Sintra escreveu:
IMPOSSIVEL
Sorry, rebentar com as esperanças, mas o "Fly Away Cost" de um Super Hornet para a US Navy em 2008 é de precisamente 87,765 milhões de dolares a unidade, isto sem armas, treino, apoio logistico, desenvolvimento ou outra coisa qualquer, SÓ o valor da construção do avião...
Encontram esse valor no Orçamento da US NAVY na página 25, aqui:
http://www.finance.hq.navy.mil/FMB/09PR ... 4_BOOK.pdf
As empresas Norte Americanas de equipamento militar estão proibidas por lei de vender para o exterior abaixo daquilo que cobram ao Pentagono...
Se vão adquirir o SHornet, peguem no valo indicado acima, juntem 3% para o FMS, e com os manuais, treino para o primeiro grupo de pilotos, para o primeiro de tecnicos e chegam aos 100 milhões de dolares o avião, que é precisamente o que os Australianos vão pagar...
Não sei quem é que colocou essa historia online mas está completamente enganado.
Sorry
13/03
Boeing quer entrar em concorrência da FAB
Com o Programa FX-2, Aeronáutica vai investir US$ 2,2 bi na compra de até 36 caças
Alberto Komatsu e Roberto Godoy
Após sete anos sem demonstrar interesse no Brasil, a área de defesa da americana Boeing, com receita anual de US$ 32,1 bilhões, está de volta ao País de olho na oportunidade de participar da concorrência para a compra de caças por parte da Força Aérea Brasileira (FAB). O Programa FX-2 é uma concorrência avaliada em US$ 2,2 bilhões para a compra de 24 a 36 aeronaves. Outras corporações da aviação militar já revelaram interesse em participar , como a russa Sukhoi, a anglo-sueca Gripen e a francesa Dassault.
Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a condição para realização do negócio é que haja transferência de tecnologia. De todos os interessados no contrato de fornecimento, o único que revelou a disposição de abrir conhecimento sensível foi a Dassault Aviation, em relação a seu supersônico Rafale. O governo dos Estados Unidos veta esse tipo de operação.
Um dos principais executivos da Boeing Integrated Defense Systems, Joseph T. McAndrew, está no Brasil para pesquisar as necessidades do País na área. O objetivo é apresentar uma nova configuração do F-18 Super Hornet, a E/F. O caça entrou na primeira fase do Programa FX, em meados de 2001. Na época, a Boeing se retirou da disputa porque o preço era alto demais para o orçamento da FAB, de, limitado a US$ 700 milhões.
“Minha intenção é construir relacionamentos. A Boeing esteve bastante ausente aqui. Nós queremos ser um provedor total de soluções”, afirmou McAndrew. Segundo o executivo, o valor da compra dos aviões equivale a 30% do custo total de uma operação como essa, já que os 70% restantes correspondem aos gastos com manutenção e treinamento de pilotos.
O valor atual do F-18 é de cerca de US$ 56 milhões, preço do modelo mais avançado, utilizado pela marinha americana. Ao Brasil não interessa a versão embarcada. O pesquisador Nelson Francisco Düring, da Escola Superior de Geopolítica e Ciência, diz quel F-18 E/F é “totalmente diferente” do apresentado em 2001, mais moderno e com custos de manutenção menores. O foco da Boeing, diz McAndrew, é atuar na pós-venda dos aviões. O Projeto FX foi apresentado em agosto de 2001, adiado em janeiro de 2003, cancelado em 2005 e retomado em 2007, agora em nova arquitetura: o Comando da Aeronáutica vai decidir a escolha por critérios técnicos - e não por concorrência. Segundo o ministro Jobim, as especificações da aeronave e a seleção serão concluídos ainda este ano, “mas a compra só sairá em 2009”.
A Aeronáutica está empenhada em revitalizar sua frota de combate, composta por 12 supersônicos franceses Mirage 2000C/B, 46 unidades do americano F-5E e 53 caças-bombardeiro AMX, resultado de um projeto binacional do Brasil e da Itália.O processo de modernização é feito pela Embraer, em consórcio com o grupo israelense Elbit. Os aviões devem se manter em uso até 2025.