Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:

E a apresentação do brigadeiro Alvarenga colocada no tópico "Transferência de Tecnologia" mostra o outro lado.

Abraços

Sim, a que mostra como os AMERICANOS agem, não é?
Então sabemos como uma das partes age. Temos jurisprudência, como falou o NJ.
Agora vamos ver como a outra parte age.

Exatamente.

Caro Marino,

Fiz questão de deixar claro: "não da maneira como se apregoa aqui no DB". ToT's funcionam? Sim, mas existem outras áreas em que se deve atuar de forma paralela, como por exemplo P&D, com o intuíto de maximizar os aprendizados adivindos dessas ToT's. Não estou aqui para torcer para países A ou B, mas sim pelo Brasil.

AlbertoRJ escreveu:

Marino escreveu: Sobre ToT para o programa de submarinos, basta verem os slides do NJ no Senado.
Está tudo descrito, colocado em CONTRATO, e assinado pelas partes.

E a apresentação do brigadeiro Alvarenga colocada no tópico "Transferência de Tecnologia" mostra o outro lado.

Abraços

Sim, mas ele frisa mais ainda a importância da P&D para o desenvolvimento do Brasil.

Abraços,

Wesley

Marino escreveu: Não, e para isso os nossos representantes deveriam estudar, se preparar, e não escreverem, ou dizerem na TV, os absurdos que vemos diariamente.

É claro. É impossível esperar que um membro ou de forma mais genérica alguém tente pensar em interesses nacionais sem ter conhecimento. De alguma forma, os absurdos servem para destrinchar o tema e levar a um aprofundamento da discussão deixando mais claras as posições.

FIGHTERCOM escreveu:

AlbertoRJ escreveu:
E a apresentação do brigadeiro Alvarenga colocada no tópico "Transferência de Tecnologia" mostra o outro lado.

Abraços

Sim, mas ele frisa mais ainda a importância da P&D para o desenvolvimento do Brasil.

Abraços,

Wesley

Sem dúvida, e isso é o mais importante.

Abraços

Santiago escreveu:
JB, 19/09
Jobim muda de rota sobre compra de jatos
Ministro agora diz que escolha será técnica, sob aval da Aeronáutica



EXAME, 18/09
FAB e Embraer preferem caça da Boeing

Se a escolha for com o aval da aeronautica....

GDA_Fear escreveu:

Santiago escreveu:
JB, 19/09
Jobim muda de rota sobre compra de jatos
Ministro agora diz que escolha será técnica, sob aval da Aeronáutica



EXAME, 18/09
FAB e Embraer preferem caça da Boeing

Se a escolha for com o aval da aeronautica....

Pensando bem. Isso não quer dizer nada. Ou, melhor, justifica qualquer escolha. Além do que a escolha é técnica, se não nenhum dos três estava na lista final (short-list é muito americanófilo e "lista curta" fica esquisito).

Não encontrei essa notícia no JB de hoje (e é uma afirmação muito estranha), mas...
Já estão dizendo que se der Rafale no relatório da FAB será por "arranjo" político.
Então, na minha opinião, pouco importa. Tecnicamente é um caça soberbo.

Abraços

Editado: Achei a notícia na página A16 do caderno de economia, edição impressa.

GDA_Fear escreveu:

Santiago escreveu:
JB, 19/09
Jobim muda de rota sobre compra de jatos
Ministro agora diz que escolha será técnica, sob aval da Aeronáutica



EXAME, 18/09
FAB e Embraer preferem caça da Boeing

Se a escolha for com o aval da aeronautica....

Quem diz isso é a Boeing através de seu porta-voz, a Exame.

[]s,
Douglas Bader

DBader escreveu:

AlbertoRJ escreveu: Douglas,

Desculpa me intrometer, mas o CM estava comentando o aspecto político, atrelamento entre os países.
Mas em relação à disponibilidade do Rafale, será que pode ser (remotamente) porque ele é o avião que está em processo de implantação, com conversão de esquadrões, alguns novos, criação dos centros de manutenção, implantação da logística etc?

Abraços

Todo mundo fala em questão política, estratégica, etc. Alguém poderia objetivamente explicar como a opção por A ou por B pode influenciar política e estrategicamente o nosso país?
Gostaria de poder entender essa questão.

PS: Por favor, sejam OBJETIVOS!

[]s,
Douglas Bader

Teria eu de começar pela segunda guerra mundial quando a economia passou por uma grande mudança... Nesta época a Europa parou para meditar ( faremos Manteiga ou canhões ). Naquele ponto a evolução econômica do mundo e o acelerado crescimento passaram a ser dominados pela industria armamentista que até a guerra fria se tornou o principal instrumento de crescimento econômico do Globo...

Quando a guerra acabou, a Guerra fria manteve esta visão... Só que melhorada, por muito tempo EUA e URSS cresceram tendo como base primária a sua indústria militar e espacial, porém sem guerra... Era algo fantástico...

