Re: Missão de Paz no Haiti
Enviado: Qua Jan 20, 2010 6:39 pm

É isso que eu estou dizendo. Não é invadir o Haiti. Agora temos apoio da ONU, precisam de sei lá quantas mil tropas a mais e ainda estamos "estudando o caso".DELTA22 escreveu:Estava discordando de alguns colegas aqui que propunham enviar tropas em carater de emergencia para o Haiti sem a aprovação da ONU. Agora, que a janela de oportunidade se abriu para, no meu ponto de vista, fazer a coisa certa, com o apoio da ONU, dentro dos conformes, vamos desperdiçar... Eta nozes, é FODA!![]()
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[]'s a todos.
O que que tem o Bourne?Bolovo escreveu:São todos.DELTA22 escreveu:O pedido foi feito pelo ministério da defesa, não pelo Itamaraty.
Desta fez, pelo jeito, oé outro, ou os dois!!
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[]'s.![]()
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Francoorp escreveu:General de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz parte para o Haiti
Coluna de Luis Carlos Azedo
Quem pode, pode
O Ministério da Defesa resolveu avaliar melhor a situação das tropas brasileiras no Haiti e despachou para lá, no domingo, o general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, comandante da 2º Divisão de Exército, com sede em São Paulo. Ele chefiou as forças de paz da ONU (Minustah) de 2007 a 2009. O Brasil tem o comando dos 7 mil homens que integram a força internacional, sendo 1.266 militares brasileiros do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha. Os Estados Unidos, porém, despacharam 10 mil homens para o Haiti, porta-aviões, navios etc. E o presidente Barack Obama convocou reservistas para enviar mais gente. O país foi praticamente ocupado pelas tropas norte-americanas.
A atual force commander da Minustah, general de brigada Floriano Peixoto, não gostou, mas terá que se conformar com a chegada de Santos Cruz. Não estava no posto no dia do terremoto, havia viajado para Miami (EUA). Se estivesse em Porto Príncipe, poderia ter morrido em ação, como outros militares brasileiros. Voltou às pressas, mas isso não vem ao caso. Na presença de um repórter do IG, após uma entrevista, Floriano chegou a reclamar por telefone do envio do ex-comandante da Minustah, a quem substituiu em junho passado.
Retrocesso
O grande problema de Floriano Peixoto é que o principal trabalho realizado pelas tropas brasileiras — desarmar as gangues, prender seus líderes e manter a ordem pública no país — quase voltou à estaca zero com a fuga de 3 mil presos. Os bandidos levaram todas as armas dos guardas e reassumiram o controle das favelas. Enquanto a Minustah faz o que pode para socorrer os sobreviventes do terremoto, prioridade imposta pela tragédia, a violência já recrudesce no Haiti.
Reforço
Santos Cruz (foto) ganhou a confiança da ONU e dos norte-americanos porque foi excelente force commander. Controlou as favelas de Porto Príncipe, principalmente Cité Soleil, e conquistou o apoio da população Haitiana. Precisa negociar com os militares americanos como as coisas funcionarão doravante.
A hegemonia militar brasileira no Haiti foi suplantada pela maciça presença norte-americana. Para manter o comando, o Brasil precisará enviar mais homens para o Haiti e, talvez, um general mais graduado.
Nota do Blog
As suposições do autor são questionáveis, principalmente no que se refere à conduta do General Floriano Peixoto e na hegemonia Americana no Haiti, os EUA não ocuparam o Haiti como a matéria leva entender.
A presença maciça das forças Norte Americanas se deve muito mais pela sua capacidade de resposta (efetiva e contundente) comparativamente a falácia e promessas de outras nações como o Bloco europeu e a OEA por exemplo, que nada ou quase nada tem feito.
A resposta européia vem uma semana após a catástrofe, embora a ajuda finaceira tenha sido mais expressiva( 500 milhões de euros em comparação aos 2 milhões declarados no começo da semana) a ajuda emergencial de socorrer as vítimas dos escombros e prover-lhes alimentos e segurança só tem sido garantida pelas forças norte americanas e brasileiras, além das forças da MINUSTAH que já se encontram no terreno.
Igualmente inerte, a OEA sequer se manifesta para apoiar aquele estado devastado e esquecido pelo resto do mundo, as declarações de Hugo Chavez, praticamente a única figura política da Amercia do sul a se manifestar são nada menos que patéticas…
Os EUA chegaram e ocuparam o aeroporto, restringiram áreas uma vez que sãos seus equipamentos militares que estão em uso, e por questões de segurança nacional devem ser preservados, o que é seu direito.
Porém sem a interferência dos EUA não seria possível pousos e decolagens uma vez que o caos em terra seria repetido no ar, com a chegada de cerca de mais 200 voos diários vindo de todas as partes do mundo. Sem a capacidade de coordenação o comando da MINSTAH seria forçado a delegar a eles esta tarefa, pelo menos até que se estabelecesse a ordem.
O que é correto é afirmar, bem como o fez a diplomacia brasileira de que os voos do Brasil tenham prioridade, o que segundo li ultimamente tem sido atendido e o problema já foi resolvido.
Embora hajam embaraços e problemas, ambos os países tem trabalhado arduamente para resolvê-los, e conforme as autoridades tem declarado estão em parceria.
