VENEZUELA
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- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CHAVEZ: de novo.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
Relações exteriores
Portugal e Venezuela assinam hoje acordos para venda de computador Magalhães e construção habitação social
27.09.2008 - 08h28 Lusa
O primeiro-ministro português e o Presidente venezuelano presidem hoje à assinatura de acordos para a venda de um milhão de computadores Magalhães, a construção de 50 mil fogos de habitação social, além de memorandos na área da electricidade.
Os acordos mais importantes que serão assinados na cerimónia presidida por José Sócrates e Hugo Chávez, que chegou a Lisboa ontem à noite, dizem respeito à venda de computadores Magalhães e à construção de fogos de habitação social na Venezuela.
Assim, os dois países deverão assinar um acordo quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.
Para o fornecimento de computadores Magalhães à Venezuela, a empresa nacional JP Sá Couto assinará ainda um acordo para a venda de um milhão de unidades.
Já no que respeita à construção de habitação social, o Grupo Lena edificará na Venezuela 50 mil fogos, dos quais 15 mil estarão concluídos até ao final do ano.
Depois da entrega deste primeiro conjunto de 15 mil fogos, progressivamente o Grupo Lena começará a construir as casas de habitação social na Venezuela, onde instalará uma fábrica.
Além destes acordos, Portugal e a Venezuela vão ainda assinar acordos de cooperação para o desenvolvimento conjunto de projectos na área da electricidade.
O primeiro memorando, de carácter institucional, diz respeito aos mecanismos de entendimento entre os dois países ao nível da cooperação de bens e equipamentos do sector eléctrico.
Depois, também na área da energia, serão fechados mais seis memorandos de carácter empresarial, envolvendo a Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela e as empresas portuguesas EDP, Efacec, Janz, Instituto de Soldadura e Qualidade, Cabelte e Electricidade Industrial Portuguesa.
Entretanto, já esta semana, os conselheiros das comunidades portuguesas na Venezuela enviaram uma "carta aberta" a José Sócrates, pedindo-lhe que "inclua nos acordos" bilaterais "um compromisso sério", por parte do Presidente Hugo Chávez, que lhes "garanta protecção e segurança".
Este será a terceira vez que Hugo Chávez se desloca a Portugal no último ano, depois das visitas em Novembro do ano passado e em Julho.
No início de Maio, José Sócrates esteve também na Venezuela numa visita oficial e, já este mês, foi a vez do ministro da Economia, Manuel Pinho, se deslocar a Caracas, acompanhado por representantes de 16 empresas portuguesas, para discutir novos projectos de cooperação com empresas venezuelanas.
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
como será?Marino escreveu:Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
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Re: CHAVEZ: de novo.
Oficializando a compra de subs russos....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: CHAVEZ: de novo.
A gente que fala tanto da Venezuela, que compra isso e compra aquilo... vamos contratar nossos submarinos primeiro que eles.Marino escreveu:Querem ver como ele vai anunciar os subs comprados na Russia?
abraços]
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amor fati
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ex-guerrilheiro: Farc recebem proteção na Venezuela
Um ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reiterou que a guerrilha se desdobra por território venezuelano sob a proteção das autoridades locais, que entregam armas e uniformes a eles.
Em declarações ao programa da Caracol Radio, o guerrilheiro desmobilizado Víctor Antonio Leones assegurou que pelo menos 200 rebeldes estavam na Venezuela com apoio das forças militares do país. "Atravessar pela Venezuela é normal já que o Exército venezuelano não persegue a guerrilha. Recebíamos munição e uniformes cujos rótulos diziam 'Feito na Venezuela'", disse.
Leones disse ainda que comandantes rebeldes do Secretariado das Farc tinham acampamentos nesse país e que, inclusive, contavam com várias pessoas que, de certa forma, os auxiliavam. "A guerrilha sempre fala bem do presidente (venezuelano, Hugo) Chávez", afirmou.
EFE
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Re: CHAVEZ: de novo.
Creio que o conteudo acima nao surpreende ninguem.
Infelizmente para que se tenha aval internacional pra pressionar é preciso de provas fisicas ou de fora da guerrilha. Um ex-guerrilheiro é facilmente desacreditado a portas fechadas / pela imprensa.
