Francoorp escreveu:Pra mim todas estas desavenças são só teatro, pouco importa o que façam ou farão, os Anglo-americanos nunca vão abandonar o estado hebraico na hora do vamos ver!
Isso tudo é só para tentar mostrar ao mundo que eles não obedecem e não são condencendentes com Israel, mas a verdade é que são completamente condencendentes com eles!!
Vai dar em nada, e no fim veremos todos se abraçando e lutando juntos no O.M., se é certo ou errado eu não digo, mas que é certamente mais uma intervenção de "estrangeiros" na região é, pois somente Israel é Médio Oriental, ao contráriode Yankees e Anglos.
Valeu !!
Concordo totalmente com você.
E para esse colunista fazer uma afirmação dessas:
"O Ocidente falhou nas suas intenções de travar o Irã, e o distanciamento operado pelas potências ocidentais em relação a Israel pode significar que, daqui para a frente, Israel estará sozinho para enfrentar a ameaça iraniana", diz o colunista.
Só posso chegar a conclusão de que ou ele é uma criança ingenua...ou escreveu esta falacia só para convencer os ingenuos.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Seg Mar 29, 2010 10:35 am
por FOXTROT
terra.com.br
Ataque de Israel ao Irã se limitaria a alvos nucleares
29 de março de 2010
Um eventual ataque israelense ao Irã se concentraria em alvos nucleares, tentando ao máximo evitar danos a instalações civis, inclusive petrolíferas.
Operações israelenses anteriores contra instalações nucleares na região, no Iraque em 1981 e na Síria em 2007, sugerem uma tática de atacar alvos pontuais, por causa de limitações militares e também para evitar uma guerra total.
Uma simulação feita em dezembro pela Brookings Institution, de Washington, teorizou que Israel, temendo o desenvolvimento de armas nucleares no Irã, poderia lançar um ataque furtivo contra seis instalações nucleares da República Islâmica.
Israel então argumentaria que a missão teria "criado uma incrível oportunidade para que o Ocidente pressione o Irã, enfraqueça-o e possivelmente até abale o regime", disse Kenneth Pollack, especialista da Brookings, no sumário de um exercício militar, embora ressalvando que o governo dos EUA provavelmente reprovaria o ataque.
Os caças israelenses F-15 e F-16 têm alcance suficiente para bombardear o oeste do Irã. Com reabastecimento em voo e uso de tecnologias antirradar eles poderiam ir ainda mais fundo no território iraniano.
De acordo com um relatório de 2009 do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, de Washington, Israel poderia também lançar mísseis balísticos Jericho, com ogivas convencionais.
Os três submarinos alemães Dolphin pertencentes a Israel supostamente seriam capazes de transportar mísseis de cruzeiro convencionais e com ogivas nucleares. Mas, para chegar ao golfo Pérsico, eles teriam de atravessar o canal de Suez, que pertence ao Egito, como já ocorreu com um deles no ano passado.
Forças especiais poderiam ser mobilizadas para localizar alvos e possivelmente lançar ataques sabotadores. Israel tem desenvolvido capacidades de "guerra cibernética" e poderia usar isso em conjunto com outras atividades do Mossad (serviço secreto), segundo fontes de segurança.
Mas Israel não gostaria de atrair para o conflito aliados do Irã, como o Hezbollah, o Hamas ou a Síria. Nem quer abalar suas relações com países árabes neutros e com os Estados Unidos. Finalmente - falando em favor de um ataque curto e incisivo -, suas forças convencionais estão preparados para rápidas guerras fronteiriças, e não para uma ação prolongada.
"Se houver um ataque israelense, a única coisa que poderia ser contemplada por Israel seria um ataque de precisão focado só nas instalações nucleares", disse Emily Landau, pesquisadora-associada-sênior do Instituto de Estudos da Segurança Nacional, de Tel Aviv.
"Israel não tem nenhum problema com o Irã além do fato de (o Irã) estar desenvolvendo uma capacidade nuclear militar, junto com uma retórica agressiva que sai do Irã", disse ela.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Seg Mar 29, 2010 7:31 pm
por kurgan
29/03/2010 - 16h12 Turquia argumenta contra sanções ao Irã
Por Selcuk Golokuk
ANCARA (Reuters) - O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira não ser favorável à imposição de sanções econômicas contra o Irã para pressionar o país a provar que não tem um programa de armas nucleares.
