrás para a remotorização dos mísseis antinavio Exocet MM40 existentes nos estoques da Marinha do Brasil. A apresentação concluiu com a exibição de um teste em bancada onde se pode ver a queuima do novo motor por toda a duração prevista no requerimento básico.
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... -na-firjan
cb_lima escreveu:
Hader escreveu:Ah Marino...é muito mais fácil ser do contra. :wink:
Ue...!!!

Mas os franceses nao sao ruins e nao prestam e sabotam tudo que o Brasil tentam desenvolver????

Nao estou entendendo isso!!! :wink:

[]s
CB_Lima
Putz...

Até quando surge a notícia que não houve transferência de tecnologia de propulsão dos franceses (seja por qualquer razão) é motivo de exaltar os franceses e tripudiar em cima dos outros.

Cada coisa que a gente lê...

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 12:28 pm
por Hader
Não meu caro. O que existe aqui é uma tendência doentia de demonizar tudo que envolva os franceses, bem à moda jezuis. O CB apenas está fazendo referência a isto e usando de ironia... seria interessante antes de sair atacando analisar as coisas sob uma perspectiva mais longa e complexa.

[]'s

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 12:49 pm
por Junker
More hi-tech collaboration between SA and Brazil?
Written by defenceWeb
Friday, 21 October 2011 13:38

Imagem

Collaboration programmes between South Africa and Brazil could be the basis for future contracts of a similar nature pending the completion of the A-Darter air-to-air missile contract, said Brazilian Minister of Science and Technology, Aloízio Mercadante during a visit to Denel Dynamics this week.

Denel Dynamics CE Jan Wessels says there is potential to collaborate further in the domain of guided missiles, aerospace, defence and high-technology in general. “A competitive, indigenous, guided missiles design and development capability serves a number of strategic objectives for South Africa and other advanced developing nations,” said Wessels. “It remains however a national decision (not only a commercial one) given the long-term nature of this investment and commitment.”

This discussion was an off-shoot to a high level IBSA (India, Brazil and South Africa) Dialogue Forum summit held in Pretoria this week. It included a Defence Industry seminar which was opened by Secretary for Defence Mpumi Mpofu, who Denel Dynamics in a statement said she addressed the “possibility of transcending beyond two country collaboration to exploring trilateral opportunities on defence projects.” She said that defence projects are complex by nature, becoming even more complicated when several partners are involved both within industry and between governments. “It is the intention of the three Ministries of Defence that we will establish an IBSA team to identify potential areas of co-operation and visit the defence industries of the three countries,” said Mpofu. The team would constitute members from each country, led by South Africa. It will report its findings to the trilateral forum after the first visit which is to take place in Brazil next year.

A business development team from Denel Dynamics is currently attending an annual defence conference in Brazil which is addressing national defence strategies for best practice and perspectives on transformation. “It is always challenging to be the pioneer,” says Wessels. “The South African industry applauds the guts and commitment leading to the brave first steps taken by the Brazilian and South African Ministries of Defence back in 2005/6.

“We are seeing the same bold approach in 2011 through IBSA.” From a South African industry perspective, he remarked upon the absolute synergy between the Brazilian and South African teams in terms of vision, work ethic and technical capability on the A-Darter project. “We look forward to expanding on this through more joint programmes,” said Wessels.
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=116

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Out 21, 2011 1:52 pm
por knigh7
Hader escreveu:Não meu caro. O que existe aqui é uma tendência doentia de demonizar tudo que envolva os franceses, bem à moda jezuis. O CB apenas está fazendo referência a isto e usando de ironia... seria interessante antes de sair atacando analisar as coisas sob uma perspectiva mais longa e complexa.

[]'s
Piada, dizer que se demoniza os franceses aqui. E não os americanos.Aliás há vários posts para comprovar aqui.

Eu simplesmente me ative ao fato que o Lima fez. O Penguin colocou o post com um fragamento no qual dizia que não houve ToT francesa(veja bem, eu não estou atacando o fato de não ter havido ToT francesa). E o Lima aproveitou para tripudiar em cima e exaltar os franceses. Completamente "lógico".

Mas é claro que vc não consegue perceber. Porque tem o "bom senso" no mesmo grau...