O Brasil na época tinha uma forte indústria militar, que gerava emprego, renda e crescimento, mesmo que o governo não desse a ela o respeito necessário...

O Brasil infelizmente viu dês da década de 90 uma massa consumidora com poder aquisitivo cada vez menor, além disso, muitas empresas fecharam suas portas... Este problema é reflexo da estratégia de todos os programas econômicos instalados no Brasil, inclusive o plano real...

Ao invés de reduzir os impostos e incentivar o consumo, todos os governos resolveram fazer o contrário... E isto reduziu as vendas, aumentou o preço dos produtos e reduziu o poder de compra dos Brasileiros...

Vejam, todos dizem que o Brasil esta fora da crise, mas não é a realidade... As indústrias nacionais não têm um grande mercado interno pelo baixo poder de compra da população, e o mercado externo que até então era forte, com a crise, caiu consideravelmente, a indústria nacional perdeu mercado e passou a produzir 30% menos...

Durante a crise o governo Lula ensaiou mudanças... Redução da taxa de juros e a redução de impostos, por exemplo, e isto acarretou um aumento no poder de compra da população e conseqüentemente motivou o consumo...

Da mesma forma, o salário da população pode aumentar mesmo seu um aumento real, isto poderia ocorrer se houvesse uma redução de tributos para as empresas medias e pequenas, aonde a concorrência é acirrada, desta forma os produtos teriam preços menores e o salário cresceria... Esta seria uma visão de médio prazo... Agora vem a visão estratégica a qual se constitui hoje a realidade da END, que seria a de longo prazo...

Como nossas indústrias perderam mercado, algumas acabaram fechando outras demitiram, temos que começar do 0 novamente, e este serviço é muito complexo para se fazer sozinho, alémd e muito custoso também, à MB demoraria 42 anos e muitos recursos para desenvolver um sub nuclear sem um parcerio, com a ajuda da França demorará 12...

Como sabemos, sem indústria não há emprego, não a renda e não há crescimento...

Com estas grandes compras militares e o incentivo a indústria bélica nacional, o Brasil passará a gerar grandes empregos, diretor e indiretos, e com o incentivo, as indústrias podem vir a se tornar competitivas no mercado externo, além de teremos no mercado interno garantias de consumo... Estamos falando de milhares de empregos, que em breve podem ser abertos tanto na industria militar como na industria civil que se utilizará das novas tecnologias a serem desenvolvidas nacionalmente, um exemplo disso é a Embraer, esta nasceu militar mas hoje tem uma vasta gama de aviões civis, agora imagine uma Embraer no EB, na MB, imagine várias Embraer no Brasil, incentivando o crescimento industrial...

O Grande problema é que o Brasil necessita de um parceiro, hoje sabemos que este é a França, mas por quê? O motivo é simples, dentre todos é a única que viu no Brasil uma oportunidade de manter seu parque industrial aquecido por um longo tempo... A França assim como o Brasil não tem mais capacidade para crescer sob suas próprias pernas e é justamente esta vantagem que a fez vencer todas as licitações militares que participou por aqui... A Rússia também foi convidada a se tornar um parceiro do Brasil, mas por vários motivos perdeu espaço... Outros países infelizmente não têm a capacidade necessária, a Alemanha ou a Suécia, por exemplo, e outros não fazem questão de nos ajudar, como é o caso dos EUA, que vêem no Brasil uma futura ameaça à sua indústria nacional...

DBader escreveu:

GDA_Fear escreveu:
Se a escolha for com o aval da aeronautica....

Quem diz isso é a Boeing através de seu porta-voz, a Exame.

[]s,
Douglas Bader

Sendo justo com a revista Exame, o porta-voz é a Angela Pacheco Pimenta, chefe da sucursal da EXAME em Brasília.

[]s,
Douglas Bader

AlbertoRJ escreveu:Não encontrei essa notícia no JB de hoje (e é uma afirmação muito estranha), mas...
Já estão dizendo que se der Rafale no relatório da FAB será por "arranjo" político.
Então, na minha opinião, pouco importa. Tecnicamente é um caça soberbo.

Abraços

Fico completamente chocado com essa imutabilidade de opiniões presente nesse Fórum. Chegou a um ponto onde o mais importante é analizar e rejeitar tudo que não venha a ter semelhança com a sua idéia própria original. Vamos parar com isso gente, quando uma pessoa fecha sua opinião, independentemente do tempo debatido, essa opinião vai se tornando cada vez mais arbitrária, sustentada apenas em exclusões de todo e qualquer tipo de crítica.

É importante frizar que todos aqui desejam o melhor para o Brasil (eu espero). Procuro deixar de lado todos os aspectos românticos ou fanáticos quando discuto assuntos tão delicados quanto esse, é importante analizar um leque de opiniões e fatos e, sem dúvida alguma, o preço HOJE é uma coisa a ser pautada em primeiro plano, fora a ainda mais tentadora oferta de construção conjunta dos caças e de divisão da exportação.

