Fórum Defesa Brasil

Pablo, o Beriev foi só um exemplo referencial que citei para ilustrar como nós estamos atrasados em termos de meios e recursos em aviação na área pública, e mesmo no meio civil, aeronáutico no Brasil.

Infelizmente por aqui enquanto soluções do tipo "quebra-galho" forem o padrão de resposta do poder público para as nossas inúmeras limitações e necessidades no campo da aviação militar, continuaremos sem poder contar com aviões anfíbios, quaisquer que sejam, nas mais diversas missões que poderiam desenvolver por aqui.

E ressalto novamente, existe espaço de sobra para os mais variados tipos e tamanhos de "anfíbios" por aqui. O problema como sempre, é que a nossa visão das coisas é sempre muito menor do que a necessidade de solução.

Enquanto estivermos assim, nem Caravans, nem Beriev e nem qualquer outro tipo de avião irão resolver nossa situação.

abs.

Mas não existe um problema com aeronaves anfíbias e a Amazônia? Algo relacionado a galhos de árvores e outros detritos?

Além disso é bom lembrar que tanto o T Otter quanto o Caravan com os flutuadores tem o seu alcance bem reduzido em função do peso adicional e do comprometimento aerodinâmico.

Já voei em T Otter anfíbio aqui em ribá e é um barato

[]s
CB_Lima

Existe sim esta questão Carlos. Sempre houve. Mas isso nunca foi um impeditivo para que Catalinas e Albatrozes operassem durante mais de 40 anos na região, sem maiores problemas.

Este tipo de ocorrência é mais crítica no Solimões/Amazonas, onde as características da geografia do mesmo denodam um maior cuidado com sua navegabilidade enquanto "pista de pouso". Invariavelmente todos os rios do Brasil possuem este tipo de problema, em maior ou menor grau.

Por outro lado, fato é que por aqui a aplicação de aviões anfíbios seria de grande valor não só em relação os modelos mais leves, como os grandes também, como já exemplifiquei no caso do Beriev.

Basta-nos um pouco mais de seriedade e vontade para fazê-lo. É incrível que um país com uma das maiores redes hidrográficas do mundo, se não a maior, não tenha sequer uma política voltada para o aproveitamento de mais esta possibilidade de uso dos rios nacionais em favor de sua aviação civil e militar.

Mas, quem é que ganha alguma coisa mesmo asfaltando rio no Brasil... ?

abs.

FCarvalho escreveu:Existe sim esta questão Carlos. Sempre houve. Mas isso nunca foi um impeditivo para que Catalinas e Albatrozes operassem durante mais de 40 anos na região, sem maiores problemas.

Este tipo de ocorrência é mais crítica no Solimões/Amazonas, onde as características da geografia do mesmo denodam um maior cuidado com sua navegabilidade enquanto "pista de pouso". Invariavelmente todos os rios do Brasil possuem este tipo de problema, em maior ou menor grau.

Por outro lado, fato é que por aqui a aplicação de aviões anfíbios seria de grande valor não só em relação os modelos mais leves, como os grandes também, como já exemplifiquei no caso do Beriev.

Basta-nos um pouco mais de seriedade e vontade para fazê-lo. É incrível que um país com uma das maiores redes hidrográficas do mundo, se não a maior, não tenha sequer uma política voltada para o aproveitamento de mais esta possibilidade de uso dos rios nacionais em favor de sua aviação civil e militar.

Mas, quem é que ganha alguma coisa mesmo asfaltando rio no Brasil... ?

abs.

Sim sem dúvida... a questão entre rios e uso deles é algo maluco de pensar que no Brasil não é melhor explorada... mas até aí as ferrovias seguem pelo mesmo caminho e a coisa via off-topic...



Triste

[]s
CB_Lima

Pablo Maica escreveu:

denilson escreveu:FCarvalho, opinião minha, acho que os usos são diferentes, no caso do Caravan, ele serviria para ressuprimento de pequenas frações de tropa em "pequenos" rios da região amazônica assim como no pantanal, inclusive vi alguns desses em algumas passagens por lá (Manaus).
No caso de aeronaves maiores como o Be-200, entendo que já possuímos pistas nos locais onde é necessária grande carga e são atendidos pelos Amazonas. Não estou afirmando que o Be-200 não tenha utilizada para o Brasil, apenas que não serviria para a missão em rios menores.
abraço.

Concordo. Acho que Caravans e Twin Otters (tem uma empresa brasileira iniciando um projeto muito parecido com o Twion Otter) com flutuadores seriam a solução ideal para as reabastecer as unidades mais isoladas e próximas a rios. Quanto ao BE 200 creio que seria um meio muito mais válido para o combate a incêndios, que até onde eu vi, é a função primária de praticamente todos os operadores do BE atualmente.

