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Pena só ter uruveco 90mm, né...

gribel escreveu:Pena só ter uruveco 90mm, né...

Nunca vi nenhum. É um devir. Quando finalmente aparecer NADA garante que use este ou aquele calibre. Opções há, é uma questão de ter $$$ e compreensão deste tipo de meio, suas potencialidades e deficiências. Lá pelo fim da década a gente vê no que deu...

oxalá!

Túlio,

achei interessante o texto que postou...mas fiquei com uma dúvida, o veiculo sobre rodas apresenta algumas vantagens sobre o lagarta já descritas nos post anteriores, porém, fico imaginando como se daria um operação com grandes unidades de blindados sobre rodas em terreno lamacento? isso não limitaria a mobilidade a ponto de se perder tal vantagem?

Veja um vídeo(acho que na seção de vídeos) que o forista cabeça de martelo postou contando a historia do BMP russo, lá aparece comparações entre os tipos de tração, me chamou a antenção um blindado 8x8 sobre roda atolando que é uma beleza num terreno lamacento, não seria, até certo ponto, um risco ter sua principal "ferramenta" de mobilidade dependente de tempo bom?

Gerson

The debate about wheeled vehicles versus track vehicles would be useful if it were honest. But the voices I hear insisting that we must have track vehicles are simply contractors and their paid spokesmen trying to sell systems.

Curioso. Poderia se dizer a mesma coisa em relação aos empreiteiros e porta-vozes pagos que tentam vender sistemas sobre rodas, em detrimento de sistemas sobre lagartas.

Gerson Victorio escreveu:Túlio,

achei interessante o texto que postou...mas fiquei com uma dúvida, o veiculo sobre rodas apresenta algumas vantagens sobre o lagarta já descritas nos post anteriores, porém, fico imaginando como se daria um operação com grandes unidades de blindados sobre rodas em terreno lamacento? isso não limitaria a mobilidade a ponto de se perder tal vantagem?

Veja um vídeo(acho que na seção de vídeos) que o forista cabeça de martelo postou contando a historia do BMP russo, lá aparece comparações entre os tipos de tração, me chamou a antenção um blindado 8x8 sobre roda atolando que é uma beleza num terreno lamacento, não seria, até certo ponto, um risco ter sua principal "ferramenta" de mobilidade dependente de tempo bom?

Gerson

Mas não falei em trocar tudo por roda, POWS!!!

Terreno que é para lagarta se usa lagarta, oras. A PREDOMINÂNCIA de veículos sobre rodas não extinguiria a frota sobre lagartas, sempre haverá espaço para ela. Apenas ficariam limitadas ao terreno que lhes é mais propício. Ademais, não vamos esquecer que o texto fala sobre as forças terrestres IANQUES, não as nossas. As deles são basicamente sobre lagartas, com todos os problemas daí decorrerentes, como lentidão no deslocamento, dificuldade na aerotransportabilidade, alto custo de deslocamento até o TO, alto consumo de combustível, reposições e homens/hora para a manutenção (da qual elas têm maior necessidade que os sobre rodas) e por aí afora.

A razão de propor o texto à discussão é que estou reavaliando minha altamente negativa opinião sobre o URUVECO. Pode ser uma buena escolha, no fim das contas. Se leres outros posts meus aqui mesmo neste tópico me verás descendo a lenha sem piedade nos Generais e começo a pensar que talvez eles saibam uma ou duas kôzaz que eu não sei...

Ah, e até MBT atola...

Clermont escreveu:Curioso. Poderia se dizer a mesma coisa em relação aos empreiteiros e porta-vozes pagos que tentam vender sistemas sobre rodas, em detrimento de sistemas sobre lagartas.

Daí a razão de se testar os ARGUMENTOS...

Gerson a questão é que as VDV para terem um veiculo blindado a lagartas com um elevado poder de fogo sacrificaram tanto a protecção (blindagem) da viatura que aquilo só protege até armas de 30 mm (na parte frontal) e de armas ligeiras no resto da viatura.




Antigamente era impensável ver os Pára-quedistas Portugueses a treinar a ocupação de um aeroporto usando viaturas blindadas, hoje em dia é rotineiro ver os Panhard M-11 a sair à frente da tropa para dar alguma protecção e poder de fogo.