Infelizmente para que se tenha aval internacional pra pressionar é preciso de provas fisicas ou de fora da guerrilha. Um ex-guerrilheiro é facilmente desacreditado a portas fechadas / pela imprensa.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Los submarinos ya fueron comprados hace un tiempo.....se lembran cuando se rumoraba de los sukoi y nadie acreditaba? y resulto que la firma y compra habian sido hecho en absoluto secreto mucho tiempo atras,inclusive ya habian pilotos y personal tecnico entrenandose,lo mismo con los subs
Lo que si les adelanto es la compra de una cantidad indeterminada de tanques y este sera el proximo escandalo mediatico!
Lo que si les adelanto es la compra de una cantidad indeterminada de tanques y este sera el proximo escandalo mediatico!
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- Intermediário
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Re: CHAVEZ: de novo.
es mas la compra de los tanques fue hasta de urgente necesidad para reemplazar a los AMX-13 y hasta los AMX-30
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Putin se serve de Chávez
A ida de Hugo Chávez a Pequim e Moscou, antes de sua passagem por Paris e Lisboa, ilustra, num relance, as diferenças de atitude da China e da Rússia em relação aos Estados Unidos. O venezuelano viaja ao exterior na expectativa de que seus anfitriões, seja lá onde ponha os pés e qualquer que seja o motivo da visita, lhe proporcionem palanque e holofotes para as suas diatribes antiamericanas - e, se possível, o tratem de forma tal que ele possa fotografar a acolhida, para consumo dos eternos desavisados, como reconhecimento de sua projeção internacional e endosso a suas elucubrações sobre as realidades mundiais.
O governo chinês, tendo uma infinidade de razões para manter o seu proveitoso relacionamento com os EUA, sem prejuízo da expansão de suas transações com a Venezuela, não só guardou profilática distância das fanfarronices de seu hóspede, como fez questão de deixar isso cristalinamente claro. Antes mesmo de Chávez se reunir com o presidente Hu Jintao, a chancelaria chinesa já foi avisando que "nossas relações bilaterais não têm a ideologia como base e não afetarão os laços com nenhum outro país".
Depois, quando o falastrão bolivariano mencionou numa entrevista uma possível compra de 24 aviões chineses K-8 para a Força Aérea venezuelana, no quadro de um acordo de cooperação militar entre os dois países, o desmentido foi cabal. "Posso assegurar que durante a sua visita não falamos de assuntos militares", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, acrescentando, com malícia, não ter certeza de que cooperação falava Chávez. Já em Moscou - onde desembarcou pela segunda vez em dois meses -, o clima era outro.
Para a Rússia, o caudilho é um achado. Para começar, trata-se de um cliente rico e gastador. Entre 2005 e 2007, assinou com o Kremlin 12 contratos de compra de armas, no valor de US$ 4,4 bilhões. Agora, recebeu um financiamento adicional de US$ 1 bilhão para o mesmo fim. A indústria bélica russa, resgatada do sucateamento pelo ex-presidente (e atual primeiro-ministro) Vladimir Putin, só tem a se rejubilar com o negócio e o prestígio que o acompanha. Além disso, a gigante energética russa, Gazprom, está para iniciar operações de extração de petróleo e gás no Golfo da Venezuela, em parceria com a PDVSA. "Será o maior consórcio petrolífero do planeta", gaba-se Chávez.
Um item mais sensível acaba de entrar na lista - o acordo nuclear (para fins pacíficos) que Putin anunciou ter proposto a Chávez, sem entrar em detalhes. Recentemente, em represália à invasão da Geórgia e ao reconhecimento unilateral russo da independência dos seus enclaves separatistas Abkházia e Ossétia do Sul, a Casa Branca congelou um projeto de acordo de cooperação no setor que abriria a Moscou as portas do mercado nuclear americano.
Putin serve-se da Venezuela para mostrar aos EUA que a estabilidade econômica e política da Rússia lhe permite se fazer presente em regiões além de sua tradicional esfera de influência.
