Re: Sobre o KC-390
Enviado: Qui Nov 18, 2010 1:38 pm
Se é para fazer besteira, melhor então fazer uma que me agrade: que tale doar tudo PARA MIM?
PRick, o fato de EXISTIR não significa que seja FUNÇÃO ou mesmo norma se comportar assim.PRick escreveu:Olha, existem muitos empresários com consciência nacional, os EUA mesmo são um exemplo disso, tem muitos que pegam seus lucros e doam tudo. Outros não internacionalizam a produção, mesmo com menos lucro, procure que você irá ver exemplos em todo o mundo. (...)Alcantara escreveu: Negócios são negócios. (...)
Em lugar algum do mundo a "lógica" de desenvolvimento da nação é pensada e executada somente pela indústria privada. Isso não cabe a iniciativa privada!(...)
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O único equívoco deste pensamento é transformar a "Nação" em uma espécie de Organismo ou Autômato, como Interesses diversos de quem efetivamente FORMA uma Nação, que é a sua Sociedade.PRick escreveu:Essa lógica não é a aplicada pelo país que mais cresce no mundo, eles querem e fabricam tudo, assim os Chineses estão nadando de braçadas.
Se esse lógica já é ruim do ponto de vista industrial e comercial para uma nação, do ponto de vista militar é um desastre. Afinal, o ramo militar tem que ficar longe da possibilidade de embargos, assim, a independência aqui é sinônimo de sucesso e segurança de uso e fornecimento.
A lógica da Embraer serve para a empresa privada, porém, não é a lógica da nação brasileira, ela apenas evidência o quanto nosso empresariado gosta de ter o rabo preso, o quanto ele é colonizado. A elite empresarial brasileira é internacionalista, não tem noção de nação, e assim se move.
Por isso, os períodos de maior crescimento econômico e investimento são aqueles comandados por empresas estatais, nossas maiores empresas são todas estatais ou ex-estatais. Só temos hoje a Embraer porque o ESTADO, o GOVERNO bancou o risco.
Setores como comunicações, siderurgia, química, petróleo, aviação, energia foram todos criados ou estão na mão de estatais. Embraer, Embratel, Embrapa, ou então temos as BRAS, com a Petrobras, Helibras, Eletrobras, etc..
Então, ao invés de pensarmos aviões da Embraer com sistemas estrangeiros, eu quero fabricação nacional da maior parte dos sistemas usados em nossas aeronaves. Hoje já temos condições de fazer isso. Se do ponto de vista das aeronaves comerciais isso pode não ser o melhor dos negócios ou mesmo dos lucros, porem é o melhor para a nação, porque internaliza empregos de alto valor agregado no País. No campo militar é algo fundamental. Isso para o empresário brasileiro costuma ser encarado como problema.
Se tivêssemos um mídia também nacional, esse tipo de resposta, traria uma pergunta sobre o tema acima, mas como a nossa mídia consegue ser pior que nossos empresários...
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Vejam onde eles chegaram...PRick escreveu:Olha, existem muitos empresários com consciência nacional, os EUA mesmo são um exemplo disso, tem muitos que pegam seus lucros e doam tudo. Outros não internacionalizam a produção, mesmo com menos lucro, procure que você irá ver exemplos em todo o mundo.
A Embraer é cria do Estado, o Estado ajuda a empresa como nunca, seria esperar demais que o Presidente da Empresa fosse algo além de um empresário usando a lógica de mercado? Que a mídia explorasse esse lado?
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Isso está ocorrendo porque a China tem uma política industrial nacionalista, geração de empregos acima de tudo. E a grande maioria das empresas ainda são estatais.RobertoRS escreveu:O único equívoco deste pensamento é transformar a "Nação" em uma espécie de Organismo ou Autômato, como Interesses diversos de quem efetivamente FORMA uma Nação, que é a sua Sociedade.PRick escreveu:Essa lógica não é a aplicada pelo país que mais cresce no mundo, eles querem e fabricam tudo, assim os Chineses estão nadando de braçadas.
Se esse lógica já é ruim do ponto de vista industrial e comercial para uma nação, do ponto de vista militar é um desastre. Afinal, o ramo militar tem que ficar longe da possibilidade de embargos, assim, a independência aqui é sinônimo de sucesso e segurança de uso e fornecimento.
A lógica da Embraer serve para a empresa privada, porém, não é a lógica da nação brasileira, ela apenas evidência o quanto nosso empresariado gosta de ter o rabo preso, o quanto ele é colonizado. A elite empresarial brasileira é internacionalista, não tem noção de nação, e assim se move.
Por isso, os períodos de maior crescimento econômico e investimento são aqueles comandados por empresas estatais, nossas maiores empresas são todas estatais ou ex-estatais. Só temos hoje a Embraer porque o ESTADO, o GOVERNO bancou o risco.
Setores como comunicações, siderurgia, química, petróleo, aviação, energia foram todos criados ou estão na mão de estatais. Embraer, Embratel, Embrapa, ou então temos as BRAS, com a Petrobras, Helibras, Eletrobras, etc..
Então, ao invés de pensarmos aviões da Embraer com sistemas estrangeiros, eu quero fabricação nacional da maior parte dos sistemas usados em nossas aeronaves. Hoje já temos condições de fazer isso. Se do ponto de vista das aeronaves comerciais isso pode não ser o melhor dos negócios ou mesmo dos lucros, porem é o melhor para a nação, porque internaliza empregos de alto valor agregado no País. No campo militar é algo fundamental. Isso para o empresário brasileiro costuma ser encarado como problema.
Se tivêssemos um mídia também nacional, esse tipo de resposta, traria uma pergunta sobre o tema acima, mas como a nossa mídia consegue ser pior que nossos empresários...
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Se tem uma lição que o mundo insiste em ignorar é que o empresariado não tem País, Credo, Ideologia. Dêem-lhe condições de competir, e ele o fará.
Se SEQUER produtos de baixíssima teconologia estamos importando da China, como pensar em competir em nichos de elevado nível tecnológico?
Pelo amor de Deus, estamos importando BICHOS DE PELÚCIA DA CHINA. Noutro tópico postaram uma notícia aterrorizante sobre a problemática da Desindustrialização. Eu quando vou comprar um presente para meu afilhado não encontro mais nada que seja fabricado no Brasil, de bichos de pelúcia à jogos de tabuleiro.
Tenha certeza de uma coisa, Paulo, as empresas fabricam na China não porque têm isso por Ideologia, mas porque é competitivo produzir e desenvolver lá.
Roberto, boa sorte na discussão sobre a "PRick economics". Eu desisti a temposRobertoRS escreveu:Vejam onde eles chegaram...
caduroxbr escreveu:Alguém sabe que tecnologia a França prometeu trasnferir pro KC 390 (sim, também ele) caso o Rafale seja o escolhido pelo FX-2?
Vamos fazer parcerias com concorrentes??? Bem, a EMBRAER pode mais do que isso, que ela não se diminua...Hader escreveu:Desculpe-me Alitson, mas tem algumas tecnologias que a EMBRAER não domina e que seriam muito úteis para o 390 sim. Não misture tua implicância com a França com a capacidade técnica de empresas como Dassault e EADS. Você pode mais do que isso. Não se diminua.
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