Antigamente nunca veriamos como requisito do Exército Português que uma viatura como o Pandur pudesse ser transportado pelo C-130, actualmente isso é uma realidade.

Eu pessoalmente acho que há espaço para os dois tipos de viaturas, desde que uma não seja feita para substituir a outra, são viaturas diferentes para serem usadas de formas diferentes.

Acabei de perceber que não estavas a falar deste veiculo...

Mas a idéia mantém-se, um Pandur gasta menos combustivel, é menos caro de manter e leva mais atiradores que um ASCOD. São duas viaturas para duas funções usadas pelos Austriacos. Os Espanhóis têm um programa para um veiculo da mesma classe do Pandur e por isso também vai ter uma viatura de cada tipo. O pobre e depauperado Exército Português comprou uns 250 Pandur e vai manter os seus M-113 porque não tem dinheiro para comprar viaturas da mesma classe que o ASCOD, mas se tivesse...

Túlio escreveu:

gribel escreveu:Pena só ter uruveco 90mm, né...

Nunca vi nenhum. É um devir. Quando finalmente aparecer NADA garante que use este ou aquele calibre. Opções há, é uma questão de ter $$$ e compreensão deste tipo de meio, suas potencialidades e deficiências. Lá pelo fim da década a gente vê no que deu...

Eu preferia ver montado no Uruveco uma quadra de 20mm, do que um canhão de 90mm. Prefiro a quadra, pois tenho em mente o uso que os russos fizeram da Shilka em Grozny...
Se é para ter um canhão, então que se faça a coisa certa: versão 8x8 com arma de 105mm, pelo menos.

Forças médias sem forças blindadas não são nada. A idéia é diminuir o tempo de preparação do inimigo utilizando a mobilidade estrategica das rodas e destruir o inimigo usando tropas blindadas.

Quanto ao calibre, eu vejo uma tendencia de aumentar os calibres das forças mecanizadas. De acordo com os estudos o poder relativo dessas forças deveriam subir de 5 para 20. Justamente devido a essa possibilidade de operarem isoladamente por um período. A artilharia que esta sendo estudada, por exemplo, é a 155.

Bueno, Guerra véio, ainda estou tentando entender o conceito mas já de antemão descartei a hipótese da eliminação da força blindada, algo tem de haver para fazer a ação de choque principal. À força mecanizada competiria chegar BEM antes e causar o máximo estrago possível ou, como no citado caso Russo, atacar e ocupar um determinado ponto-chave, DESDE QUE DESGUARNECIDO POR FORÇAS BLINDADAS PODEROSAS.

É o que entendi até agora.

Ademais, fala-se em 2000/3000 URUVECOS mas não em algo semelhante em blindados sobre lagartas. Me parece um INDÍCIO...

Guerra escreveu:Forças médias sem forças blindadas não são nada. A idéia é diminuir o tempo de preparação do inimigo utilizando a mobilidade estrategica das rodas e destruir o inimigo usando tropas blindadas.

Quanto ao calibre, eu vejo uma tendencia de aumentar os calibres das forças mecanizadas. De acordo com os estudos o poder relativo dessas forças deveriam subir de 5 para 20. Justamente devido a essa possibilidade de operarem isoladamente por um período. A artilharia que esta sendo estudada, por exemplo, é a 155.

Nobre Guerra;

Como assim subir de 5 para 20? Poderia me exclarecer melhor?

Obrigado pela paciência..e abração : )

Bom...eu imagino que havendo consenso da necessidade, uma linha de produção de 8 x 8 não demoraria a ser implantada pra um calibre mais pingoludo. Se tem demanda , tem teoricamente mercado tb. E a "comunabilidade" com os 6 x 6 seriam de fato um ponto a favor.

gribel escreveu:Nobre Guerra;

Como assim subir de 5 para 20? Poderia me exclarecer melhor?

Obrigado pela paciência..e abração : )

É valor que é tirado do calculo do poder de combate de uma tropa usando uma formula maluca. Nesse caso aumentaria porque aumentaria o valor dos elementos de apoio de fogo.

E 20 estaria onde de 0 a 10 no cenário atual?
Obrigado Sub....abraço.