Um abraço e t+

Pablo, nessa missão de "bombeiro" nós já temos os kits dos C-130 e logo teremos a "solução" caseira dos kc-390 também com kits. Claro que o Be-200 tem muito mais capacidades de "bombeiro" pois não necessita pousar para reabastecer de água, mas como temos muito pouco $ para comprarmos aeronaves específicas, acho mais interessante os kits "bombeiro".
abraço

No caso brasileiro, imagino o Be-200 mais como um SAR oceânico.

Gente Não pude deixar de compartilhar isso com vocÊs por que é muito engraçado.

num video publicado há mais ou menos um mês, um EC-725 do exército está realizando treinamentos de rotina nas regiões montanhosas de São Paulo (Divisa com MG). Reparem que o rapaz que filma diz que "já passou umas 10 vezes"

Mas o que eles não esperavam é que ele fosse pousar a poucos metros de distância, causando um Deus nos acuda para segurar. Imagino que para pousar nessa altitude (1700m) a rotação do motor tenha de ser maior:

Onde tudo voa (E eles quase!!)

Rindo muito aqui.

hueheuhueheu essa foi boa ,

Imaginem se fossem umas mina de saia ia ter cena de nudez

Alguma notícia sobre a posição oficial do EB/MD e/ou governo a despeito dos 20 helos pretendidos no projeto PROTEGER para a Avex? Os cortes na defesa afetaram ou afetarão esta aquisição? Existe já em vista algum modelo de helo médio que o EB tenha demandado informações para estabelecer preços e condições de negócio para aquele projeto?

O Helibrás sai em vantagem este ano caso o GF queira demandar o negócio em pleno ano político, aproveitando-se para ganhar bônus eleitorais com isso?

Como fica uma suposta preferência do EB pelos Uh-60 Black Hawk's, enquanto os russos correm por fora com os seus Mi-17 e planos de produção local? E se os russos oferecerem a produção local do Mi-38?

O AW-101 da Agusta Westland teriam alguma chance, caso concorram? O TTH-90 da Airbus Helicopters estariam necessariamente fora frente a quase lógica oferta de mais EC-725 "nacionais"? E se o EB solicitar info sobre os mesmos para este projeto? Como fica a Helibrás e os seus EC-725BR?

Com "apenas" US$ 350 milhões dá para fazer um bom negócio em termos de helos médios, considerando-se os valores unitários pelos quais ronda hoje tais máquinas? Ou seria interessante aproveitar-se da solicitude eleitoral de momento do governo e solicitar-se uma revisão destes valores frente à real cobertura das necessidades da Avex no curto e médio prazo?

Muitas dúvidas e sombras para poucas respostas e luzes.

editps: com o dolár cada vez mais caro, e com o tempo passando, sem uma decisão sobre o assunto, cada vez mais os valores originais indicados para a compra destes helos do PROTEGER fica mais e mais caros em reais. A 2,22 reais o dólar hoje, seriam necessários 777 milhões de reais para comprar os quantitativos de helos que se pretende. E a tendência é que as margens de operação orçamentário financeiras fiquem cada vez mais estreitas.

abs.

Da redação - 23/5/2014
Aviação do Exército deve receber novos helicópteros Sikorsky UH-60M Blackhawk



A Aviação do Exército está prestes a fechar um acordo para a compra de três novos helicópteros de transporte tático Sikorsky UH-60M Blackhawk.

O processo aberto para aquisição através do Foreign Militares Sales (FMS, programa intergovernamental de venda de equipamentos militares de fabricação norte-americana a países amigos) do US Army (Exército norte-americano) foi aprovado e a proposta segue em andamento.

Os UH-60M são equipados com duas turbinas General Electric T700-GE-701D, de 2.000shp de potência cada; cockpit digital com quatro telas multifuncionais coloridas de cristal líquido; novos sistemas de comunicação, navegação, controle de voo e piloto automático.

Os helicópteros devem estar operacionais para atender inicialmente a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.

Atualmente a Aviação do Exército opera quatro UH-60 Blackhawk no 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus (AM).

http://www.creditorial.com.br/portal/no ... px?id=3450

abs.

arcanjo

É, é de grão em grão que a galinha enche o papo...

abs.

só 3 ....
Nossas forças armadas gostam muito dos UH-60 e seus derivados ...por que não compraram logo 50 Black Hawks do que os Caracal ????

Também achei pouco heli nessa compra...

Sobre os EC-725, ninguém esperava esse defeito nas turbinas, sem contar que o fórum no embalo de END e tudo aquilo.

gogogas escreveu: só 3 ....
Nossas forças armadas gostam muito dos UH-60 e seus derivados ...por que não compraram logo 50 Black Hawks do que os Caracal ????

Porque alguém da Sikorsky esqueceu de comprar a farinha do Aécio Neves e a água mineral do Lula da Silva...


Abraços,

Wesley Maia