"A América Latina está se tornando um elemento óbvio na construção de um mundo multipolar", disse ele a um deliciado Chávez, numa evidente mensagem a Washington. "Daremos cada vez mais atenção a esse vetor de nossa economia e política externa." Especialmente por seus aspectos militares, a aproximação com Caracas é o troco à decisão americana de instalar um sistema de escudos antimísseis na Polônia e na República Checa e de apoiar o eventual ingresso da Geórgia e da Ucrânia na OTAN, a aliança militar ocidental. Uma semana antes da viagem de Chávez, a Rússia despachou dois bombardeiros de longo alcance TU-160 para "vôos de treinamento" sobre águas venezuelanas no Mar do Caribe.
Em resposta à movimentação de navios de guerra americanos no Mar Negro em agosto - um deles chegou a atracar no porto georgiano de Poti -, está a caminho do Caribe uma frota capitaneada por uma das maiores belonaves do mundo, o cruzador nuclear Pedro, o Grande, para exercícios conjuntos com a Marinha venezuelana. Chávez não cabe em si. "A Rússia está conosco, somos aliados estratégicos", exultou em Moscou, repetindo uma expressão que ainda não se ouviu de Putin - e dificilmente se ouvirá, porque isso seria levar longe demais o seu contencioso com os EUA.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9539,0.php
A ida de Hugo Chávez a Pequim e Moscou, antes de sua passagem por Paris e Lisboa, ilustra, num relance, as diferenças de atitude da China e da Rússia em relação aos Estados Unidos. O venezuelano viaja ao exterior na expectativa de que seus anfitriões, seja lá onde ponha os pés e qualquer que seja o motivo da visita, lhe proporcionem palanque e holofotes para as suas diatribes antiamericanas - e, se possível, o tratem de forma tal que ele possa fotografar a acolhida, para consumo dos eternos desavisados, como reconhecimento de sua projeção internacional e endosso a suas elucubrações sobre as realidades mundiais.
O governo chinês, tendo uma infinidade de razões para manter o seu proveitoso relacionamento com os EUA, sem prejuízo da expansão de suas transações com a Venezuela, não só guardou profilática distância das fanfarronices de seu hóspede, como fez questão de deixar isso cristalinamente claro. Antes mesmo de Chávez se reunir com o presidente Hu Jintao, a chancelaria chinesa já foi avisando que "nossas relações bilaterais não têm a ideologia como base e não afetarão os laços com nenhum outro país".
Depois, quando o falastrão bolivariano mencionou numa entrevista uma possível compra de 24 aviões chineses K-8 para a Força Aérea venezuelana, no quadro de um acordo de cooperação militar entre os dois países, o desmentido foi cabal. "Posso assegurar que durante a sua visita não falamos de assuntos militares", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, acrescentando, com malícia, não ter certeza de que cooperação falava Chávez. Já em Moscou - onde desembarcou pela segunda vez em dois meses -, o clima era outro.
Para a Rússia, o caudilho é um achado. Para começar, trata-se de um cliente rico e gastador. Entre 2005 e 2007, assinou com o Kremlin 12 contratos de compra de armas, no valor de US$ 4,4 bilhões. Agora, recebeu um financiamento adicional de US$ 1 bilhão para o mesmo fim. A indústria bélica russa, resgatada do sucateamento pelo ex-presidente (e atual primeiro-ministro) Vladimir Putin, só tem a se rejubilar com o negócio e o prestígio que o acompanha. Além disso, a gigante energética russa, Gazprom, está para iniciar operações de extração de petróleo e gás no Golfo da Venezuela, em parceria com a PDVSA. "Será o maior consórcio petrolífero do planeta", gaba-se Chávez.
Um item mais sensível acaba de entrar na lista - o acordo nuclear (para fins pacíficos) que Putin anunciou ter proposto a Chávez, sem entrar em detalhes. Recentemente, em represália à invasão da Geórgia e ao reconhecimento unilateral russo da independência dos seus enclaves separatistas Abkházia e Ossétia do Sul, a Casa Branca congelou um projeto de acordo de cooperação no setor que abriria a Moscou as portas do mercado nuclear americano.
Putin serve-se da Venezuela para mostrar aos EUA que a estabilidade econômica e política da Rússia lhe permite se fazer presente em regiões além de sua tradicional esfera de influência.
"A América Latina está se tornando um elemento óbvio na construção de um mundo multipolar", disse ele a um deliciado Chávez, numa evidente mensagem a Washington. "Daremos cada vez mais atenção a esse vetor de nossa economia e política externa." Especialmente por seus aspectos militares, a aproximação com Caracas é o troco à decisão americana de instalar um sistema de escudos antimísseis na Polônia e na República Checa e de apoiar o eventual ingresso da Geórgia e da Ucrânia na OTAN, a aliança militar ocidental. Uma semana antes da viagem de Chávez, a Rússia despachou dois bombardeiros de longo alcance TU-160 para "vôos de treinamento" sobre águas venezuelanas no Mar do Caribe.
Em resposta à movimentação de navios de guerra americanos no Mar Negro em agosto - um deles chegou a atracar no porto georgiano de Poti -, está a caminho do Caribe uma frota capitaneada por uma das maiores belonaves do mundo, o cruzador nuclear Pedro, o Grande, para exercícios conjuntos com a Marinha venezuelana. Chávez não cabe em si. "A Rússia está conosco, somos aliados estratégicos", exultou em Moscou, repetindo uma expressão que ainda não se ouviu de Putin - e dificilmente se ouvirá, porque isso seria levar longe demais o seu contencioso com os EUA.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9539,0.php
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez anuncia construção de reator nuclear com a Rússia
Publicada em 28/09/2008 às 21h27m
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que seu país vai desenvolver um reator nuclear com fins pacíficos em cooperação com a Rússia.
"Na Venezuela estamos interessados em desenvolver energia nuclear, para fins pacíficos, com objetivos médicos e de produção de eletricidade", afirmou Chávez, logo após retornar de um roteiro internacional que incluiu uma visita a Moscou.
"O Brasil tem vários reatores nucleares e a Argentina também. Nós também teremos os nossos", disse.
Chávez disse que a Venezuela chegou a ter um reator nuclear no passado, que teve de ser desativado por causa de "pressões recebidas pelo governo dos Estados Unidos'.
O anúncio ocorre em meio ao agravamento da crise diplomática entre Caracas e Washington.
Há duas semanas, Chávez ordenou a expulsão do embaixador americano de Caracas "em apoio à Bolívia" (que também expulsou o representante dos Estados Unidos) e recebeu uma idêntica resposta por parte da Casa Branca.
Ajuda
Na semana passada, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, adiantou o anúncio de que seu país ajudaria a Venezuela no desenvolvimento de energia nuclear.
"Estamos todos prontos para operar na esfera da energia atômica pacífica", disse Putin, em Moscou, durante a visita de Chávez.
De acordo com o líder venezuelano, uma comissão já está trabalhando no convênio. No entanto, Chávez não detalhou quando o reator estaria pronto, nem sua localização no território venezuelano.
Nos últimos anos, Venezuela e Rússia têm estreitado relações, principalmente na área de cooperação militar.
No encontro com Chávez, Putin ofereceu um empréstimo de US$ 1 bilhão para que a Venezuela comprasse equipamento militar.
Na semana passada, navios de guerra da Rússia começaram a se deslocar para a Venezuela para um exercício conjunto das Marinhas dos dois países que será realizado em novembro.
A presença militar russa no Caribe, a primeira desde o fim da Guerra Fria, foi vista como uma resposta de Moscou à presença da frota naval norte-americana no mar Negro, na fronteira sul da Rússia, durante o conflito na região do Cáucaso.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 445494.asp
Publicada em 28/09/2008 às 21h27m
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que seu país vai desenvolver um reator nuclear com fins pacíficos em cooperação com a Rússia.
"Na Venezuela estamos interessados em desenvolver energia nuclear, para fins pacíficos, com objetivos médicos e de produção de eletricidade", afirmou Chávez, logo após retornar de um roteiro internacional que incluiu uma visita a Moscou.
"O Brasil tem vários reatores nucleares e a Argentina também. Nós também teremos os nossos", disse.
Chávez disse que a Venezuela chegou a ter um reator nuclear no passado, que teve de ser desativado por causa de "pressões recebidas pelo governo dos Estados Unidos'.
O anúncio ocorre em meio ao agravamento da crise diplomática entre Caracas e Washington.
Há duas semanas, Chávez ordenou a expulsão do embaixador americano de Caracas "em apoio à Bolívia" (que também expulsou o representante dos Estados Unidos) e recebeu uma idêntica resposta por parte da Casa Branca.
Ajuda
Na semana passada, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, adiantou o anúncio de que seu país ajudaria a Venezuela no desenvolvimento de energia nuclear.
"Estamos todos prontos para operar na esfera da energia atômica pacífica", disse Putin, em Moscou, durante a visita de Chávez.
De acordo com o líder venezuelano, uma comissão já está trabalhando no convênio. No entanto, Chávez não detalhou quando o reator estaria pronto, nem sua localização no território venezuelano.
Nos últimos anos, Venezuela e Rússia têm estreitado relações, principalmente na área de cooperação militar.
No encontro com Chávez, Putin ofereceu um empréstimo de US$ 1 bilhão para que a Venezuela comprasse equipamento militar.
Na semana passada, navios de guerra da Rússia começaram a se deslocar para a Venezuela para um exercício conjunto das Marinhas dos dois países que será realizado em novembro.
A presença militar russa no Caribe, a primeira desde o fim da Guerra Fria, foi vista como uma resposta de Moscou à presença da frota naval norte-americana no mar Negro, na fronteira sul da Rússia, durante o conflito na região do Cáucaso.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 445494.asp
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez y Sócrates cultivan su idilio
Venezuela compra a Portugal un millón de ordenadores en la cuarta reunión entre sus gobernantes en 10 meses
FRANCESC RELEA - Lisboa
ELPAIS.com - Internacional - 27-09-2008
Hugo Chávez, presidente de Venezuela, culminó en Lisboa una gira que le ha llevado por La Habana, Pekín, Moscú y París. Le recibió el primer ministro portugués, José Sócrates, del Partido Socialista, con quien se reunió por cuarta vez en los últimos 10 meses. Tres veces en la capital portuguesa (noviembre, julio y septiembre) y una en Caracas (mayo pasado). ¿Qué ve el líder venezolano de interesante en Portugal, una nación que poco tiene que ver con Cuba, Libia, Irán, China o Rusia, donde Chávez aparenta sentirse muy cómodo? ¿Cuál es el atractivo de Venezuela para Sócrates, más allá del petróleo?
Formalmente, los acuerdos que ambos países han firmado en las reuniones bilaterales anteriores tienen un marcado carácter económico y comercial. Pero no hay duda de que hay más. Para empezar, una buena sintonía política. Los socialistas portugueses, puede que no todos, sienten debilidad por el ex coronel venezolano. Chávez se refiere a los actuales dirigentes portugueses como "amigos políticos". Un peso pesado del socialismo luso como el ex presidente Mario Soares, que entrevistó a Chávez recientemente para un programa de la televisión pública RTP1, dice rotundo: "No hay duda de que no es un dictador. En Venezuela hay partidos políticos y elecciones libres".
Por su parte, Chávez agradeció ayer a Portugal un "afecto que con afecto se paga" y resaltó las "relaciones sólidas" entre ambos países. Ante Sócrates y varios ministros de ambos países, Chávez afirmó que "la mayoría de los líderes europeos no tienen una idea exacta de lo que pasa en Venezuela y América Latina" y de su actual "revolución democrática".
Afán de cooperación
Hace dos semanas, desde su tribuna televisiva Aló Presidente, Chávez agradeció públicamente al primer ministro Sócrates y al Gobierno portugués "su afán de cooperación con Venezuela". "¿Qué les ofrecemos nosotros?", se preguntó en voz alta. Respuesta: "Somos un mercado, estamos comprando, somos consumidores y ellos están interesados en colocar sus productos. Luego, nosotros les ofrecemos petróleo". Y dio algunos detalles: "Ya salió el primer barco venezolano con un millón de barriles de petróleo, por primera vez en nuestra historia, destinado a Portugal. Llegó y ya descargó, para asegurar al pueblo portugués que es un pueblo amigo, un Gobierno amigo, el abastecimiento de energía que garantice su seguridad energética y desarrollo".