Não desmerecendo nenhuma das propostas adversárias, mais observo uma tendência a distorcer os fatos por parte da torcida Franco-Brasileira. A questão de documentos assinados? Hora, mostre-me onde estão esses documentos assinados pelo Presidente francês e pelo dono da Dassault, mostre-me essas propostas que rondam nesse fórum como certas e absolutas no papel também.

Tolos aqueles que pensam que a transferência de tecnologia da parte francesa nos dará gabarito para construir radares AESA, turbinas a jato, etc.
O importante e VISADO pelo FAB no momento, é a tecnologia de integração dos sistemas, coisa que a própria Embraer faz com seus aviões comerciais, que possuem componentes imoprtados também.
Não sei o porque do espanto exagerando quanto as partes importadas do Grippen, tolo aquele que pensa que o Brasil se tornará um país capacitado a construir, integrar e montar todas as partes de um caça.

gomugomu escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Não encontrei essa notícia no JB de hoje (e é uma afirmação muito estranha), mas...
Já estão dizendo que se der Rafale no relatório da FAB será por "arranjo" político.
Então, na minha opinião, pouco importa. Tecnicamente é um caça soberbo.

Abraços

Fico completamente chocado com essa imutabilidade de opiniões presente nesse Fórum. Chegou a um ponto onde o mais importante é analizar e rejeitar tudo que não venha a ter semelhança com a sua idéia própria original. Vamos parar com isso gente, quando uma pessoa fecha sua opinião, independentemente do tempo debatido, essa opinião vai se tornando cada vez mais arbitrária, sustentada apenas em exclusões de todo e qualquer tipo de crítica.

É importante frizar que todos aqui desejam o melhor para o Brasil (eu espero). Procuro deixar de lado todos os aspectos românticos ou fanáticos quando discuto assuntos tão delicados quanto esse, é importante analizar um leque de opiniões e fatos e, sem dúvida alguma, o preço HOJE é uma coisa a ser pautada em primeiro plano, fora a ainda mais tentadora oferta de construção conjunta dos caças e de divisão da exportação.

Não desmerecendo nenhuma das propostas adversárias, mais observo uma tendência a distorcer os fatos por parte da torcida Franco-Brasileira. A questão de documentos assinados? Hora, mostre-me onde estão esses documentos assinados pelo Presidente francês e pelo dono da Dassault, mostre-me essas propostas que rondam nesse fórum como certas e absolutas no papel também.

Tolos aqueles que pensam que a transferência de tecnologia da parte francesa nos dará gabarito para construir radares AESA, turbinas a jato, etc.
O importante e VISADO pelo FAB no momento, é a tecnologia de integração dos sistemas, coisa que a própria Embraer faz com seus aviões comerciais, que possuem componentes imoprtados também.
Não sei o porque do espanto exagerando quanto as partes importadas do Grippen, tolo aquele que pensa que o Brasil se tornará um país capacitado a construir, integrar e montar todas as partes de um caça.

Não há torcida Franco-Brasileira... Muitos dos que defendem esta parceira são militares, políticos ou servidores públicos, como você é novo aqui não conhece minha pessoa, nem a do marino, nem a de muitos outros aqui...

Com relação a comparação que você fez... O Brasil pode sim desenvolver um equipamento para vender ao mercado externo, sendo que o mesmo tenha equipamentos de tercerios... O problema seria dos compradores, não do Brasil... Agora, a recíproca não é verdadeira...

Além do que, se você ler a END verá que uma das restrições para compras militares é a dependência do fornecedor por equipamentos de terceiros... Ou seja, o governo rejeitou a proposta da SAAB mesmo sem ler, apenas pela dependência externa da própria...

Trecho retirado da END:

''Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de
preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em
relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a
comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação,
inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil.''

bom voces podem ficar imaginando um monte de coisa, END, Start oque quiserem.... uma coisa e fato a concorrencia nao acabou, e so vai acabar quando o contrato tiver assinado ate la muita coisa vai acontecer.

gomugomu escreveu:
Fico completamente chocado com essa imutabilidade de opiniões presente nesse Fórum. Chegou a um ponto onde o mais importante é analizar e rejeitar tudo que não venha a ter semelhança com a sua idéia própria original. Vamos parar com isso gente, quando uma pessoa fecha sua opinião, independentemente do tempo debatido, essa opinião vai se tornando cada vez mais arbitrária, sustentada apenas em exclusões de todo e qualquer tipo de crítica. (...)

Senti isso na pele. Na verdade, só no fórum me colocam na categoria de americanófilo. Também não sei o que viria a ser isso e nem por que estou enquadrado. É perigoso pensar. Até me mandaram ir embora do Brasil por que não sou um bom brasileiro.