A situação lá é de caos e é normal que hajam problemas, por isso não adianta caçar bruxas, motins, saques e violações são esperados uma vez que a população está deseperada sem água e comida e tendo 200 mil mortos e 75% das construções da capital reduzidas à entulhos… não se pode querer que os haitianos esperem sentados e comportados em fila indiana pela chegada da ajuda, que seria muito mais efetiva se houvesse colaboração mais efetiva dos demais países.
Apesar do brilhante trabalho dos EUA e Brasil, nada garante que não haverão incidentes, nem mesmo que estes não se agravem para violência extrema, pois ninguém estava ou está preparado para a gravidade do incidente.
No meu ver, o problema da presença amerciana se deve muito mais a morosidade da Nações Unidas em responder efetivamente a casos como este, pendências e birrinhas internas e entre países tem sido postas a público como por exemplo o quanto cada país tem que contribuir… reforço mais uma vez que as primeiras contribuções vieram dos EUA e Brasil, ambos 100 e 15 milhões de dólares inicialmente, quantia esta que será aumentada significativamente tanto por um quanto pelo outro segundo as suas autoridades.
Entretanto, o autor acerta na afirmação de que a presença do General Santos Cruz agrada ao comando americano, inclusive em nota a imprensa, um alto general do comando miltar do sul havia afirmado que os EUA estariam dispostos a se submeter ao comando Brasileiro desde que o General Santos Cruz fosse o comandante, isto demonstra a notoriedade que o General brasilerio alcançou devido ao seu exímio trabalho.
Mas isto quem decidirá será não o Brasil nem tão pouco os EUA, e sim a ONU, uma vez que o comando da MINUSTAH não é do Brasil de fato e sim da ONU, porém delegado ao Brasil…
Quanto ao envio do General Santos Cruz, na minha humilde opinião, foi mais do que acertada.
Por ter sido comandante ao longo dos anos, contribuirá para um reforço moral na tropa presente no terreno. É mais um general de gabarito à a poiar as decisões no terreno, conhece muito bem a situação e as condicionantes, tem o respeito diferenciado dos seus subordinados por ser considerado um exemplo de sucesso (não que General Floriano Peixoto não o tenha) e, acima de tudo, tem um diferencial, seu gabarito e notoriedade internacional podem torná-lo um ponto de convergência aos demais países participantes da operação, inibindo percalços e problemas que derivariam em atritos ou discordências diplomáticas.
Boa sorte aos comandantes… e aos homens e mulheres que se dedicam volutariamente ao serviço das Nações Unidas na MINUSTAH
E.M.Pinto
Fonte Plano Brasil:
http://pbrasil.wordpress.com/2010/01/19 ... a-o-haiti/
Ministro, é pra ontem.Zanako escreveu:Jobim pediu mais 1.300 militares para enviar ao Haiti
Apesar de comandar a missão de paz, o Brasil tem 1.266 militares contra 15 mil americanos
...
Jobim falou com a reportagem da agência Reuters:
- Conversei com o senador [José] Sarney pelo telefone e enviei um pedido ao Senado de 1.300 militares. Inicialmente, seriam 900 militares, sendo 750 de Infantaria e 150 policiais de Exército.
...
Agora que eu vi, 900 agora e 400 na reserva, porém precisa de autorização do congresso, coisa que talvez só ocorre segunda-feira!!!DELTA22 escreveu:Ministro, é pra ontem.
Não dá para enviar os 1300 de uma vez só??
Ainda é pouco... tinha que ser, só para a saída, 1500!!
[]'s a todos.
Hummm..... muito cedo para sair "disparando" ironias desse tipo.Santiago escreveu:BRASIL-FRANÇA
Nem terremoto abala o antiamericanismo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010 | 19:36
....
Por Antonio Ribeiro
O general Paul Cruz que selecionou o próximo contigente do HaitiCross escreveu:
O comando é nosso porque o BRABAT é nosso. Até onde eu sei tem um pelotão paraguaio no Btl, mas até o numero de homens que define é o Brasil.Francoorp escreveu:rodrigo escreveu:para ajudar os que estão escrevendo sem saber do que falam, segue a lista com os países que contribuem com pessoal na MINUSTAH:
Country contributors
Military personnel
Argentina, Bolivia, Brazil, Canada, Chile, Ecuador, France, Guatemala, Jordan, Nepal, Paraguay, Peru, Phillipines, Republic of Korea, Sri Lanka, United States and Uruguay.
Police personnel
Argentina, Bangladesh, Benin, Brazil, Burkina Faso, Cameroon, Canada, Central African Republic, Chad, Chile, China, Columbia, Côte d'Ivoire, Croatia, Egypt, El Salvador, France, Guinea, India, Jamaica, Jordan, Madagascar, Mali, Nepal, Niger, Nigeria, Pakistan, Philippines, Romania, Russian Federation, Rwanda, Senegal, Serbia, Spain, Sri Lanka, Switzerland, Togo, Turkey, United States, Uruguay and Yemen.
http://www.un.org/en/peacekeeping/missi ... acts.shtml
Temos tropas nos dois... então o comando é nosso!!!![]()
Como assim? Ele falou quero esse, esse aqui e esse outro e boas??Guerra escreveu:O general Paul Cruz que selecionou o próximo contigente do HaitiCross escreveu: