Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:

ABULDOG74 escreveu: ADSUMUS

Olá camarada e amigo;
Então, presume-se que tirando a cor da camuflagem e uma proteção, talvez, contra a salinidade da água do mar e a brisa marinha, estes veículos estariam a altura do serviço. É isso ou tem algo mais?

Essas questões são decididas por escalão superior que nomeia um grupo de trabalho.

Quanto aos aspecto operacional, que tipo de missões este tipo de bldo exerceriam no atual quadro organizacional do CFN? Existe algum tipo de doutrina já pré-estabelecida para eles ou algo teria que ser desenvolvido? O batalhão de bldos seria o seu destinho natural na FFE, ou as múltiplas capacidades e possiblidades de uso poderiam levar ao seu uso extensivo por tora a tropa?

O CFN possui o CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO(CDD) do CFN que é responsável por esses estudos

De quantos exemplares estaríamos falando? O suficiente para manter uma linha de produção? Digo isso porque no caso do Guará II a Avibrás praticamente só tem um protótipo, e salvo engano, estaria em vias de encaminhar outro, para que a compra fosse economicamente viável, para a empresa e para o CFN, adquirir meia duzia ou talvez pouco mais não seria exatamente algo que suscitasse o investimento na abertura de uma linha de produção. Algo que já não aconteceria com o LMV, escolhido pelo EB, e que em tese, pode ter uma linha aberta aqui, caso, claro, as encomendas do EB superem as poucas centenas que o programa VBMT-LR dispõe.

O GUARÁ 4WS é um projeto com grandes qualidades e é fabricado pela AVIBRÁS que vendeu o ASTROS para o CFN.

Uma curiosidade Abuldog: na sua opinião não seria interessante para o CFN optar pela espera da evolução do projeto do Gladiador II, que até então no ano passado na LAAD parecia ser um projeto com boas perspectivas tanto do ponto de vista operacional como comercial, já que estava recebendo incentivo financeiro da FINEP, para a sua conclusão, tendo sido projetado integralmente com base nos requisitos daquele projeto do EB para o VBMT-LR? A possibilidade do CFN investir na determinação de seus próprios requisitos neste veículo não seria um atrativo?



Hoje existem alguns projetos nacionais que são interessantes pela sua maturidade.

abs.

FCarvalho escreveu:Valeu pelas respostas Abuldog.

O Guará 4WS, li por aí, custaria em torno de R$ 3,5 milhões a unde. Acho caro demais para um bldo leve 4x4. Mas em se tratando de Brasil, não há de ser exatamente uma surpresa. Não sei qual o preço acordado com a IVECO pelo EB em relação aos LMV, mas é possível que seja algo menor que esse do bldo brasileiro. O Gladiador II para ser competitivo teria de oferecer bem mais que desempenho semelhante ou superior para fazer frente a estes dois veículos. Principalmente no preço.

Quanto a questão doutrinal, entendo que possa, como deva haver, uma parceria entre o CFN e o EB a fim de determinar qual o melhor emprego deste tipo de veículo, tendo em vista que nenhum dos dois tem experiência com este tipo de bldo. Espero que o pessoal envolvido neste projeto, tanto na MB quanto no EB possam juntar sinergias quanto a esta questão comum.

Imagino que o LMV talvez leve alguma vantagem posto que já foi escolhido pelo EB e possui, em tese, um potencial de encomenda para quase duas centenas de veículos, inclusive com uma linha só esperando por ele em MG. Se mais uma centena puder ser acrescida ao negócio, bem, os valores com certeza a serem negociados seriam bem mais vantajosos para nós. Inclusive em relação a recebermos a segunda geração deste veículo, o LMV II.



Aliás este mesmo raciocínio vale para o Gladiador II quanto para o Guará 4WS.

A ver como acaba tudo isso. Boa sorte para o CFN em suas escolhas.

abs.

ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, a vantagem do CFN em relação ao EB seria de ser uma força de menor efetivo; com isso um material de valor que poderia ser muito impeditivo ao exército poderia ser um concorrente para um possível compra no corpo.
As compras macro do CFN normalmente(não é uma regra) são pautadas em produtos que tem seu uso comprovado e não em produtos em desenvolvimento; uma exceção ao que falei é o míssil anti-carro MSS 1.2 que o corpo tem acompanhado o seu desenvolvimento, pois já o adquiriu, mas só o adotará na prática após a finalização .
http://www.infodefensa.com/latam/2012/1 ... ctron.html
ADSUMUS

FCarvalho escreveu:Projeto para a aquisição de 100 bldos para reconhecimento no CFN.

Será?



ps: alguém sabe dizer se a Avibrás já tem mais de um protótipo do 4WS sendo testado?

abs.

FCarvalho escreveu:Nada contra a medalha e nem a homenagem, mas simplesmente não consigo engolir isso de militar receber medalha porque foi ferido em uma missão de polícia, como se fosse uma missão de guerra.

A que ponto nós chegamos.

abs.