Una alta fuente oficial portuguesa explica que entrará en vigor un memorando de entendimiento en el área energética entre GALP y Petróleos de Venezuela (Pdvsa), que contempla la venta a Portugal de 300.000 barriles de crudo al año. Un tercio de su valor se ingresará en un fondo de garantía, para pagar las exportaciones de Portugal. En otras palabras, Venezuela pagará con petróleo sus compras de alimentos, materiales de construcción y distintas obras públicas (una represa y la ampliación del puerto de La Guaira) a cargo de empresas portuguesas.
Sócrates y Chávez concretaron también varios preacuerdos firmados durante la visita del primer ministro a Caracas. En concreto, Portugal venderá a Venezuela un millón de ordenadores portátiles Magalhães, de fabricación enteramente local, para alumnos de primaria, instalará 50.000 viviendas prefabricadas por la empresa portuguesa Lena, y consolidará su participación en proyectos de extracción de gas en la faja petrolífera del Orinoco.
Socio preferente de Venezuela
Portugal se ha convertido en el socio preferente de Venezuela dentro de la Unión Europea. Pero, ¿todo se reduce a intercambios comerciales? "La cooperación se ha intensificado", reconoce un diplomático en Lisboa, que da su particular interpretación de los hechos: "Portugal respondió al llamamiento de nuestra colonia en Venezuela (más de medio millón de personas) y de empresarios portugueses, que nos pedían estrechar los lazos. De ahí nuestro interés".
Esta vez, política y economía van de la mano. Portugal tiene que buscar nuevos mercados para colocar sus productos. "Tenemos empresas que quieren ampliar sus exportaciones. En primer lugar, miramos hacia los países de habla portuguesa, después al norte de África (Marruecos, Libia, Argelia) y luego, a América Latina. La clave está en diversificar las fuentes energéticas, para disminuir nuestra dependencia de un solo suministrador de petróleo y gas natural. En este sentido es nuestra apuesta por Venezuela, como lo es por Brasil y por Angola", señala el diplomático portugués.
Venezuela compra a Portugal un millón de ordenadores en la cuarta reunión entre sus gobernantes en 10 meses
FRANCESC RELEA - Lisboa
ELPAIS.com - Internacional - 27-09-2008
Hugo Chávez, presidente de Venezuela, culminó en Lisboa una gira que le ha llevado por La Habana, Pekín, Moscú y París. Le recibió el primer ministro portugués, José Sócrates, del Partido Socialista, con quien se reunió por cuarta vez en los últimos 10 meses. Tres veces en la capital portuguesa (noviembre, julio y septiembre) y una en Caracas (mayo pasado). ¿Qué ve el líder venezolano de interesante en Portugal, una nación que poco tiene que ver con Cuba, Libia, Irán, China o Rusia, donde Chávez aparenta sentirse muy cómodo? ¿Cuál es el atractivo de Venezuela para Sócrates, más allá del petróleo?
Formalmente, los acuerdos que ambos países han firmado en las reuniones bilaterales anteriores tienen un marcado carácter económico y comercial. Pero no hay duda de que hay más. Para empezar, una buena sintonía política. Los socialistas portugueses, puede que no todos, sienten debilidad por el ex coronel venezolano. Chávez se refiere a los actuales dirigentes portugueses como "amigos políticos". Un peso pesado del socialismo luso como el ex presidente Mario Soares, que entrevistó a Chávez recientemente para un programa de la televisión pública RTP1, dice rotundo: "No hay duda de que no es un dictador. En Venezuela hay partidos políticos y elecciones libres".
Por su parte, Chávez agradeció ayer a Portugal un "afecto que con afecto se paga" y resaltó las "relaciones sólidas" entre ambos países. Ante Sócrates y varios ministros de ambos países, Chávez afirmó que "la mayoría de los líderes europeos no tienen una idea exacta de lo que pasa en Venezuela y América Latina" y de su actual "revolución democrática".