Erdogan debateu diferentes abordagens ao visitar a chanceler alemã, Angela Merkel, para que a comunidade internacional contenha as ambições nucleares do Irã, mas deixou clara a relutância da Turquia em apoiar a adoção de sanções.
"Somos da opinião de que as sanções não são um caminho saudável e a melhor via é a diplomacia", disse Erdogan numa entrevista coletiva conjunta ao lado de Merkel.
A Turquia é um membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e Erdogan disse que o país ainda não chegou a uma conclusão firme sobre como votar a respeito de uma resolução por sanções, que tem apoio dos Estados Unidos.
Merkel exortou o governo turno, aliado da Otan, a estar pronto para apoiar a imposição de sanções pela ONU, a menos que o Irã seja transparente em garantir à comunidade internacional que não planeja desenvolver armas nucleares.
"Ficaríamos contentes se a Turquia votasse em abril sobre a questão iraniana junto com os Estados Unidos e a União Europeia", disse ela.
Frustrada com a morosidade das negociações para que se torne membro da UE, a Turquia duvida da eficácia das sanções e o comércio local inevitavelmente será afetado caso as sanções sejam impostas ao país vizinho, também muçulmano.
"A Turquia compartilha uma fronteira de 380 quilômetros com o Irã e ele é um parceiro importante, especialmente no setor de energia. Quando avaliamos nossas relações, não devemos ignorar isso", afirmou Erdogan.
Ele também levantou dúvidas sobre os resultados de três rodadas anteriores de sanções mais brandas contra o Irã.
Numa aparente referência velada a Israel, o líder turco referiu-se a outro país na região que possuía armas nucleares. Acredita-se que o Estado judaico tenha a bomba, mas o país não declara que tenha armas nucleares.
"Somos contra as armas nucleares em nossa região. Mas há outro país na nossa região que tem armas nucleares? Sim há. E ele foi submetido a sanções? Não", afirmou Erdogan.
29/03/2010 - 12h41 Irã pede desarmamento nuclear de Israel e do resto do mundo
Bangcoc, 29 mar (EFE).- O Irã exigiu hoje o desmantelamento do arsenal nuclear de Israel e do resto do mundo e defendeu o direito ao enriquecimento de urânio para usar a energia atômica com fins civis e pacíficos.
"O Irã reivindica o desarmamento nuclear no mundo, em particular no Oriente Médio, e a eliminação do arsenal nuclear de Israel", declarou o parlamentar iraniano Mohamed Hassan Aboutorabifard na Assembleia da União Interparlamentar realizada em Bangcoc.
"A República Islâmica do Irã continuará com suas atividades nucleares pacíficas", ressaltou o deputado. Segundo ele, o país cumpre com as cláusulas do Tratado de Não-Proliferação.
Tanto Europa quanto Estados Unidos defendem mais sanções internacionais contra Teerã pela recusa do regime iraniano em aceitar as propostas de enriquecimento de urânio no exterior para em seguida devolvê-lo ao Irã.
As novas sanções contempladas por Washington e seus aliados incluiriam uma proibição total de certas transações comerciais com o Irã.
Engenheiro nuclear iraniano foge para os EUA com ajuda da CIA.
Shahram Amiri desapareceu ano passado durante uma peregrinação a Meca.
Agência Efe
31/03/2010
Estados Unidos - O engenheiro nuclear iraniano Shahram Amiri, que desapareceu ano passado durante uma peregrinação a Meca, desertou no começo de uma operação organizada pela CIA e está vivendo nos Estados Unidos, revelou nesta quarta-feira a rede de televisão ABC.
A rede acrescentou que a deserção do cientista aconteceu no começo de uma operação da americana Agência Central de Inteligência (CIA), que entrou em contato com Amiri através de um intermediário, que o convidou para viver nos Estados Unidos.
A "ABC" atribuiu a informação a fontes dos serviços de inteligência e afirma que a deserção foi "um golpe" nos esforços para conseguir informações e enterrar o programa de desenvolvimento nuclear do Irã.
Após sua deserção, o cientista confirmou as avaliações feitas pelos serviços de inteligência acerca do programa nuclear iraniano.
Em setembro o presidente americano, Barack Obama, anunciou que os EUA, o Reino Unido e a França tinham provas de que o Irã estava construindo uma fábrica de enriquecimento de urânio há vários anos.
Os Estados Unidos denunciam que o programa de desenvolvimento nuclear Irã projeta fabricar uma bomba atômica. No entanto, o Governo de Teerã diz que seu programa tem fins pacíficos e que seu objetivo é aumentar a geração de energia.
"A importância deste golpe dependerá de quanto o cientista sabia sobre o programa nuclear iraniano. Tirar um cientista do programa realmente não vai o prejudicar", disse Richard Clarke, um ex-funcionário antiterrorismo da Casa Branca à ABC.
Após tomar conhecimento do desaparecimento do cientista no ano passado, o ministro de Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki denunciou que Amiri tinha sido sequestrado pelos Estados Unidos.
Segundo meios de comunicação locais, quando o seu desaparecimento foi revelado o engenheiro nuclear trabalhava na Universidade Malek Ashtar de Teerã, estreitamente vinculada com a Guarda Revolucionária do Irã.
A "ABC News" assinalou que, de acordo com fontes dos serviços de inteligência, a CIA tenta recrutar cientistas iranianos através de contatos com familiares que vivem nos Estados Unidos desde o início da década de 1990.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Qui Abr 01, 2010 4:07 pm
por Ilya Ehrenburg
kurgan escreveu:29/03/2010 - 16h12 Turquia argumenta contra sanções ao Irã
Por Selcuk Golokuk
ANCARA (Reuters) - O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira não ser favorável à imposição de sanções econômicas contra o Irã para pressionar o país a provar que não tem um programa de armas nucleares.
Erdogan debateu diferentes abordagens ao visitar a chanceler alemã, Angela Merkel, para que a comunidade internacional contenha as ambições nucleares do Irã, mas deixou clara a relutância da Turquia em apoiar a adoção de sanções.
"Somos da opinião de que as sanções não são um caminho saudável e a melhor via é a diplomacia", disse Erdogan numa entrevista coletiva conjunta ao lado de Merkel.
A Turquia é um membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e Erdogan disse que o país ainda não chegou a uma conclusão firme sobre como votar a respeito de uma resolução por sanções, que tem apoio dos Estados Unidos.
Merkel exortou o governo turno, aliado da Otan, a estar pronto para apoiar a imposição de sanções pela ONU, a menos que o Irã seja transparente em garantir à comunidade internacional que não planeja desenvolver armas nucleares.
"Ficaríamos contentes se a Turquia votasse em abril sobre a questão iraniana junto com os Estados Unidos e a União Europeia", disse ela.
Frustrada com a morosidade das negociações para que se torne membro da UE, a Turquia duvida da eficácia das sanções e o comércio local inevitavelmente será afetado caso as sanções sejam impostas ao país vizinho, também muçulmano.
"A Turquia compartilha uma fronteira de 380 quilômetros com o Irã e ele é um parceiro importante, especialmente no setor de energia. Quando avaliamos nossas relações, não devemos ignorar isso", afirmou Erdogan.
Ele também levantou dúvidas sobre os resultados de três rodadas anteriores de sanções mais brandas contra o Irã.
Numa aparente referência velada a Israel, o líder turco referiu-se a outro país na região que possuía armas nucleares. Acredita-se que o Estado judaico tenha a bomba, mas o país não declara que tenha armas nucleares.
"Somos contra as armas nucleares em nossa região. Mas há outro país na nossa região que tem armas nucleares? Sim há. E ele foi submetido a sanções? Não", afirmou Erdogan.
Ocidente apura compras de peças para enriquecer urânio pelo Irã
03 de abril de 2010
Autoridades ocidentais estão investigando se uma empresa iraniana adquiriu peças utilizadas para enriquecer urânio com o representante de uma empresa chinesa, informou o Wall Street Journal neste sábado.
A notícia apareceu com os Estados Unidos buscando o apoio da China para uma nova rodada de sanções para impedir o Irã de desenvolver armas nucleares. O Irã afirma que suas atividades nucleares são pacíficas e legítimas.
A compra do equipamento pode violar sanções à exportação. O jornal cita um diplomata em Viena, dizendo que o Agência Internacional de Energia Atômica e as agências de inteligência ocidentais estavam investigando.
A investigação foi desencadeada por um e-mail de 14 de janeiro à AIEA. O e-mail alega que empresa iraniana Javedan Mehr Toos (JMT) adquiriu válvulas de fabricação francesa através de um intermediário representando Zheijiang Ouhai Trade Corp, uma subsidiária do Jinzhou Group, com sede na China, diz a reportagem.
As autoridades ocidentais disseram ao jornal que a JMT tem trabalhado desde o ano passado para adquirir materiais nucleares em nome de uma empresa iraniana, Kalaye Electric Co, envolvida na pesquisa e desenvolvimento de centrífuga, que faz parte do trabalho do Irã para ampliar a capacidade de enriquecimento de urânio.
A Kalaye está na lista de antiproliferação mantida pelo Departamento do Tesouro dos EUA, que proíbe o comércio com determinadas pessoas, empresas e entidades para evitar a propagação de armas nucleares. Nem a JMT nem os empresários chineses estão listados.
Uma porta-voz do Tesouro não quis confirmar a informação.
"Em qualquer dia, o Tesouro está trabalhando ativamente em dezenas de casos... envolvendo centenas de alvos potenciais para a designação, mas comentar sobre qualquer investigação particular ou designação pendente ameaçaria a integridade e a eficácia de nossas ações", disse a porta-voz.
Um diplomata sênior em Viena disse que muitas das válvulas utilizadas em instalações de enriquecimento de urânio estão sujeitas a controles de exportação. "Elas são necessárias em grande número, pelo menos, aos milhares, como para as instalações de Natanz", disse o diplomata, referindo-se à planta de enriquecimento principal.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Ter Abr 06, 2010 10:01 am
por FOXTROT
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Notícias » Mundo » Mundo
Irã diz que ameaça de sanção ao petróleo é "piada"
06 de abril de 2010
A ideia de impor sanções às exportações de petróleo do Irã é uma piada, disse uma autoridade do país na terça-feira, acrescentando que o Irã não irá abandonar sua atividade nuclear, a despeito da crescente pressão internacional.
Suspeitando do desenvolvimento de armas atômicas, os EUA e seus aliados ocidentais querem que a ONU adote uma quarta rodada de sanções às atividades nucleares do Irã, que no entanto insiste no caráter pacífico do seu programa.
O porta-voz da chancelaria iraniana disse que restringir as exportações iranianas de gás e petróleo - uma ideia que não está incluída nas últimas propostas definidas pelas potências ocidentais - é "ilógica", e que todas as sanções irão fracassar.
"Os países precisam do petróleo para garantir seu crescimento econômico (...). Falar em impor sanções ao setor petrolífero do Irã é como uma piada", disse Ramin Mehmanparast na sua entrevista coletiva semanal. "Tal medida prejudicaria outros países (importadores)."
"Impor sanções ao Irã é uma medida ilógica e politicamente motivada (...). O Irã jamais abandonará suas atividades nucleares por causa de sanções."
Os EUA já se proíbem de importar gás e petróleo do Irã, mas o país, quinto maior exportador de petróleo do mundo, tem ávidos compradores mundo afora. A cotação do petróleo bruto atingiu na segunda-feira sua maior cotação em 18 meses, aproximando-se de US$ 87, num reflexo da crescente confiança na recuperação econômica global.
Um alto executivo da Companhia Nacional Iraniana do Petróleo disse na segunda-feira que as sanções que abalarem o fornecimento de petróleo bruto irão "levar a uma intensificação e prolongamento da recessão econômica" nos países consumidores.
As novas propostas aceitar por EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha incluem restrições também a bancos iranianos no exterior e ao seguro de cargas de e para o Irã.
Comentando a possível restrição à importação de derivados do petróleo no Irã, o ministro do setor, Masoud Mirkazemi, disse que o país tem refinarias suficientes para evitar grandes transtornos. "O Irã tem capacidade de produzir combustível em caso de emergência," afirmou ele a uma rádio estatal.
Em entrevista na terça-feira ao jornal The New York Times, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que deseja sanções da ONU que sejam capazes de pressionar o Irã a abandonar seu programa, que segundo ele, "lhes forneceria capacidades para (ter) armas nucleares."
Ao anunciar os novos limites autoimpostos pelos EUA para o uso das suas próprias armas nucleares, ele disse que isso não se aplicaria a países "isolados, como Irã e Coreia do Norte."
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Ter Abr 06, 2010 1:49 pm
por marcelo l.
Em Maio a presidência provisória é do Líbano, agora é do Japão. Se não sair agora ficará estranho tentarem mais tarde, está certo que a situação do Japão também é estranha, afinal eles tem muitos investimentos no Irã.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Qui Abr 08, 2010 7:23 pm
por marcelo l.
