Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sex Set 26, 2008 9:56 pm
Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
Relações exteriores
Portugal e Venezuela assinam hoje acordos para venda de computador Magalhães e construção habitação social
27.09.2008 - 08h28 Lusa
O primeiro-ministro português e o Presidente venezuelano presidem hoje à assinatura de acordos para a venda de um milhão de computadores Magalhães, a construção de 50 mil fogos de habitação social, além de memorandos na área da electricidade.
Os acordos mais importantes que serão assinados na cerimónia presidida por José Sócrates e Hugo Chávez, que chegou a Lisboa ontem à noite, dizem respeito à venda de computadores Magalhães e à construção de fogos de habitação social na Venezuela.
Assim, os dois países deverão assinar um acordo quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.
Para o fornecimento de computadores Magalhães à Venezuela, a empresa nacional JP Sá Couto assinará ainda um acordo para a venda de um milhão de unidades.
Já no que respeita à construção de habitação social, o Grupo Lena edificará na Venezuela 50 mil fogos, dos quais 15 mil estarão concluídos até ao final do ano.
Depois da entrega deste primeiro conjunto de 15 mil fogos, progressivamente o Grupo Lena começará a construir as casas de habitação social na Venezuela, onde instalará uma fábrica.
Além destes acordos, Portugal e a Venezuela vão ainda assinar acordos de cooperação para o desenvolvimento conjunto de projectos na área da electricidade.
O primeiro memorando, de carácter institucional, diz respeito aos mecanismos de entendimento entre os dois países ao nível da cooperação de bens e equipamentos do sector eléctrico.
Depois, também na área da energia, serão fechados mais seis memorandos de carácter empresarial, envolvendo a Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela e as empresas portuguesas EDP, Efacec, Janz, Instituto de Soldadura e Qualidade, Cabelte e Electricidade Industrial Portuguesa.
Entretanto, já esta semana, os conselheiros das comunidades portuguesas na Venezuela enviaram uma "carta aberta" a José Sócrates, pedindo-lhe que "inclua nos acordos" bilaterais "um compromisso sério", por parte do Presidente Hugo Chávez, que lhes "garanta protecção e segurança".
Este será a terceira vez que Hugo Chávez se desloca a Portugal no último ano, depois das visitas em Novembro do ano passado e em Julho.
No início de Maio, José Sócrates esteve também na Venezuela numa visita oficial e, já este mês, foi a vez do ministro da Economia, Manuel Pinho, se deslocar a Caracas, acompanhado por representantes de 16 empresas portuguesas, para discutir novos projectos de cooperação com empresas venezuelanas.
como será?Marino escreveu:Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
A gente que fala tanto da Venezuela, que compra isso e compra aquilo... vamos contratar nossos submarinos primeiro que eles.Marino escreveu:Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
Ex-guerrilheiro: Farc recebem proteção na Venezuela
Um ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reiterou que a guerrilha se desdobra por território venezuelano sob a proteção das autoridades locais, que entregam armas e uniformes a eles.
Em declarações ao programa da Caracol Radio, o guerrilheiro desmobilizado Víctor Antonio Leones assegurou que pelo menos 200 rebeldes estavam na Venezuela com apoio das forças militares do país. "Atravessar pela Venezuela é normal já que o Exército venezuelano não persegue a guerrilha. Recebíamos munição e uniformes cujos rótulos diziam 'Feito na Venezuela'", disse.
Leones disse ainda que comandantes rebeldes do Secretariado das Farc tinham acampamentos nesse país e que, inclusive, contavam com várias pessoas que, de certa forma, os auxiliavam. "A guerrilha sempre fala bem do presidente (venezuelano, Hugo) Chávez", afirmou.
EFE
Lula e Chávez criam cooperação em aviação e cultivo de soja
da Folha Online
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assinaram três acordos de cooperação entre ambos os países nesta terça-feira, por ocasião do encontro que acontece em Manaus (AM). Participam ainda os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa.
Os novos acordos de intercâmbio entre Brasil e Venezuela falam de aviação, cultivo de soja e desenvolvimento de programas de agricultura familiar.
O acordo de aviação estabelece, por exemplo, que as aeronaves brasileiras e venezuelanas podem sobrevoar ambos os países sem pousar; realizar escalas com fins não-comerciais no território um do outro; e realizar escalas entre pontos especificados --serão pontos no Brasil, na Venezuela, e outros em Miami, Cuba, Aruba, República Dominicana e Panamá.
Conforme o documento, caso haja um "incidente ou ameaça de incidente de apoderamento ilícito de aeronave civil ou outros atos ilícitos contra a segurança de tal aeronave", os países irão se ajudar facilitando as comunicações e tomando medidas apropriadas, "destinadas a pôr termo, de forma rápida e segura, a tal incidente ou ameaça".
Em relação ao cultivo de soja, Brasil e Venezuela concordaram com a cooperação, por dois anos, na "formulação e implementação de um programa de incremento da produção de soja" na Venezuela. O Brasil é, atualmente, o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo só para os Estados Unidos, segundo dados do Ministério de Agricultura brasileiro.
O último acordo, referente a programas de agricultura familiar, estabelece o "intercâmbio, assessoria e assistência técnica de especialistas, profissionais e técnicos especializados".
02/10/2008 - 12h45
Líder estudantil opositor de Chávez morre em atentado
Colaboração para a Folha Online
Um líder estudantil e opositor do governo venezuelano morreu na quarta-feira (1), vítima de disparos na cidade de Macaraibo, a 700 km de Caracas, informou a polícia local. Julio Soto, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade de Zúlia e militante do partido de oposição Um Novo Tempo (UNT) ajudou a organizar protestos contra emendas na Constituição propostas pelo presidente Hugo Chávez.
O chefe da polícia de Macaraibo, José González, disse que Soto foi atingido por pessoas desconhecidas. Ele estava acompanhado do colega Hernán Chirinos, que ficou ferido e foi levado para o hospital.
O ministro do Interior da Venezuela, Tarek El Assaimi, lamentou o ocorrido e garantiu que as autoridades se "dedicarão com todos os meios" para encontrar os responsáveis pelo "abominável crime". O ministro pediu calma aos estudantes de Macaraibo e que evitem dar um aspecto político ao assassinato. "Que não usem esse ato para gerar atos de violência (...) independentemente de que era um militante de oposição", afirmou o ministro.
O atentado ocorreu às 15h (14h em Brasília), quando o carro de Soto foi cercado por outros dois veículos, de onde saíram os disparos, informou a polícia. Testemunhas citadas pelos jornais locais disseram que o carro de Soto foi atingido por aproximadamente 20 tiros. O chefe da polícia disse que as primeiras averiguações mostram que mais de duas pessoas podem ter atirado no estudante. Os atiradores não levaram nada do carro de Soto.
O ministro do Interior mobilizou o chefe da polícia científica para investigar o caso. O reitor da Universidade de Luz, Jorge Palencia, disse que a morte do estudante é resultado do "clima de insegurança que vive o país, que é cada vez mais crítico", mas afirmou que vai aguardar o resultado das investigações.
Ontem (1), a imprensa venezuelana divulgou um relatório lançado pela revista "Foreign Policy" que posicionou Caracas no topo da lista de cidades com índices mais altos de "violência brutal e homicida". Segundo as estatísticas oficiais analisadas pela revista, a capital da Venezuela, que tem 3,2 milhões de habitantes, apresenta uma taxa de 130 homicídios para cada 100 mil habitantes.