Afán de cooperación
Hace dos semanas, desde su tribuna televisiva Aló Presidente, Chávez agradeció públicamente al primer ministro Sócrates y al Gobierno portugués "su afán de cooperación con Venezuela". "¿Qué les ofrecemos nosotros?", se preguntó en voz alta. Respuesta: "Somos un mercado, estamos comprando, somos consumidores y ellos están interesados en colocar sus productos. Luego, nosotros les ofrecemos petróleo". Y dio algunos detalles: "Ya salió el primer barco venezolano con un millón de barriles de petróleo, por primera vez en nuestra historia, destinado a Portugal. Llegó y ya descargó, para asegurar al pueblo portugués que es un pueblo amigo, un Gobierno amigo, el abastecimiento de energía que garantice su seguridad energética y desarrollo".
Una alta fuente oficial portuguesa explica que entrará en vigor un memorando de entendimiento en el área energética entre GALP y Petróleos de Venezuela (Pdvsa), que contempla la venta a Portugal de 300.000 barriles de crudo al año. Un tercio de su valor se ingresará en un fondo de garantía, para pagar las exportaciones de Portugal. En otras palabras, Venezuela pagará con petróleo sus compras de alimentos, materiales de construcción y distintas obras públicas (una represa y la ampliación del puerto de La Guaira) a cargo de empresas portuguesas.
Sócrates y Chávez concretaron también varios preacuerdos firmados durante la visita del primer ministro a Caracas. En concreto, Portugal venderá a Venezuela un millón de ordenadores portátiles Magalhães, de fabricación enteramente local, para alumnos de primaria, instalará 50.000 viviendas prefabricadas por la empresa portuguesa Lena, y consolidará su participación en proyectos de extracción de gas en la faja petrolífera del Orinoco.
Socio preferente de Venezuela
Portugal se ha convertido en el socio preferente de Venezuela dentro de la Unión Europea. Pero, ¿todo se reduce a intercambios comerciales? "La cooperación se ha intensificado", reconoce un diplomático en Lisboa, que da su particular interpretación de los hechos: "Portugal respondió al llamamiento de nuestra colonia en Venezuela (más de medio millón de personas) y de empresarios portugueses, que nos pedían estrechar los lazos. De ahí nuestro interés".
Esta vez, política y economía van de la mano. Portugal tiene que buscar nuevos mercados para colocar sus productos. "Tenemos empresas que quieren ampliar sus exportaciones. En primer lugar, miramos hacia los países de habla portuguesa, después al norte de África (Marruecos, Libia, Argelia) y luego, a América Latina. La clave está en diversificar las fuentes energéticas, para disminuir nuestra dependencia de un solo suministrador de petróleo y gas natural. En este sentido es nuestra apuesta por Venezuela, como lo es por Brasil y por Angola", señala el diplomático portugués.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Essa agora eu não entendi, o que ganhamos com isso ?
Agora o Chaves tem acesso à Bolívia?
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Lula e Chávez criam cooperação em aviação e cultivo de soja
da Folha Online
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assinaram três acordos de cooperação entre ambos os países nesta terça-feira, por ocasião do encontro que acontece em Manaus (AM). Participam ainda os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa.
Os novos acordos de intercâmbio entre Brasil e Venezuela falam de aviação, cultivo de soja e desenvolvimento de programas de agricultura familiar.
O acordo de aviação estabelece, por exemplo, que as aeronaves brasileiras e venezuelanas podem sobrevoar ambos os países sem pousar; realizar escalas com fins não-comerciais no território um do outro; e realizar escalas entre pontos especificados --serão pontos no Brasil, na Venezuela, e outros em Miami, Cuba, Aruba, República Dominicana e Panamá.
Conforme o documento, caso haja um "incidente ou ameaça de incidente de apoderamento ilícito de aeronave civil ou outros atos ilícitos contra a segurança de tal aeronave", os países irão se ajudar facilitando as comunicações e tomando medidas apropriadas, "destinadas a pôr termo, de forma rápida e segura, a tal incidente ou ameaça".
Em relação ao cultivo de soja, Brasil e Venezuela concordaram com a cooperação, por dois anos, na "formulação e implementação de um programa de incremento da produção de soja" na Venezuela. O Brasil é, atualmente, o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo só para os Estados Unidos, segundo dados do Ministério de Agricultura brasileiro.