Da falha de São Paulo...
Ministro de Lula leva grupo de 88 empresários ao Irã
Em Teerã, o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) tentará converter o lero-lero do chefe em cifrões. Bobagem todo mundo sabe que o lero-lero é um baita negócio que o Itamaraty vem gestando a tempos será que é despreparo da falha?
Vai abaixo uma trinca de notas veiculadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha:
- Negócios à parte: 88 empresas confirmaram presença na viagem que o ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, fará ao Irã no domingo.
Na missão comercial estão alguns dos maiores grupos nacionais, como a BrF (fusão de Perdigão e Sadia), as empreiteiras OAS e Andrade Gutierrez e a Parmalat.
O Brasil exporta por ano US$ 1,2 bilhão ao país, em alimentos e bebidas, e importa US$ 14 milhões, em minerais e produtos químicos.
- É diferente 1: A Eucatex, de Paulo Maluf, também enviará executivos para a missão ao Irã de Mahmoud Ahmadinejad.
Crítico da proximidade do governo Lula com regimes fechados, como o cubano, Maluf acha que, com o Irã, a história é outra.
"O país é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e pode gerar empregos aqui ao comprar geladeiras, carros e comida do Brasil." E também móveis, chapas e divisórias da Eucatex.
- É diferente 2: A Cemig, estatal mineira de energia elétrica controlada pelo governo do PSDB (leia-se Aécio Neves)-partido que espinafra a proximidade do Brasil com o Irã -também viajará ao país na comitiva oficial.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Sex Abr 09, 2010 5:57 am
por Enlil
GustavoB escreveu:Sionismo x Judaísmo
Já sabia sobre esse movimento pacifista JUDEU mas não tinha visto nenhum depoimento. Peço sua licença para replicar no tópico do conflito palestino. [].
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Sex Abr 09, 2010 8:57 am
por kurgan
09/04/2010 - 07h28 Premiê de Israel diz temer "emboscada" e cancela ida à cúpula nuclear
da Efe, em Jerusalém
da Reportagem Local
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, cancelou nesta sexta-feira sua participação na cúpula sobre segurança nuclear, que será realizada nos próximos dias 12 e 13 de abril, em Washington (EUA), alegando temer uma "emboscada" de países vizinhos que também estão convidados.
Em seu lugar, segundo informa o jornal israelense "Haaretz", participará da cúpula o vice-primeiro-ministro e ministro israelense de Serviços de Inteligência, Dan Meridor, assim como o diretor da Agência Israelense para a Energia Atômica, Shaul Horev, e o assessor de Segurança Nacional de Netanyahu, Uzi Arad.
"Nos últimos dias tivemos informação que há alguns interessados em aproveitar a cúpula para atacar Israel, e por isso o primeiro-ministro decidiu não participar", disse à agência de notícias Efe uma fonte do governo israelense.
A decisão foi tomada por Netanyahu após reunião com sua equipe no final da noite desta quinta-feira. Segundo o jornal "Yedioth Aharon", informações que chegaram a Israel dão conta de que vários países árabes e muçulmanos --liderados por Egito e Turquia-- querem exigir a inclusão de Israel no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
Israel, que mantém há décadas uma política de ambiguidade em assuntos relacionados com este tipo de arsenal, poderia ter entre 200 e 300 ogivas nucleares, segundo especialistas.
O presidente Barack Obama convidou 40 países para a cúpula, que discutirá como evitar a proliferação de armas nucleares, principalmente entre grupos terroristas.
Netanyahu deveria chegar aos EUA na segunda-feira (12), para participar de três ou quatro sessões.
No passado, Egito e Turquia exigiram que Israel também seja colocado sob controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O governo de Netanyahu teme que a reivindicação volte a surgir e que o presidente Obama a respalde de alguma maneira --em meio ao complicado momento das relações Israel-EUA, diante do impasse nas negociações de paz mediadas por Washington.
"Desejávamos muito participar. Nós estamos a favor dos princípios da cúpula, que é a segurança em torno de instalações nucleares e evitar que materiais nucleares caiam em mãos de terroristas", afirmou a fonte.
A reunião de Washington foi convocada por iniciativa de Obama e reunirá líderes e delegações de 47 países, que devem se comprometer a tomar medidas específicas para garantir a segurança de todos os materiais nucleares vulneráveis em um prazo de quatro anos.