O último acordo, referente a programas de agricultura familiar, estabelece o "intercâmbio, assessoria e assistência técnica de especialistas, profissionais e técnicos especializados".
unanimidade só existe no cemitério
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Re: CHAVEZ: de novo.
Acho que no maximo um atalho pro Haiti..... e uma porta pro caribe e miami.... mas realmente ta dificil ver um lucro grande nisso.
A venezuela lucra uma porta pra bolivia e pro peru. Mas duvido que isso fique de pé se ele resolver passar da linha do que o Brasil considera aceitavel. (e vice-versa)
Vale ressaltar que pelo visto vc pode voar mas nao pode pousar sem ser nos pontos especificos.
Acho que no final ambos concordaram pq não tem nada a perder e só a ganhar. (ja que ambos podem se policiar se assim o quiserem e as implicações politicas internacionalmente falando são minimas).
No cultivo da soja a gente vai lucrar com a implementação. Pouco importa se a venezuela virar o país da soja pois nos temos mais territorio e potencial pra desenvolver as tecnologias e suprir a demanda. (E a população sempre esta crescendo ).
A venezuela lucra uma porta pra bolivia e pro peru. Mas duvido que isso fique de pé se ele resolver passar da linha do que o Brasil considera aceitavel. (e vice-versa)
Vale ressaltar que pelo visto vc pode voar mas nao pode pousar sem ser nos pontos especificos.
Acho que no final ambos concordaram pq não tem nada a perder e só a ganhar. (ja que ambos podem se policiar se assim o quiserem e as implicações politicas internacionalmente falando são minimas).
No cultivo da soja a gente vai lucrar com a implementação. Pouco importa se a venezuela virar o país da soja pois nos temos mais territorio e potencial pra desenvolver as tecnologias e suprir a demanda. (E a população sempre esta crescendo ).
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Re: CHAVEZ: de novo.
02/10/2008 - 12h45
Líder estudantil opositor de Chávez morre em atentado
Colaboração para a Folha Online
Um líder estudantil e opositor do governo venezuelano morreu na quarta-feira (1), vítima de disparos na cidade de Macaraibo, a 700 km de Caracas, informou a polícia local. Julio Soto, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade de Zúlia e militante do partido de oposição Um Novo Tempo (UNT) ajudou a organizar protestos contra emendas na Constituição propostas pelo presidente Hugo Chávez.
O chefe da polícia de Macaraibo, José González, disse que Soto foi atingido por pessoas desconhecidas. Ele estava acompanhado do colega Hernán Chirinos, que ficou ferido e foi levado para o hospital.
O ministro do Interior da Venezuela, Tarek El Assaimi, lamentou o ocorrido e garantiu que as autoridades se "dedicarão com todos os meios" para encontrar os responsáveis pelo "abominável crime". O ministro pediu calma aos estudantes de Macaraibo e que evitem dar um aspecto político ao assassinato. "Que não usem esse ato para gerar atos de violência (...) independentemente de que era um militante de oposição", afirmou o ministro.
O atentado ocorreu às 15h (14h em Brasília), quando o carro de Soto foi cercado por outros dois veículos, de onde saíram os disparos, informou a polícia. Testemunhas citadas pelos jornais locais disseram que o carro de Soto foi atingido por aproximadamente 20 tiros. O chefe da polícia disse que as primeiras averiguações mostram que mais de duas pessoas podem ter atirado no estudante. Os atiradores não levaram nada do carro de Soto.
O ministro do Interior mobilizou o chefe da polícia científica para investigar o caso. O reitor da Universidade de Luz, Jorge Palencia, disse que a morte do estudante é resultado do "clima de insegurança que vive o país, que é cada vez mais crítico", mas afirmou que vai aguardar o resultado das investigações.
Ontem (1), a imprensa venezuelana divulgou um relatório lançado pela revista "Foreign Policy" que posicionou Caracas no topo da lista de cidades com índices mais altos de "violência brutal e homicida". Segundo as estatísticas oficiais analisadas pela revista, a capital da Venezuela, que tem 3,2 milhões de habitantes, apresenta uma taxa de 130 homicídios para cada 100 mil habitantes.
unanimidade só existe no cemitério